Resultado do Exame da OAB é contestado 2

Para o flit:
Camaradas: ESTAMOS FERRADOS!!! Até prova da OAB, quando não é fraudada, é feita por “leigos”
EITA “JEITINHO” MALDITO (2).

ADVOCACIA

Após falhas na correção, resultado do Exame da OAB é contestado

Uma das vozes mais críticas às falhas que ocorreram no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deste ano, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) também enfrenta problemas em sua principal prova de avaliação profissional, o Exame de Ordem. A FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgou nesta segunda-feira (6/12) a lista de aprovados na 2ª fase do exame, que seleciona os bacharéis em direito aptos a exercer a advocacia. O resultado está sendo questionado por estudantes e especialistas, que apontam diversos erros na correção da prova.

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Com inconsistências no padrão de contagem das notas e na estruturação de espelhos, a lista preliminar de aprovados pode ser revogada. “A correção precisa ser anulada. É caso de mandado de segurança, e inclusive de ação civil pública”, diz o advogado Maurício Gieseler, que mantém um portal especializado sobre o Exame da Ordem.

Para Gieseler, os problemas com as provas da OAB são comuns, mas acabam não ganhando repercussão. “A OAB raramente se manifesta quando erra. Ela ocupa na sociedade civil uma posição que intimida e até impede que outros órgãos exerçam sobre ela uma crítica”. “A OAB precisa de um ombudsman”, criticou o advogado.

Gieseler citou o caso do exame número 3 de 2006, no Distrito Federal, em que teria havido fraude em mais de 100 provas, mas o caso “caiu no esquecimento”. “A OAB fez muito bem questionar o Enem, mas precisa olhar para sua própria casa”, ironizou.

O prazo para a interposição de recursos contra o resultado na prova prático-profissional, que iria até 9 de dezembro foi prorrogado pela FGV por mais um dia. Ontem os sites da Fundação e da OAB ficaram fora do ar em virtude do grande número de acessos. Essa foi a primeira vez que a prova foi aplicada pela FGV – até então a contratada era a Cespe/UnB.

Anulação

Especialistas apontam erros na elaboração de espelhos e quantificação das notas, desrespeito ao exercício do direito de defesa e violação do provimento 139/6, que alterou o exame da ordem no fim de 2009 e regulamenta a aplicação do exame. Para Gieseler, não cabe a anulação completa do exame, mas sim a anulação da correção.

“A estruturação dos espelhos foi muito diferente do que vinha sendo feito até então, eles foram elaborados de forma muito truncada”, afirmou Gieseler. Para ele, os espelhos não foram claros, gerando uma interpretação ambígua. Além disso, houve erro na quantificação das notas. “Nas peças de tributário, por exemplo, esqueceram de atribuir ponto para a conclusão, para o pedido da peça”, colocou.

O mais grave, segundo Gieseler, foi a violação do provimento 139/6. Segundo o artigo 6°, parágrafo 3°, “Na prova prático-profissional, os examinadores avaliarão o raciocínio jurídico, a fundamentação e sua consistência, a capacidade de interpretação e exposição, a correção gramatical e a técnica profissional demonstrada”. De acordo com Maurício Gieseler, a FGV não colocou no espelho todos os itens mencionados. “Isso gera dúvida no candidato. Como ele pode saber que a FGV corrigiu esses parâmetros? Quem for reprovado, de repente, se esses itens fossem avaliados, poderia lograr aprovação. E o contrário também pode acontecer”.

Reprovação

A prova deste ano manteve o padrão de alta reprovação que vem marcando o Exame de Ordem nos últimos anos. Apenas 12% dos mais de 106 mil candidatos inscritos foram selecionados. “Essa prova foi feita para reprovar”, disse Gleiser, para quem o exame teve muitas “pegadinhas”.

A reportagem de Última Instância entrou em contato com a FGV e aguarda um posicionamento oficial da Fundação. O responsável pelo exame no Conselho Federal da OAB não foi encontrado para comentar o assunto até o momento

É preciso que as pessoas se compenetrem de que o mal não merece comentários em parte alguma. Não o comentando estaremos colaborando para sua própria extinção. O mal merece ação enérgica; sim, sim; não, não. Merece decisão, nunca omissão. Comentários e futricas, não. Estes só servirão para aumentar a extensão do mal, para dar a outras pessoas as ferramentas para cometer males idênticos.”

grato
sergio ricardo mondadori

Um Comentário

  1. PRA INGLÊS (OU CHINÊS) ‘LER’

    RESULTADO AMEAÇADO

    OAB manda FGV refazer correção das provas do Exame de Ordem
    Da Redação – 08/12/2010 – 14h22

    O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, determinou nesta quarta-feira (8/12) que a FGV (Fundação Getulio Vargas) –responsável pela aplicação do Exame de Ordem– refaça a correção das provas da 2ª fase do segundo exame de 2010.

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    OPINIÃO: Exame de Ordem: controle de mercado ou avaliação profissional?

    A nova correção pode alterar a lista de aprovados na avaliação, divulgada na última segunda-feira (6/12). O Exame de Ordem seleciona os bacharéis em direito aptos a exercer a advocacia.

    A decisão ocorreu após diversas falhas terem sido identificadas nos espelhos de correção e no sistema de pontuação da prova pratico-profissional realizada no último dia 14 de novembro. Mais de 100 mil estudantes se inscreveram, no entanto, apenas 12% dos candidatos passaram no exame.

    Por meio de nota, a OAB disse que o objetivo da medida é garantir que o equívoco se deu apenas na divulgação dos espelhos por parte da FGV e não na correção das provas. “Determinei a recorreção para garantir que não haja qualquer prejuízo a nenhum dos candidatos e em face de nosso compromisso com a lisura e segurança do Exame, em respeito aos estudantes de Direito e à sociedade”, disse Ophir.

    A anulação da correção era apontada por especialistas como a única saída diante dos problemas encontrados. A reportagem de Última Instância entrou em contato com o Conselho Federal da OAB, mas ainda não há confirmação sobre a alteração do prazo para recursos ou a divulgação do resultado final do Exame, que estava previsto para o dia 23 de dezembro.

    Falhas

    De acordo com Maurício Gieseler, advogado que mantém um portal especializado sobre o exame da ordem, os espelhos de correção divulgados pela FGV não foram claros, gerando uma interpretação ambígua das respostas. O padrão de contagem das notas também apresentou erros. “Nas peças de tributário, por exemplo, esqueceram de atribuir ponto para a conclusão, para o pedido da peça”, colocou Gieseler.

    Além disso, nem todos os itens que constam como critério de avaliação no provimento 139/6, que regulamenta a aplicação do exame da ordem, foram contemplados pelos espelhos da FGV.

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  2. Caros Amigos;
    Esta avaliação da OAB, nada mais é que uma forma de amedontrar quem está pleiteando uma chance no campo do Direito. Acredito que no mercado só ficarão os bons profissionais. Em minha concepção, prova da OAB, é como tirar carteira de motorista, o cara se prepara, faz os examos passa, e depois comete uma série de asneiras no trânsito, causando danos e ootros males. Se o cidadão estudou 05 anos e entrar no mercado sem nada saber, ou pouco saber, com certeza vai se ferrar.O que deveria ser feito no Brasil, era avaliar o curso e a instituição antes e durante todo o período letivo.Prova da OAB não mede capacidade de bacharel, até atrapalha, mas estamos no Brasil, tudo pode acontecer.
    Evangivaldo B A Pereira.

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