O Conversa Afiada recebeu de amigo navegante mineiro o texto que serve de introdução ao livro “Os porões da privataria” de Amaury Ribeiro Jr., que será lançado logo depois da Copa, em capítulos, na internet.
Vai desembarcar na eleição.
É um trabalho de dez anos de Amaury Ribeiro Jr, que começou quando ele era do Globo e se aprofundou com uma reportagem na IstoÉ sobre a CPI do Banestado.
Não são documentos obtidos com espionagem – como quer fazer crer o PiG (*), na feroz defesa de Serra.
É o resultado de um trabalho minucioso, em cima de documentos oficiais e de fé pública.
Um dos documentos Amaury Ribeiro obteve depois de a Justiça lhe conceder “exceção da verdade”, num processo que Ricardo Sergio de Oliveira move contra ele. E perdeu.
O processo onde se encontram muitos documentos foi emcaminhado à Justiça pelo notável tucano Antero Paes e Barros e pelo relator da CPI do Banestado, o petista José Mentor.
Amaury mostra, pela primeira vez, a prova concreta de como, quanto e onde Ricardo Sergio recebeu pela privatização.
Num outro documento, aparece o ex-sócio de Serra e primo de Serra, Gregório Marin Preciado no ato de pagar mais de US$ 10 milhões a uma empresa de Ricardo Sergio.
As relações entre o genro de Serra e o banqueiro Daniel Dantas estão esmiuçadas de forma exaustiva nos documentos a que Amaury teve acesso. O escritório de lavagem de dinheiro Citco Building, nas Ilhas Virgens britânicas, um paraíso fiscal, abrigava a conta de todo o alto tucanato que participou da privataria.
Não foi a Dilma quem falou da empresa da filha do Serra com a irmã do Dantas. Foi o Conversa Afiada.
Que dedica a essa assunto – Serra com Dantas – uma especial atenção.
Leia a introdução ao livro que aloprou o Serra:
Os porões da privataria
Quem recebeu e quem pagou propina. Quem enriqueceu na função pública. Quem usou o poder para jogar dinheiro público na ciranda da privataria. Quem obteve perdões escandalosos de bancos públicos. Quem assistiu os parentes movimentarem milhões em paraísos fiscais. Um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou nas mais importantes redações do país, tornando-se um especialista na investigação de crimes de lavagem do dinheiro, vai descrever os porões da privatização da era FHC. Seus personagens pensaram ou pilotaram o processo de venda das empresas estatais. Ou se aproveitaram do processo. Ribeiro Jr. promete mostrar, além disso, como ter parentes ou amigos no alto tucanato ajudou a construir fortunas. Entre as figuras de destaque da narrativa estão o ex-tesoureiro de campanhas de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Sérgio de Oliveira, o próprio Serra e três dos seus parentes: a filha Verônica Serra, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marin Preciado. Todos eles, afirma, tem o que explicar ao Brasil.
Ribeiro Jr. vai detalhar, por exemplo, as ligações perigosas de José Serra com seu clã. A começar por seu primo Gregório Marín Preciado, casado com a prima do ex-governador Vicência Talan Marín. Além de primos, os dois foram sócios. O “Espanhol”, como (Marin) é conhecido, precisa explicar onde obteve US$ 3,2 milhões para depositar em contas de uma empresa vinculada a Ricardo Sérgio de Oliveira, homem-forte do Banco do Brasil durante as privatizações dos anos 1990. E continuará relatando como funcionam as empresas offshores semeadas em paraísos fiscais do Caribe pela filha – e sócia — do ex-governador, Verônica Serra e por seu genro, Alexandre Bourgeois. Como os dois tiram vantagem das suas operações, como seu dinheiro ingressa no Brasil …
Atrás da máxima “Siga o dinheiro!”, Ribeiro Jr perseguiu o caminho de ida e volta dos valores movimentados por políticos e empresários entre o Brasil e os paraísos fiscais do Caribe, mais especificamente as Ilhas Virgens Britânicas, descoberta por Cristóvão Colombo em 1493 e por muitos brasileiros espertos depois disso. Nestas ilhas, uma empresa equivale a uma caixa postal, as contas bancárias ocultam o nome do titular e a população de pessoas jurídicas é maior do que a de pessoas de carne e osso. Não é por acaso que todo dinheiro de origem suspeita busca refúgio nos paraísos fiscais, onde também são purificados os recursos do narcotráfico, do contrabando, do tráfico de mulheres, do terrorismo e da corrupção.
A trajetória do empresário Gregório Marin Preciado, ex-sócio, doador de campanha e primo do candidato do PSDB à Presidência da República mescla uma atuação no Brasil e no exterior. Ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), então o banco público paulista – nomeado quando Serra era secretário de planejamento do governo estadual, Preciado obteve uma redução de sua dívida no Banco do Brasil de R$ 448 milhões (1) para irrisórios R$ 4,1 milhões. Na época, Ricardo Sérgio de Oliveira era diretor da área internacional do BB e o todo-poderoso articulador das privatizações sob FHC.
(Ricardo Sergio é aquele do “estamos no limite da irresponsabilidade. Se der m… “, o momento Péricles de Atenas do Governo do Farol – PHA)
Ricardo Sérgio também ajudaria o primo de Serra, representante da Iberdrola, da Espanha, a montar o consórcio Guaraniana. Sob influência do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, mesmo sendo Preciado devedor milionário e relapso do BB, o banco também se juntaria ao Guaraniana para disputar e ganhar o leilão de três estatais do setor elétrico (2).
O que é mais inexplicável, segundo o autor, é que o primo de Serra, imerso em dívidas, tenha depositado US$ 3,2 milhões no exterior através da chamada conta Beacon Hill, no banco JP Morgan Chase, em Nova York. É o que revelam documentos inéditos obtidos dos registros da própria Beacon Hill em poder de Ribeiro Jr. E mais importante ainda é que a bolada tenha beneficiado a Franton Interprises. Coincidentemente, a mesma empresa que recebeu depósitos do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, de seu sócio Ronaldo de Souza e da empresa de ambos, a Consultatun. A Franton, segundo Ribeiro, pertence a Ricardo Sérgio.
A documentação da Beacon Hill levantada pelo repórter investigativo radiografa uma notável movimentação bancária nos Estados Unidos realizada pelo primo supostamente arruinado do ex-governador. Os comprovantes detalham que a dinheirama depositada pelo parente do candidato tucano à Presidência na Franton oscila de US$ 17 mil (3 de outubro de 2001) até US$ 375 mil (10 de outubro de 2002). Os lançamentos presentes na base de dados da Beacon Hill se referem a três anos. E indicam que Preciado lidou com enormes somas em dois anos eleitorais – 1998 e 2002 – e em outro pré-eleitoral – 2001. Seu período mais prolífico foi 2002, quando o primo disputou a presidência contra Lula. A soma depositada bateu em US$ 1,5 milhão.
O maior depósito do endividado primo de Serra na Beacon Hill, porém, ocorreu em 25 de setembro de 2001. Foi quando destinou à offshore Rigler o montante de US$ 404 mil. A Rigler, aberta no Uruguai, outro paraíso fiscal, pertenceria ao doleiro carioca Dario Messer, figurinha fácil desse universo de transações subterrâneas. Na operação Sexta-Feira 13, da Polícia Federal, desfechada no ano passado, o Ministério Público Federal apontou Messer como um dos autores do ilusionismo financeiro que movimentou, através de contas no exterior, US$ 20 milhões derivados de fraudes praticadas por três empresários em licitações do Ministério da Saúde.
O esquema Beacon Hill enredou vários famosos, entre eles o banqueiro Daniel Dantas. Investigada no Brasil e nos Estados Unidos, a Beacon Hill foi condenada pela justiça norte-americana, em 2004, por operar contra a lei.
Percorrendo os caminhos e descaminhos dos milhões extraídos do país para passear nos paraísos fiscais, Ribeiro Jr. constatou a prodigalidade com que o círculo mais íntimo dos cardeais tucanos abre empresas nestes édens financeiros sob as palmeiras e o sol do Caribe. Foi assim com Verônica Serra. Sócia do pai na ACP Análise da Conjuntura, firma que funcionava em São Paulo em imóvel de Gregório Preciado, Verônica começou instalando, na Flórida, a empresa Decidir.com.br, em sociedade com Verônica Dantas, irmã e sócia do banqueiro Daniel Dantas, que arrematou várias empresas nos leilões de privatização realizados na era FHC.
Financiada pelo banco Opportunity, de Dantas, a empresa possui capital de US$ 5 milhões. Logo se transfere com o nome Decidir International Limited para o escritório do Ctco Building, em Road Town, ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas. A Decidir do Caribe consegue trazer todo o ervanário para o Brasil ao comprar R$ 10 milhões em ações da Decidir do Brasil.com.br, que funciona no escritório da própria Verônica Serra, vice-presidente da empresa. Como se percebe, todas as empresas tem o mesmo nome. É o que Ribeiro Jr. apelida de “empresas-camaleão”. No jogo de gato e rato com quem estiver interessado em saber, de fato, o que as empresas representam e praticam é preciso apagar as pegadas. É uma das dissimulações mais corriqueiras detectada na investigação.
Não é outro o estratagema seguido pelo marido de Verônica, o empresário Alexandre Bourgeois. O genro de Serra abre a Iconexa Inc no mesmo escritório do Ctco Building, nas Ilhas Virgens Britânicas, que interna dinheiro no Brasil ao investir R$ 7,5 milhões em ações da Superbird. com.br que depois muda de nome para Iconexa S.A…Cria também a Vex capital no Ctco Building, enquanto Verônica passa a movimentar a Oltec Management no mesmo paraíso fiscal. “São empresas-ônibus”, na expressão de Ribeiro Jr., ou seja, levam dinheiro de um lado para o outro.
De modo geral, as offshores cumprem o papel de justificar perante o Banco Central e à Receita Federal a entrada de capital estrangeiro por meio da aquisição de cotas de outras empresas, geralmente de capital fechado, abertas no país. Muitas vezes, as offshores compram ações de empresas brasileiras em operações casadas na Bolsa de Valores. São frequentemente operações simuladas tendo como finalidade única internar dinheiro nas quais os procuradores dessas offshores acabam comprando ações de suas próprias empresas… Em outras ocasiões, a entrada de capital acontecia através de sucessivos aumentos de capital da empresa brasileira pela sócia cotista no Caribe, maneira de obter do BC a autorização de aporte do capital no Brasil. Um emprego alternativo das offshores é usá-las para adquirir imóveis no país.
Depois de manusear centenas de documentos, Ribeiro Jr. observa que Ricardo Sérgio, o pivô das privatizações — que articulou os consórcios usando o dinheiro do BB e do fundo de previdência dos funcionários do banco, a Previ, “no limite da irresponsabilidade” conforme foi gravado no famoso “Grampo do BNDES” — foi o pioneiro nas aventuras caribenhas entre o alto tucanato. Abriu a trilha rumo às offshores e as contas sigilosas da América Central ainda nos anos 1980. Fundou a offshore Andover, que depositaria dinheiro na Westchester, em São Paulo, que também lhe pertenceria…
Ribeiro Jr. promete outras revelações. Uma delas diz respeito a um dos maiores empresários brasileiros, suspeito de pagar propina durante o leilão das estatais, o que sempre desmentiu. Agora, porém, existe evidência, também obtida na conta Beacon Hill, do pagamento da US$ 410 mil por parte da empresa offshore Infinity Trading, pertencente ao empresário, à Franton Interprises, ligada a Ricardo Sérgio.
(1)A dívida de Preciado com o Banco do Brasil foi estimada em US$ 140 milhões, segundo declarou o próprio devedor. Esta quantia foi convertida em reais tendo-se como base a cotação cambial do período de aproximadamente R$ 3,2 por um dólar.
(2)As empresas arrematadas foram a Coelba, da Bahia, a Cosern, do Rio Grande do Norte, e a Celpe, de Pernambuco.

Na minha opinião, este livro é o ponto final do PSDB no Brasil !!
Se forem reais os fatos, jamais se reelegerão, JAMAIS !!
Mercadante vêm aí !!
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Essa é uma das pontas do iceberg chamado caso banco Banestado e banco Araucária, da família Bornhausen
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Parabéns jornalista Amaury Ribeiro Júnior. Sua reportagem e seu livro honram a sua profissão.
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Ao querido Dr. Mariano, exemplo de colega autoridade policial verdadeira.
“De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantar-se os poderes
nas mãos dos maus;
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto.”””
A JUSTIÇA há de pairar sobre a verdade …..
Trata-se O Dr. Mariano, de um homem honesto e com uma vocação para ser uma VERDADEIRA Autoridade Policial.
Parabéns por sua luta, Dr. Mariano!!!! Que Deus o ilumine e aos seus familiares, aliás, vítimas também dessa asquerosa perseguição policial e judicial que lhe é imposta!
Digo mais uma vez: um blog que se mete a difamar, injuriar e CALUNIAR pessoas corretas, que procuram em seu dia-a-dia exercer a função com denodo e serenidade, não pode nunca ser considerado um blog decente. Que a lei lhe alcance sr. guerra.
O senhor deveria se orientar pelos ditames da lei, como prometeu ao assumir seu cargo, na malfadada turma de 88. Seu instrumento de ação é covarde, melancólico e mentiroso. Essa é sua cara. Certamente o que faz aqui não é coisa de verdadeiro homem.
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Pingback: OS PORÕES DA PRIVATARIA: A trajetória do empresário Gregório Marin … | Revista Veja Brasil
Pingback: OS PORÕES DA PRIVATARIA: A trajetória do empresário Gregório Marin … | Olha Brasil
Da privataria até a torcida do Corinthians já sabe. O mais interessante será descobrir como a grande imprensa paulista e o MP fizeram absolutamente nada. Será que eles não sabiam?
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Delegado Marcos Batalha
Orientar-se pelos ditames da lei, é dever de qualquer autoridade policial, prometido por todos e cumprido por poucos, diga-se de passagem, pouquíssimos.
Penso que esse comentário do delegado deveria ser dirigido à seus pares que, sob pretensa autoridade tem cometido absurdos, dignos de quem não conhece a legislação vigente ou que fazem uso dela para deturpar, desmoralizar e enlamear a instituição policial.
A “grande maioria” das autoridades tem envolvido-se nos mais variados segmentos do crime que assolam o Estado de São Paulo, não para diminuir sua incidência e, sim para tirar proveito em benefício próprio, ora para oferecer seus prestimos a segmentos privados utilizando-se da máquina estatal, ora para acharques.
Essa grande maioria de autoridades, orgulham-se por estarem milhionários e exibem seu padrão de vida totalmente incompatível com o ganho e riem da cara da sociedade que contribuem para seus respectivos salários.
O corporativismo impera. São capazes de autuarem pobres, pretos e desapadrinhados, mas não cortam na própria carne.
Visam um único interesse: que a violência cresça para
gerar-lhes lucros$$$$$$$$$$$$$$$$.
o Delegado Batalha pode ser uma exceção, mas não esteve no flit para ter conhecimento de ilícitos e tomar providências e, sim para defender quem de fato não conhece e para desejar que a lei alcance apenas um delegado, quando deveria estar trabalhando arduamente, o que também faz parte do juramento, para que a lei seja cumprida e respeitada por todos dentro do princípio da ISONOMIA, incluindo-se, seus pares e, que pouco ou quase nunca tem ocorrido.
Com todo respeito, sugiro a esse delegado que trabalhe na corregedoria que serei a primeira a fornecer-lhe provas materiais cabais de irregularidades cometidas por seus colegas de profissão e, aí sim veremos onde está a imparcialidade, o respeito a lei e a dignidade de um homem.
Delegado Batalha, vou dar-lhe um ponto de partida para fazer cumprir a lei: visite o novo hotel no Guarujá – SP e, encontre-se com seus pares, caso tenha o mesmo padrão que eles para saudar a conta.
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Já que estamos falando da falta de seriedade de Serra, sugiro aos jornalistas investigativos esclarecer uma coisa que há muito está me intrigando. Qual é a ligação direta que Serra tem com a industria farmaceutica de GENÉRICOS?
Pergunte a qualquer balconista de farmácia QUAL É O DONO DOS PRINCIPAIS LABORATÓRIOS DE GENÉRICOS? Voces vão se surpreender com as respostas. Tenho feito isto frequentemente e as respostas são muito parecidas; O dono é o Serra…, É da mulher do Serra…, É da familia da mulher do Serra…, É da parentaiada do Serra e não sai disso.
Se isto for verdade e é preciso apurar, ele cometeu um CRIME ESCANDALOSO quando era ministro da Saude. Todos se lembram das propagandas oficiais incentivando o uso de medicamentos genéricos. Se isto for verdade ele fez propaganda para os laboratórios da familia com dinheiro público e isto é muito grave. Eu nunca aceitei bem a ideía de um economista ser ministro da saúde, sempre achei que tinha coisa errada nisto. Ou será que alguem acha que um economista é o técnico mais qualificado para ser o ministro da saúde? Más não é só isto não! Na década de 70 eu trabalhei como balconista de Farmacia. Foram nove anos conhecendo toda a maracutaia da empurroterapia que era patrocinada por laboratórios que hoje produzem genéricos, principalmente os laboratórios EMS, LEGRAND e outros que não me lembro mais. Eram conhecidos com laboratórios de FARMAFIA. Na época eram tambem chamados de “bombas”, “porão” “BO” etc. A farmacia varegista comprava uma unidade do produto e recebia até mais cinco de bonificação. Naquele tempo ainda existia os preços nas caixas. Tinha o preço de custo, o preço nacional de venda ao consumidor com a margem de lucro. Imagine o comerciante pagar 70% do preço de venda de uma unidade e receber mais 4 ou 5 de bonificação. É claro que ele vai pagar a comissão de pelo me os 50 % para o vendedor empurrar este medicamento. Isto funciona até hoje. É por isto que quando voce vai comprar um remédio em uma farmacia, sempre o balconista vem com aquele papo “eu tenho um outro melhor” ou “um outro mais barato” ou então “este é muito fraco, eu tenho um mais forte” ou voce precisa tomar uma vitamina junto porque este produto debilita o organismo” e assim por diante, nem me lembro de tudo que já ouvi quando vou comprar medicamento. Mas de uma coisa eu tenho certeza, todos já ouviram esta conversa em farmacia. Eu não caio nesta porque já estive do lado de lá do balcão.l Pois bem, os laboratórios de “porão” daquele tempo, são os grandes laboratórios de genéricos de hoje que qualquer balconista de farmacia de hoje afirma que pelo menos dois deles são da familia de serra. É muito interessante investigar isto. Eu gostaria muito de saber a verdade. A dica está ai! Alguem se habilita?
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Já que estamos falando da falta de seriedade de Serra, sugiro aos jornalistas investigativos esclarecer uma coisa que há muito está me intrigando. Qual é a ligação direta que Serra tem com a industria farmaceutica de GENÉRICOS?
Pergunte a qualquer balconista de farmácia QUAL É O DONO DOS PRINCIPAIS LABORATÓRIOS DE GENÉRICOS? Voces irão se surpreender com as respostas. Tenho feito isto frequentemente e as respostas são muito parecidas; O dono é o Serra…, É da mulher do Serra…, É da familia da mulher do Serra…, É da parentaiada do Serra e não sai disso.
Se isto for verdade e é preciso apurar, ele cometeu um CRIME ESCANDALOSO quando era ministro da Saude. Todos se lembram das propagandas oficiais incentivando o uso de medicamentos genéricos. Se isto for verdade ele fez propaganda para os laboratórios da familia com dinheiro público e isto é muito grave. Eu nunca aceitei bem a ideía de um economista ser ministro da saúde, sempre achei que tinha coisa errada nisto. Ou será que alguem acha que um economista é o técnico mais qualificado para ser o ministro da saúde? Más não é só isto não! Na década de 70 eu trabalhei como balconista de Farmacia. Foram nove anos conhecendo toda a maracutaia da empurroterapia que era patrocinada por laboratórios que hoje produzem genéricos, principalmente os laboratórios EMS, LEGRAND e outros que não me lembro mais. Eram conhecidos com laboratórios de FARMAFIA. Na época eram tambem chamados de “bombas”, “porão” “BO” etc. A farmacia varegista comprava uma unidade do produto e recebia até mais cinco de bonificação. Naquele tempo ainda existiam os preços nas caixas de medicamento. Tinha o preço de custo, o preço nacional de venda ao consumidor com a margem de lucro. Imagine o comerciante pagar 70% do preço de venda de uma unidade e receber mais 4 ou 5 de bonificação. É claro que ele vai pagar a comissão de pelo menos 50 % para o vendedor empurrar este medicamento. Isto funciona até hoje. É por isto que quando voce vai comprar um remédio em uma farmacia, sempre o balconista vem com aquele papo “eu tenho um outro melhor” ou “um outro mais barato” ou então “este é muito fraco, eu tenho um mais forte” ou voce precisa tomar uma vitamina junto porque este produto debilita o organismo” e assim por diante, nem me lembro de tudo que já ouvi quando vou comprar medicamento. Mas de uma coisa eu tenho certeza, todos já ouviram esta conversa em farmacia. Eu não caio nesta porque já estive do lado de lá do balcão. Pois bem, os laboratórios de “porão” daquele tempo, são os grandes laboratórios de genéricos de hoje que qualquer balconista de farmacia de hoje afirma que pelo menos dois deles são da familia de serra. É muito interessante investigar isto. Eu gostaria muito de saber a verdade. A dica está ai! Alguem se habilita?
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Já que estamos falando da falta de seriedade de Serra, sugiro aos jornalistas investigativos esclarecer uma coisa que há muito está me intrigando. Qual é a ligação direta que Serra tem com a industria farmaceutica de GENÉRICOS?
Pergunte a qualquer balconista de farmácia QUAL É O DONO DOS PRINCIPAIS LABORATÓRIOS DE GENÉRICOS? Voces irão se surpreender com as respostas. Tenho feito isto frequentemente e as respostas são muito parecidas; O dono é o Serra…, É da mulher do Serra…, É da familia da mulher do Serra…, É da parentaiada do Serra e não sai disso.
Se isto for verdade e é preciso apurar, ele cometeu um CRIME ESCANDALOSO quando era ministro da Saude. Todos se lembram das propagandas oficiais incentivando o uso de medicamentos genéricos. Se isto for verdade ele fez propaganda para os laboratórios da familia com dinheiro público e isto é muito grave. Eu nunca aceitei bem a ideía de um economista ser ministro da saúde, sempre achei que tinha coisa errada nisto. Ou será que alguem acha que um economista é o técnico mais qualificado para ser o ministro da saúde? Más não é só isto não! Na década de 70 eu trabalhei como balconista de Farmacia. Foram nove anos conhecendo toda a maracutaia da empurroterapia que era patrocinada por laboratórios que hoje produzem genéricos, principalmente os laboratórios EMS, LEGRAND e outros que não me lembro mais. Eram conhecidos com laboratórios de FARMAFIA. Na época eram tambem chamados de “bombas”, “porão” “BO” etc. A farmacia varegista comprava uma unidade do produto e recebia até mais cinco de bonificação. Naquele tempo ainda existiam os preços nas caixas de medicamento. Tinha o preço de custo, o preço nacional de venda ao consumidor com a margem de lucro. Imagine o comerciante pagar 70% do preço de venda de uma unidade e receber mais 4 ou 5 de bonificação. É claro que ele vai pagar a comissão de pelo menos 50 % para o vendedor empurrar este medicamento. Isto funciona até hoje. É por isto que quando voce vai comprar um remédio em uma farmacia, sempre o balconista vem com aquele papo “eu tenho um outro melhor” ou “um outro mais barato” ou então “este é muito fraco, eu tenho um mais forte” ou voce precisa tomar uma vitamina junto porque este produto debilita o organismo” e assim por diante, nem me lembro de tudo que já ouvi quando vou comprar medicamento. Mas de uma coisa eu tenho certeza, todos já ouviram esta conversa em farmacia. Eu não caio nesta porque já estive do lado de lá do balcão. Pois bem, os laboratórios de “porão” daquele tempo, são os grandes laboratórios de genéricos de hoje que qualquer balconista de farmacia afirma que pelo menos dois deles são da familia de serra. É muito interessante investigar isto. Eu gostaria muito de saber a verdade. A dica está ai! Alguem se habilita?
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