MEMBRO DO GAECO PODE ESTAR ASSOCIADO AO PCC DE CAMPINAS – Traficante que recebeu suposta informação privilegiada sabia até de detalhes que não foram mencionados pelos Promotores na reunião com o Delegado do DENARC… 58

Band dá detalhes de investigação do Denarc
Do Jornal da Band

pauta@band.com.br
Sábado, 20 de julho de 2013 – 20h24 Última atualização, 20/07/2013 – 21h12

O Jornal da Band revela detalhes sobre a operação que levou policiais do Denarc (Departamento de Narcóticos de São Paulo) à prisão por associação ao tráfico de drogas. Um dos presos foi solto: o delegado-chefe do setor de inteligência tinha sido detido por suspeita de vazamento de informações sigilosas, mas o Ministério Público não tinha provas contra ele.

O relatório da promotoria de Campinas mostra detalhes do esquema criminoso montado no Denarc, que deveria combater o tráfico de drogas. Mas, o documento também revela que não havia provas para a prisão do delegado que comandava a inteligência do departamento.

Clemente Castilhone Júnior ficou três dias na cadeia sob acusação de vazar dados de uma operação contra traficantes de Campinas. Segundo o relatório, o delegado foi preso apenas com base em suposições.

Mas uma pista para esclarecer o vazamento pode estar no próprio relatório. O traficante que recebeu a informação privilegiada sabia até de detalhes que não teriam sido mencionados na reunião.

Os promotores do caso, que pediram a prisão do delegado e depois concordaram com a libertação dele, não quiseram se manifestar. Afastado do Denarc, ele vai trabalhar por enquanto em um departamento responsável pelos distritos policiais da capital paulista.

Oito policiais permanecem presos e quatro continuam foragidos, mas ninguém sabe ainda quem foi o responsável o por vazar informações aos traficantes.

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http://noticias.band.uol.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=100000615822

ESQUEMA NO DENARC DESDE OUTUBRO DE 2012 – Promotores canalhas acusam falsamente o Dr. FABIO DO AMARAL ALCÂNTARA de aparecer “em todos os momentos da empreitada criminosa investigada”…Esqueceram de verificar que o Dr. Fábio passou – efetivamente – a exercer funções no DENARC apenas no dia 15 fevereiro; a pedido foi removido de Guarulhos no dia 30 de janeiro 19

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Corrupção no Denarc

Policiais forjavam flagrantes para extorquir traficantes, diz relatório do MP

Segundo documento apresentado à Justiça, agentes fizeram pelo menos três falsos flagrantes em Campinas para obter 300 000 reais de criminosos

Viaturas da Polícia Civil;

O relatório apresentado à Justiça pelo Ministério Público (MP) sobre suspeita de corrupção, vazamento de informações e extorsão a traficantes por parte de policiais do Departamento Estadual de Narcóticos (Denarc) indica ao menos três falsos flagrantes na região de Campinas em uma investida para obter 300 000 reais de criminosos, entre janeiro e abril. Treze pessoas, sendo dois delegados, foram presos na última segunda-feira em uma operação conjunta do MP com a Corregedoria da Polícia Civil. Eles teriam ligação com traficantes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo a promotoria, essas operações estavam sob responsabilidade do delegado Fábio do Amaral Alcântara, da 3ª Delegacia da Divisão Especial de Apoio (Deap) do Denarc. Ele “aparece em todos os momentos da empreitada criminosa investigada”, afirmam os promotores, que chamam a atenção para o fato de ter sido Alcântara quem registrou três autos de prisão em flagrante de traficantes ligados ao grupo do de Andinho, que comandaria da cadeia o tráfico na região.

Os bandidos foram alvos de achaque pelos agentes do Denarc, segundo os promotores. O principal alvo dos policiais seria Agnaldo Aparecido da Silva Simão, o Codorna, considerado o braço direito de Andinho no comando do tráfico na Favela São Fernando. Em janeiro, segundo o Ministério Público, os policiais procuraram Codorna e exigiram dele o pagamento de 200 000 para evitar a repressão ao tráfico.

“Eles disseram que queriam 200 000 para reforçar a amizade. Se eu não desse esse dinheiro, eles teriam de voltar, prender todo mundo e mandar para a cadeia”, afirmou o traficante, depois de preso pela Polícia Militar.

Violência – Um mês depois, sem o pagamento, os agentes do Denarc aumentaram o valor para 300 000, de acordo com os relatos dos traficantes, e perseguiram membros do grupo com violência, fazendo buscas ilegais na favela e invadindo casas. Um dos policiais diz, em conversa telefônica, ter roubado 20 000 da venda de drogas.

No dia 18 de março, um dos falsos flagrantes, segundo o relatório, foi o de Monik Maria de Souza e Janaína de Souza Ribeiro, que pertenceriam à quadrilha de Andinho, segundo os promotores. No registro de prisão, feito pelo delegado Alcântara, consta apreensão de drogas. Para os promotores, o material foi trazido pelos próprios policiais.

Depois de detidas, já na penitenciária, as duas entraram em contato com Codorna e relataram por telefone terem sido torturadas. Depois, ao Gaeco, confirmaram a falsa prisão e as torturas.

Defesa – O advogado de Alcântara, Márcio Sayeg, diz que o cliente é inocente e teria entrado no Denarc somente em fevereiro – as investigações começaram em outubro de 2012. A defesa está estudando o caso para entrar com um pedido de habeas corpus até a próxima terça-feira.

(Com Estadão Conteúdo

Diretoria da ADPESP é recebida pelo Presidente do Tribunal de justiça de São Paulo, Desembargador Ivan Ricardo Sartori, para discutir diversas questões relacionadas à Classe dos Delegados de Polícia 8

ADPESP é recebida mais uma vez pelo Tribunal de justiça

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Na quarta feira, 17 de julho, a diretoria da ADPESP foi recebida pelo Presidente do Tribunal de justiça de São Paulo, Desembargador Ivan Ricardo Sartori, para discutir diversas questões relacionadas à Classe dos Delegados de Polícia.

Dentre os vários assuntos tratados, receberam especial atenção o Necrim, Núcleo Especial Criminal, cuja efetivação como projeto relevante para o Sistema Judiciário e sua consequente expansão por todo o Estado ainda encontram dificuldades, além de questões como mandado de busca, entre várias outras.

A Presidente da Associação, Dra. Marilda Pansonato, ressalta que, como de costume, o Desembargador mostrou-se bastante favorável ás demandas da Classe, fazendo com que a Diretoria se sentisse confortável na apresentação das várias questões.

ADPESP e SINDPESP unidos – ATO DE DESAGRAVO – CASO DENARC: A afronta atingiu a todos…Estaremos no ato, seja onde for. 13

Enviadas: Sábado, 20 de Julho de 2013 14:40
Assunto: SINDPESP – ATO DE DESAGRAVO – CASO DENARC
Boa tarde, CesarJá mandei divulgar no site ,garagem, elevador, corredores  e em toda área interna da Adpesp

Também vamos colocar na espera telefônica. Apenas sugiro que seja em local maior  por conta do espaço que eh limitado no Sindpesp

Poderia ser no próprio Denarc, na  OAB ou em algum  Plenário Alesp, inclusive porque esta em recesso, o que facilitaria a cessão do espaço

Fica a sugestão e a disposição em auxiliar no que for necessário. A afronta atingiu a todos. . Estaremos no ato, seja onde for.

Obrigada. Um abraço.

Marilda .

MINISTÉRIO PÚBLICO DE FILHOS DA PUTA – Delegado preso injusta e ilegalmente tentou se enforcar no Presídio Especial da Polícia Civil 54

Enviado em 20/07/2013 as 12:56 – Solidariedade e Força

Lamentável essa notícia.

Minha solidariedade ao Delegado de Polícia.

Que os promotores de justiça sejam exonerados do cargo.

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http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/2013/07/1314097-delegado-do-denarc-preso-tentou-se-matar-na-cadeia.shtml

Josmar Jozino e Folha de S.Paulo
do Agora

O delegado Clemente Calvo Castilhone Júnior, ex-chefe do setor de inteligência do Denarc (Departamento de Repressão ao Narcotráfico), tentou se enforcar no Presídio Especial da Polícia Civil.

Ele ficou quatro dias preso sob a acusação de ter vazado informações sigilosas de operações policiais conduzidas pelo Ministério Público Estadual para combater traficantes de drogas da região de Campinas (93 km de SP).

Colegas de Castilhone disseram que ele tentou se enforcar na prisão quando soube que sua filha, ao brincar no playground do prédio onde mora, ouviu a seguinte indagação dos amigos: “por que seu pai está preso?”.

Ele foi contido por policiais.

GAIOLA DAS LOUCAS – Promotor de Justiça se comporta como se fosse Drag queen recusando-se sentar à cadeira em que prestam depoimento partes e testemunhas 24

as-duas-faces-drag-queen-17Enviado em 19/07/2013 as 21:25 – manoel 

Tumulto em audiência

TJ-SP faz desagravo devido a manifestação de promotores

Por Tadeu Rover

Aconteceu nesta sexta-feira (19/7), às 13h30, na Presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo, ato de desagravo à juíza Luciana Cassiano Zamperlini Cochito e contra manifestação pública da Associação Paulista do Ministério Público (APMP). O tribunal se manifesta em defesa de sentença da juíza, que julgou improcedente uma Ação Penal e condenou o promotor Dênis Henrique Silva por litigância de má-fé.

De acordo com a sentença proferida em maio por Luciana — quando ela era titular da 1ª Vara Criminal de Fernandópolis —, o promotor se recusou a se sentar no banco destinado à oitiva de testemunhas, afirmando que isso ofenderia sua honra. Diante da atitude do promotor, o estenotipista da sessão se ofereceu a trocar de lugar, para que o promotor não ficasse no banco das testemunhas. A juíza entendeu que Silva tumultuou a sessão de julgamento e “atrapalhou o bom andamento dos trabalhos”.

Por causa dessa sentença é que a APMP se manifestou, também em ato de desagravo. Na última sexta-feira (12/7), promotores e procuradores foram à Câmara Municipal de Fernandópolis reclamar da sentença. Disseram estar motivados por seguidos ataques pessoais à honra e dignidade de Dênis Silva, em decorrência do exercício de suas atividades funcionais, e acusaram a juíza Luciana Conchito por isso. Na ocasião, o presidente da entidade, o procurador de Justiça Felipe Locke, afirmou que a APMP considera inaceitável a condenação, a alusão, ou qualquer assertiva dizendo que ele tenha litigado com má-fé, porque isso não aconteceu, garantiu.

O TJ de São Paulo considerou o desagravo da APMP um ato de improbidade administrativa, ferindo os princípios da impessoalidade e da lealdade às instituições. “A manifestação enfocada ocorreu no prédio da Câmara Municipal de Fernandópolis e em prol de interesse de entidade privada (Associação Paulista do Ministério Público), com o objetivo de incitar a opinião pública contra ato típico, próprio e soberano do Poder Judiciário (sentença), anotado, inclusive, que o Presidente da Câmara chegou a abrir o protesto, circunstâncias que denotam clara intenção de emprestar cunho oficial ao movimento”, diz o presidente do TJ-SP, Ivan Satori, na decisão convocando o desagravo à juíza.

Em parecer publicado no Diário da Justiça Eletrônico, o juiz assessor da presidência do TJ-SP Rodrigo Capez afirma que a manifestação da APMP constitui verdadeira censura ao exercício da atividade jurisdicional independente. “Aos que não se conformam com determinações judiciais ou com o resultado de suas demandas cabe interpor os recursos cabíveis, e não concitar e promover manifestações públicas para encobrir eventual insucesso e intimidar uma juíza de Direito, fomentando o dissenso entre as instituições”, escreveu Capez.

Para o juiz assessor, o argumento da Associação Paulista do Ministério Público de que a recusa do promotor em se sentar à cadeira em que prestam depoimento partes e testemunhas atenta contra sua honra e boa fama “constitui, isto sim, ofensa moral a todos os que colaboram com o Poder Judiciário para o descobrimento da verdade”.

Recusa em sentar
A condenação do promotor Dênis Henrique Silva aconteceu em ação na qual ele pedia a condenação de ex-prefeita e de vereadores de Fernandópolis por improbidade administrativa, por descaracterizarem uma praça durante uma reforma.

A praça foi objeto de obras para sua revitalização no ano de 2008, mas o Ministério Público entendeu que elas não poderiam ter ocorrido porque haveria intervenção em bem definido como patrimônio histórico. Por isso, moveu Ação Civil Pública, sustentando que a reforma “desrespeitou dispositivos de leis municipais e constitucionais”, pois, em seu entender, “não houve revitalização, mas sim absoluta desconfiguração das características históricas do imóvel”.

Em sua decisão, a juíza Luciana Cassiano Zamperlini Cochito julgou pela improcedência do pedido, “considerando que a realização de obras compete ao Poder Executivo e não há tombamento da praça, com suas edificações”. Ela complementou afirmando que, de acordo com prova constante nos autos, a praça passou ao longo de sua história por várias intervenções e a reforma em questão atendeu ao interesse público.

Após concluir pela absolvição, na mesma sentença, a juíza condenou o Ministério Público por litigância de má-fé, alegando que este procedeu de modo temerário na audiência de instrução e julgamento, tumultuando-a.

Luciana Cochito explicou que o promotor Dênis Silva tumultuou a audiência ao recusar a sentar no local indicado, obrigando o estenotipista a trocar de lugar. O que, segundo ela, prejudicou o bom andamento do trabalhos.

“Na sala de audiência há um lugar específico para oitiva de testemunhas e partes, mas o autor se recusou a sentar no local indicado (‘foi determinado ao Dr. Denis que se sentasse na cadeira destinada à oitiva das pessoas em audiência, tanto para depoimento pessoal quanto para testemunhas, o Dr. Denis se negou e apesar da desobediência para não tumultuar a audiência o estenotipista mudou de lugar’)”, contou a juíza na sentença. Ela explicou ainda que havia decisão judicial deferindo o depoimento pessoal do promotor.

Considerando que o promotor procedeu de modo temerário na audiência, causando tumulto, a juíza condenou o Ministério Público por ligitância de má-fé a pagar multa de 1% sobre o valor atualizado da causa.

Clique aqui para ler o parecer de Rodrigo Capez.
Clique aqui para ler a senteça que condenou o MP.

Tadeu Rover é repórter da revista Consultor Jurídico.

Revista Consultor Jurídico, 19 de julho de 2013