Polícia Federal de Santos prendeu 20 contrabandistas; entre os presos na operação chamada Navio Fantasma estão cinco servidores da Receita Federal 7

PF prende cinco servidores da Receita e mais 15 pessoas em operação contra importação irregular

15/03/2012 – 10h21 |         do UOL Notícias

A Polícia Federal prendeu 20 pessoas durante uma operação realizada nesta quinta-feira (15), em conjunto com a Receita Federal, para desarticular uma organização criminosa que utilizava portos e aeroportos em São Paulo, no Rio e no Paraná para importar mercadorias sem pagar impostos.

Segundo informações da PF, entre os presos na operação chamada Navio Fantasma estão cinco servidores da Receita Federal, além de empresários, “laranjas” e despachantes aduaneiros.

As investigações começaram em janeiro de 2011, após a alfândega de Santos (SP) ter percebido que mercadorias importadas supostamente encaminhadas para aquele local não chegavam fisicamente.

De acordo com a PF, o grupo agia importando mercadorias que declarava para o fisco como sendo de baixo valor agregado, como partes e peças para manutenção de navios atracados no porto de Santos, mas, na realidade, importava tablets, telefones celulares, relógios e armações de óculos de grife. Houve ainda a entrada irregular de mercadoria de importação controlada, como equipamentos médicos e munição.

Estima-se que a organização criminosa tenha movimentado cerca de 220 toneladas de mercadorias, mas o valor do prejuízo ainda não foi contabilizado, já que, segundo a PF, não foi possível verificar se o conteúdo dos contêineres desviados correspondem às mesmas mercadorias declaradas na documentação. A Receita Federal estima que a fraude seja de mais de US$ 50 milhões.

A 3ª Vara da Justiça Federal de Santos (SP) expediu 20 mandados de prisão e 42 mandados de busca e apreensão. Duas pessoas foram presas na capital paulista, nove em Santos, uma em Sorocaba e uma em Campinas. Foram presas ainda cinco pessoas no Rio de Janeiro e duas em Curitiba (PR).

A Justiça Federal em Santos decretou o sequestro de bens e o bloqueio de recursos financeiros dos suspeitos. Foi realizada a apreensão judicial de cargas, já retidas pela Receita no decorrer da investigação.

Participaram da ação, 60 servidores da Receita Federal e 200 da Polícia Federal. Os suspeitos podem responder pelos crimes de formação de quadrilha, descaminho, facilitação de contrabando ou descaminho, corrupção ativa, corrupção passiva, inserção de dados falsos em sistemas de informação e falsidade ideológica. As penas variam de 1 a 16 anos de prisão.

Um Comentário

  1. 15/03/201218h24 > Atualizada 15/03/201219h12
    Polícia prende em SP um dos líderes do PCC acusado de assassinar juiz em 2003
    1

    Janaina Garcia
    Do UOL, em São Paulo

    Comunicar erro Imprimir

    A Polícia Militar de São Paulo prendeu hoje (15), na zona leste de São Paulo, João Carlos Rangel Luiz, 46, um dos acusados do assassinato do juiz Antonio José Machado Dias, 47, corregedor dos Presídios e da Vara de Execuções Criminais de Presidente Prudente. O magistrado foi morto com dois tiros no dia 14 de março de 2003, na saída do Fórum de Presidente Prudente.

    De acordo com a PM, o acusado foi preso por volta das 11h30 em uma casa na vila Diva. Ele foi apontado como um dos chefes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em 2003, quando o grupo coordenou uma série de ataques em São Paulo. O juiz assassinado atuava em processos que envolviam membros do crime organizado –entre os quais Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, também acusados do assassinato.
    Assassinato de juiz é atribuído ao PCC

    Rogério Cassimiro/Folha Imagem – 08.jun.2006

    Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, em junho de 2006, é levado para prestar depoimento a deputados federais da CPI do Tráfico de Armas, na penitenciária de Presidente Bernardes (SP), sobre os atentados atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital), ocorridos em maio daquele ano em SP

    Juiz-Corregedor de Presidente Prudente é morto em emboscada: Beira-Mar é suspeito
    Filhos de juiz morto pelo PCC receberão R$ 1 milhão
    Facção PCC foi criada em 1993
    PCC mandou matar juiz-corregedor, diz polícia
    Juiz sabia que era “a bola da vez” de facções
    Assassinos teriam festejado o crime

    De acordo com o tenente Márcio Castro, comandante interino da 2ª Companhia do 21º Batalhão da PM, o acusado foi encaminhado à Central de Flagrantes e, de lá, deve ser levado ainda hoje ao CDP (Centro de Detenção Provisória) do Belém (zona leste).

    “Ele confessou não só ser um dos cabeças do PCC, como também que participou da morte do juiz”, afirmou Castro. Segundo o policial, o preso ainda era procurado por dois roubos e foi localizado graças a uma denúncia anônima e à ação do trabalho do setor de inteligência da PM.
    Entenda o caso

    O juiz foi baleado por volta das 18h30 após seu Vectra ser fechado por dois outros veículos. Um dos veículos foi abandonado perto do local do crime. O motivo seria o descontentamento da facção com a atuação do magistrado ao julgar pedidos de presos.

    Machado analisava pedidos de benefícios e fiscalizava o cumprimento de pena em sete penitenciárias da região de Presidente Prudente. Da jurisdição faz parte o Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km de SP), unidade de segurança máxima onde está presa a maioria dos líderes do PCC.

    Cerca de duas semanas após o assassinato, a polícia concluiu que a ordem havia partido do homem tido como principal líder do PCC de dentro da Penitenciária 1 de Avaré (262 km a oeste de SP). Três dias depois da morte, um bilhete foi apreendido na prisão.

    “Se realmente foi isso, hoje virá algum salve para você. A caminhada é a seguinte: o Machado foi nesta. Passou em todo o jornal lá da cidade e de São Paulo. Esse salve veio hoje pelo pessoal. Foi a Fia [suposta mensageira do PCC] que passou. Acredito eu que é a caminhada do câncer, pois a operação que faltava foi marcada e o paciente operado. Ela pediu para dizer que tinham matado o Machado”, dizia a mensagem.

    Marcola negou ter ligação com o homicídio. Três de outros quatro acusados já foram condenados pelo crime. João Carlos Rangel Luisi, o Jonny, pegou 19 anos de reclusão em regime fechado; Reinaldo Teixeira dos Santos, o Funchal, 30 anos de reclusão em regime fechado e Ronaldo Dias, o Chocolate, 16 anos e oito meses de prisão.
    Julgamento de Marcola

    Marcola, apontado como um dos líderes do PCC, foi condenado na madrugada de 12 de novembro de 2009 a 29 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato do juiz corregedor. O réu, preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Presidente Bernardes (SP), não compareceu ao julgamento, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, e não poderia recorrer em liberdade. Ele apelou ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo benefício da progressão de regime, o que foi negado em fevereiro do ano passado.

    Também apontado como líder na facção, Julinho Carambola também foi condenado pelo crime a 29 anos de prisão.

    Vejam como os majuras do 29 DP e 42 DP, não deixam os tiras trabalhar, a Gloriosa PM, efetuou a prisão de elemento desfavoravel a sociedade, foi na divisa das área 29 DP e 42 DP, por que isto aconteceu. è que o comandante deu apoio aos seus subordinados, então os Delpol, nada fazem, parabens pela inersia. Tá nervoso vai pescar.

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  2. Polícia prende em SP um dos líderes do PCC acusado de assassinar juiz em 2003
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    Janaina Garcia
    Do UOL, em São Paulo




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    A Polícia Militar de São Paulo prendeu hoje (15), na zona leste de São Paulo, João Carlos Rangel Luiz, 46, um dos acusados do assassinato do juiz Antonio José Machado Dias, 47, corregedor dos Presídios e da Vara de Execuções Criminais de Presidente Prudente. O magistrado foi morto com dois tiros no dia 14 de março de 2003, na saída do Fórum de Presidente Prudente.
    De acordo com a PM, o acusado foi preso por volta das 11h30 em uma casa na vila Diva. Ele foi apontado como um dos chefes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em 2003, quando o grupo coordenou uma série de ataques em São Paulo. O juiz assassinado atuava em processos que envolviam membros do crime organizado –entre os quais Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, também acusados do assassinato.
    Assassinato de juiz é atribuído ao PCC

    Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, em junho de 2006, é levado para prestar depoimento a deputados federais da CPI do Tráfico de Armas, na penitenciária de Presidente Bernardes (SP), sobre os atentados atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital), ocorridos em maio daquele ano em SP
    • Juiz-Corregedor de Presidente Prudente é morto em emboscada: Beira-Mar é suspeito
    • Filhos de juiz morto pelo PCC receberão R$ 1 milhão
    • Facção PCC foi criada em 1993
    • PCC mandou matar juiz-corregedor, diz polícia
    • Juiz sabia que era “a bola da vez” de facções
    • Assassinos teriam festejado o crime
    De acordo com o tenente Márcio Castro, comandante interino da 2ª Companhia do 21º Batalhão da PM, o acusado foi encaminhado à Central de Flagrantes e, de lá, deve ser levado ainda hoje ao CDP (Centro de Detenção Provisória) do Belém (zona leste).
    “Ele confessou não só ser um dos cabeças do PCC, como também que participou da morte do juiz”, afirmou Castro. Segundo o policial, o preso ainda era procurado por dois roubos e foi localizado graças a uma denúncia anônima e à ação do trabalho do setor de inteligência da PM.
    Entenda o caso
    O juiz foi baleado por volta das 18h30 após seu Vectra ser fechado por dois outros veículos. Um dos veículos foi abandonado perto do local do crime. O motivo seria o descontentamento da facção com a atuação do magistrado ao julgar pedidos de presos.
    Machado analisava pedidos de benefícios e fiscalizava o cumprimento de pena em sete penitenciárias da região de Presidente Prudente. Da jurisdição faz parte o Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km de SP), unidade de segurança máxima onde está presa a maioria dos líderes do PCC.
    Cerca de duas semanas após o assassinato, a polícia concluiu que a ordem havia partido do homem tido como principal líder do PCC de dentro da Penitenciária 1 de Avaré (262 km a oeste de SP). Três dias depois da morte, um bilhete foi apreendido na prisão.
    “Se realmente foi isso, hoje virá algum salve para você. A caminhada é a seguinte: o Machado foi nesta. Passou em todo o jornal lá da cidade e de São Paulo. Esse salve veio hoje pelo pessoal. Foi a Fia [suposta mensageira do PCC] que passou. Acredito eu que é a caminhada do câncer, pois a operação que faltava foi marcada e o paciente operado. Ela pediu para dizer que tinham matado o Machado”, dizia a mensagem.
    Marcola negou ter ligação com o homicídio. Três de outros quatro acusados já foram condenados pelo crime. João Carlos Rangel Luisi, o Jonny, pegou 19 anos de reclusão em regime fechado; Reinaldo Teixeira dos Santos, o Funchal, 30 anos de reclusão em regime fechado e Ronaldo Dias, o Chocolate, 16 anos e oito meses de prisão.
    Julgamento de Marcola
    Marcola, apontado como um dos líderes do PCC, foi condenado na madrugada de 12 de novembro de 2009 a 29 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato do juiz corregedor. O réu, preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Presidente Bernardes (SP), não compareceu ao julgamento, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, e não poderia recorrer em liberdade. Ele apelou ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo benefício da progressão de regime, o que foi negado em fevereiro do ano passado.
    Também apontado como líder na facção, Julinho Carambola também foi condenado pelo crime a 29 anos de prisão.
    Os majuras das distritais que fazem divisa, não deixam os policias trabalharem, como fica a Japa

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  3. HÁ MUITOS ANOS A POLÍCIA CIVIL DE SANTOS NÃO TEM UMA DELEGACIA DE FURTO, ROUBO DE CARGA E COMBATE A SONEGAÇÃO FISCAL DE ICMS, CRIADA POR DECRETO DO GOVERNADO. O RALO DE ICMS NO PORTO DE SANTOS É GRANDE. COISA DE 50 BILHÕES POR ANO.
    AS DELEGACIAS DE CARGA FORAM CRIADAS SOMENTE POR UMA CANETADA DO SECCIONAL E FORAM DESFEITAS QUANDO COMEÇARAM A BATER DE FRENTE COM AS QUADRILHAS, LOGO FORAM EXTINTAS.
    OS DESPACHANTES ADUANEIROS DESONESTOS ESTÃO MILIONÁRIOS, BEM COMO OS IMPORTADORES QUE USAM TRADINGS PARA SUAS ILEGALIDADES.
    A NOSSA POLÍCIA CIVIL NÃO TEM UMA DELEGACIA CRIADA POR DECRETO PARA CONTER AS GRANDES QUADRILHAS QUE OPERAM NO PORTO, HOJE MUITAS DELAS MIGRARAM PARA O TRÁFICO INTERNACIONAL, POIS A LOGÍSTICA É A MESMA.
    NÃO HÁ INTELIGÊNCIA POLICIAL NO PORTO DE SANTOS, MUITO EMBORA TENHAM BONS NOMES NA ÁREA E QUE CONHECEM MUITO A RESPEITO.
    MUITO LIXO DAS MÁFIAS DA EUROPA CHEGANDO EM CONTAINER E A POLÍCIA INERTE. LAMENTÁVEL.

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  4. Neste país para quem rouba muito é mais fácil. Esse desvios de mercadorias dos portos , não pagamento de im postos é coisa antiga e nunca resolvida. Tem muito interesse atrás disso tudo. Em compensação para se pegar um remédio para pressão arterial ( na faixa de 20- 30 reais) na fármacia popular é uma burocracia tão grande que até dá vontade de desistir de tanto documento, assinatura que é solicitado.

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  5. Nooooosa, a PM prende este e aquele, a PF prende este e aquele e a “pc’ não existe mais não?????? A PM fala descaradamente na imprensa que estão investigando e agindo por conta própria e claro, com louvor estão fazendo um ótimo trabalho, a PF entra dia sai dia vem mostrando trabalho para a população e a “pc’ o que anda fazendo???? Ahhhh já sei, estão reclamando, reclamando, reclamando e cada um arrastando apenas para o seu lado e ainda querendo um melhor salário, assim fica difícil, pois vai ser beneficiado uma coisa que não esta oferecendo nada em troca. AAAAAAcoooooorrrrrdaaaaaa POLICIA CIVIL DE SÃO PAULO.

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  6. Digno diretor de DECAP, a noticia que valorizou o serviço da nossa PM, pela prisão de um elemento pertecente ao PCC, conforme divulgado pela impresa. Sera que o senhor parou para pensar, que deve cobrar mais de seus subordinados, para deixarem as distritais trabalharem um pouco. Todo o DECAP, esta parado por deternação dos chefes e titulares. Hoje nenhum policial tem mais autonomia em suas investigação, não esta na hora de fazer uma reunião e mudar as ordens. Por que assim ou obedecem o senhor ou mude os dirigentes distritais. É uma vergonha que não chegue até o senhoro raio X do DECAP, pois estão levando o senhor para o engodo, hoje nada pode se fazer neste departamento, por medo dos titulares e seus chefes perdeerem a cadeira. A historia é feita por pessoa, para alguns são criticas, para outros são estorias, Reveja a dignidade dos seus subalternos e levante pelo menos a moral deste homens que querem trabalhar, mais por força maior, que só senhor podera saber. Nesta vida saber ver erro é dignidade, não querer ve-lo e ignorança.

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