Decisão torna o ex-policial livre de débitos pendentes com a Justiça. Oliveira havia sido condenado a 120 anos de prisão.
A Justiça de Taubaté concedeu na tarde de quarta-feira (22) o indulto para Florisvaldo de Oliveira, conhecido como Cabo Bruno.
Luara Leimig da TV Vanguarda Do G1 Vale do Paraíba e Região
Cabo Bruno, acusado de mais de 50 assassinatos, terá direito a liberdade (Foto: Reprodução/TV GloboCondenado a 120 anos de prisão, ele cumpriu 27 anos e deverá deixar a penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, em Tremembé, conhecida como P2, ainda nesta quinta-feira (2).
Segundo o Tribunal de Justiça, foi concedido indulto pleno do restante da pena. Assim, Oliveira não terá mais débitos pendentes com a Justiça.
Ex-policial militar de São Paulo, cabo Bruno é acusado de chefiar um esquadrão da morte que atuava na periferia da capital paulista na década de 1980. Ele foi acusado de mais de 50 assassinatos e está detido em Tremembé desde 2002, onde atuava como pastor.
Em 2009, o advogado de defesa pediu a progressão da pena – do regime fechado para o semiaberto. Os exames criminológicos apontaram bom comportamento do preso.
No último dia 14, o promotor Paulo José de Palma, responsável pelo processo do Cabo Bruno, encaminhou um parecer favorável ao indulto para a decisão final da Vara Criminal.
Junto com o parecer do promotor, baseado em lei que prevê a liberdade definitiva para presos com bom comportamento e com mais de 20 anos de prisão cumpridos, estão documentos com elogios de funcionários e da própria direção da P2 quanto à conduta de Florisvaldo na unidade.
Em agosto, na saída temporária dos presos no Dia dos Pais, o cabo deixou a penitenciária pela primeira vez. A saída foi comemorada por amigos no site de relacionamento da mulher dele, uma cantora evangélica que se casou com Florisvaldo dentro da penitenciária.
Expectativa Na segunda-feira (20), a reportagem da TV Vanguarda conversou com Florisvaldo de Oliveira em uma área da sede administrativa do presídio. Calmo, sempre sorridente e bastante observador, Cabo Bruno contou sobre sua rotina, a expectativa de ganhar a liberdade e lembrou fatos que vivenciou durante o período do cárcere.
Enquanto aguardava o despacho que poderia mudar sua vida, Florisvaldo manteve a rotina que segue desde 2009 no regime semiaberto. Ele acorda por volta das 5h30 e às 6h, quando o portão do alojamento é aberto, sai para o café da manhã e vai para a horta da unidade, onde trabalha diariamente cultivando os vegetais que são servidos no almoço dos próprios detentos.
Entre 11h20 e 12h20, o ex-policial segue para o almoço, e em seguida retorna para o trabalho na horta até as 17h. Depois, encara a fila nos quatro orelhões existentes no pátio disponíveis para os presos do regime semiaberto, para conseguir ligar para a família e saber as notícias do lado de fora. Cada preso tem até dez minutos para usar os aparelhos e a ordem de uso é definida por meio de uma lista elaborada por eles, diariamente e conforme o interesse de uso.
“Estou ansioso pela decisão da Justiça, mas ao mesmo tempo me mantendo com os pés no chão. São 27 anos nesta vida e sou igual a Tomé, só acredito vendo”, disse Cabo Bruno na última segunda-feira.
Fé e arte
Tela pintada pelo Cabo Bruno (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)Além do trabalho na horta, Cabo Bruno divide o tempo na prisão com a missão de pastor evangélico, celebrando cultos nos fins de semana na capela da P2 – construída pelos próprios presos – e com a pintura de telas. Autodidata, Florisvaldo aprendeu a pintar quadros em 1996, quando esteve preso na Casa de Custódia de Taubaté.
Desde então, segundo ele, já fez entre 800 e 1000 telas, que foram vendidas para detentos e parentes de presos. “É uma forma que encontrei de ajudar a família com as despesas”, disse. O preço das telas de cabo Bruno varia entre R$ 300 e R$ 400. Suas pinturas passeiam entre paisagens e natureza morta.
Entre os clientes de Cabo Bruno também estão promotores, juízes e presos famosos, como o ex-controlador do Banco Santos Edemar Cid Ferreira, que também esteve preso na P2 em 2006, acusado de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. “Edemar entendia de arte e gostou muito do meu trabalho. Foram pelo menos dez quadros com preços entre R$ 1000 e R$ 1500 que ele levou para a coleção de arte dele”, contou.
Liberdade Este mês Florisvaldo pôde sentir por cinco dias o gosto da liberdade. Entre os dias 8 e 13 de agosto, ele ficou fora da unidade prisional, convivendo com a família, beneficiado pela primeira vez com a saída temporária do Dia dos Pais.
“Foi uma sensação difícil de explicar. A alegria era tanta que eu não quis avisar ninguém. Aproveitei cada segundo e sai da prisão caminhando por mais de duas horas até a casa da minha esposa, onde fiz uma surpresa para todos”, contou.
No período que esteve longe das grades, Florisvaldo frequentou cultos evangélicos todas as noites junto com a esposa que é pastora. Eles se conheceram durante as visitas evangélicas que ela fazia na capela do presídio.
“Na primeira noite de liberdade depois de 21 anos sem ver a rua, cumpri minha promessa feita para Deus quando eu ainda estava no regime fechado: passei a primeira noite em um monte junto com outros irmãos da igreja e a minha esposa, orando e agradecendo. Apesar de nunca ter tido a noite oficial de núpcias, a primeira noite fora foi dedicada a Deus”, brincou. Entre um culto e outro, Cabo Bruno participou de reuniões familiares e fez questão de ir ao centro da cidade fazer compras.
Prisão e fugas Cabo Bruno foi preso pela primeira vez em 1983 e levado para o presídio militar Romão Gomes, na capital. Entre 1983 e 1990, o ex-pm fugiu três vezes da unidade, uma delas inclusive depois de fazer funcionários reféns. Em maio de 1991 foi recapturado pela quarta vez, e nunca mais saiu.
Em junho de 1991 Florisvaldo foi levado para a Casa de Custódia de Taubaté, onde ficou até 1996. Dentro do piranhão da Custódia, unidade onde nasceu uma das principais facções criminosas do Estado, o ex-policial permaneceu os mais de cinco anos em uma cela isolado 24 horas dos demais presos.
“Com ameaças de morte frequentes, passei estes anos sem banho de sol, porque não podia encontrar com os outros detentos. De dentro da minha cela, eu apenas conseguia ouvir as vozes de detentos de celas próximas, por onde comecei a pregar, até instituir o horário diário das orações, no final do dia”, lembra.
Em 1996, Florisvaldo foi levado para o Centro de Observação Criminológica, onde ficou até 2002, quando foi transferido para a P2 de Tremembé. Em 2009 ele passou do pavilhão do regime fechado da P2 para o semiaberto, dentro da mesma unidade, separados apenas por uma muralha.

Cabo Bruno, Telhada, Filho do Telhada, Ferreira Pinto …Só “feras”
PSDB NUNCA MAIS !!!
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coitado, ta ferrado! quando sair vai, ver que os “leões” estão aqui fora! e como não podemos falar mal de ninguem por esta sob censura, ai vai uma receita de bolo de chocolate:
ingredientes
1 xícara(s) (chá) de leite morno(a)
3 unidade(s) de ovo
4 colher(es) (sopa) de margarina derretida(s)
2 xícara(s) (chá) de açúcar
1 xícara(s) (chá) de chocolate em pó
2 xícara(s) (chá) de farinha de trigo
1 colher(es) (sopa) de fermento químico em pó
Cobertura
1 xícara(s) (chá) de açúcar
3 colher(es) (sopa) de amido de milho
5 colher(es) (sopa) de chocolate em pó
1 xícara(s) (chá) de Água
quanto baste de sal
3 colher(es) (sopa) de margarina
modo de preparo
Massa
Bata bem todos os ingredientes da massa no liqüidificador. OBS. Primeiro os liquidos e por cima os solidos
Cobertura
Leve todos os ingredientes ao fogo até engrossar em ponto de brigadeiro.Cubra o bolo em seguida.
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Heeeeeeeeeeeeeeeeeeee O Jose Serra não vai conseguir subir a “Serra”, ou seja, esta afundando nas pesquisas para preitura de SP, daqui a pouco quem vai ficar no esquecimento será o seu outro parceiro, rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsr, é isso que dá tratar maus os seus funcionários miseráveis!!!!!!!!!!!!!!!!!.
O povo esta vendo a falta de segurança que o Estado de SP hoje esta passando, hoje em dia não é mais noticia na mídia a saúde, educação ou política, são sim importantes, porém o que chama mais atenção é a secretaria de Segurança Publica, essa é a atual carro chefe para uma campanha vitoriosa.
Secretário pouco amigo, policiais com salários de fome, salarios que qualquer oficial adm que não mexe com bandidos ganha, sem falar que este possui FGTs e seguro desemprego, perseguição da corregedoria aos policiais, onde este estão acuados, pois morrer pelo crime organizado e levam paulada do governo PSDB.
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Deus tem uma missão pra ele.
Deveria visitar quartéis e mostrar que as arbitrariedades não compensam.
Ele matou crimonosos, mas não acabou com o crime, nem o mal….fora dele.
Ele é o S. Paulo da era moderna! Maranatha!!!!!
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AGORA A MILICIA DO PINTO TEM UM SÉRIO CONCORRENTE! SE CUIDA pinto MURCHO!!!
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O MELHOR REFRESCO QUE ELE VAE ENCONTRAR POR AQUI
É O PICOLE DE XUXU.
TEM DE VARIOS GOSTOS A MODA DO FREGUES É SO ESCOLHER
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Verdade,a gente mata 20 aparecem mais 40.
Tem muita coisa pra se mudar no país ainda,e a mudança de tudo isso vai se refletir no comportamento da corporação.
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Nos dias de hoje mudar o comportamento da Policia não adiantaria nada,temos que começar por baixo,cuidado de situações prioritárias como EDUCAÇÃO, CULTURA,saúde e por ai vai…
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Fica mesmo bom o “bolo”? Não é igual ao “bolo” que o Estado nos dá, né? rs
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Reblogged this on Luciano Cesar Pereira.
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A MUDANÇA VAI COMEÇAR QUANDO……
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Ele é o exemplo pros PM’s que estão na corporação, ou seja, serviu ao Estado e a Instituição depois foi proibido de ficar no Romão Gomes e jogado às feras, por sorte sobreviveu.
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Agora é só se canditatar a deputado federal e rachar o bico depois….rsrs
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Se ele não tomar muito, muito mas muito cuidado, não viverá 30 dias…. a selva tá violenta…cuidado FLORISVALDO…
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Bom Dia!
Senhoras e Senhores.
Não pretendo colocar palavras na boca de ninguém e muito menos enaltecer quem quer que seja, mas, porém, contudo, devemos dar à mão a palmatória.
Esta alma peregrinou anos a fio em meio às tormentas e somente depois de condenado pelos seus, desolado, desposado e isolado numa cela fria, encontrou uma boa alma que lhe estendesse as mãos.
Mãos que, diga-se de passagem, veio por assim dizer, na hora exata e na figura de uma mulher “pastora”, que no ímpeto de arrebanhar ovelhas desgarradas, encontraram esta alma fragilizada e solitária, ensejando ser o último dos moicanos, que cujo reflexo denota-se de uma áurea que fora alimentada pelas esquisitices de uma vida mundana e sem lógica e que segundo consta também, caminhava por estreitos becos, às vezes, ora nevoados ou escuros, e que derivou ou traçou seu trágico destino baseado na superveniência do incógnito de um solitário mundo vil.
Este é sem sombra de dúvidas o espelho de um ex-presidiário que realmente depois de uma longa caminhada de vinte anos ininterruptos pelo vale das trevas, finalmente encontrou seu porto seguro, ou seja, Jesus Cristo no seu coração.
Na faculdade da vida aprendemos muito com os acertos e desacertos. O que nos cabe agora e sempre é aceitar o nosso destino, aceitando definitivamente nossos pecados e não terceirizando para outros.
Caronte.
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Dois foramos bodes expiatórios, os laranjas da antiga ditadura militar , Cabo Bruno da Pm e o Fininho da Civil, ambos amarguraram cerca de 30 anos de cadeia cada um, Fininho, ainda não teve a mesma sorte do Cabo Bruno e ficou preso mais que trinta anos,
e o pior é que ainda poderá pagar com a própria vida por saber demais.
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É parceiro, missão dada é missão cumprida!
Militar bom é assim, não pensa, não questiona, não mede consequências.
Se matar fosse sinônimo de melhoria na Segurança Pública, estaríamos bem!
Passados 27 anos, não se mudou nada. Ainda somos usados, não para garantir segurança pública, mas para impedir e controlar as classes baixas.
Viva o militar que cumpre a não pensa! Escudo dos políticos corruptos.
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