Segundo a Polícia Federal os gestores da PUC-SP foram ludibriados pela quadrilha de Wagner Rossi, indiciado como “líder de esquema”…A PF destaca que Rossi, Ortolan e Fróes “dando prosseguimento à trama delituosa, associaram-se a dois professores da PUC”…Hehe, certamente dois professores de agronomia! 1

PF indicia Wagner Rossi como ‘líder’ de esquema

Além de chefiar desvio de R$ 2,7 mi, ex-ministro é acusado de peculato e
fraude em licitação

30 de outubro de 2011 | 22h 34

Relatório de 40 páginas da Polícia Federal descreve o modus operandi do
ex-ministro Wagner Rossi (Agricultura), apontado como “líder da organização
criminosa” que teria arquitetado fraude no Programa Anual de Educação Continuada
(Paec) – capacitação de servidores – para desvio de R$ 2,72 milhões. A PF vai
indiciá-lo criminalmente nesta semana, imputando a ele formação de quadrilha,
peculato e fraude à Lei de Licitações.

Segundo o relatório, a investigação descobriu “verdadeira organização
criminosa enraizada no seio do Ministério da Agricultura”. A PF sustenta que “os
investigados, muitos travestidos de servidores públicos, atuavam no âmbito de
uma estrutura complexa e bem definida, agindo com o firme propósito de desviar
recursos da União”.

Rossi foi o quarto ministro do governo Dilma Rousseff a perder o cargo. Ele
caiu em agosto, após denúncias de tráfico de influência, falsificação de
documento público, falsidade ideológica, corrupção ativa e distribuição de
propinas a funcionários que teriam participado do procedimento administrativo
que ensejou a contratação da Fundação São Paulo (Fundasp), mantenedora da
PUC-SP.

Lobista

O relatório é subscrito pelo delegado Leo Garrido de Salles Meira. Além do
ex-ministro, ele decidiu indiciar outros oito investigados, inclusive o ex-chefe
de gabinete Milton Elias Ortolan. A PF confirmou denúncia da revista Veja, que
revelou que o lobista Júlio César Fróes Fialho detinha poderes excepcionais na
pasta, embora não tivesse vínculo formal com a pasta.

“Toda a trama inicia-se com a associação do lobista com a cúpula do
Ministério da Agricultura”, assinala a PF. “O plano consistiria em direcionar a
execução do programa de capacitação de servidores para determinada instituição
de ensino, da qual seria exigida vultosa quantia.” A PF destaca que Rossi,
Ortolan e Fróes “dando prosseguimento à trama delituosa, associaram-se a dois
professores da PUC”.

O lobista teria exigido contrapartida de 28% do valor bruto do contrato.
Segundo a PF, “a organização criminosa, quando se viu compelida pela consultoria
jurídica a efetivar uma pesquisa de preço para dar respaldo à contratação da
PUC-SP por dispensa de licitação, passou a forjar diversos documentos”.

Para a PF, os gestores da Fundasp “foram ludibriados”. O plano falhou quando
a servidora Joana Luiza Gonçalves da Silva exigiu apresentação de notas fiscais,
o que teria provocado intervenção direta de Rossi.

Um Comentário

  1. neste domingo no 26 DP. houve um resgate de presos, e aqui ninguem fala, ta ficando mole heimmmmmmmmmmmmmmmm

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