João Alkimin: O Ministério Público Federal e a Defesa dos Direitos Humanos 12

 O Ministério Público Federal está ingressando com várias ações tentando responsabilizar criminalmente aqueles que participaram do Regime Ditatorial que durante  muitos anos assolou este país.

Louvável se isso fosse para os dois lados, mas não parece que seja o que irá acontecer. Tenta-se responsabilizar aqueles que cumpriam ordens estando no poder. Portanto, me cabe fazer algumas indagações, e aqueles que mataram o Major alemão Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westemhagen que foi assassinado por “engano”, porque deus algozes em realidade queriam matar o Capitão boliviano Gary Prado que era acusado de haver matado na Bolivia a Ernesto Che Guevara. E aqueles que mataram o Soldado Mario Kozel Filho, um recruta que teve a desgraça de estar numa guarita no quartel do 2 Exercito quando la jogaram um carro repleto de explosivos. E os que mataram os Pms Eduardo Custodio de Souza e Antonio Carlos Jeffery? E os investigadores de policia José de Carvalho e Estela Borges de Morato? E os que assassinaram a coronhadas o tenente PM Alberto Mendes Jr, no Vale da Ribeira? E os que assassinaram a tiros de calibre .12 o Delegado Octavio Gonçalves Moreira, que estava desarmado numa praia do Rio de Janeiro?
A responsabilização vale só para um lado? que justiça é essa?
Faz-se também necessário uma indagação, onde estava o Ministério Público Federal ou Estadual,ou Militar quando pessoas afirmavam em juizo que haviam sido torturadas? Que providências os mesmos tomavam? Pediam a responsabilização dos supostos torturadores ou quedavam-se inertes e silentes? Deveriam ter tido essa coragem na época mais tenebrosa da ditadura militar, não hoje 40 anos depois. E somente responsabilizando um dos lados, como se o outro fosse composto somente por anjos. Ora senhores, queiramos ou não, gostemos ou não, existiam no minimo uma guerra ideológica e os dois lados extrapolaram. portanto, não se pode responsabilizar só uma das partes.
Ademais, se trata de total desrespeito a decisão já emanada do supremo Tribunal Federal que colocou um paradeiro nessa discussão.
Que vantagens para o país ou para as famílias essas ações? Entendo que nenhuma, pois quem está vivo jamais falará e os mortos não podem falar.
Por outro lado, é preciso que também se apure os “justiçamentos” feitos pelos próprios grupos de esquerda contra seus integrantes.
Voltando no tempo quem determinou o assassiinato de Elza Fernandes, cujo verdadeiro nome era Elvira Cupello Calônio, uma analfabeta que acusada de traição foi morta por ordem de Luis Carlos Prestes. E a morte de Marcio Leite Toledo, membro da ALN. E a de Carlos Alberto Maciel Cardoso, também da ALN. A do professor Francisco Jacques Moreira de Alvarenga, que pertencia a RAN e foi morto por ordem da ALN. E a morte de Salatiel Teixeira Rolim, acusado de desviar dinheiro do partido? Isso ficará sem investigação? Ora, isso era justiça revolucionaria?
Hoje se investigam os militares, amanhã os civis, depois os simpatizantes. Como já dizia um grande filosofo de botequim “ou nos indignamos todos ou nos locupletamos todos”.
Para vocês, que pensaram que eu não fosse falar do Delegado Conde Guerra, quero deixar claro para aqueles que me criticam que continuarei falando, escrevendo até a sua reintegração. Pois não se trata simplesmente da reintegração de um Delegado de Policia, mas de um ser humano, pai de família que de maneira ignominiosa foi demitido por veicular uma noticia que já havia sido dada pelo Jornal Nacional. Quero também esclarecer que não sou irmão de sangue do Delegado Conde Guerra, pois somos filhos de pais e mães diferentes, irmãos de sangue quando não se trata de irmãos na accepção exata do termo, é coisa de mafioso e é bom que alguns saibam que irmão não se escolhe, o que se escolhe é amigo. Talvez isso parece extremamente arrogante á alguns,mas posso me dar a esse luxo por ser filho único e a maioria dos filhos únicos, tem esse desvio comportamental.
Portanto, quem não quiser me ver falando do delegado Conde Guerra que não leia meus artigos. Também não adianta tentar atacar-me, pois sou como pão de ló, quanto mais apanho, melhor fico.
João Alkimin

Adolescente afirma que dono de jet ski autorizou uso do equipamento 9

Quarta-feira, 14 de março de 2012 – 07h58

Bertioga

De A Tribuna On-line

 

Com informações do G1

 

Moto aquática já passou por perícia
A Polícia Civil de Santos ouviu nesta terça-feira o adolescente que segundo testemunhas estava na garupa da moto aquática que atingiu e matou a menina Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, em Bertioga.  Em seu depoimento, o garoto contou que o dono do equipamento, padrinho do outro adolescente que manuseava a moto aquática, autorizou o uso do veículo. O jovem também contou que, após a autorização, o caseiro da família abasteceu a moto aquática, a colocou no mar e entregou a chave para o outro adolescente. O jovem ligou o veículo, mas não prendeu a chave no pulso. O equipamento girou na água e seguiu descontrolado até a areia, onde atingiu a menina.
Grazielly morreu no dia 18 de fevereiro. A moto aquática já passou por perícia. O engenheiro do Instituto de Criminalística que a analisou disse que foi encontrado um problema que pode ter contribuído para o acidente. Segundo ele, o equipamento ficou ligado por menos de 60 segundos. O advogado da família de Grazielly vai pedir à Polícia Civil que uma nova perícia seja feita no equipamento. “A perícia deveria ser feita por um expert, um engenheiro mecânico”, afirmou José Beraldo. Segundo o advogado, a perícia foi feita por um engenheiro civil, que não tinha conhecimento sobre a moto aquática. Ele acredita que isso pode ter prejudicado o resultado.