Serra se irrita com jornalista por pergunta sobre Paulo Preto
13 de outubro de 2010 • 18h02 • atualizado às 18h14
- Flavia Bemfica
- Direto de Porto Alegre
O candidato à presidência da República, José Serra (PSDB), demonstrou irritação na tarde desta quarta-feira (13), em Porto Alegre (RS), ao ser novamente questionado por jornalistas sobre o caso do ex-assessor Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto. Na saída de uma reunião que manteve com o candidato derrotado do PMDB ao governo, José Fogaça, Serra disse que não tinha nada para comentar a respeito do caso do assessor. “Considero um preconceito odiento (sic) se referirem a uma pessoa com este apelido”, declarou o candidato. Questionado sobre o porque havia dito inicialmente negado conhecer o assessor, ele justificou dizendo que havia sido perguntado pelo apelido.
Segundo Serra, não houve desvio de dinheiro em sua campanha. “A Dilma (Rousseff, do PT) está preocupada com o desvio de dinheiro na minha campanha, o que não aconteceu. Eu já estou preocupado com o desvio de dinheiro na Casa Civil”. Em seguida, Serra começou a criticar a imprensa e o jornalista Sérgio Bueno do Valor Econômico que havia feito a pergunta. “Eu sei que no caso vocês não têm interesse na Casa Civil, naquilo que foi desviado e etc. O seu jornal pelo menos não tem”.
Após as declarações, uma das assessoras de Serra encerrou a conversa. Fogaça, que estava ao lado do candidato, fez um comentário diretamente para Serra, ao que ele respondeu em voz alta. “Mas o Valor também é meio assim (gesticulou). Não é só ele (o jornalista), não”. Depois do comentário de Serra, o jornalista disse: “isso é preconceito, candidato”. Ao que Serra respondeu: “não é preconceito. Vocês fazem manchete para o PT botar no horário eleitoral”.
Antes do encontro com Fogaça, que aconteceu na antiga casa de campanha do candidato do PMDB, no bairro Bela Vista, Serra havia feito um discurso defendendo a liberdade de imprensa junto a apoiadores no Hotel Everest. Durante o evento, o tucano se esquivou de todas as perguntas sobre o ex-assessor.
“Para nós, liberdade e democracia não são instrumento de retórica e a liberdade de imprensa é indispensável. Eu reclamo da imprensa às vezes, mas vou lutar até a morte para que sejam livres no que dizem. Democracia é respeitar aqueles que não estão de acordo”.
Dr Guerra,
O Zé Trololó deve cahar que o ponto “G” também é factóide…heheheheheh :D
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ops..achar ;)
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Neris disso.
O ponto G tucano significa GRANA.
Pode ser até mesmo a do Black Paul.
Sem bem que ele deve ter dado um banho a contento nos tucânus.
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Dr. vamos criar um sindicato para os trabalhadores do plantão. Sem nós a Polícia não funciona.
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Veja só essa do serra: “Eu reclamo da imprensa às vezes, mas vou lutar até a morte para que sejam livres no que dizem. Democracia é respeitar aqueles que não estão de acordo”.
Essa Democracia ele devia explicar bem detalhadamente para os grandes órgãos de imprensa marrom e pseudo formadores de opinião que dão apoio incondicional a ele.
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Tomara doa mesmo, e muito…
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