Nerval Ferreira Braga Filho (ex-diretor do Detran)
Natural de Tietê-SP, Nerval Ferreira Braga Filho foi um dos mais importantes delegados de polícia do Brasil. Morto em 12 de fevereiro de 2002 (vítima do Mal de Alzheimer) e sepultado lá mesmo em sua querida Tietê, o “doutor Nerval”, que era um grande torcedor do São Paulo FC, marcou época na polícia civil paulista galgando todos os postos até se tornar Delegado de Polícia de Classe Especial e membro efetivo da cúpula desta que é considerada uma das melhores policias civis do mundo.
Natural de Tietê-SP, Nerval Ferreira Braga Filho foi um dos mais importantes delegados de polícia do Brasil. Morto em 12 de fevereiro de 2002 (vítima do Mal de Alzheimer) e sepultado lá mesmo em sua querida Tietê, o “doutor Nerval”, que era um grande torcedor do São Paulo FC, marcou época na polícia civil paulista galgando todos os postos até se tornar Delegado de Polícia de Classe Especial e membro efetivo da cúpula desta que é considerada uma das melhores policias civis do mundo.
Por anos e anos ele foi um “cardeal” da Polícia Civil.
Eu, Milton Neves, quando fui designado repórter da Jovem Pan no Detran, em 1972, o Dr. Nerval era o diretor do órgão.
Ali, recebia sempre personalidades como o cantor Roberto Carlos, atores da TV Tupi e TV Globo, jornalistas como Osmar Santos e Mário Moraes e praticamente todo o elenco do São Paulo FC. Foi quando conheci Toninho Guerreiro, Gérson, Terto, Sérgio Valentim, Dias, Jurandir e companhia bela. Eles lá iam para o emplacamento de seus carros e para a renovação de exame médico da CNH. Roberto Carlos, então dono de um reluzente Lincoln Continental hidramático – talvez único no Brasil, à época -, recebeu tratamento vip, mas teve que se submeter ao exame médico com o Dr. Antônio Carlos Corsi, então responsável pelo departamento médico especializado em motoristas portadores de defeito físico. Aprovado, o cantor pediu para que o carimbo “Portador de Defeito Físico” – à época exigido – não fosse apostado em sua CNH. Não foi atendido pelo Dr. Nerval. “Não posso privilegiar ninguém”, alegou.
Na foto acima, você vê o saudoso Nerval Ferreira Braga Filho acompanhando, nos meados dos anos 70, o então Secretário da Segurança Pública de São Paulo Servulo da Mota Lima que acabara de inaugurar um galpão que passou a abrigar 50 motos entregues por ele ao famoso, à época, “Esquadrão Bentevi” do Detran.
Na foto acima, você vê o saudoso Nerval Ferreira Braga Filho acompanhando, nos meados dos anos 70, o então Secretário da Segurança Pública de São Paulo Servulo da Mota Lima que acabara de inaugurar um galpão que passou a abrigar 50 motos entregues por ele ao famoso, à época, “Esquadrão Bentevi” do Detran.
O enérgico coronel Horácio Bonzon comandava os “bentevis”. Nerval Ferreira Braga Filho (de paletó aberto) está à esquerda do Secretário Servulo. Atrás, de terno escuro e “cabelo de beatle” é o então investigador de Polícia Ruy Estanislau Silveira Mello, sobrinho de Nerval e hoje também delegado de policia de classe especial.
Ele já foi corregedor da polícia civil de São Paulo e em 2007 e 2008 era(É) o diretor geral do Detran, mesmo cargo do tio, em 1972.
Lá atrás, à direita da foto, de óculos e atrás do sumido e cabeludo repórter Luis Aparecido, do Diário de São Paulo – do grupo Associados de Assis Chateaubriand -, você vê parte do rosto de Cícero Bernardes, então assessor de imprensa do Detran.
Eu, Milton Neves, nunca fui assessor de imprensa do órgão concomitantemente com a função de repórter da Jovem Pan.
Quando entrei na policia, em 76, passei a ser só plantão esportivo e repórter de trânsito em viaturas de FM pelas ruas de São Paulo. Nunca dentro do prédio do Detran no Ibirapuera, a partir de 76.
Agora, abaixo, eu, Milton Neves, publico algumas fotos de meus tempos de Detran como repórter da Jovem Pan – de 72 a 76 – e como Escrivão de Policia e assessor de imprensa – de agosto de 76 a janeiro de 94.
Nestes períodos convivi lá no Detran com diretores do órgão como os delegados Nerval Ferreira Braga Filho, Walter de Morais Machado Suppo, Francisco Guimarães do Nascimento, Homero Honório Ferreira, Maurício Henrique Guimarães Pereira, Guido Fonseca, Edson Madureira, Cláudio Gobetti, Omar Horácio Salvatore, Abrahão José Kfouri Filho e Cyro Vidal Soares da Silva, dentre outros.
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Vale conferir o site do Milton Neves:
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COMENTÁRIOS DESTE CANIBAL:
Polícia de pai para filho, de tio para sobrinho.
Nada contra, afinal há quem , verdadeiramente, seja digno de abraçar a mesma carreira dos ascendentes.
Mas porra doutor RUY; cabelo de Beatle na Polícia – em 1972 – não era coisa de maconheiro?
Ah, cabelo “Beatle” pra aristocracia policial pode!
Enquanto, neste século XXI, delegado “fidalguete” – tocando uma guitarrinha – só se fode…
Não usa grama, não toma grana, mas metem-lhe na lama!
E nossa Corregedoria Geral nem sequer colhe o depoimento, formalmente requerido, de um professor e delegado classe especial aposentado.
Não localizado em razão de o interessado não indicar o endereço: Praça Professor Reynaldo Porchat nº 219, São Paulo; ou rua Paraiba 280 – Boqueirão – Praia Grande.
Em contrapartida as testemunhas da cúpula foram ouvidas com prerrogativas de agentes políticos: em dia e hora acertados conforme seus elevados afazeres.
E a parte?
Ora, compareça se puder pagar.
E não arrole quem não puder, pessoalmente, apresentar.
Pois a Corregepol só perde o FOCO para quem é do FOCO.
O resto FOCA-SE!