SIPOL PRUDENTE TAMBÉM FORNECERÁ ÔNIBUS 3

Bom dia Dr. Guerra. O SIPOL de Presidente Prudente convocou todos os Policiais Civis da Região de Presidente Prudente que se interessarem em participar da manifestação no MASP dia 11, a entrarem em contato  pelo fone (18) 9697-9700 para providenciarmos o transporte adequado e alimentação.

Estamos otimistas com a participação, PRINCIPALMENTE, dos formadores de opinião de nossa Região que estão sempre a reivindicar ações do SIPOL e das Entidades de Classe.

Então fizemos o convite e estamos aguardando que se juntem a nós para darem o exemplo e mostrar a todos os colegas da Região que sabem muito mais que reivindicar, falar e se posicionar, mas que sabem também se unir, ajudar, … enfim, participar.

Muito obrigado. Fábio Morrone – Presidente do SIPOL – Presidente Prudente e Região.

Operação do Gaeco fecha 17 bingos na Baixada Santista 26

Sexta-feira, 7 de junho de 2013 – 23h28

Jogo de azar

Matheus Müller

Dezessete bingos clandestinos foram fechados na Baixada Santista nesta sexta-feira, em operação comanda pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A ação também teve o apoio do Ministério Público, Polícia Militar (PM) de Santos e corregedorias das polícias Civil e Militar.
De acordo com informações do promotor de Justiça do Gaeco, Silvio Loubeh, foram fechadas quatro casas em São Vicente, quatro em Praia Grande e nove em Santos. Além disso, Loubeh informa que as pessoas identificadas como responsáveis pelos locais lacrados e os jogadores foram conduzidos a distritos policiais.
“Os responsáveis respondem pela contravenção de jogo de azar, que pode rendar prisão de três meses a um ano e multa. Na prática, a pena é convertida a prestação de serviços e pagamento de cestas básicas”.

Créditos: Irandy Ribas

A maior parte dos produtos apreendidos era formada por computadores e plcadas para adulterar as máquinas

Operação
As ações tiveram início às 16 horas. No início da noite de hoje, sem saber ainda a quantidade e quais materiais haviam sido recolhidos, os policiais apontaram que a maior parte dos produtos apreendidos era formada por computadores e placas utilizadas, possivelmente, para adulterar as máquinas.
“Não são máquinas caça-níqueis. As pessoas compravam cartelas de bingo, que eram disponibilizadas no monitor. Imagina quantas pessoas não perderam dinheiro aqui”, comentou um dos policiais.
No momento em que a policia chegou, algumas pessoas que estavam jogando nos bingos clandestinos foram levadas aos distritos policiais.

Senvergonhice com as Praças da PM – CASO ALGUM OFICIAL PM SEM-VERGONHA SE SINTA OFENDIDO, ESTOU À DISPOSIÇÃO 31

PARA O AUTOR DA POSTAGEM! “Relato de um PM na VICE MEDIA – Se eu sou tratado como lixo, vou tratar como lixo. O ensinamento que eu tive, vou repassar. No meu quartel, existem os banheiros dos oficiais e civis, e o dos “praças”.

MEU QUERIDO AUTOR, PRIMEIRAMENTE EU GOSTARIA QUE VOCÊ LEIA A REPORTAGEM ABAIXO!

http://www.terra.com.br/brasil/2001/05/24/112.htm

Policial é morto durante resgate de presos em São Paulo Quinta, 24 de maio de 2001, 18h30

Quatro policiais foram surpreendidos com tiros de fuzil AR-15 e metralhadora na rodovia Castello Branco, próximo ao município de Sorocaba, quando transportavam 14 presos de volta à Penitenciária de Avaré, interior de São Paulo. Um deles morreu. O caminhão que transportava os detentos foi cercado por cinco veículos que resgataram 13 dos 14 presos, segundo a secretaria de Administração Penitenciária. O policial morto é Marcelo Pires da Silva, 27 anos. O PM Manoel Virgílio de Araújo Neto, 30 anos, levou um tiro na perna e está fora de perigo. Os outros dois policiais: João José de Castilho, 30 anos, Márcio Alexandre Mourão Mathias, 31 anos, estão em estado grave com ferimentos no tórax. Castilho está ferido também no abdomen. Os três estão sendo atendidos no Pronto-Socorro de Sorocaba. O preso que não foi resgatado, Paulo Chicareli, recusou-se a participar da fuga. Entre os presos resgatados estão: Alexandre Pires Ferreira, conhecido por Máscara ou Et, que participou do assalto à casa do jornalista Paulo Henrique Amorim, além Jose Carlos Rabelo, conhecido por Pateta e Adilson Luis Silva, conhecido como Piolho. PCC – Todos os detentos são considerados presos de alta periculosidade, mas a secretaria não soube informar se algum deles tem envolvimento com o Primeiro Comando Capital (PCC). Os detentos foram transferidos temporariamente do interior do Estado para a Casa de Detenção do Carandiru depois da rebelião que envolveu 29 penitenciárias do Estado, em fevereiro, e estavam sendo levados para a Penitenciária de Avaré.

AGORA VAMOS LÁ! OBSERVE O NÚMERO DE PMS QUE FAZIAM A ESCOLTA (4) QUE ESTAVAM EM DESVANTAGEM AO NÚMERO DE DETENTOS QUE ERAM ESCOLTADOS (14).

NESSA MESMA DATA, NO PERÍODO DA MANHÃ, OS MESMOS POLICIAIS (OS QUATRO) JÁ HAVIAM SAÍDO DA CIDADE DE IARAS/SP (complexo prisional da região de Avaré/SP-EX 12°BPM/I) ESCOLTANDO INÚMEROS DETENTOS PARA A CIDADE DE SÃO PAULO E NO RETORNO, JÁ COM OUTROS DETENTOS, HOUVE O ARREBATE DE PRESOS E INFELIZMENTE O MARCELO FOI MORTO, ALÉM DOS PMS CASTILHO, MOURÃO E NETO QUE TAMBÉM FORAM BALEADOS; EU CHEGUEI A VER O ESTRAGO QUE FICOU A PERNA DO SOLDADO NETO!

INICIALMENTE, DÁ PARA TER UMA NOÇÃO DO VALOR QUE TEM UMA PRAÇA DA PM; PARA O SEU CONHECIMENTO, A CULPA DE TUDO ISSO FICOU NAS COSTAS DE UM SARGENTO DE NOME SANDRO E DENEGRIRAM NO MÁXIMO A PESSOA DO DIRETOR DO PRESÍDIO DA CIDADE DE IARAS/SP, JÁ OS OFICIAIS, TODOS DO 12°BPM/I ALEGARAM QUE NÃO TINHAM CONHECIMENTO DO BAIXO NÚMERO DE PRAÇAS QUE ERAM OBRIGADOS A FAZEREM AS REFERIDAS ESCOLTAS E NA VERDADE A HISTÓRIA É BEM DIFERENTE! AGUARDEM!

DR. GUERRA! ESTOU POSTANDO ESSE COMENTÁRIO COM O MEU E-MAIL E USANDO A INTERNET DA MINHA RESIDÊNCIA, CASO ALGUM OFICIAL PM SEM-VERGONHA SE SINTA OFENDIDO, ESTOU À DISPOSIÇÃO PARA ADIANTAR TUDO SOBRE A POUCA VERGONHA QUE HOUVE! TUDO MESMO!

Como é que policial civil pode se unir a policial militar para reclamar aumento salarial se os “Marajás” ficarão satisfeitos com 15% em 2013 e 11% em 2014 55

Reajuste salarial para PMESP

Secretário da Segurança Pública recebe Presidente da AFAM, juntamente com Presidentes de outras Entidades Representativas de Policiais Militares.

O Cel. PM Roberto Allegretti, Presidente da AFAM e os Presidentes da AOPM, ACSPM, ASSPM, AOMESP e APMDFESP estiveram reunidos com o Secretário da Segurança Pública, no último dia 23, para tratar da proposta de reajuste salarial para os anos de 2013 e 2014. Na ocasião, foi entregue ao Secretário documento assinado por todos os Presidentes que pede reajuste mínimo de 15% para o ano de 2013 e 11% para o ano de 2014, sempre a contar de 1º. de março. O Presidente da AFAM, responsável pela apresentação da proposta ao Secretário, discorreu sobre todos os fatores que justificam o aumento pleiteado, demonstrando, inclusive, que a arrecadação do Estado até a presente data e a sua projeção até o final do ano comportam o índice pretendido sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. O Secretário ouviu e foi sensível aos argumentos apresenta dos e se comprometeu, sem definir índices, a levar o pleito a áreas técnicas do Governo e adefender a necessidade de reajuste salarial”.

Fonte: AFAM

Sinpolsan e Sinpol RP fornecerão ônibus para interessados em participar do ato público dia 11.06 36

Dr. Guerra – Sinpolsan e Sinpol RP fornecerão ônibus para interessados em participar do ato público dia 11.06, se puder publicar no flit.
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A DIRETORIA DO SINPOL, 

 

CONVIDA OS POLICIAIS CIVIS QUE QUEIRAM IR A SãO PAULO NO DIA 11/06/2013, PARA PARTICIPAR DE UMA MANIFESTAçãO PúBLICA A SER REALIZADA NO VãO DO MASP, VISANDO SENSIBILIZAR O GOVERNO DOS PROBLEMAS MATERIAIS, SALARIAIS E DE RECURSOS HUMANOS QUE ESTAMOS PASSANDO.

INFORMAMOS QUE IREMOS PROVIDENCIAR TRANSPORTE GRATUITO, AOS INTERESSADOS EM IR AO EVENTO, COM SAíDA DA SEDE DO SINPOL, NO DIA 11 DE JUNHO DE 2013, àS 07.30 HORAS.

SOLICITAMOS QUE TELEFONEM AO SINPOL, PARA FAZERMOS UMA RELAçãO DOS POLICIAIS INTERESSADOS – NúMEROS – (16) 3612-9008 – 3977-3850.

RIB. PRETO, 05 DE JUNHO DE 2013

EUMAURI LUCIO DA MATA PRESIDENTE

 

http://www.sinpolrp.com.br/show_info.php?cod=65

 

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ATENÇÃO POLICIAIS CIVIS!!!

Sinpolsan  NO PRÓXIMO DIA 11 DE JUNHO – TERÇA-FEIRA, SERÁ REALIZADO EM SÃO PAULO NO VÃO DO MASP, UMA GRANDE MANIFESTAÇÃO DOS POLICIAIS, CIVIL E MILITAR, CONTRA O DESPREZO DO GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, AS REVINDICAÇÕES HÁ MUITO PLEITEADA PELAS DUAS CATEGORIAS NÃO ACATADAS E NÃO LEVADAS A SÉRIO PELA SECRETARIA DE SEGURANÇA E DELEGACIA GERAL.

 

É IMPORTANTE INFORMAR A TODOS QUE A MANIFESTAÇÃO NÃO TEM PAI E NEM MÃO. A MANIFESTAÇÃO DE REPULSA É DO POLICIAL CIVIL E MILITAR, COM A COLABORAÇÃO DO DEPUTADO ESTADUAL MAJOR OLIMPIO, O ÚNICO QUE CONTINUA NA BRIGA PELOS POLICIAIS.

A PROMESSA DO DEPUTADO MAJOR OLIMPIO É QUE A PRÓXIMA MANIFESTAÇÃO SERÁ NO MESMO LOCAL DE 2008 – MORUMBI.

 

SE VOCÊ NÃO PARTICIPOU DA OUTRA VEZ, VENHA SE UNIR A NÓS. SERÁ QUE ESTE SINDICATO CONSEGUIRÁ LOTAR UMA VAN DE 15 LUGARES?

 

INSCRIÇÕES através do telefone: (13) 3302-3583 e pelo e-mail sinpolsan@uol.com.br, até o dia 10/06/2013 ás 17 horas.

 

Walter de Oliveira Santos

Presidente

 

http://www.sinpolsan.com.br/noticias/sinpolsan/246-atencao-policiais-civis.html

João Alkimin – PROMOTORES PREVARICAM, DELEGADOS FALAM DEMAIS 21

Não vou entrar no mérito, pois como já disse não sou especialista em segurança. Se aquela operação no Rio de Janeiro em que um helicóptero metralhou pelas ruas da cidade um carro em que era conduzido um traficante. O que me importa é que após a reportagem dos fantástico, foi punido o piloto Adonis Oliviera e não sei se é Delegado, Investigador ou piloto civil, pois no Rio de Janeiro as coisas podem ser diferentes de São Paulo onde inexplicavelmente na Polícia Civil, só Delegados são pilotos e na Polícia Militar só oficiais, mas  o que me importa é que a cúpula da Polícia Civil e da Polícia Militar participaram de uma reunião em que foram apresentadas as imagens, logo depois da operação e estava presente uma Promotora de Justiça, portanto que indignação tardia é essa. O Ministério Público tinha conhecimento da operação e quedou-se inerte e silente, os Sub-Chefe da Polícia Civil Fernando Veloso tinha conhecimento da operação e viu as imagens, portanto não poderiam alegar ignorância e só punem o piloto que estava cumprindo o seu dever. Não discuto se a operação foi atabalhoada ou não, mas o que importa é que puniram a quem não deveriam punir e isso me faz ter certeza que a tal administração superior é igual em todo o Brasil, no Rio de Janeiro o piloto Adonis, comandante do helicóptero, em São Paulo o Delegado Conde Guerra que repercutiu uma notícia dada em primeira mão pela Rede Globo e por isso foi demitido, isso além de vergonhoso é criminoso.
Em São José dos Campos um dentista foi morto queimado, não sei de maiores detalhes, mas o chocante foi a declaração para os jornais do Delegado de Polícia que responde pela DIG Osmar Henrique de Oliveira que informou que estava explorando também a vertente do suicídio, posteriormente o Seccional de Polícia de São José dos Campos Delegado Leon Nascimento vem também a público e informa que estão investigando a vida anteacta da vítima. Eu sou de uma época em que Policiais falavam menos e investigavam mais, essas declarações mesmo que seja verdade, o suicídio, o crime passional, não devem vir a público, inclusive conforme dispõe o artigo 20 do CPP “A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.” Qual o interesse, ou qual o benefício para elucidação do fato que traz a enxurrada de informações sobre as investigações, ainda mais tendo em vista que a Polícia Civil de São José dos Campos e também de Jacareí não tem uma grande taxa de esclarecimentos.
Delegados de Polícia deveriam de devem falar menos e investigar mais. Essas declarações causaram mal estar não só na classe dos dentistas, como no seio da sociedade e também dor a família da vítima, pode ter ocorrido um suicídio, um crime de mando, tudo é plausível e deve ser deslindado no âmbito do inquérito policial e não pela imprensa, casos como esse de repercussão nacional exigem trabalho diuturno e não entrevistas diárias que não acrescentam nada para o deslinde do fato. 
Espero que os Delegados passem a falar menos e que o Ministério Público do Rio de Janeiro venha a público informar porque tinha conhecimento da operação lá realizada e omitiu essa informação permitindo que o piloto fosse entregue em holocausto a opinião pública somente para aplacar as críticas, espero também que o novo Secretário de Segurança Pública de São Paulo tenha coragem de rever e enviar ao Governador do Estado a punição descabida e desumana aplicada ao Delegado Conde Guerra, e pode ter certeza sua Excelência que assim proceder terá o respeito de toda a sociedade, pois antes de ser Secretário quando ingressou no Ministério Público passou a ser FISCAL DA LEI, e se a lei como nesse caso foi usada para interesses menores cabe a ele tomar providências para reverter essa ignomínia e não precisa esperar uma manifestação do Poder Judiciário, pois pode ser feita perfeitamente pela via administrativa, reconhecer o erro que saliento não foi dele, mas de seu antecessor Ferreira Pinto e do Governador é um ato de grandeza e de hombridade.

João Alkimin  

   

João Alkimin é radialista – http://www.showtimeradio.com.br/

 

 

 

joaoshowtimejornalismo

 

 

 

Adpesp ajuíza ADIN para questionar Polícia Técnico-Científica…( Finalmente alguém tomou atitude contra esse verdadeiro deboche que é a tal “Polícia Científica ) 40

Enviado em 06/06/2013 as 9:40 – MAIS UM

VALE A VEICULAÇÃO!!

Através de seu Departamento Jurídico, a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo – Adpesp impetrou no último dia 7, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o disposto no artigo 1º do Decreto Estadual nº42.847/1998, que subordinou a Superintendência da Polícia Técnico-Científica diretamente ao Secretário da Segurança Pública.

A norma impugnada encontra-se em flagrante desacordo com disposições constitucionais vigentes, já que, por ser a SPTC formada por integrantes das carreiras policiais civis (agentes da autoridade), deve ser subordinada ao Delegado Geral de Polícia, o qual superintende os serviços policiais civis no Estado.

Numa completa heresia jurídica em relação à Constituição Federal que prevê apenas a existência de duas polícias em cada um dos Estados da nação, São Paulo é a única unidade federativa que possui um terceiro “órgão” policial, se é que assim podemos formalmente chamá-lo. Entretanto, a Adpesp, entidade de classe que congrega mais de quatro mil Delegados de Polícia, confia que o sistema Judiciário paulista irá corrigir essa aberração jurídica, a qual vem dando a falsa ideia, à população inclusive, de que o Estado pode criar tantas quantas Polícias quiser.

Os peritos criminais e os médicos legistas são e sempre foram agentes da autoridade policial, pois agem apenas por provocação, nos termos do Código de Processo Penal. Por isso não desejamos a extinção da Superintendência, mas sim, a sua direta subordinação administrativa ao dirigente maior da nossa Instituição, o Delegado Geral, posto não ser cabível, no cenário constitucional vigente, que existam polícias civis que não sejam dirigidas por Delegados de Polícia.

A Adpesp lutará até o último grau recursal deste país para fazer valer a Constituição Federal e não permitir que o corporativismo prevaleça sobre a Lei.

O processo recebeu o número 0089771-38.2013.8.26.0000, e tramita no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Relato de um PM na VICE MEDIA – Se eu sou tratado como lixo, vou tratar como lixo. O ensinamento que eu tive, vou repassar. No meu quartel, existem os banheiros dos oficiais e civis, e o dos “praças”. 26

Relato de um PM

Publicado originalmente por VICE MEDIA

By Eduardo Roberto e Gabriel Vituri; Ilustrações por Juliana Lucato    

O belo ano de 2012 foi coroado por uma, vamos dizer assim, quizila entre a polícia e o PCC. Mais de uma centena de policiais assassinados, além de criminosos e trabalhadores levando bala a partir do segundo semestre. Após nossa série Exame do Toque de Recolher, os meninos Eduardo Roberto e Gabriel Vituri encontraram um policial superafim de dar um depoimento sobre o que anda acontecendo. Ele obviamente pediu anonimato. Prenda o fôlego e mergulhe nesse relato que faz o The Wire parecer um conto de fadas.

 

Sou soldado da Polícia Militar e, se eu me identificar, sou expulso. Trabalho na área central da cidade, no coração de São Paulo; lá é um dos redutos do PCC. Tenho oito anos de profissão: já trabalhei na zona sul, na favela de Heliópolis, e fiquei a maior parte do tempo na Força Tática.

Hoje a gente passa pela pior situação da polícia, pior até do que em 2006, quando aconteceram os atentados. Naquela época, nos atacavam em serviço, sabíamos quem era o inimigo e íamos atrás deles. Havia rádio, comunicação; a gente chamava apoio, apareciam o Águia, a Rota, todo mundo. Hoje, não. Você está no horário de folga, junto com a família, e a maior preocupação é protegê-los. O Estado fechou os olhos. A primeira comunicação extraoficial que a gente recebeu foi depois das eleições, quando mais de 40 policiais já tinham morrido.

Em setembro foi quando houve o estouro. Antes era um por semana ou a cada quinze dias, e aí começou a ser diário. Toda noite um policial morria. Antes, em agosto, a gente sentia que alguma coisa acontecia. O governador falou que não existia, o secretário de segurança também, e os oficiais negavam a existência dos atentados.

Aí, depois do segundo turno das eleições, um oficial veio e nos disse: “Isso está mesmo acontecendo, teve escuta telefônica provando os ataques”. Descobrimos que, em agosto, a Polícia Civil e o Ministério Público tinham interceptado ligações. Em 5 de agosto, prenderam o Piauí, um dos chefes do PCC. A Polícia Civil sabia que havia sido dada a ordem pra executar policiais, mas não fomos informados. A Civil informou o Estado, e isso foi parar no alto comando; o secretário sabia, o governador sabia. Nós sabíamos que algo estava acontecendo, mas não exatamente o quê.

Foi diferente de 2006, foi pingado. Morreu gente da administração, da corregedoria, não era coisa de um batalhão específico. Foi ocasional. O salve era geral mesmo, pra atingir todas as esferas da polícia. O Alckmin vai trocar o secretário, o comando, mas não vai resolver. A tropa está com medo. Você não sabe quem é o inimigo. O cara vem e te mata sem menção de roubar nada, é só pra executar, sem mais nem menos, sem perguntas.

O policial está com medo, teve que mudar a rotina. Antes a gente ia trabalhar fardado, pra não pagar ônibus; não recebemos vale transporte, só podemos viajar de graça com farda. Logo, aumentou o gasto do policial. O que o Estado faz? Existia uma gratificação, mas foi cortada. A gente teve queda no salário de 20%. Então, 70 mil policiais, ou seja, quase 100% dos que estão na ativa, perderam de 10% a 20% do salário. Nessa fase mais difícil, diminui o salário e aumenta a jornada de trabalho. Aumentou o efetivo pra dar sensação de segurança? Não, aumentou o horário de trabalho, o efetivo é o mesmo. A tropa está descontente, passando necessidade. Não temos viaturas o suficiente, e as bases comunitárias ficam lotadas porque não tem como rodar. Os paulistanos se estressam porque ficam quatro horas por dia dentro do carro. Mas ele tem ar-condicionado, direção hidráulica, vidro elétrico, um rádio; já o policial passa 12 horas por dia dentro do carro e não tem nada. Tirando a Rota, a Força Tática, o resto tem carro popular pra trabalhar, um Corsa Classic, estreito.

Se eu sou tratado como lixo, vou tratar como lixo. O ensinamento que eu tive, vou repassar. No meu quartel, existem os banheiros dos oficiais e civis, e o dos “praças”. Se eu sair da polícia, vou usar o mesmo banheiro que o oficial usa. Mas hoje uso um banheiro lá no subsolo. Ou seja, a polícia está abaixo do civil. Dentro da minha corporação, sou inferiorizado se comparado com quem está na rua. O oficial não sai na rua, ele supervisiona. Dos 96 que morreram em atentados, todos foram praças. Porque se morrer um oficial, vai dar repercussão. Morreu o praça? É só mais um, é número, e a gente sente isso. O oficial começa a carreira com um piso de R$ 5 mil. Eu, no fim de carreira, não ganho isso. Eu vou me aposentar com R$ 4.800.

Atendemos quinze, vinte ocorrências por noite. A maioria não é ocorrência de polícia. É perturbação da ordem, coisas que são da Prefeitura, da Lei do Psiu, do 156. O que é administrativo não é da polícia, e isso sobrecarrega a gente. Às vezes eu nem consigo jantar, e aí você entra em uma padaria e pede uma coxinha, vem alguém e te aponta o dedo. Em 12 horas a gente não consegue parar sequer uma hora pra jantar, isso não existe. Não existem direitos humanos pra policiais. É difícil um policial conseguir estudar, porque não tem escala compatível. Atividade física? Podem reparar, os policiais na rua estão todos gordos. Os oficiais, todos magrinhos, vão pra academia. Mesmo quem está na rua, se é tenente, tem uma hora de atividade física dentro do tempo de serviço.

Se você leva a farda na mochila, ela não pode chegar amassada. O ladrão, se você prende, recebe pena e responde em liberdade. Eu, por uma bota suja, posso ficar dois dias preso. A gente usa um cinturão que prejudica a nossa coluna. Na Polícia Federal ou na polícia de outros estados, é coldre na perna, de nylon, camiseta polo. Nos Estados Unidos, no Japão, lá é muito bonito, o pessoal respeita a polícia, é tolerância zero. Se o cara fez menção de atirar em você ou segurou uma faca, você pode atirar nele. Aqui eu ando de calça social e camisa, só me falta a gravata. A nossa farda não é operacional, não pra correr atrás de bandido. A farda da Rota, do Choque, é melhor — e eles atendem menos ocorrências que a gente. Aqui nós temos duas pistolas. O nosso armamento não é igual ao do bandido, é inferior. A gente está em desvantagem na roupa e no armamento. Tudo isso afeta a atividade na rua.

Por que a população gosta da Rota? Cada equipe fica oito horas na rua. São três horas de atividades físicas e depois as oito de patrulhamento, numa Hilux, com quatro pessoas dentro — cada um em uma função —, com um .30, que é um fuzil leve, um calibre 12, um escudo, capacete balístico, equipamento completo. Ou seja, é claro que eles vão te atender bem, vão enfrentar melhor o bandido. A Rota é mais precisa, é mais redonda.

Como a nossa tropa está estressada, exausta, não dá pra fazer uma ocorrência bonita. Tem policial mudando de casa, fugindo pra não ser alvo. Com o cansaço, ele vai descarregar a pistola e não vai acertar nenhum tiro.

Está tendo grupo de extermínio, claro. Não tenho nada que prove nem conheço policial que tenha feito, mas esse monte de gente que morre na periferia, em ponto de drogas, pode ter mesmo relação com policiais. A partir do momento em que você se revolta e o Estado vira as costas pra você, é a sua família que está ameaçada. Você vai cobrar. Uma pesquisa mostrou que 41% das pessoas apoiam que policiais matem, e os inocentaria se isso fosse a júri. Os homicídios contra policiais caíram, e não foi porque o Estado tomou alguma ação, e sim porque eles vestiram a camisa e estão indo pra cima. Isso é correto? Não. A polícia tem que prender, e não matar. Ou seja, a polícia perdeu a linha. O comando e o governo não têm controle sobre a polícia. Os policiais não se controlam mais. Hoje, rola uma aflição dentro da viatura, porque você não sabe o que seu companheiro vai fazer.

Eu tive um parceiro que foi executado nos últimos combates. Ele trabalhava no extremo sul. Invadiram a casa dele, mas ele conseguiu fugir e pediu transferência pra outro batalhão. Em seguida, saiu do trabalho e foi morto. Ou seja, não resolveu o problema. O nome dele é o mesmo, o RG, o advogado. É fácil descobrir onde ele está. Existem informações vendidas, e tem gente do PCC dentro da polícia. Não tem gente da polícia dentro do PCC, mas qualquer um, sem ficha criminal, pode fazer concurso, entrar e vender informação, e a polícia não consegue investigar isso, faz vistas grossas. Quem sofre são os bons policiais.

E quem é o “bom policial”, que não concorda com isso de sair matando, acaba discriminado. Esse cara aí talvez não segure a história dos outros, e sobra pra ele também. Se tomar atitude, morre. Se deixar de tomar, é considerado conivente e fica preso. O policial não tem mais pra onde correr. Quem deveria proteger sequer consegue se autoproteger. A população está cobrando, e não é videogame, não tenho várias vidas.

Um promotor deu uma entrevista dizendo que o PCC está dentro da Fundação Casa, e disse que há rebeliões comandadas de fora. Existe o PCC mirim, na base, o aviãozinho, o vapor. Mas ele não vai ficar preso. O PCC já alicia os menores, já faz escola. No Rio, é por território. Em São Paulo não, é espalhado. Eles estão em tudo. Um cara que foi preso por lavagem de dinheiro com o PCC e roubo a banco, foi eleito vereador pelo PSDB.

O PCC não quer viatura na biqueira, não quer o policial enchendo o saco dele. Se tiver homicídio, vai ter mais policial na área. Se hoje a coisa está mais organizada, é porque o PCC colocou ordem, e não o Estado. Não tem ocorrência dentro de favela, ninguém chama viatura. A sentença é ali na hora. O negócio cresceu e invadiu o espaço da polícia. Se o Estado quisesse prender bandido, você acha que a viatura iria ser branca, vermelha e preta, com uma árvore de natal em cima? É tudo pra espantar.

O policial que começou a ir lá prender começou a ser perseguido pela corporação. Vai ficar a pé, sem viatura, em horários ruins. Se não tem registro de roubo, não tem estatística. Se ninguém trabalhou o mês inteiro, aquele capitão foi perfeito. Se não tem B.O., não tem ocorrência. Se começa a trabalhar, enche o saco. A instituição é corrupta. Entre as subprefeituras de São Paulo, por exemplo, só uma não tinha comando militar, e aí o cara caiu, porque puxaram o tapete. É uma máfia.

Pense numa espinha: se você é pressionado dos dois lados, vai explodir e espirrar pus e sangue pra todo lado. É o que está acontecendo agora. A polícia cobrou de um lado, o PCC de outro, o policial explodiu. O Comando está cobrando: quem trabalha vai ser morto. No estatuto do PCC está escrito que se a polícia mata um bandido, morrem dois policiais. Pra virar gerente no crime, precisa matar um. Assim é a promoção, e o Estado é conivente.

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By Eduardo Roberto e Gabriel Vituri; Ilustrações por Juliana Lucato 5 months ago Like · Comment · Share Tags: PM, relato, mortes, Violência

Escrivão de Polícia sequestrado e torturado pela PM 57

Dr.Guerra:

Tempos atrás li um R.D.O acho que do 66 dp, ou 63 dp….nao sei ao certo…..é sobre uma ocorrencia envolvendo policial civil e militar.

Por que essa ocorrencia nao foi trazida aqui para o blog?

Eu não conheço o colega policial civil, não sei seu histórico…..mas ao ler o boletim de ocorrencia me deu ansia……vou tentar resumir.

Um escrivão de policia colidiu seu carro com um advogado. Mas não era qq advogado, era um advogado que conhecia muitos policiais militares da area…..aí segundo o boletim de ocorrencia registrado por uma autoridade policial…..diz que o advogado ligou para os pms, e estes pegaram o escrivao, e levaram para a cia da pm da area…..e lá espancaram e torturaram o escrivão…..até ele fazer cocô nas calças….aí como ele tava todo cagado, levaram para o dp da area….o delegado plantonista nao quis registrar a ocorrencia e mandou pra corregedoria……chegando la….dentro da corregedoria…o escrivão foi xingado de macaco, não deixaram ele se limpar, e tomou um esculacho do delegado da corró…..e foi preso e mandado para o PEPC……todo cagado de merda depois de ser espancado dentro da cia da pm…..

Até aí quem esta lendo vai dizer: “porra….puta história quadrada….ta estranho….”

Então vou falar pra vcs: LEIAM O BOLETIM DE OCORRENCIA QUE O DELEGADO DE POLICIA DO DISTRITO DO ESCRIVAO FEZ DIAS DEPOIS…….ESSE DELEGADO TEVE CULHAO….TA DE PARABENS……METEU TODOS OS PMS NO PAPEL, INCLUSIVE O MAJURA DO DP QUE RECEBEU O FATO,  E MANDOU PRA CORREGEDORIA……TORTURA, LESAO CORPORAL, SEQUESTRO, ABUSO DE AUTORIDADE, RACISMO……

E pq ninguém fala disso?

foi esse ano…….

procurem esse r.d.o = é nojento.

é o fim da Polícia Civil……

Convocação para a greve da Polícia Civil 182

Greve da Categoria

Ter, 04 de Junho de 2013 17:54

Prezados colegas, apresentamos o cartaz do ato público de valorização do policial civil que está sendo programado para o dia 11 de Junho no vão do MASP.

No local realizaremos uma assembléia com pauta: GREVE DA CATEGORIA. O ato faz parte de uma ampla campanha que visa sensibilizar a população sobre a situação alarmante dos policiais civís e mobilizar a categoria para paralisação.

O SEPESP produzirá outros cartazes, banners e folhetos explicativos da campanha que serão distribuídos nas unidades da capital e interior. Divulguem.

SEPESP – Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo

Obs: O Sinpol Sorocaba está disponibilizando uma van para leva-los..

Caso haja interesse entrar em contato com o Sinpol nos telefones (15)33212996 e 32022344 para fazer a sua reserva.

Cidinha Queiroz Sinpol – Sorocaba http://www.sinpolsorocaba.com.br/

O Delegado Geral – pelo vulto da ocorrência – deveria conferir láureas aos policiais civis que desvendaram a fraude patrocinada pela ROTA 28

04.06.2013 – 06:21   por Josmar Jozino

PMs da Rota são acusados de matar inocente após ataque

Ambos foram transferidos e não atuam mais na Rota.

A Polícia Civil de São Paulo indiciou dois policiais militares da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) pelo assassinato de Frank Ligieri Sons, 33 anos, acusado de atirar no quartel da corporação e morto em suposto revide.

Com a decisão, a Polícia Civil confirma, de forma indireta, que o ataque, ocorrido em 1º de agosto de 2010, teria sido forjado pelos PMs.

Um dia antes, no dia 31 de julho de 2010, o então comandante da Rota, Paulo Adriano Telhada, disse ter sido alvo de atentado na porta de sua casa.

Telhada é hoje coronel aposentado e vereador de São Paulo pelo PSDB. A decisão da Polícia Civil não envolve este caso .

Os indiciados foram o sargento Jorge Inocêncio Brunetto, 40 anos, e o soldado Sidney João do Nascimento, 41 anos, que respondem a processo na 1ª Vara do Júri da Capital.

Eles vão responder por homicídio doloso (com intenção de matar).

Resposta

O advogado Estevam de Alcântara Júnior, defensor dos PMs Brunetto e Nascimento, disse que não poderia falar ontem sobre o caso porque trabalha em um escritório de advocacia e precisaria da ordem de seu chefe.

Brunetto e Nascimento disseram no DHPP, no dia em que foram indiciados, que não cometeram crime.

Ambos foram transferidos e não atuam mais na Rota.

A PM informou que acredita no trabalho das autoridades e que colabora com a verdade dos fatos.

Fonte: Agora.uol.com.br

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