Major Olímpio – Os benefícios dos líderes do PCC …Matéria do Jornal da Band mostra que os líderes do PCC ganham benefícios dos dirigentes da SAP 13

Um Comentário

  1. E hoje a matéria do Sandro Barbosa continua,e mais forte,e amanha também .portanto a mascara cai e verdade esta aparecendo.

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  2. Essa SAP anda fazendo uma palhaçada com nós da PC. Ele não querem receber os presos das centrais de flagrantes fora do horário comercial, como se um CDP fosse uma firma. Daí as cadeias pequenas e inseguras da PC ficam abarrotadas de presos, esperando a “boa vontade” dos CDPs pra receberem os presos.
    O Governador deveria determinar que os CDPs recebessem os presos da polícia civil a qualquer hora e dia, acabando com essa palhaçada de cadeias inseguras de PC ficassem explodindo de presos, podendo a qualquer momento ocorrerem fugas dos marginais.
    O Governador deveria se atentar para o que está ocorrendo, pois a insegurança das cadeias da polícia civil promovem risco à população que reside ao lado dos distritos com essas cadeias da PC.

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  3. Vou arriscar:
    DECAP- DR ALDO GALEANO( VOLTA DE CINCO EQUIPES NO PLANTÃO )
    DHPP-DR DOMINGOS
    DEMACRO- DR. SILVIO BALANGE OU DR. DESGUALDO
    DENARC-DR. GIUDICCE
    DEIC- DR. BITENCOURT

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  4. ESTRANHO!
    O EX-SECRETÁRIO DOS ASSUNTOS PENITENCIÁRIO E DA SECRETARA DA SEGURANÇA PÚBLICA, O SENHOR FERREIRA PINTO NÃO ESTÁ SENDO LOCALIZADO PARA SE ESCLARECER ESSA POUCA VERGONHA!

    NA ÉPOCA (2006) QUANDO HOUVE OS ATAQUES, HOUVE TAMBÉM UMA VISITINHA DO EX-VICE GOVERNADOR CLÁUDIO LENTO E JUNTO COM UM OFICIAL DE ALTA PATENTE DA GLORIOSA PM, EM UM PRESÍDIO DO INTERIOR E REPENTINAMENTE OS ATAQUES PARARAM; HOUVE UMA ESTÓRIA DE ENTREGAS DE TELEVISORES DE PLASMA AOS PRESOS!

    É ISSO AÍ, SANDRO BARBOSA! ARREBENTA COM ESSA PALHAÇADA PARA QUE O PODER PÚBLICO TOME VERGONHA NA CARA DEFINITIVAMENTE!

    QUE VENDAM TODOS OS HELICÓPTEROS DO ESTADO PARA PASSAREM UMA IMAGEM DE HONESTOS!

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  5. Pois se a mais alta autoridade do país foi terrorista, sequestradora e assaltante de bancos, você espera o quê?

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  6. São Paulo, XXXXX. A/C Excelentíssimo Senhor Doutor XXXXX Governador do Estado de São Paulo Palácio dos Bandeirantes Avenida Morumbi, nº 4.500, Portão II Morumbi – São Paulo – SP CEP: 05650-000 Excelentíssimo Governador, Eu, XXXXX, brasileiro, maior, casado, Bacharel em Direito e Consultor Jurídico, portador da Cédula de Identidade RG: XXXXX, com endereço nesta Capital de São Paulo, na Rua XXXXX, (CEP XXXXX), venho respeitosamente à presença de Vossa Excelência para expor e requerer o quanto segue, buscando respaldado no artigo 5°, inciso XXXIV, alínea “a” da Magna Carta Brasileira: Fui aprovado no concurso para ingresso na carreira de Investigador de Polícia “IP 2/97”, sendo certo que após os regulares trâmites, passei a exercer as atividades de meu então cargo, junto ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, local em que prestei relevantes serviços no combate à criminalidade, esclarecendo inúmeros casos de repercussão e de grande clamor social, nos últimos tempos, inclusive, atuando perante a UNIDADE DE INTELIGÊNCIA POLICIAL, U.I.P., do referido Departamento. Em data de XXXXX deste ano, por determinação do Excelentíssimo Senhor Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, lamentavelmente fui demitido de minhas funções (demissão simples), ainda pendendo final decisão em recurso interposto a Vossa Excelência, nos autos do Processo Administrativo nº XXXXX Os fatos que culminaram como minha demissão correlacionam-se às indesejáveis ingerências junto à Polícia Civil do Estado de São Paulo, por pessoas ligadas à Pasta de Segurança Pública, em benefício de Policiais Militares que vem praticando inúmeros ilícitos penais impunemente. Evidentemente me sinto injustiçado com a decisão de demissão, porém, dentro do limite da legalidade, jamais tornei publica minha indignação, sempre acreditando na Justiça, e, mais recentemente, e em especial, no elevado senso de Justiça de Vossa Excelência. Não obstante, minha resignação para nada serviu, visto que recentemente tomei conhecimento de que se instaurou outro processo administrativo contra mim, que tramita perante a 3ª UNIDADE PROCESSANTE PERMANENTE da Corregedoria Geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo, sob o número XXXXX. Embora demitido em data anterior. Com efeito, por meu próprio advogado fui aconselhado a não procurar pela imprensa para narrar todos os fatos, que ora narro a Vossa Excelência, porém, sem nada fazer, hoje, vejo-me injustamente acusado de quebra de sigilo funcional, como se eu fosse o autor de denúncias encaminhadas, sobretudo ao XXXXX, que ensejaram matérias jornalísticas subscritas pelo Senhor XXXXX. (Prostraram-me como alcagueta de imprensa.) Defender-me-ei dessas levianas acusações, todavia, como já não mais pertenço aos quadros da Polícia Civil do Estado de São Paulo sinto-me perfeitamente livre e desimpedido para fazer chegar aos ouvidos de Vossa Excelência os relatos que passo a expor, porque certamente são gravíssimos e põe em xeque a segurança pública deste Estado e a própria idoneidade desse Governo. Salvo melhor juízo, em minha húmil ótica, marginalizando este Estado Democrático de Direito e impondo um Regime de Exceção. Pois bem, em 2007 trabalhava perante a Equipe XXXXX D.H.P.P., dentre outras investigações, algumas envolvendo grupos de extermínio, em tese, integrados por vigilantes clandestinos e Policiais Militares. Face à grande redução do acervo de Inquéritos Policiais da equipe especializada graças aos elevados números de esclarecimentos da autoria delitiva e respectivos relatórios finais dos procedimentos investigativos, e para garantir a produção mensal, suprir estatísticas e continuar mantendo a redução dos índices de criminalidade; embora laborando em unidade especializada cuja missão precípua era proteger e preservar o maior bem jurídico tutelado por um Estado Democrático de Direito, a Vida; surgiu a necessidade de combater crimes conexos à prática do homicídio doloso, sendo promovidas inúmeras prisões e apreensões de armas de fogo e de drogas ilícitas, bem como, capturas de procurados da justiça, uma vez que a prática de homicídio relacionava-se intimamente com ações do crime organizado paulista, adotando-se medidas profiláticas, antevendo e coibindo a perpetração do homicídio e rechaçando barbáries perpetuadas nos rincões paulista. Em razão do labor policial especializado do D.H.P.P., fluir e fruir em área livre, em toda circunscrição da Capital e da Macro-São Paulo, após identificação de focos de maior incidência criminosa, eram procedidas inúmeras pesquisas aos meios de consulta policial, lapidando minucioso trabalho de campo, angariando informações privilegiadas e assim cruzando dados, identificando criminosos e “modus operandi”, esclarecendo ações passadas e coibindo ações futuras, sendo que dentre esta complexa e exímia atuação policial, acabou-se identificando possível foco de atuação de grupos de extermínio compostos por vigilantes e milicianos que moravam ou trabalhavam no extremo Leste da Capital de São Paulo. Em outras palavras, aprofundadas investigações de crimes de homicídios revelavam um contexto mais complexo e mais severo, o que me forçava, por diversas vezes, a realizar incursões e infiltrações naqueles sítios, notadamente próximos à Avenida Mateo Bei. Com esmero, cumpria-me devotar o árduo labor policial judiciário em favorecimento de uma parcela da sociedade esquecida ao relento estatal, tentando propiciar acalanto à ímpia dor do esquecimento e da impunidade. Nessas incursões cheguei a capturar um preposto dos milicianos locais que portava ilegalmente arma de fogo, que era responsável pela alocação e guarda de armamento, fato esse que foi consignado aos assentamentos policiais da equipe base em questão, e elaborada prisão em flagrante, criminoso de prenome XXXXX, identificado pelo epíteto “XXXXX”, bem como, dias seguintes, cheguei a capturar um expoente do Primeiro Comando da Capital, que mantinha íntima relação simbiótica com policiais militares daquela região. Criminosos e milicianos comungavam de interesses escusos e pecuniários, renomado pela alcunha “XXXXX”. Além disso, também pude apurar que Policiais Militares da área (Décimo Nono Batalhão e do Trigésimo Oitavo Batalhão da Policia Militar) organizaram-se em milícia extraoficial, para fomentarem segurança privada clandestina de comerciantes locais. Até aí, não seria um fato de destaque, por se tratar de informação pública e notória que Policiais Militares (como Policiais Civis e Guardas Municipais) praticam os chamados “bicos de segurança”, com o fito de complementarem sua baixa renda, porém, o “diferencial” que me alarmou na ocasião, foi o fato de que os comerciantes beneficiados pela segurança extrainstitucional prospectavam “jogos de azar” (bingos, loterias clandestinas e máquinas caça-níqueis). Aprofundando-me mais nas investigações, também recebi denúncias de informantes, de moradores locais e de comerciantes das adjacências dando conta de que referidos policiais também seriam remunerados por traficantes de entorpecentes, para que não fossem prejudicados em seus negócios criminosos. Aliás, as denúncias que recebi eram no sentido de que havia certa cumplicidade daqueles milicianos, inclusive com o crime organizado (abominável Primeiro Comando da Capital), que não assaltavam os comerciantes que patrocinavam a milícia em questão, vigendo uma relação simbiótica, onde todos comungavam de interesses escusos e muito rentáveis. Dessa forma pude concluir que me deparava com situação análoga àquelas romanciadas por Mário Puzo e eternizadas por Francis Ford Coppola em seu filme “The Godfather”. Ou seja, policiais militares da área em questão “vendiam” proteção (sob o nome de segurança) para comerciantes locais, independente de suas atividades (licitas ou ilícitas) e caso se recusassem a pagar pelo preço, ou denunciassem essas extorsões, inexoravelmente sofriam as conseqüências de seus atos: por vezes eram assaltados, por vezes simplesmente ignorados, quando precisavam da policia, ou até mesmo eram assassinados! Aliás, sobre essas inúmeras barbáries posso apontar o homicídio praticado contra Lindomar Lino da Silva, vitimado em 15/06/2006, por quatro motoqueiros que eram escoltados por uma viatura da Polícia Militar do Estado. Dessa Máfia advinda da Insegurança Pública, depreendeu-se que os Policiais Militares em questão não agiam sozinhos, pois contavam com um verdadeiro exército de vigilantes para substituí-los nos dias que não se encontravam de folga. Esses vigilantes clandestinos trabalhavam armados (portando armas de fogo ilegalmente) e gozavam de livre trânsito pelas adjacências da Avenida Mateo Bei (dentre outras da região de São Matheus), acobertados por seus patrões Policiais Militares, que faziam vistas grossas para não prejudicarem “o grande e lucrativo negócio de segurança privada clandestina”, que instituíram no entorno da Zona Leste Paulistana, vigente até a presente data. Tenho certeza que esses fatos são de conhecimento do Governo do Estado de São Paulo, visto que a Corregedoria da Policia Militar, por diversas vezes incursionou naquelas localidades, bem como em outras tantas, que renderam a prisão de dezenas de milicianos desviados de seus ideais, e que se tornaram verdadeiros “soldados da fortuna”, quando não gangsters, na acepção da palavra. Prova disso reside no fato de que, salvo engano, a partir de 2009, já havia a recomendação de que todas as ocorrências, informes ou informações envolvendo crimes praticados por Policiais Militares e encontro de cadáveres carbonizados que chegassem ao conhecimento dos agentes de inteligência da U.I.P. (Unidade de Inteligência Policial do D.H.P.P.) deveriam ser repassados para toda a comunidade de Inteligência Policial, dando imediata ciência às vias hierárquicas superiores, mediante a elaboração de relatórios de inteligência, Relints e inclusão em acervo de estudos e estatísticas. Mas, retornando aos fatos ocorridos em 2007, enquanto escalado para trabalhar numa operação policial naquela fatídica madrugada, onde seriam cumpridos diversos mandados de prisão e de busca e apreensão, dirigi-me à Zona Leste para buscar com um colega de trabalho, armamento e equipamentos da corporação que se encontravam sob a guarda do Investigador XXXXX, que residia no bairro de São Matheus, nas proximidades da Av. Mateo Bei. Naquela ocasião fazia-me acompanhar pelo também Investigador de Policia XXXXX, que embora não classificado no D.H.P.P., dispôs-se a acompanhar-me naquele deslocamento, porque dias antes sofri uma cirurgia bucal, em razão do que fazia uso de medicamentos fortes cuja base era Morfina Monohidratada, (Tylex e Codeína). Como estava debilitado, por solidariedade e fraternidade, o Investigador XXXXX decidiu acompanhar-me naquela ocasião, tendo sido oficializada sua presença naquela viatura policial mediante inclusão no talonário e comunicado ao CEPOL. Após apanhar com o Investigador Geovane, uma espingarda calibre 12”, munição, coletes balísticos e outros equipamentos tácticos que seriam empregados na operação policial agendada para instantes mais tarde (dentre os quais, alguns equipamentos da própria Polícia Civil), e, também em razão da medicação que fazia uso, decidi estacionar num posto de combustíveis denominado “XXXXX para na respectiva loja de conveniência, consumir refrigerantes e saciar minha sede, pois a mucosa bucal estava ressecada e debilitada. Naquele posto de combustíveis observei comportamento estranho de dois indivíduos que intempestivamente ingressaram em alta velocidade na praça de combustíveis, estacionando e saltando do carro, logo passando a me indagar sobre o que fazia naquele local. Evidentemente estranhei a situação, porque, embora fizesse uso de uma viatura policial, esta era descaracterizada, de sorte que somente alguém afeito a assuntos de segurança pública poderia concluir que era policial, mesmo porque não fazia uso de uniformes, não demonstrava distintivos ou nem mesmo ostentava a arma de fogo que me foi confiada. Um dos indivíduos, o mais incisivo e ríspido, alto e de compleição física mais robusta, que posteriormente identifiquei como sendo XXXXX (vulgo “Senhor XXXXX”, preposto dos milicianos daquela região), esclareceu que era “segurança”, contudo, em razão de minha então profissão, resolvi confrontá-lo e lhe arguir o que estava fazendo naquele local. Diante da intempestividade daquele indivíduo, foi promovida abordagem, porque, naquele ermo local corria risco de ser tomado de assalto por bandidos e até mesmo morto, estando nós policiais sujeitos a todo tipo de adversidades ou embates. Brame esclarecer que em diversos depoimentos tanto os policiais militares quanto os vigilantes clandestinos referenciam-se a Juviniano pelo epíteto de “Senhor XXXXX”, explicitando estreitamento de laços profissionais e afetivos, denotando respeito e subordinação funcional. Relação incompatível com o labor policial, o que foi comprovado pela juntada de diversos documentos e depoimentos nos referidos feitos processuais e reconhecido por documento sigiloso da Corregedoria da Polícia Militar do Estado que ao final mostrou-se infrutífero, salvo melhor juízo, sugestionando corporativismo miliciano. Revistando os prepostos dos milicianos, deles obtive a Carteira Nacional de Habilitação e documentação veicular, com os quais procedi consulta via telefone ao CEPOL, por inexistir rádio oficial instalado naquele patrimônio e como não havia restrições contra eles ou contra o veículo que o “Senhor XXXXX” dirigia, decidi liberá-los, (ambos os vigilantes, prepostos dos milicianos locais). Antes, porém, o telefone celular do “Senhor XXXXX” tocava incessantemente, fato esse que me chamou a atenção e posteriormente, porque simultaneamente duas viaturas da “Força Tática” rondavam o local (um Fiat/Doblô e um GM/Blazer). Mesmo liberado, Juviniano não deixou o local, com o que também consumiu refrigerantes, que inclusive por mim foram pagos. Assim passamos a conversar e ele afirmou que trabalhava para um Sargento da Polícia Militar, de prenome XXXXX, que era a pessoa que lhe telefonava no momento da abordagem. Foi então que novamente o telefone de “ Senhor XXXXX” tocou e ao atender, percebendo que era o patrono securitário Sargento XXXXX, para mim passou o telefone, que decidi atender, porque realmente estranhei o comportamento inóspito das viaturas que rondavam o local, que percebendo que abordava um indivíduo suspeito, não pararam para me auxiliar. Ora, qualquer Policial Militar a bordo de sua viatura poderia checar via COPOM, que o veiculo que eu utilizava era uma viatura do D.H.P.P., daí porque decidi falar com o tal Sargento, que se diga de passagem foi extremamente ríspido, satírico e deseducado ao telefone, em suma, faltando com urbanidade funcional e me arguindo sobre o que fazia no local e se pretendia “tomar-lhe o bico”, ameaçando-me que caso continuasse a incursionar no seu domínio as coisas ficariam ruins para mim, ao que respondi que não era da conta dele, o motivo de minha presença no local e que não queria tirar o “bico” de ninguém, pois apenas estava cumprindo meu papel de polícia judiciária. Sentindo maldade no ar, estranhando a postura hostil dos milicianos e percebendo a arrogância e jocosidade dos vigilantes clandestinos, delicadamente tentei quebrar o radicalismo da conversa e abrandar a postura colérica dos presentes face o labor policial judiciário e afirmei ao Sargento Spada que como ele mesmo sabia e arguiu sobre as prisões efetuadas por mim no passado, poderíamos unir esforços para combater ações criminosas futuras, momento em que durante a conversa telefônica, trocamos números de telefones para eventual contato, desejando estreitar laços e esclarecer mal entendido. Fatos e atos incontestavelmente consignados em todos os meus depoimentos, sempre uníssonos e verossímeis. Nesse interregno também estacionou naquele posto outro veículo, do qual desceu o Escrivão de Polícia XXXXX, que, após identificar-se, também passou a questionar o motivo de nossa presença no local. Não dei maior atenção ao Escrivão de Policia, que posteriormente afirmou que o tratei até mesmo de forma desrespeitosa, porém, esse escrivão disse que antes de galgar a carreira policial, também trabalhou como vigilante e que conhecia todos os envolvidos (o gerenciador e laranja, “XXXXX” e o prospector “XXXXX”.) (Pautado na verdade real e alicerçado na fé pública, prestou valiosas informações perante o Cartório da Primeira Unidade Permanente Processante e perante o Cartório da XXXXX Vara Criminal do Fórum Central da Barra Funda, desnudando a Verdade Real sobre fatos e atos, pontuando relações e interesses criminosos atinentes a segurança privada clandestina e jogos de azar envolvendo milicianos paulistas. Revelando o enredo e a mote do flagrante forjado em desfavor de agentes públicos que coibiam a ação de crime organizado.) Assim, julgando que tudo não passava de mal-entendido, decidi deixar o local juntamente com o Investigador XXXXX. Mesmo porque urgia o adimplemento ao horário da operação policial, momento próximo. Dessa forma embarcamos na viatura e deixamos o posto, pela Avenida Mateo Bei, em sentido a Avenida Aricanduva, dirigindo-nos para a sede do D.H.P.P., de onde se iniciaria a operação policial, brevemente. Na altura do Shopping Aricanduva, um GM/Corsa de cor vinho, de propriedade do vigilante XXXXX “fechou” nossa viatura, contra ela quase colidindo, e em altíssima velocidade seguiu adiante, razão pela qual decidi persegui-lo, com o que derivou à direita para uma rua de terra, escura, que margeava um córrego, num local extremamente ermo. Também adentramos àquela rua, acessando outras vias diminutas, porém, em razão da ausência de iluminação, num primeiro momento não avistamos o tal GM/Corsa, razão pela qual ingressei à esquerda sob um córrego objetivando retornar à avenida, porém, antes que conseguisse realizar por completa a manobra, escutamos intensa cadência de tiros, percebendo que eram disparados em nossa direção, por dois indivíduos desembarcados do tal GM/Corsa, que se encontravam estacionados por detrás de uma árvore, em direção à porção traseira esquerda da viatura. Foi realizada manobra em marcha ré para obstruir a passagem na via pública, impedir fuga dos pretensos criminosos e para possibilitar abrigo durante o revide da injusta agressão. Também desembarcamos e nos embarricamos para revidar os tiros, até mesmo efetuando um único disparo com minha pistola cal. 45 ACP, em direção aos atiradores, identificando-me como polícia e exigindo rendição. Mas, também nesse exato momento, pude ouvir sirenes e ver identificação luminosa de viaturas da Policia Militar que se aproximavam do local. Imediatamente saquei de minha carteira funcional e pedi apoio aos militares, que ao invés de me apoiarem, apontaram suas armas em nossa direção e também contra nós dispararam. Surpreendidos em meio a fogo cruzado, não tivemos condições de revide e passamos a nos preocupar com “tiros amigos”. Após a aproximação dos Policiais Militares, pudemos ver os dois primeiros atiradores se aproximarem, identificando-se como policiais militares. Eram, respectivamente, o vigilante XXXXX (portanto uma pistola Taurus, calibre .380, modelo Milenium e usurpando de função pública) e o Soldado Policial Militar XXXXX (portanto outra pistola, da marca Glock, calibre .380, em horário de folga). Curioso é que após todos esses fatos, constatou-se pelo INFOSEG que realmente ambos os atiradores possuíam exatamente as mesmas armas com que, contra nós dispararam, embora oficialmente tal fato não se tenha constatado, excetuando-se de todos os meus depoimentos, bem como dos depoimentos do Investigador XXXXX. Enquanto conversávamos com os Policiais Militares caracterizados e éramos revistados e identificados, injustificadamente, os dois atirados evadiram-se do local. Em tese, por força do Protecionismo Miliciano. Era efetuada uma devassa no interior da viatura policial civil sem que nada de ilícito fosse encontrado pelos milicianos. Embora posteriormente tenham negado, em diversos depoimentos houve confirmação que foram procedidas revistas preliminares. Foi esclarecido pelo oficial policial militar, Tenente XXXXX que havia sido irradiada ocorrência de sequestro em andamento e que havíamos sido confundidos com sequestradores. Inteirando-se da situação e pretendendo solucionar a questão, que julgava tratar-se de infeliz incidente, referido oficial resolveu dispensar-nos, em razão do que passamos a nos despedir dos milicianos, porém, um deles disse-me para tomar cuidado, pois o pneu da viatura estava desinflado e que poderia causar acidente automobilístico. Foi aí que constatei que na verdade o pneu estava furado com um tiro, assim como outros tantos atingiram a viatura. Essa situação causou mal-estar entre nós e os Policiais Militares e checando o interior da viatura (previamente revistada pelos militares), constatei que de seu interior, alguns equipamentos táticos foram subtraídos (tratando-se de uma lanterna Surefire, algemas, frente destacável do aparelho de cd veicular, dentre outros pertences descritos nos depoimentos anteriores e inclusive consignados no corpo do flagrante forjado, sem que fossem adotadas as medidas pertinentes, que caracterizariam isonomia no labor policial.) Diante dessa situação reclamei ao Tenente XXXXX, o que gerou indignação por parte dos milicianos, que deliberadamente passaram a agredir-me verbal e fisicamente, com socos e chutes, inclusive atirando-me ao solo barrento do local. Machucado, sangrando, sofrendo tortura física e mental, já recolhido a uma viatura da Policia Militar, temendo por minha vida, fiz uso do meu aparelho Nextel que se encontrava em meu bolso para pedir apoio ao CEPOL. Aliás, o CEPOL contatou o tal Tenente XXXXX, advertindo-o sobre eventual penalização dos abusos cometidos, que ordenou me retirarem da viatura da PM, por inexistir motivação para tratamento incompatível entre entes públicos. Ficamos sujeitos a todos os tipos de malsinados atos e atrocidades milicianas, pois apenas horas depois, algumas viaturas do Garra aportaram ao local, bem como uma viatura do próprio D.H.P.P., e da própria Delegacia Seccional, todos decidindo que apresentariam a ocorrência de desinteligência na sede do distrito de área (Sexagésimo Nono Distrito Policial), pois teriam ocorrido agressões e disparos de arma de fogo durante a ocorrência. Num contexto digno das estórias bizarras da ditadura brasileira, em flagrancial afronta à Magna Carta Brasileira e vilipendiando os direitos da pessoa humana, foram desmedidas ações bárbaras, dentre as quais sofri ímpias agressões físicas, morais e psicológicas, tendo sido subtraído meus pertences mediante grave violência policial, o patrimônio público foi lesado com diversos embates na viatura policial civil, foram praticados diversos abusos e realizada uma epopéia ao Estatuto Penal Pátrio, o que requeria ação drástica para evitar responsabilização por abusos, isenção da tentativa de homicídio e das torturas (tamanha passionalidade na ocorrência que empregou brutal violência policial causando-me trauma de crânio e diversas lesões corporais) e obtenção de chancela jurídica para refutar sanções penais e administrativas, sendo apenas cabido por parte da milícia paulista a elaboração de flagrante forjado, com veiculação de provas e testemunhas suspeitas, afetas aos interesses criminosos vigentes naqueles rincões. Táctica da Milícia Paulista para gerir seus interesses, garantir impunidade dos seus entes e silenciar os potenciais insurgentes. Somente na sede da Sexagésima Nona Unidade Policial Territorial e após horas a fio é que os Policiais Militares informaram sobre um suposto sequestro que eu teria praticado com o investigador Sérgio, porém, a autoridade de plantão não se convenceu dessa versão. Inobstante, naquele ponto os mesmos milicianos que inventaram essa estória de sequestro, ao COPOM engendraram essa mentira ardilosa, em razão do que uma viatura da Corregedoria Geral da Policia Civil dirigiu-se ao Sexagésimo Nono Distrito Policial, e conduziu-nos, (eu e XXXXX) e os demais envolvidos para a Corregedoria, onde somente após muitas horas do entrevero inicial é que foi apresentada a suposta vítima, até então fictícia, sendo após o ardiloso show, nos dada voz de prisão. Mais de cinco horas após o tiroteio, e não em nossa presença, num contexto contaminado por policiais militares, supostamente foi encontrado um saco plástico contendo certa importância em dinheiro, certa quantidade de entorpecente (maconha) e um revolver de numeração raspada, embaixo do painel da viatura. Durante todo esse tempo, a viatura que utilizávamos permaneceu estacionada com os vidros abertos, embora trancada e preservada pelos mesmos milicianos que atentaram contra nossas vidas. Permaneci encarcerado por longo tempo, enfim sendo posto em liberdade provisória, após valoração do magistrado considerando as provas fracas e controversas, quando então pude me defender. Assim fui preso em flagrante forjado, visto que aquele saco plástico foi plantado pelos milicianos no interior da viatura para nos incriminar, acusado de extorsão mediante seqüestro (de hipotética vítima que mantém íntima relação com milicianos daquela região, comungando de interesses criminosos e rentáveis e que figura em diversos assentamentos policiais como testemunha coringa, visando arredondamento de ocorrências policiais); de porte de entorpecentes (pequena porção de maconha); e de porte de arma (revólver de calibre .32 transmutado para o calibre .357, tornando-a ineficaz). Após instrução das hipotéticas testemunhas e da suposta vítima, por horas no interior do batalhão policial militar, os milicianos ostentaram a estória de que encontraram o “Senhor XXXXX”, amigo e preposto, próximo ao local do tiroteio e que ele havia dito que conseguira escapar de nós, que o havíamos sequestrado e extorquido, porque com ele teríamos encontrado um “porte de arma” vencido. Aduziu esse vigilante também, que do posto Macaré levamo-lo ao seu escritório (situado em frente a casa de loteria clandestina gerenciada e protegida por milicianos) e de lá subtraindo apenas uma de suas armas, pedimos dinheiro. Como não possuía consigo, teria telefonado para Erivelton, que por seu turno arrumou o dinheiro com XXXXX, proprietário de um bar, que posteriormente constatou-se tratar-se de local de ponto de encontro entre PM’s e vigilantes e local em que se encontravam instaladas até pouco tempo, máquinas caça-níqueis. Revelando íntima relação da milícia paulista do extremo Leste da Capital com a segurança privada clandestina e com a prática ilícita de loteria clandestina, bingos e máquinas caça-níqueis. Negamos os fatos para a autoridade corregedora, que lamentavelmente não nos acreditou e dessa forma fomos denunciados, todavia pelos crimes de extorsão, tráfico de entorpecentes e porte de arma (não houve denúncia de seqüestro, pois o próprio promotor convenceu-se de que não havia ocorrido tal crime). Em juízo nos defendemos, juntamos várias documentações e arrolamos inúmeras testemunhas, contudo, paralelamente passamos a responder Processo Administrativo Disciplinar, no âmbito do qual, a princípio, pela própria autoridade corregedora foi pugnada nossa absolvição, porém, o Digníssimo Conselho da Policia Civil houve por bem determinar o sobrestamento daquele processo administrativo. Em diversas oportunidades, o Doutor Magistrado responsável pelo processo crime, a Autoridade Policial Presidente do processo administrativo, Membros do Egrégio Conselho da Policia Civil e Delegado Geral de Polícia, definiram o conjunto probatório como fraco e controverso, apontando suspeição dos envolvidos. Na própria sentença prolatada na ação penal, o Douto Magistrado questiona a legitimidade miliciana, a veracidade das provas carreadas aos autos, e a isonomia das testemunhas de acusação, tendo em vista que restou flagrancialmente comprovada a íntima relação entre todos os envolvidos, relações fraternais e profissionais, alheias ao labor policial. O sagaz Magistrado relaciona a dúvida sobre a veracidade e robustez probatória ao fato das constantes negativas dos vínculos e dos interesses dos envolvidos, que restaram incontestavelmente demonstrados. No decorrer da instrução processual, o Escrivão de Policia XXXXX foi ouvido e categoricamente afirmou que dias apos nossa prisão procurou por “Senhor XXXXX”, com quem mantinha certa amizade e dele ouviu que os fatos não se deram da forma que ficou consignado no flagrante. Justificou-se que os fatos não se deram daquela forma e que somente fez a acusação contra nós, por determinação dos Policiais Militares, para não complicá-los e protegê-los de eventuais sanções. E esse depoimento foi repetido no processo disciplinar, a exemplo do depoimento do Tenente XXXXX, que fez consignar por duas vezes que seus comandados praticavam bicos de segurança, juntamente com os vigilantes envolvidos, que descreveram a hierarquia funcional da segurança privada clandestina tais quais os quadros funcionais da Polícia Militar do Estado. Num segundo momento, inobstante, os militares envolvidos e seus empregados (vigilantes) negaram até mesmo que se conhecessem e diante dessa situação de coisas, atos e fatos controversos, o M.M. Juiz Criminal decidiu confrontar os depoimentos mediante acareação, que restou infrutífera. Pela vasta documentação juntada aos autos, pelas incontestas contradições carreadas aos feitos processuais, acrescidas as revelações extraídas dos depoimentos de XXXXX e de XXXXX e com base em todos os meus uníssonos depoimentos e os de XXXXX, incontestavelmente, desnudou-se a relação criminosa e a manutenção de interesses escusos entre inidôneos milicianos e vigilantes clandestinos, atuantes na área circunscricional de São Matheus. Foi assim que acabei absolvido judicialmente das mais terríveis acusações que me foram increpadas, a saber: de extorsão e de tráfico de entorpecentes, entretanto sendo condenado por porte de arma. Mas essa decisão ainda não transitou em julgado, vez que ainda pende de decisão Recurso Especial interposto ao Superior Tribunal de Justiça. Ao cabo da ação penal em primeira instancia, mesmo ainda antes de sua publicação em diário oficial, arbitrariamente, o processo administrativo disciplinar voltou ao seu curso, e ao final, a autoridade corregedora pugnando por minha demissão, bem como do Investigador Sérgio, a bem do serviço público. Opondo-se às sábias e lúcidas conclusões da primeira autoridade policial presidente do feito, que coordenou todas as diligências, oitivas e interrogatórios do referido processo, revelando a verdade real, pugnando pela absolvição administrativa das graves acusações. Subiram os autos ao Egrégio Conselho da Policia Civil, que apos deliberar, de forma unânime opinaram pela aplicação de pena mitigada de suspensão por 90 (noventa) dias, ante a eventual irregularidade que tivéssemos praticado. Da decisão do Conselho se depreende informação de que realmente os fatos não se deram da forma descrita na denúncia, tampouco na portaria do P.A.D. ou mesmo no Auto de Prisão em Flagrante. Eis que o Excelentíssimo Senhor Secretário de Segurança Pública decidiu por demitir-nos, porém na modalidade simples. Justamente dessa decisão é que recorremos a Vossa Excelência, por meio de competente recurso. (E mais, com o máximo respeito e salvaguardando concepções díspares, afirmo que com base nas superficiais e tendenciosas considerações da Douta Procuradora, opinante pela minha demissão, concluo que todos os atos de Polícia Judiciária, e que toda a robusta prova sobre o embuste criminoso, obtida nos autos dos Processos Crime e Administrativo, bem como que as sábias valorações e distintas considerações de todos os Delegados de Polícia de Classe Especial unânimes em reconhecer a forja flagrancial, tal como procedeu o Digno Magistrado; são lixo, não possuem valor, restando inexpressivos à análise tendenciosa da Secretaria de Segurança Pública. Afinal, “o pior cego é aquele que não quer ver!”) Cumpre esclarecer ainda, que diante das irregularidades praticadas pelos Policiais Militares envolvidos, instaurou-se sindicância perante o batalhão de área (Décimo Nono Batalhão) e procedimento perante a Corregedoria da Policia Militar. Assim fui convocado para depor perante o Setor de Justiça e Disciplina do Décimo Nono Batalhão da Policia Militar e sob escolta fui conduzido por uma viatura do D.H.P.P. àquela unidade militar. Apos depoimento que durou 7 (sete) horas ininterruptas, já abordo da viatura do D.H.P.P., que se retirava do local, sofri atentado à tiros, que inclusive alvejaram citada viatura, o que ensejou a instauração do Inquérito Policial nº XXXXX e Processo nº XXXXX que tramita perante a 4ª Delegacia de Lesões do D.H.P.P. Curioso é que os milicianos envolvidos no entrevero foram todos absolvidos pelo Oficial Sindicante, que lhes reportou elogios, dizendo que eram dignos de láureas, ao passo que a Corregedoria da Policia Militar chegou à conclusão brutalmente diferente. Opondo-se à vasta documentação por mim ofertada, negligenciando o Comando de Área a atos e fatos incontestos. Diz-se isso porque, com base nas informações por mim prestadas, a Corregedoria da Policia Militar chegou a efetuar prisões de policiais envolvidos com a verdadeira máfia de segurança privada que protegia o jogo clandestino local e reconheceu que os PMs envolvidos na ocorrência realmente conheciam os respectivos vigilantes. Que todos trabalhavam juntos na empresa de Juviniano, SEVIP e que mentiram para preservar interesses escusos. Concluiu também a Corregedoria da PM, que realmente os fatos não se deram da forma como narrado pelos policiais militares, que se mostravam mais preocupados com seus rentáveis “bicos”, que com seus desígnios funcionais, não se importando, inclusive, que esse envolvimento revelasse-se como criminoso, recomendando a punição com rigor daqueles milicianos. Com base em minhas denúncias foram presos diversos policiais militares que se encontravam regularmente compondo os quadros institucionais, em tese trabalhando regularmente, mesmo procurados pela Justiça Pública há mais de quatro meses, dentre eles alguns responsabilizados pelo homicídio de outro policial militar e manipulação de provas e perpetração de flagrante forjado. Conforme terminais criminais juntados nos feitos processuais e que foram enviados à Corregedoria da PM, durante minha oitiva, através do aparelho de fax da sala de meios do D.H.P.P. Embora minhas assertivas tenham sido desacreditadas de início. Os milicianos e sua corruptela, num primeiro momento, afirmaram isonomia dentre os atos e fatos decursos na nefasta ocorrência policial, negaram agressões de qualquer espécie, ocultando a existência de contato físico, refutaram interesses criminosos, e negaram suspeição, demonstrando apenas cumprirem vossas missões precípuas, sendo corporativos e ardilosos para a autopreservação. “Os fins justificam os meios?” Todavia, num segundo plano, com a sequencial queda de máscaras, temerários a eventuais responsabilizações administrativas e penais, face aos documentos e testemunhos por mim ofertados, deixaram de ser corporativos e omissivos e passaram a individualizar condutas dos demais agentes públicos, assumindo a existência de relações oficiosas, atinentes à segurança privada clandestina, sugestionando que não houve agressão, mas contenção e emprego de força necessária, que casualmente incorreu em traumatismo craniano e diversas lesões corporais, dada a cólera miliciana, adversidades estas que foram parcialmente reconhecidas em documento sigiloso obtido com a Corregedoria da Polícia Militar do Estado, que apesar de recomendar punição com rigor, de concreto nada fez. Como se vê, realmente houve muita mentira por parte dos policiais militares e muita proteção por parte de seus superiores, o que causou em mim real desconfiança da lisura com que os Policiais Militares são investigados e punidos, em contrapartida à virulência com que fui tratado pela instituição a que pertenci. Trabalhos por mim realizados perante a U.I.P. do D.H.P.P., aprofundados estudos e minuciosos trabalhos e campo e de coleta e de busca, bem como informações obtidas em contato com testemunhas e vítimas sobreviventes, e coletas de dados de fonte abertas, revelaram a suspeição de alguns policiais militares integrantes da Corregedoria da Polícia Militar do Estado, que por estarem transitoriamente naquela ilibada Casa Censora Miliciana e por não serem vocacionados para o labor sancionador, vazam informações sigilosas preterindo obtenção de vantagens indevidas e de prestígio com criminosos. (Sendo do conhecimento público e notório que algumas vítimas da brutal ação de grupos de extermínio, dentre elas, Marcel Ramiro dos Santos e sua genitora Janete Cristina Rodrigues, sofreram retaliações por parte de milicianos paulistas após promoveram denúncias perante a Corregedoria da Polícia Militar do Estado; inclusive, a Senhora Janete, tendo sofrido novas ameaças nas dependências do Tribunal do Júri.) Em outras palavras, passei realmente a desconfiar da Policia Militar, da Policia Civil e de todas as instituições, de um modo geral, porém jamais tomei nenhuma atitude concreta contra quem quer que fosse. Corri risco de vida, como ainda hoje corro, pois desarmado não tenho como me defender, muito menos minha família (mulher e filhos de tenra idade). Sempre agindo na mais estrita legalidade, mantive cautela, juntando o máximo de informes, de informações e documentações possíveis, para que no futuro, ocorrendo algo de ruim para mim ou para os meus, as autoridades tivessem como encontrar os responsáveis. Caso lhes aprouvessem investigar com rigor e isonomia. Aqui digo a Vossa Excelência que realmente colhi o máximo de informações possíveis para que, no caso de ser assassinado, ou de perder algum parente por vingança dos marginais que enfrentei e com pesar ainda enfrento, que eles possam ser finalmente punidos, salvo interesses escusos e forças ocultas. Todos os dados foram lapidados num contexto de extrema legalidade e de distinta legitimidade. Os que foram obtidos através do exímio labor policial, por meio de regular exercício funcional foram documentalmente registrados e encaminhados para as esferas competentes. E que se eventualmente os administradores públicos restaram inertes e silentes, possam em sendo o caso, serem responsabilizados pela omissão e prevaricação, em tese, se perpetradas. Essas severas informações foram bem guardadas por pessoas de minha inteira confiança e longe de minha residência, para que não fosse “assaltada” e que sumissem as provas que levantei contra meus potenciais algozes. Informações bombásticas e vasta documentação comprobatória que se encontram blindadas e pulverizadas dentre seletos expoentes sociais, prontificadas ao uso no caso de incorrência minha ou de meus entes, em malefícios maiores. Fui advertido que meus futuros algozes agiriam por meio de engendrado latrocínio ou por premeditado acidente automobilístico, mas que para perpetuar minha penalização, covardes e implacáveis, atentariam inicialmente contra meus entes. Assolado por um inferno mental, minhas preces e minha resignação não contribuíram para findar meu calvário, que não se encerrou com minha demissão, porque, como dito a princípio, descobri que embora demitido, respondo a outro Processo Administrativo, acusado levianamente de quebra de sigilo funcional. Isso porque, apos ser colocado em liberdade, desarmado e sem minha carteira funcional fui removido para o setor de inteligência do D.H.P.P. (U.I.P.), para exercer trabalhos administrativos, elaborando relatórios de inteligência com base em informes e informações que chegavam àquela unidade, dessa forma conseguindo fazer ligações entre diversos casos criminais complexos envolvendo toda a sorte de delitos. Meus trabalhos foram além da elaboração de relatórios, visto que realizei relevantes trabalhos de campo e de busca e de coleta de informações e informes, logrando apurar a motivação e a autoria delitiva de diversos crimes, identificando “modus operandi” comuns, institucionalizações criminosas, evidenciando conexões criminosas, muitas das quais relacionadas com Policiais Militares. Quer seja por meio documental, testemunhal, áudio e vídeo, relacionei ligações criminosas, asseverando a existência de recrutamento e formação de exterminadores sociais institucionalizados no poder público que gozam de protecionismo estatal por ação de agentes públicos ou por omissão, perpetrando terror, impunidade e medo. Locupletando-se com o terror! E muito mais, sendo que jamais algo foi veiculado aos meios de comunicação, más que se encontravam à disposição de minha salvaguarda e visando garantir a salubridade dos meus entes. Esclareço que sempre houve o rigoroso repasse de informes, de informações e de dados coletados aos superiores hierárquicos em matérias atinentes aos préstimos policiais, respeitando-se a hierarquia e o sigilo funcional, letal à manutenção creditícia do labor de inteligência policial. Senhor Governador, acompanhando vossa abrilhantada carreira política e confiando em vossa isonomia governamental e lisura moral, respeitosamente, apelo à essência do vosso juramento à Hipócrates; e húmil, rogo por ações emergenciais, segundo vosso poder, discricionariedade, entendimento e fidelidade, para curar uma endemia social e institucional que malsina e perpetua iníquos danos aos vossos governados. Apenas imploro por sobreviver em Paz! Minhas tentativas de subsistência, de sobrevivência e de autoproteção tem se esvaído e se mostrado infrutíferas. O Mal tem sobrepujado o Bem! Interesses escusos e politicalha detraem o sério labor policial, desprestigiando a segurança social. A tirania obriga-me a romper meu silêncio por não mais suportar a atrocidade das injustiças, a iníqua covardia de sanções arbitrárias, o vilipendio das brutais e irreparáveis mutilações sofridas nos âmbitos funcionais e sócio-econômicos. Sobrevivo a duas tentativas de homicídio praticadas por agentes públicos, milicianos paulistas, por contrapor-me com rigor funcional às barbáries destes, dificultando-lhes práticas criminosas, obstando-lhes ganhos majorados. Sobrevivo a um regime tirano de exceção, rogando a Vossa Excelência a tão almejada PAZ, uma vez que não mais tenho suportado perseguições, torturas físicas e psicológicas, o árduo fardo de malsinados feitos perpetrados por agentes públicos à sombra do que deveria ser um Estado Democrático de Direito! Não só eu, mas toda a Sociedade Paulista almeja Paz, pois a iníqua tirania faz duvidar da existência de Justiça no Estado de São Paulo! Vossa Excelência deveria ouvir os brados que ecoam nos rincões das periferias deste Estado. A quem recorrer sobre a inércia dos Poderes Públicos Estaduais, uma vez que ambas as Polícias não podem garantir minha segurança, tendo sofrido dois atentados contra a vida no exercício regular de minhas funções, durante o árduo labor de polícia judiciária, perpetrados, em tese, por Policiais Militares deste Estado, e considerando-se que não mais integro os quadros funcionais da Polícia Civil deste Estado, sinto-me jogado na cova dos leões, estou sendo covardemente conduzido ao atroz abate! Minha devotada ação funcional e a infante busca dos meus ideais garantiu-me apenas contínuas desventuras e iminente risco de morte. Meu silêncio e minha resignação foram interpretados pelos criminosos opositores como fraqueza, tendo acarretado insuperáveis prejuízos. O que fazer se comumente tenho recebido inúmeros avisos de Fraternais Amigos Policiais Militares e vivenciado contínuas ameaças, rescaldando o trauma de duas tentativas de homicídio recentes? Quem Vossa Excelência acha que me viabilizou a maior gama de informações privilegiadas? Quem Vossa Excelência acha que me franqueou vídeos, áudios e documentos internos da Secular Instituição Policial Militar do Estado? (Sempre respeitando os princípios do trabalho de inteligência, e pautando a fluência de dados nos rigores da Lei!) E o mais importante, o por quê os fraternais, honrosos, infantes e bravios Policiais Militares corroboraram, confiaram e confidenciaram-se a um humilde investigador de polícia? Minha maior fonte de informação são estes verdadeiros Policiais Militares, que idealistas como eu, não mais suportam injustiças, tirania, nepotismo, e criminalidade institucionalizados nos setores públicos deste Estado. Sobre meu iminente óbito, respeitosamente esclareço que a Primeira Tentativa de Homicídio foi decursa em 07/03/2007, que para justificar abusos, barbáries, torturas físicas e psicológicas, danos ao patrimônio público, tentativa de homicídio, e uma epopéica viajem ao Estatuto Penal Pátrio, foi engendrado flagrante forjado por parte de Policiais Militares do Décimo Nono Batalhão e do Trigésimo Oitavo Batalhão, contando com conivência hierárquica funcional dentre os Milicianos Paulistas envolvidos. Evidenciada por documentos e depoimentos acostados no processo crime XXXXX, que tramitou pela XXXXX ª Vara Criminal, e no processo XXXXX, Primeiro Tribunal do Júri; no Processo Administrativo XXXXX, dentre outros procedimentos, sendo que como já dito, a Corregedoria da PM chegou até a efetuar prisões e a reconhecer a relação criminosa dos Policiais Militares com “maquineiros e bingueiros”, destacando que o soldado XXXXX esteve envolvido na ocorrência em questão e que trocou tiros, unicamente, para favorecer suas relações criminosas e não para prestigiar e cumprir sua missão precípua de Policial Militar. Um Policial Militar de folga e um vigilante, ambos armados, ilicitamente, desejavam me silenciar, atendendo determinações hierárquicas superiores, emanadas do Sargento XXXXX. (Os demais procedimentos que contém denúncias e documentos, são nos dois pedidos de restituição de arma e de funcional, em minhas oitivas na Sede da Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo, na sede da Justiça e Disciplina do Décimo Nono Batalhão, Comissão dos Direitos Humanos da OAB e GECEP.) Segunda Tentativa de Homicídio, decursa em 05/06/09, evidenciada por documentos constantes no I.P./D.H.P.P. XXXXX, e no Processo XXXXX, sendo que quando fui posto em liberdade provisória pelo juiz presidente do feito processual, titular da XXXXX Vara Criminal, após despacho reconhecendo as controvérsias e a fragilidade das provas ofertadas por membros de uma máfia de segurança privada comandada por Milicianos Paulistas da região de São Matheus, fui oficiado pelo Senhor Comandante XXXXX para prestar esclarecimentos e ofertar provas em sindicância que tramitava pelo Setor de Justiça e de Disciplina do Décimo Nono Batalhão. Após levar mala de viagem contendo documentos e depor ininterruptamente das 10:30 horas às 17:30 horas, saí do batalhão escoltado e ocupando viatura oficial da Polícia Civil e cerca de aproximadamente quinze minutos após a saída do batalhão, fui alvo de disparos de arma de fogo que produziu embates na porção traseira direita da viatura policial onde me encontrava sentado, sendo que meu depoimento havia sido condicionado ao sigilo e proteção. O Oficial Sindicante havia garantido sigilo do depoimento e dado garantias verbais para a preservação de minha integridade física, moral e funcional, uma vez que estava temerário por minha vida e fragilizado por encontrar-me recém operado do esôfago, estômago e hemorróidas. Pela violência da ação, intensa agressão e grande susto advindo do ocorrido, deu-se o rompimento de vários pontos, gerando malefícios ainda maiores. Após pedir apoio ao CEPOL, liguei no batalhão cobrando explicações sobre o ocorrido e foi-me informado que não poderiam fazer nada, somente mandar apoio, que por mim foi rejeitado, pois risivelmente eu seria apoiado pelos pares dos meus agressores, inidôneos entes públicos que comungariam de interesses no meu extermínio. A Motivação dos Atentados foi por cumprir com esmero o meu papel de Polícia Judiciária, combatendo e efetuando prisões de criminosos afetos à segurança privada clandestina da região de São Matheus, que davam guarida a criminosos, através de segurança de loteria clandestina. E por coibir fornecimento ilícito de armas a integrantes desses grupos milicianos e apurações de extermínio a opositores deste esquema criminoso. Como já dito e bastante demonstrado por meritórias declarações acostadas no processo administrativo, sempre cumpri com extremada devoção e aptidão todas as minhas obrigações policiais judiciárias, sempre enaltecendo o labor funcional do D.H.P.P., desde meu ingresso na carreira. Sempre fui elogiado pela apuração delitiva de crimes de grande vulto, sendo responsável pela prisão de inúmeros facínoras e por levar acalanto as regiões inóspitas onde inexistia amparo do poder público. Gozava de prestígio funcional, social e econômico e jamais arriscaria perder tudo para promover a hipotética extorsão de um vigilante do extremo da Zona Leste que gozava de proteção dos Milicianos e que figurava como “o laranja” na empresa de segurança privada destes Milicianos Paulistas. Contava com notoriedade pelas abrilhantadas prisões e pela elucidação de casos complexos, tendo esclarecido o Homicídio do Prefeito Celso Daniel, onde fui baleado na prisão de um dos seus algozes; sendo responsável pela primeira prisão em flagrante de seqüestradores pelo D.H.P.P., com liberação da vítima idosa e molestada, recuperação de valores…, e de homicidas contumazes, dentre os quais, Luciano Capeta, Tchuck, Tabacow, Boy, Fuíca, Valdez, Dãozinho, Reginaldo, família Zeferino, Irmãos Galinha, sendo um dos últimos casos de clamor social o do estudante da U.S.P., esclarecido através dos relatórios de inteligência 08/11 e 10/11, referentes aos assentamentos policiais de números 119/2011 elaborado na sede da Nonagésima Terceira Unidade Policial Territorial e 2648/11 elaborado na sede da Nonagésima Primeira Unidade Policial Territorial. Tendo sido inclusive cruzadas informações da perpetração de dois homicídios, em tese, praticados por entes de uma mesma organização criminosa e com o emprego de uma arma de fogo em comum, efetuado mapeamento dos pontos de tráfico da região e apontamento dos principais criminosos gestores do tráfico ilícito de substância entorpecente dentro e nas cercanias da U.S.P., dentre tantos outros casos exponenciais! Caso fosse culpado, não teria sido posto em liberdade provisória pela Vara Criminal e a Douta Delegada Presidente do Processo Administrativo, Doutora XXXXX, não teria sobrestado o feito com recomendação pela absolvição das acusações severas, sendo que a mesma, em outros feitos de sua presidência, observou que os milicianos forjaram provas nos mesmos locais em que foram plantadas comigo, nas mesmas condições de manipulação de ocorrências truncadas, visando o “arredondamento das ocorrências”. Caso fosse culpado e de relevante nocividade social, teria sido exonerado de imediato, por meio da via rápida, não teria tido uma sobrevida funcional de mais de quatro anos e meio. Não teria colecionado no Processo Administrativo vários elogios e valorosas considerações emitidos por todos os delegados com os quais trabalhei e não teria sido defendido no Conselho da Polícia Civil pelo Delegado Geral Doutor XXXXX e por outros Diretores/Conselheiros da Polícia Civil, os quais por conhecerem a seriedade de meu labor e após valorarem a conjuntura adversa, concluíram pela aplicação da pena de suspensão. Meu intuito com esta minuta é apenas salvaguardar minha existência terrena e preservar meus entes, embora se mostre impossível não conjecturar fatos e atos processuais, sem questionar a legalidade, justiça, e direitos violados… Embora tudo envolto em um enlaçado balaio, apenas desejo falar de vidas violadas que migram para serem extirpadas! E desnudam violência desmedida contra direitos basilares. Se a minha demissão foi provocada por retaliação por promover árduos e minuciosos trabalhos de campo, coleta e de busca de informes e informações versando sobre inúmeros crimes perpetrados por inidôneos Policiais Militares que desonram e maculam a imagem da Gloriosa Polícia Militar do Estado. Tudo foi premeditado e ardilosamente engendrado pelos desinteressados na obtenção da verdade real sobre crimes de competência do D.H.P.P., e quinze dias antes da minha demissão, dentre todas minhas senhas empregadas no labor policial, ardilosamente foram canceladas só as necessárias para coibir a elaboração de novos relatórios de inteligência, possivelmente desconfortáveis aos entes da administração pública que estão comprometidos com a política e não com a polícia, em tese, usurpando da discricionariedade para sublimar a verdade real. Como costumeiramente, nestes últimos quinze dias de sobrevida funcional, e de árduo labor, continuava a realizar minuciosos levantamentos, angariar relevantes informes e informações, todavia, maquiavelicamente, estava impedido de elaborar relatórios de inteligência e ou de informação, sendo as informações, denúncias e informes angariados, repassados verbalmente para os superiores hierárquicos, evitando-se assentamento em sistema e elaboração de Relatórios de Inteligência e ou de Informação. Salvo melhor juízo, adotando-se esta postura incomum, hipoteticamente, salvaguardariam interesses outros que possivelmente poderiam ser conspurcados com a indigesta redução a termo de informes e informações desconfortáveis, incluídos nos anais dos serviços de inteligência através de relatórios próprios que alimentariam os sistemas. Curiosa e injustificadamente, também foi cancelado o disque-denúncias do D.H.P.P., 3326-2121, pelo qual obtinha inúmeros informes, informações e denúncias sobre autoria delitiva e motivação de prática criminosa, justamente após a elaboração do relatório de inteligência 05/11, o qual ofertava ricos informes sobre suposta execução praticada por Policiais Militares, prestados pelo referido disque denúncia. Todos os relatórios de inteligência que angariavam informes versando sobre supostas práticas de extermínio perpetradas por agentes públicos, milicianos paulistas, e que em tese contrariavam os interesses da atual administração pública ou governamental, hipoteticamente, foram injustificadamente engavetados e potencialmente todos os informes foram suprimidos, contrariando os preceitos e princípios da atividade de inteligência, sendo que desde 2009 havia uma regulamentação interna da Polícia Civil que para todos os informes obtidos sobre crimes praticados por Policiais Militares deveria ser elaborado Relint e dada plena difusão aos demais Órgãos de Inteligência. Respeitando-se assim a normatividade, usos e costumes da Comunidade de Inteligência Nacional. Salvo interpretações difusas, foram adotadas estranhas posturas desacreditando o meu serviço de inteligência policial, obstando seus preceitos e dificultando a difusão informal em contrariedade ao Princípio da Oportunidade, engessando o canal técnico. Não bastassem obstar relações sistêmicas de cooperação, impedindo esforços para a consecução dos escopos do serviço de inteligência, foram elaborados relatórios individualizando-me como agente de inteligência, indicando a minha autoria na elaboração de relatórios possivelmente desinteressantes à atual gestão pública departamental; admoestando princípios da doutrina de inteligência, dentre os quais, Interação, Permanência e Sigilo, não sendo preservados os propósitos da atividade, nem o órgão, nem as ações e nem os integrantes, em especial a minha pessoa que restou impiamente exposta. Dentro do trabalho de campo, coleta e de busca de informes e de informações, foi elaborado relatório circunstancial indicando-me como agente de inteligência que fornecia à autoridade superior hierárquica vídeos tais como o “estrebucha”, fotos extraoficiais do suposto massacre do Supermercado Compre Bem, identificação e captação de imagens de vídeos externos ao supermercado em questão e sujeitando-me a todo tipo de má sorte e a quaisquer dissabores ou retaliações pela angariação de informes sobre fatos e atos envolvendo, em tese, integrantes da Rota, trazidos à baila nos relatórios de inteligência policial 18/2010 e 19/2010, elaborados no início do mês de agosto do ano de 2010, sendo que o teor do relatório 18/2010 teve ampla difusão dentre a comunidade de inteligência e setores internos departamentais, e que em hipótese, supostamente vazou por ação ou omissão do Dipol, como Relint 0104/2010 Dipol. Embora muitos dos informes angariados por mim fossem de fontes abertas, foi promovida verdadeira tortura psicológica para a delação de minhas fontes, muitas delas policiais militares, que deveriam ser sigilosas, visando instruir o relatório que ensejaria na minha demissão, aproximadamente quinze dias após ser elaborado. Mais uma vez revelou-se a comodidade de imputar injustamente ações desairosas a um humilde Investigador de Polícia e Justiçá-lo, visando silenciá-lo e entregá-los para o letal abate dos leões! Como por exemplo, o vídeo do “estrebucha”, que foi angariado de fonte aberta, ou seja, de contato meu na Record e repassado para meu superior hierárquico, e para o P2 do Comando da Polícia Militar. Na Polícia Militar, o respeitoso policial que ofertou o vídeo ao seu Comando, foi elogiado e teve seu trabalho enaltecido, pois em se tratando de informação extraída da mídia que teria efeito devastador, excelente ter sido captada antecipadamente e viabilizar uma profilaxia, uma necessária criação de anticorpos, tendo em vista que possibilitava uma pronta resposta visando abrandar o impacto da exposição institucional. No D.H.P.P., salvo melhor juízo, fui traído e o vídeo foi utilizado em dossiê contra mim, que culminou em vingança, ensejando a minha demissão, imediatamente posterior! Tratado vídeo teve ampla divulgação entre os meios policiais, difundido pelo Senhor XXXXX, pelo endereço eletrônico linc45acp_1999@yahoo.com, Date: 02/09/2008 15:47, Subject: Die, you scumbag! It´s the ROTA! / Morre, filho da puta ** É A ROTA **. Propagando-se errante nas redes de comunicação e na internet. Um contra-senso, brutal violência, pois como constatei e fui advertido por fiel amigo integrante da Diretoria Departamental, que todas as informações de inteligência por mim fornecidas seriam utilizadas contra mim, ensejando a minha demissão. Anterior a isso, em 2009/2010, quando mantive franco diálogo com Doutos Promotores de Justiça do Estado, indicados por outros dignos membros do Parquet Paulista, que conheciam a seriedade e o vigor de meu árduo labor policial judiciário, sendo valorado meu perfil funcional e moral, houve inquestionável interesse na vasta documentação ofertada e nas valiosas informações por mim prestadas, tendo sido indicado um produtor de uma Emissora de Televisão de renome, cujo prenome era XXXXX, para acompanhar o caso e elaborar bombástica matéria. Salvo melhor juízo, métodos não tão ortodoxos. (Estaria a ação do Quarto Poder condicionada à provocação da imprensa?) Respeitando meus ideais, minha formação e meus valores, e por fidelidade ímpar à Amada Polícia Civil do Estado e por respeito aos meus superiores hierárquicos, que muito mais do que chefes, eram amigos, ídolos e mestres, dentre eles o Digníssimo Senhor Doutor Delegado Geral XXXXX, (com quem trabalhei no passado enquanto Delegado de Polícia Titular da Segunda Delegacia do D.H.P.P. e posteriormente enquanto Delegado de Polícia Titular da Divisão de Homicídios do D.H.P.P.), não compactuei com o ardil contra o então Secretário de Segurança Pública, Senhor XXXXX, abstendo-me da sujeição de ser usado como “boi de piranha” para atingir a atual Administração Governamental, silenciei, acatando as sapientes orientações dos Renomados Mestres, amargando meu silêncio e engolindo meus brados por Justiça, ansiando por um dia, após cumprir a mera e iníqua suspensão funcional, ver reparadas as injustiças sofridas. Externando um corrosivo sentimento íntimo, mais uma vez fui levado ao abate, fui traído e foi-me demonstrado que inexiste honra na polícia quando esta se torna política, abdicando de seus propósitos e renegando seus entes bravios. Por esta vil ação institucional e covarde politicalha, desnudando meu cumprimento funcional, serei certamente vitimado pelos opositores da verdade real, perpetradores de barbáries funcionais, instadores de um regime de exceção. Tudo porque ao relento da Justiça e em face da prevaricação do poder público, como já epigrafado, minha única opção de vida foi divulgar a diversos meios de comunicação dossiês CurtirCurtir
  7. Tudo porque ao relento da Justiça e em face da prevaricação do poder público, como já epigrafado, minha única opção de vida foi divulgar a diversos meios de comunicação dossiês versando apenas sobre meus processos crime e administrativo, denunciando o iminente risco de morte e os diversos crimes desnudados durante o regular trâmite processual. Acatando as sapientes orientações de superiores hierárquicos que gozavam de fluência e de credibilidade perante expoentes da mídia paulista.
    Jamais tendo incursionado em quebra de sigilo funcional, nunca tendo propagado o teor dos trabalhos realizados nas dependências da Unidade de Inteligência do D.H.P.P. Bastaria auditar os vastos relatórios de inteligência policial por mim elaborados, sob meu login “XXXXX”, desde meu ingresso na U.I.P., para verificar que a imensa quantidade de informes e de informações contidos em documentos sigilosos cuja transmissão foi restrita aos quadros funcionais departamentais nunca sofreram vazamento, mesmo os que revelavam maior complexidade e ímpar gravidade.
    Todavia, alguns dos documentos sigilosos que foram compartilhados funcionalmente com a comunidade de inteligência policial nunca tiveram vazamento, outros poucos, vazaram, curiosamente ao serem absorvidos por outras unidades de inteligência policial quando foram inseridos e reformatados em documentos outros e tiveram sua ampla divulgação na vasta comunidade de inteligência.
    Certa vez, o Honrado e Idealista Delegado Geral Doutor XXXXX, asseverou-me que a melhor forma de retribuir e prestigiar aos que se solidarizaram com meu sofrido histórico de iniqüidade e que sempre me respeitaram por meu infante histórico funcional, por meu caráter ímpar e pelas minhas ilibadas e honrosas posturas de Homem, que a melhor forma de aplacar a injustiça e de silenciar a inverdade atroz, seria pungir um legado de sério labor! Calando a covardia alheia ao fazer prevalecer a verdade real.
    Antes da forja do injusto flagrante em meu desfavor, sempre fui agraciado com elogios no gabinete dos antigos Diretores do D.H.P.P., por sempre prestigiar a administração departamental com o exímio labor, cumprindo com esmero minha função pública. Mesmo após 2007, quando fui rotulado como “leproso funcional”, continuei a ser valorizado pelo meu fiel cumprimento de minhas obrigações institucionais, embora já sofresse restrições funcionais.
    O reconhecimento pelo intenso trabalho continuou quando fui convidado para trabalhar na U.I.P. do D.H.P.P., ficando emprestado gratuitamente da Divisão de Homicídios por um razoável período de experiência, até quando fui oficialmente alocado naquela unidade por força da portaria XXXXX, datada de XXXXX, o que me serviu de alimento à alma para fazer o que era tão vocacionado, identificar a motivação de perpetração criminosa e apurar a autoria delitiva.
    O mesmo ocorreu com o antigo Diretor do D.H.P.P., o Doutor XXXXX, um apaixonado pela causa, que enaltecia a frutificação dos meus trabalhos investigativos, vibrava ensandecidamente a cada crime desnudado, tendo sido responsável pela coleta busca de informações e pelo cruzamento de dados que auxiliaram a diversas equipes especializadas na elucidação de dezenas de crimes, inter-relacionando algozes, “modus operandi”, causas delitivas, empregos de armamentos e veículos comuns a inúmeros crimes de apreciação departamental.
    Minha única culpa residia em trabalhar excessivamente, em ofuscar através do dignificante labor policial a inércia de outros entes funcionais, em tentar fazer ecoar a verdade que poderosos desejavam silenciar por motivos alheios à minha compreensão.
    Meus únicos erros foram não esmorecer, fidelizar minhas crenças, perseguir meus ideais, e para tal fruir de minuciosa rede de informação e disponibilizá-la, abnegada e incondicionadamente aos relevantes préstimos de inteligência, acreditando prestigiar a Amada Instituição Policial Civil.
    Minha culpabilidade reside apenas nos fatos de gozar de complexa rede de informação e por ser vítima de injustiça e de violência policial. Essas premeditadas, criminosas e levianas presunções de culpabilidade confirmam a admissão de políticas de exceção, figurando como violência ao devido processo legal! Sem mensurar a corriqueira prática miliciana de aplicação de pena de morte!
    Para alguns trabalhos de inteligência policial, dentre os quais o que versava sobre a morte do estudante da U.S.P.; o da brutal morte de um estudante de prenome Raul que foi espancado até seu agonizante óbito; o do promíscuo relacionamento dos algozes do estudante da U.S.P. com a morte de um integrante do P.C.C. relacionados a roubo de carga química para mistura de substância entorpecente, sendo que com base nas minhas informações privilegiadas, inúmeros crimes puderam ser esclarecidos, com indicação de autoria delitiva e revelação da motivação da prática criminosa, pois sendo assim, a atual gestão departamental aprovava meu árduo labor, sorvia frutos e inclusive manifestava bom grado em auxiliar-me no satisfatório desfecho de meu processo administrativo.
    Todavia, quando começaram a surgir informes sobre atrocidades praticadas por agentes públicos, e sobre crimes complexos praticados por exponenciais da vida pública, salvo melhor juízo, fui identificado como “personae non gratae”, e migrei para um umbral funcional. Retornei a ímpia condição de leproso funcional.
    A partir daí, meus trabalhos passaram a ser mal interpretados e fui sujeitado a todo tipo de constrangimento, questionamento, desconforto funcional.
    Durante minhas duas últimas semanas de sobrevida funcional, foi massacrada a Phoenix que trazia em suas garras a flor de lótus, retornei ao “status quo” de leproso funcional.
    Salvo melhor juízo, talvez porque estivesse incomodando poderosos e revelando verdades sórdidas?
    Em tese, “Qui Sait”, porque o gestor departamental tenha sido agraciado no Comando da Rota com a Medalha Cinquentenário das Forças de Paz do Brasil.
    O que é de se causar estranheza, quando questionados pelo atual gestor departamental sobre o por quê da elaboração de maior parte dos relatórios de inteligência da U.I.P./D.H.P.P. por este agente de inteligência, foi esclarecido pelas Autoridades Policiais supervisoras da U.I.P./D.H.P.P., antiga e atual, que este subscritor era o policial que possuía a melhor didática para a elaboração dos mesmos e era quem angariava todo o tipo de informação sobre os casos de interesse do D.H.P.P., propiciando elucidação de casos de destaque na mídia que geravam clamor social.
    Esclarecendo que os Relints e Relinfos foram padronizados nos moldes de minha elaboração.
    Do ecoar desta monodia, deduz-se que minha atuação em quaisquer dos casos de grande vulto mostrou-se positiva à apuração delitiva e nutria bom grado da atual gestão departamental, ao passo que nos casos em que a autoria delitiva pairava sobre Policiais Militares do Estado, a minha competência gerava um repúdio institucional.
    E possivelmente para aplacar a sanha da impunidade imposta em tese por superiores hierárquicos, era melhor silenciar-me a qualquer preço, por quaisquer meios, uma vez que os fins justificam os meios! Provavelmente, melhor demitir e silenciar, pois se morrer dentro dos quadros institucionais policiais civis, acarretará uma conjuntura de maior gravame, com eventuais conseqüências e desconfortos de maior relevância.
    Primeiro adverte e silencia o inoportuno agente de inteligência impondo-o a pena de demissão e posteriormente, caso este não se cale, providencia-se um golpe fatal pela exposição do mesmo e de seus entes aos efetivamente interessados com seu silêncio!
    Foi comunicado ao Diretor Departamental durante o Conselho da Polícia Civil, cerca de dez dias antes de minha demissão, que um específico relatório havia chegado a quem de direito e que estava sendo lido “vagarosamente”! Para ceifar minha existência funcional! O que esperar de entes públicos que integraram a repressão ditatorial!
    Causa estranheza e gera dúvidas quanto a lisura procedimental e argumentativa, o injustificado retardo de adoção de quaisquer medidas contra minha pessoa enquanto ente funcional, o que somente ocorreu após recente provocação do Senhor Secretário de Segurança Pública. Fato que caso houvesse qualquer desvio de conduta, teriam sido adotadas medidas pertinentes e direcionadas pelas autoridades hierárquicas superiores na época dos suspeitos fatos e não somente após anos dos infundados fatos.
    Sem referir a notoriedade departamental sobre qual autoridade policial era comumente visitada por expoentes da mídia paulista.
    E o mais curioso, dentre uma ampla elaboração de documentos de inteligência pautados sobre autoria e motivação de homicídios, ação de grupos de extermínio, prática de pedofilia, relações criminosas dentro de presídios paulistas, captura de procurados da justiça, roubos e latrocínios, somente mínimos relatórios que sofreram desmedida difusão é que tiveram vazamento, tempos após serem plenamente difundidos nos meios policiais e na comunidade de inteligência, por medidas adotadas por meus superiores hierárquicos, uma vez que meus relatórios após sedimentação em sistema, elaboração conclusiva, somente eram difundidos à Diretoria Departamental e a Autoridade Policial Supervisora da U.I.P. do D.H.P.P.. Sempre seguindo o sério rigor de difusão e de sigilo.
    Desnuda-se a ímpia covardia e oportuno corporativismo em imputar conduta desairosa e iníqua a ente funcional fragilizado e sequelado. “Mais fácil apedrejar vidraça trincada!” “Covarde e oportuno bater em cachorro amarrado!” Talvez os fins justifiquem os meios quando se está movido por forças ocultas para preservar interesses escusos?
    Mas afinal, resta uma dúvida, Funcionário Público que retarda ou deixa de praticar ato que deveria adotar de ofício, ou o pratica contra disposição expressa em lei não incorre no crime de prevaricação?
    Em tendo sido adotadas iníquas medidas infundadas anos após os levianos fatos não configura retardo de prática oficiosa?
    Rememorando, sobre a minha forjada prisão, após uma tentativa de homicídio frustrada, envolvendo a organização criminosa de Policiais Militares e de seus prepostos vigilantes irregulares da região de São Matheus, frutificando lesões corporais gravíssimas em Policial Civil, dano ao patrimônio público, inúmeros abusos e graves infrações ao Estatuto Penal Pátrio e ao R.D. P.M., a única opção aos algozes, milicianos, era o engendramento criminoso e a forja de um flagrante, visando obter a chancela pública sobre as barbáries cometidas.
    Como restou epigrafado, fui levianamente acusado de uma extorsão de vigilante que figura como coringa em diversas resistências seguidas de morte dos Milicianos Paulistas daquele batalhão. Que se revelou ser “o laranja” dos Milicianos Paulistas para a prestação securitária à Loteria Clandestina.
    A arma que em tese teria sustentado a infundada extorsão, jamais foi encontrada em poder dos Policiais Civis, bem como a vítima nunca foi encontrada na companhia dos supostos extorcionistas, Policiais Civis.
    A arma foi exibida em boletim de ocorrência envolvendo policiais da Rota em ocorrência no extremo da Zona Sul, a hipotética vítima só apareceu após horas de instrução dentro de batalhão policial militar.
    Todas as testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público e documentos, fotografias, extratos de pesquisas policias, acabaram por desnudar relações criminosas entre as testemunhas de acusação e os policiais militares interessados e atuantes na ocorrência, revelando que estes mantinham íntimas relações com bingos e caça-níqueis, sendo que alguns assumiram na sede da Corregedoria PM que na época dos fatos trabalhavam com a suposta vítima de extorsão, explicitando interesses pecuniários e criminosos, ensejadores na prisão dos policiais civis, sustentada por atos e fatos inegavelmente suspeitos!
    Foi plantada no interior da viatura policial civil uma pequena porção de maconha e uma arma de fogo ineficaz.
    Através de inúmeros pareceres técnicos de “experts armíferos”, e com base nos assentamentos policiais federais e estaduais, comprovou-se que a arma de fogo plantada no interior da viatura policial civil seria um revólver de calibre nominal .32, com forja de1966, época que não era adotada a têmpera do aço pela Forjas Taurus, o que foi confirmado pelas diversas correspondências eletrônicas obtidas com o setor de engenharia das Forjas Taurus e juntadas nos competentes autos. (Embora figure como mero detalhe, sem importância, que passou desapercebido pelos tendenciosos pareceres que culminaram na minha iníqua demissão!)
    De todo o amplo enredo da ocorrência policial em que foi forjado flagrante conta os policiais civis por atrapalharem relações criminosas mantidas entre milicianos paulistas, objetivando justificar tentativa de homicídio frustrada, visando refutar sanções pelos abusos e barbáries milicianas, apenas restou condenação por porte de arma ilegal cuja eficácia era controversa, ensejando a crime impossível.
    Iníqua sanção por suposta prática de crime de mão própria, cuja conduta nem sequer foi individualizada nos feitos processuais, sem mensurar que à época dos fatos nefastos estava vigente a anistia nos termos da legislação em questão. (Outro sutil detalhe que passou desapercebido para aplacar a sanha dos meus perseguidores!)
    Tamanha era a inocência dos policiais civis que em diversas oportunidades foi solicitado pela defesa a quebra do sigilo telefônico de todos os envolvidos na ocorrência que elucidaria frenéticas ligações entre os Milicianos interessados na ocorrência, o Oficialato Policial Militar da Área, entre os vigilantes, muito antes da ocorrência policial, revelando ardil e organização premeditada para silenciar policiais civis e coibir a ação da polícia judiciária.
    E definitivamente comprovaria que a suposta vítima de extorsão jamais esteve em companhia dos policiais civis, comprovada pela ERBI, o que não foi obtido pela defesa, mesmo tendo ingressado com mandado de segurança.
    Também foi requerida a elaboração de laudo pericial complementar, visando a comprovação da ineficácia da arma que ensejou na punição administrativa, com base em subsídios novos, dada a robustez probatória contida nos diversos pareceres técnicos acostados aos autos, sugestionando a ineficácia da arma e apontando inúmeros vícios do laudo oficial questionado, o que restou infrutífero, dada a ausência de comprometimento do poder público em buscar a verdade real, apenas preocupado em cumpri metas de sanções .
    Nas minhas alegações finais elenquei inúmeros crimes desnudados durante o regular trâmite do processo crime e postulei por adoção de medidas pertinentes contra o Promotor de Justiça, que segundo informes seria ex-Promotor da Justiça Militar e que possivelmente, salvo melhor juízo, haveria prevaricado. Hipoteticamente, o Douto Magistrado manteve-se silente, quando de ofício deveria ter mandado extrair cópias e remetê-las ao Ministério Público, para eventual apuração.
    Mostra-se imensurável meu prejuízo físico, moral, mental, econômico e familiar, com latentes danos irreparáveis. Sem mensurar o iminente risco de morte, dada a exposição de meu nome, meu labor policial e minha sujeição ao relento, tendo sido jogado na cova dos leões devidamente silenciado e desarmado.
    Apenas sórdidos detalhes desapercebidos!
    Demais informações pertinentes podem ser obtidas do conteúdo petitório dos procedimentos elencados, de todas as minhas oitivas em todos os procedimentos referenciados e de todos os documentos por mim devidamente juntados nos respectivos feitos, dentre os quais cumpre destacar alegações finais no processo crime e no processo administrativo e seu respectivo aditamento, contra-razões de apelação, mandado de segurança, dentre outras peças de relevância. (Processo crime XXXXX, Processo do Primeiro Tribunal do Júri XXXXX, Processo Administrativo XXXXX, I.P./D.H.P.P./S.S.P.S.P. XXXXX, em todas as minhas oitivas, quer sejam, no Setor de Justiça e Disciplina do Décimo Nono Batalhão, na sede da Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo, na Comissão dos Direitos Humanos da O.A.B. e G.E.C.E.P.)
    Salvo melhor juízo, em tese, pode-se observar uma sublime omissão de diversos entes públicos, dentre os quais Oficialato da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Delegados da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Promotores Públicos do Estado de São Paulo e Autoridades Corregedoras e outros crimes ou infrações administrativas de integrantes da Polícia Militar do Estado de São Paulo. (Policiais Militares procurados e recebendo os vencimentos normalmente! Conforme restou demonstrado nos procedimentos aludidos, por motivos alheios a minha compreensão, a Polícia Militar continuava a absorver e a manter em seus quadros, policiais militares que se encontravam procurados pela Justiça Pública há meses, o que me permite conjecturar a hipótese de que o Governo do Estado de São Paulo patrocinava a fuga e corroborava com impunidade de alguns dos seus entes. E que em tese, possíveis Grupos de Extermínio Institucionalizados se locupletavam com a total anuência de um Estado, que demonstrava estar longe de figurar como um Estado Democrático de Direito.) Ao final esclareço que o escopo maior do que restou epigrafado é assegurar a integridade própria e familiar, já devassada, destroçada e em vias de se esvair pelo hipotético corporativismo criminoso, em tese, institucionalizado em alguns quadros da Secretaria de Segurança Pública do Estado.
    Doente e descrente, singelamente como cidadão de bem, exercendo o direito constitucional de petição, resta-me apenas ansiar que um Governante Sério, Honrado e Comprometido, adote dignas providências diante dos graves fatos aludidos e confiando na extremada religiosidade de Vossa Excelência, rememoro os ensinamentos contidos no Evangelho do Senhor Jesus Cristo, e pautado no máximo preceito evangélico, rogo por Caridade, que me seja garantida a tão almejada Paz, extensiva aos meus entes.
    Ou apelar aos Tribunais Internacionais, ou rogar aos Planos Espirituais mais elevados ou implorar aos Bravios e Infantes Defensores dos Direitos Humanos, ansiando por ecoar brados de Justiça em uma sociedade hipócrita, cega e ensurdecida!

    XXXXX

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  8. É A MÁFIA. O PCC VIROU UMA ORGANIZAÇÃO SEMELHANTE ÀQUELAS MÁFIAS DOS EUA E DA ITÁLIA. SERÁ QUE TEMOS UM OUTFIT AQUI EM SÃO PAULO?

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  9. Caríssimo ex-investigador. Não consigo falar de BANDIDOS (fardados ou civis) sem identificá-los. De qualquer forma, meus parabéns pela coragem de divulgar essas PATIFARIAS.

    Como sugestão, faça-o por etapas ou locais em você atuou. Sei o quanto um enredo, em descrita “corrida” (texto único) onera a exposição de pequenos episódios, amálgama dos mais robustos.

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  10. TÁ DOMINADO,TÁ TUDO DOMINADO! É TUDO DELES,QUEM PUDER QUE CORRA!O SANGUE VAI JORRAR!
    EM CONCHA POLICIAL MILITAR ATINGIDO EM SUA BASE,POR TIRO DE FUZIL.

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