No crespúsculo do mandato, Márcio França retira R$ 75 milhões dos ladrões para dar aos Robins Woods…( Não esqueça da magistratura e do Tribunal de Contas, entende? ) 41

Governo de SP retira R$ 75 milhões da Segurança e repassa ao MP

Dinheiro será deslocado da PM, Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros e realocado para bancar despesas como salários e auxílio-alimentação

30/11/2018 às 14h02 (Atualizado em 30/11/2018 às 17h55)

Giuliana Saringer, do R7

Dinheiro da segurança vai para o Ministério Público
Dinheiro da segurança vai para o Ministério Público

O governo do Estado de São Paulo vai retirar R$ 75 milhões da Segurança Pública e transferir para o Ministério Público Estadual. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado na manhã desta sexta-feira (30). 

Para que o dinheiro chegue ao MP, serão retirados R$ 2.275.000 de inteligência e outros R$ 2.275.000 de tecnologia da informação da Polícia Civil do Estado. No caso da Polícia Militar de São Paulo, R$ 63.289.100 serão realocados, sendo R$ 7.989.100 de obras e instalações e R$ 55.300.000 de equipamentos e material permanente.

No caso do Corpo de Bombeiros, serão R$ 3.150.000 a menos, que iriam para equipamentos e material permanente. Também foram congelados R$ 6.285.900 da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, sendo R$ 2.730.000 de obras e instalações e R$ 3.555.900 de despesas com tecnologia da informação. 

Todas as despesas nessas áreas totalizam os R$ 75 milhões retirados da Segurança Pública. Na publicação do Diário Oficial, também há especificação do destino do dinheiro dentro do Ministério Público. 

Do total, R$ 9.658.000 serão destinados a aposentadorias, reserva remunerada e reformas, R$ 222.400 para contribuição a entidades fechadas de previdência, R$ 50.600.000 a pagamentos de salários e vantagens fixas de pessoal, R$ 604.450 para obrigações patronais, R$ 889.535 para auxílio-transporte, R$ 4.932.064 para indenizações e restituições trabalhistas. 

Também serão destinados R$ 1.500.000 para diárias-civil, R$ 548.627 para outros serviços de terceiros (pessoa física), R$ 5.990.000 para auxílio-alimentação, R$ 54.924 para terceiros (pessoa jurídica). 

Segundo a publicação, a transferência de recursos é garantida pelo artigo 43 da lei 4.320, que autoriza a “abertura de créditos suplementares e especiais” se houver recursos disponíveis, com uma justificativa cabível. 

De acordo com a presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, Raquel Kobashi Gallinati “a segurança pública restará prejudicada a fim de que outras instituições infladas e deficitárias tenham suas contas equilibradas”.

“São essas ações que demonstram os equívocos políticos de governantes que, apesar de discursarem sobre a prioridade da segurança pública, realocam seus recursos”, afirmou. “Desta forma, a Polícia Civil continua sucateada, com diária redução de seus recursos humanos, recebendo um dos piores salários do Brasil, causando um enorme prejuízo para a população.”

O R7 entrou em contato com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), que informou que não iria se pronunciar. O R7 também procurou o MP, que afirmou que não comentará sobre o repasse. Procurado pela reportagem, o Governo de São Paulo afirma que a transferência não trará prejuízos para a SSP. 

Leia a nota completa: 

“Com a publicação do Decreto 63.777/18, que trata do encerramento da execução orçamentária de 2018, as emissões de empenho puderam ser efetuadas até primeiro de novembro para fonte tesouro e 9/11 para as demais fontes. O que não foi efetivado até estas datas gerou um saldo a empenhar, que permanece reservado na Administração Geral do Estado. A transferência não acarretará prejuízo para a SSP. Todo final de exercício ocorre esta movimentação, a fim de buscarmos o equilíbrio das contas”.

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Gostaria de entendero motivo de na SSP – Polícias Civil e Militar – sempre restar previsões orcamentárias não utilizadas. Enquanto nos demais órgãos e instituições estatais sempre há necessidade de complementação. 

Como pode o MP – nanico comparativamente às polícias – consumir tanto dinheiro ? 

Por outro lado, é de boa política o quase ex-governador  agradar a quem no ano que vem poderá lhe causar problemas jurídicos, né ? 

PM inventa um plano para colocar o F.P. na mídia e arrumar-lhe uma boquinha no governo…Já frutificou: ganhou alguns lambedores 11

Polícia descobre plano do PCC para assassinar ex-secretário da Segurança

Plano foi descoberto por meio de mensagens interceptadas entre membros da cúpula da facção, que quer impedir o envio dos chefes da organização criminosa para prisões federais. Ferreira Pinto, titular da pasta de 2009 a 2012, está sob escolta

Marcelo Godoy, O Estado de S.Paulo

30 Novembro 2018 | 03h00

SÃO PAULO – A cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) planeja assassinar o ex-secretário da segurança Pública Antonio Ferreira Pinto para ameaçar o governo de São Paulo, com o objetivo de impedir a transferência de líderes da facção criminosa de penitenciárias estaduais para o sistema prisional federal.

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Ferreira Pinto foi o primeiro a decidir mandar líderes do PCC para prisões federais  Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

O plano para matar o ex-secretário foi descoberto há cerca de 20 dias quando comunicações entre integrantes da organização foram detectadas pela Polícia Militar. Desde então, Ferreira Pinto está sob proteção policial. Procurador de Justiça, ele havia dirigido a secretaria entre 2009 e 2012 – antes foi secretário da Administração Penitenciária de 2006 a 2009.

A Segurança Pública não revelou quantos homens estão fazendo a proteção do secretário. Também não informou se outras autoridades estão sob a mira da facção. A escolha de Ferreira Pinto como alvo é simbólica.

Foi ele quem decidiu pela primeira vez enviar ao sistema prisional federal líderes da facção envolvidos em assassinatos de agentes públicos em São Paulo.

Para lá foram Roberto Soriano, o Tiriça, e Francisco Antônio Cesário da Silva, o Piauí. Em 2016, foi a vez de o Estado mandar para o sistema federal outro líder do grupo: Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, sob a acusação de ele ter ordenado a rebelião no Centro de Detenção de São José dos Campos.

Na semana passada, parte do segundo escalão do PCC teve a transferência a prisões federais deferida pela Justiça com base em dados da Operação Echelon, em que o Ministério Público Estadual investigou a atuação da chamada Sintonia dos Estados e outros países, setor responsável pelo controle da facção fora de São Paulo. O grupo era acusado de ordenar dezenas de homicídios de bandidos rivais e atentados contra agentes penitenciários federais.

Outro pedido de transferência da cúpula da facção está sendo preparado pelo Ministério público Estadual, que quer mandar o líder máximo do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, para o sistema federal. Nas unidades mantidas pela União, de segurança máxima, estão os chefes das demais facções do País – a única exceção é Marcola. A decisão de mandá-lo ao sistema federal enfrenta resistência dentro do governo do Estado. A atual gestão da Segurança Pública acredita poder controlar melhor a facção se a cúpula do PCC continuar no sistema prisional paulista.

Planos

 O atentado contra Ferreira Pinto não é o primeiro plano terrorista que estava sendo preparado pela facção e foi descoberto pela polícia este ano. Antes do 1.º turno das eleições, a Polícia Federal havia interceptado comunicações da cúpula do PCC. As gravações mostravam que os bandidos planejavam ações contra autoridades, órgãos públicos e integrantes do sistema penitenciário federal. O motivo era a suspensão de visitas íntimas de membros das organizações criminosas detidos nas penitenciárias federais.

Depois, no início de outubro, nova ameaça foi descoberta: o plano de resgate de parte da cúpula da facção, detida na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, na região oeste de São Paulo. É lá que está presa a cúpula do PCC. Temendo endurecimento no tratamento após a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, os bandidos teriam contratado mercenários para atacar a prisão e retirar Marcola de lá. O grupo usaria um avião para levar o bandido ao exterior, provavelmente a Bolívia.

Para impedir isso a Segurança Pública fechou a pista do aeroporto de Presidente Venceslau e enviou à cidade homens das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e do Comando de Operações Especiais (COE). Especialistas em salvamento em selvas e em luta antiguerrilha, homens do COE levaram metralhadoras MAG, de calibre 7,62 mm, para proteger o perímetro da prisão, além de blindados da tropa de choque. No começo do mês, a Rota detectou o sobrevoo de um drone na área e o perseguiu. A prisão continua cercada pela tropa de choque.

Governador Márcio França, Vossa Excelência já ouviu falar sobre o tal princípio do “paralelismo das formas”?…Por que não foi publicado no Diário Oficial o decreto governamental anulando a demissão do delegado Elpídio Laércio Ferrarezi?…Ora, centenas de ex-policiais civis demitidos por questões menos graves querem saber como devem proceder para serem reintegrados!…( Cuidado, além de perder a eleição poderá perder a elegibilidade por ser misericordioso! ) 8

Como se sabe o conceito mais simples de ato administrativo pode ser concebido como sendo toda manifestação unilateral da Administração Pública que tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor sanções e obrigações aos administrativos e a si própria;  passível de reapreciação pelo Poder Judiciário. 

De regra, os atos administrativos são escritos e  editados com publicidade. 

Por outro aspecto, o ato administrativo possui alguns requisitos indispensáveis a fim de que possa produzir os efeitos que lhe são próprios. São eles: competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

Primeiramente, a competência consiste no poder-dever conferido ao agente da Administração Pública para a prática do ato, no âmbito do exercício de suas funções. 

A finalidade do ato, por sua vez, é sempre atender ao interesse público, conforme definido em lei, sendo ilícito ao Administrador Público desviar a finalidade do ato para alcançar interesses distintos daqueles inerentes ao ato que se pratica.

Tem-se, também, que a materialização do ato administrativo deve revestir-se da forma legal, sendo que a revogação ou a modificação do ato administrativo deve ser concretizada pela mesma forma do ato originário, segundo a teoria do “paralelismo da formas”.

Ou seja , um funcionário demitido por meio de decreto governamental , necessariamente, deverá ser reintegrado por outro decreto governamental que declare a invalidade ou nulidade do decreto anterior.

E ainda que resumidamente, indicando os motivos e fundamentos jurídicos.  

Obviamente, a reintegração de funcionário – sendo uma forma derivada de provimento de cargo público – deverá ser amplamente divulgada por meio da imprensa oficial.

Para que não haja dúvidas sobre o reempossamento e para que se possa fazer o controle sobre a legalidade do ato. 

Com efeito, desconheciamos a modalidade de reintegração de funcionário anteriormente demitido sem a edição e publicação do respectivo ato anulatório ou modificador da penalidade expulsória.  

No caso em questão, o Dr. Elpídio Laércio Ferrarezzi foi  demitido por decreto de Geraldo Alckmin,  em março de 2014,  a bem do serviço público por procedimento irregular de natureza grave e prática de ato de improbidade administrativa;  agora , durante a campanha eleitoral, foi reintegrado ao seu cargo sem a necessária publicação de outro decreto do governador Márcio França. 

Causa maior estranheza os seguintes fatos: o delegado foi demitido depois de um condenação criminal em primeira instãncia por corrupção, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Em segunda instância foi absolvido por 
 não existir prova suficiente para a condenação ( art. 386, VII do CPP ) , e declaração de extinção da punibilidade na forma do art. art. 107, IV, primeira parte, do Código Penal ( prescrição ) . 

Como se sabe, apenas as absolvições por inexistência do fato ou negativa de autoria repercutem na esfera administrativa.

Ademais, tanto o Tribunal de Justiça de São Paulo quanto o Superior Tribunal de Justiça declararam a higidez da demissão, mantendo o ato demissório. 

Estranhamente, depois de mais de quatro anos, o delegado retornou a atividade…

Repita-se, sigilosamente!

É certo que  mais fácil  passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um funcionário público demitido como corrupto ser reintegrado administrativamente por “insuficiência de provas ou prescrição na esfera criminal” ; ainda mais depois de transitar em julgado a sentença de improcedência em  ação civil manejada para anular o ato demissório. 

Pelo lícito e pelo ilícito,  de per fas et nefas, é direito de todos os cidadãos de São Paulo,  sejam policiais civis ativos ou demitidos, conhecer os fundamentos adotados pela Administração Pública, representada pelo Governador Márcio França , para reintegrar o delegado Elpídio Laércio Ferrarezzi aos quadros da Polícia Civil. 

E principalmente se o caso em questão firmará jurisprudência administrativa, ou seja,  se os mesmos fundamentos jurídicos serão adotados para todos os casos assemelhados ou até menos graves ou dependerá da condição ou qualidade da pessoa ? 

Duvidamos!

A Administração Pública possui um peso e várias medidas; além da bibliotéca jurídica do lado A e a do lado B…

E a isso dá-se o nome: DISCRICIONARIEDADE ! 


Por fim, hora da infâmia: vai um verde ou quero um verde?  

O delegado Ruy Ferraz Fontes assumirá a Delegacia-geral da Polícia Civil 26

Delegado especialista em PCC chefiará Polícia Civil de SP no governo Doria

Delegado Ruy Ferraz Fontes assumirá o cargo de delegado-geral do estado em janeiro

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Ruy Ferraz Fontes assumirá o cargo de delegado-geral da Polícia Civil no governo Doria – Juca Varella / Folhapress

29.nov.2018 às 17h54

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Rogério Pagnan São Paulo

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), vai anunciar nesta sexta-feira (30) o delegado Ruy Ferraz Fontes como o futuro delegado-geral da Polícia Civil, o chefe máximo da instituição.

Considerado como uns dos principais especialistas em PCC do país, a escolha de Fontes indica uma política agressiva ao combate ao crime organizado na gestão Doria.

É dado como certo que o novo governador deve transferir toda a cúpula do PCC, como pretende a Promotoria atualmente, mas que a gestão Márcio Franca (psb) reluta em fazer.

Também deve ser anunciado amanhã o ex-delegado geral Youssef Chahin como secretário-executivo da Polícia Civil, que tende a ser o braço direito do general João Camilo Pires de Campos.

No início de novembro Doria anunciou o general da reserva João Camilo Pires de Campos para comandar a Secretaria da Segurança Pública, indicação que foi antecipada pela Folha.

Campos, 64, foi um dos responsáveis pela área de segurança do programa de governo de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República e passou para a reserva após 48 anos de serviços no Exército.

Essa será a primeira vez que um nome do Exército comanda a Secretaria da Segurança Pública em São Paulo desde 1979, quando Erasmo Dias foi titular da pasta. 

Ao anunciar o general, o tucano descumpre promessa de campanha de colocar um policial à frente da pasta. Doria foi aconselhado por auxiliares a recuar dessa promessa, sob o risco de começar o novo governo tendo de administrar um mal-estar entre as polícias. Se escolhesse um policial civil, irritaria os policiais militares. Se escolhesse um policial militar, traria desconforto para os policiais civis.

Outros nomes

Doria já anunciou outros nomes para o primeiro escalão de seu governo. Marcos Penido, que deixou a pasta das Subprefeituras da gestão Bruno Covas (PSDB) na cidade de São Paulo, assume a ‘supersecretaria’ de Energia, Saneamento, Recursos Hídricos e Meio Ambiente. 

Julio Serson, ex-secretário das Relações Internacionais no município, assumirá uma secretaria especial na mesma área no estado e também será presidente da companhia Investe SP. 

Wilson Pedroso, braço-direito de Doria e ex-chefe de gabinete na prefeitura, será chefe de gabinete de Doria no governo do estado. Pedroso foi aplaudido por militantes tucanos que estavam no evento. 

Nos últimos dias, Doria já havia anunciado outros nomes. Nesta segunda-feira (12), por exemplo, anunciou que o desembargador Paulo Dimas Mascaretti, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, será o secretário de Justiça de sua administração. 

Anunciou ainda a deputada estadual Celia Leão (PSDB) como secretária da Pessoa com Deficiência. Ela é a primeira tucana anunciada por Doria como membro de seu secretariado. O distanciamento de Doria em relação ao partido vinha sendo criticado por membros do PSDB.

Antes, Doria já havia confirmado três atuais ministros do governo Michel Temer (MDB) para o seu secretariado: Gilberto Kassab (Casa Civil), Rossieli Soares (Educação) e Sérgio Sá Leitão (Cultura). Na campanha eleitoral, Doria usou a gestão Temer para atacar adversários. Em debates e programas de rádio e TV, buscou desgastar seu adversário Paulo Skaf (MDB) ao associá-lo ao presidente da República.

Doria também decidiu que a Secretaria de Governo será extinta e suas funções serão assumidas pelo vice-governador eleito Rodrigo Garcia (DEM).

Deputado Olim mimizento por ciúmes de Youssef; Telhada chorão por ciúmes do Camilinho…Os policiais paulistas deveriam vibrar orgulhosos de contar com um General no comando…Agora vai! 30

Nomes de Doria para a Segurança provocam crise na ‘bancada da bala’ de SP

Para deputados, novo governador descumpriu acordo de nomear policial para o setor

29.nov.2018 às 12h00

Rogério Gentile Rogério Pagnan São Paulo

A definição do comando da Segurança Pública do futuro governo João Doria (PSDB) gerou uma crise política na chamada ‘bancada da bala’ da Assembleia Legislativa de São Paulo.

Insatisfeito com as escolhas de Doria para o setor, o Delegado Olim (PP), um dos mais influentes parlamentares da bancada, disse a tucanos ligados ao novo governador que “não devem contar com ele”. “Esperava novos rumos na Segurança Pública de São Paulo”, escreveu em mensagem enviada por WhatsApp. “Nada mudará, serão os mesmos”.

João Camilo Pires de Campos, general de Exército e futuro secretário de segurança de SP
João Camilo Pires de Campos, general de Exército e futuro secretário de segurança de SP – Ze Carlos Barretta/Folhapress

São basicamente dois os motivos de insatisfação de Olim: o deputado não gostou da decisão de Doria nomear o general da reserva João Camilo Pires de Campos para a Secretaria de Segurança Pública. Ao escolher o general, o governador eleito descumpriu a promessa de campanha de ter um policial no comando da pasta.

O deputado estava na lista dos cotados para o cargo. A gota d’água ocorreu quando Olim foi informado de que também não poderá indicar o secretário executivo da Polícia Civil, como esperava. O cargo deve ser ocupado por um desafeto do parlamentar, o ex-delegado-geral Youssef Chahin, indicado pelo novo secretário, o general.

A nomeação de Youssef seria uma condição sine qua non do novo secretário para assumir, de fato, a secretaria. Segundo delegados ouvidos pela Folha, Olim e Youssef são desafetos desde quando o segundo foi delegado-geral e recusou atender pedidos feitos pelo parlamentar.

Outro foco de insatisfação na ‘bancada da bala’ é o deputado Coronel Telhada (PP), o quarto mais votado na eleição para a Assembleia paulista. Telhada ficou incomodado com a nomeação de um rival, o deputado Coronel Álvaro Camilo, que não foi reeleito, para o cargo de secretário-executivo da Polícia Militar.

Aliados do governador temem que a insatisfação contamine outros membros da bancada ligada a área da segurança pública, formada por ao menos 11 parlamentares. Situação que poderia criar dificuldades para governador na Assembleia, dado que houve uma renovação de 55% dos assentos no Legislativo, composto por 94 parlamentares.

Na última eleição, o PSDB, partido de Doria, perdeu 11 deputados. Caiu de 19 para 8. O PSL de Jair Bolsonaro será a partir do ano que vem a maior força política da Casa, com 15 cadeiras. O PT, a segunda força, elegeu 10.

Em meio à crise com os aliados, Doria ainda avalia o que fazer com a Secretaria das Administração Penitenciária, responsável pele gerenciamento das 171 unidades prisionais do Estado, com mais de 200 mil presos.

O governador eleito pensava em fundir a pasta com a Secretaria de Segurança Pública, mas está sendo desaconselhado por correligionários, em razão do gigantismo das duas estruturas. Pode manter tudo como está ou anexá-la à Secretaria da Justiça, que será comandada pelo desembargador Paulo Dimas, ex-presidente do Tribunal de Justiça.

No caso de optar pela primeira hipótese, Lourival Gomes, o atual secretário, é cotado para continuar no cargo. Ele é considerado por membros do PSDB como um das poucas pessoas capazes de controlar o sistema penitenciário, ainda mais num momento tenso como o atual, em que foi descoberto um plano do crime organizado de libertar os principais chefes da facção criminosa PCC.

O Governador João Doria deve se preparar para a tempestade de recursos e pedidos de revisão de penalidades impostas a policiais civis e demais funcionários públicos…Afinal, se o Estado pode conceder justiça a sogro de prefeito do PSDB, também será possível estendê-la a todos que foram demitidos administrativamente, embora absolvidos judicialmente por insuficiência de provas ou cujas condenações criminais prescreveram…Como se diz na Polícia: o que se faz para os amigos ou cobrando, também pode ser feito de graça para desconhecidos! 13

Despacho do Delegado Diretor, de 22-11-2018
Concedendo licença-prêmio, nos termos dos artigos 213 e
214 da Lei 10.261/68, alterada pela LC 1.048/08, a:
Dr. ELPIDIO LAERCIO FERRAREZI, RG-5.812.693, Delegado
de Polícia, 1ª Classe, 30 dias (1º período), para gozo imediato,
referente ao bloco de 30/09/08 a 28/09/13

Snap 2014-03-06 at 04.31.31

https://flitparalisante.wordpress.com/2018/11/28/delegado-reintegrado-na-surdina-ja-pode-gozar-licenca-premio-o-governo-de-sao-paulo-deveria-publicar-o-decreto-anulando-a-demissao-do-dr-elpidio-laercio-ferrarezi-assim-muitos-outros-injustamente/

O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa ( PSDB ), teve várias razões para apoiar Márcio França em vez do correligionário João Doria: a reintegração um tanto quanto paradoxal e sem publicidade do seu sogro Elpídio Laércio Ferrarezi ( avô dos filhos do prefeito ), é dívida de gratidão impagável…Certamente, o governador também nutria algum sentimento de reconhecimento pelo delegado injustamente demitido a bem do serviço público…Afinal, substituir a demissão qualificada por alguns dias de suspensão não é sempre que se vê…Esperamos que essa discricionariedade benfazeja seja estendida a outros em situações semelhantes ou até menos graves, né ? 2

Paulo Alexandre Barbosa será avaliado no Conselho de Ética por conduta no período eleitoral

Diretório Nacional analisará pedido de apuração de infidelidade partidária por parte do prefeito de Santos (SP).

Por G1 Santos

27/11/2018 15h30  Atualizado há 21 horas


Paulo Alexandre Barbosa e João Doria estão em rota de colisão — Foto: G1 Santos

Paulo Alexandre Barbosa e João Doria estão em rota de colisão — Foto: G1 Santos

O Diretório Estadual do PSDB encaminhou o pedido de apuração de infidelidade partidária por parte do prefeito de Santos, no litoral de São Paulo, Paulo Alexandre Barbosa. Uma das alegações é que, no segundo turno das eleições para governador de São Paulo, o prefeito apoiou Márcio França (PSB) ao invés de João Doria, membro do mesmo partido e governador eleito.

A informação do encaminhamento, que foi feito na última semana, foi confirmado ao G1 nesta terça-feira (21). De acordo com o PSDB-SP, um relatório do advogado do partido e o pedido de apuração sobre a conduta do prefeito durante a eleição estadual foram entregues para que o Conselho Nacional de Ética e Fidelidade Partidária avalie o caso e a possível penalidade. Não há informação sobre o prazo para que haja a resposta.

Durante a eleição para governador de São Paulo, Paulo Alexandre Barbosa recepcionou Márcio França, após a ida ao segundo turno, no Paço Municipal, declarando seu apoio ao rival de João Doria, o que causou instabilidade dentro do partido. Em nota, a Prefeitura de Santos informou que o prefeito Paulo Alexandre Barbosa não se manifestará sobre o caso.

Por meio de nota, a Executiva Nacional do PSDB informou que recebeu quatro pedidos de expulsão, incluindo o do prefeito de Santos. “Hoje foi instalada a Comissão de Ética Nacional do partido e todos os processos caminharão concomitantemente. Ainda não há prazo definido para esta avaliação”.

Candidatos ao governo de São Paulo, João Doria e Márcio França votam — Foto: Tahiane Stochero e Tatiana Santiago/G1

Candidatos ao governo de São Paulo, João Doria e Márcio França votam — Foto: Tahiane Stochero e Tatiana Santiago/G1

Municipal

Em outubro, o presidente do diretório do PSDB em Santos também recebeu o pedido de avaliação da expulsão do prefeito da cidade acusando-o de infidelidade partidária. O documento, assinado por Renata Covas Borges, filha do ex-governador Mário Covas e mãe do prefeito Bruno Covas, pedia que o partido avaliasse possível infidelidade partidária pelo apoio à França.

Os diretórios municipais e estaduais não podem fazer a avaliação ou decidir pela penalidade pois Paulo Alexandre é membro nacional do partido. Portanto, cabe somente ao Diretório Nacional a avaliação da conduta do prefeito de Santos.

https://flitparalisante.wordpress.com/2018/11/28/delegado-reintegrado-na-surdina-ja-pode-gozar-licenca-premio-o-governo-de-sao-paulo-deveria-publicar-o-decreto-anulando-a-demissao-do-dr-elpidio-laercio-ferrarezi-assim-muitos-outros-injustamente/?preview_id=62691&preview_nonce=6630495555&preview=true

 


 

Como o prefeito “dissidente” é apadrinhado político de Geraldo Alckmin ( de quem foi Secretário de Estado , inclusive ), não será “demitido” do PSDB.

E se fosse – expulso ou desfiliado –  nenhuma diferença faria! 

Sai do PSDB e ingressa com tapete vermelho no PSB do Márcio França.

Delegado reintegrado na surdina já pode gozar licença-prêmio…O Governo de São Paulo deveria publicar o decreto anulando a demissão do Dr. Elpídio Laércio Ferrarezi; assim muitos outros injustamente perseguidos pelo MP poderão pleitear reintegração…Ou será que a sigilosidade no caso é para esconder viciosidades administrativas concedidas a quem é sogro do prefeito de Santos ( PSDB ) ? 10

Despacho do Delegado Diretor, de 22-11-2018
Concedendo licença-prêmio, nos termos dos artigos 213 e
214 da Lei 10.261/68, alterada pela LC 1.048/08, a:
Dr. ELPIDIO LAERCIO FERRAREZI, RG-5.812.693, Delegado
de Polícia, 1ª Classe, 30 dias (1º período), para gozo imediato,
referente ao bloco de 30/09/08 a 28/09/13

 

MP obtém condenação de delegado a 10 anos de prisão por corrupção

A Justiça de Bertioga condenou a 10 anos e 8 meses de prisão, em regime inicial fechado, o delegado de polícia Elpídio Laércio Ferrarezi, denunciadopelo Ministério Público por falsidade ideológica e corrupção passiva.

Para o juiz Rodrigo Jacob, em sentença de outubro de 2012:

 “as conseqüências do crime foram nefastas, pois, a sociedade além de não ser protegida pela autoridade policial, ainda tinha que conviver com delegado corrupto, que mancomunado com sua filha ocultou e dissimulou a origem de seus rendimentos”.

De acordo com a denúncia, Ferrarezi construiu em Riveira de São Lourenço uma mansão avaliada em R$ 1,2 milhão, valor incompatível com seus vencimentos, efalsificou documentos particulares para ocultar a propriedade.

A sentença também decretou a perda do cargo de delegado de polícia e o perdimento dapropriedade em favor da União.

Na mesma ação penal foram condenados a filha do delegado, Carla Abibe Ferrarezi Martinez, à pena de 8 anos e 4 meses de reclusão no regime inicial fechado, Marcelo Caldas Santos, à pena de um ano e seis meses de reclusãono regime inicial aberto, e Fábio Altino de Oliveira e Silvia Letícia Martins Moreira, ambos à pena de 1 ano e 2 meses de reclusão no regime inicial aberto, todos por participação na fraude.

De acordo com a denúncia, formulada pelos Promotores de Justiça do Grupode Atuação Especial de combate ao Crime Organizado (GAECO) – NúcleoSantos, Carla atuou como testa-de-ferro de seu pai Elpídio, e ambos previamente conluiados com Marcelo Caldas Freitas, engenheiro, se valeramdos “laranjas” Fábio Altino de Oliveira e Silvia Letícia Martins Moreira, para ocultarem o verdadeiro proprietário da mansão: o delegado Elpídio Ferrarezi.

Para tanto, confeccionaram falsos instrumentos de compra e venda, fraude que foi descoberta quando um dano ambiental foi descoberto na construção da casa.

Testemunhas afirmaram que o delegado recebia dinheiro ilícito de empresários que promoviam o jogo ilícito de bingo na Baixada Santista e de empresas deônibus para impedir perueiros de trabalhar em Bertioga, além de exigir dinheiro de pessoas para que não fossem presas.

Carla alegou que a propriedade era sua, mas para a Justiça, a filha do delegado não conseguiu comprovar que tinha rendimentos suficientes para tocar a obra e simulou uma série de empréstimos entre ela e o pai para sustentar sua versão, que acabou desmontada pelas provas colhidas pelo Ministério Público.

Um laudo pericial apontou movimentação financeira em dinheiro do delegado para a filha, sem origem comprovada. ——————————————-

Snap 2014-03-06 at 04.31.31O Delegado acabou demitido em 2014. 

Posteriormente, em apelação sustentada pelo genial advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, uma das Câmaras do Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu  não haver provas suficientes dos crimes de corrupção passiva, logo também não poderia ser responsabilizado pelo crime de lavagem de dinheiro .

Quanto à condenação pelo  crime de falsidade ideológica – empregar laranjas para aquisição do imóvel –  os desembargadores reconheceram a prescrição . 

Outrossim, a suposta mansão, segundo um eminente desembargador não seria lá grande coisa, posto ficar numa espécie de Zona Leste da Riviera de São Lourenço. 

Absurdamente, nenhum dos fundamentos acima – absolvição por insuficiência de provas e prescrição – são aceitos pelo Judiciário, pela PGE e pelo Governo como ensejadores de reintegração de funcionários públicos. 

Ou melhor: não são aceitos para 99,99% dos casos!

Diga-se de passagem, em sede de recurso ordinário constitucional, pertinente ao improvimento – pelo TJSP –  do  Mandado de Segurança contra o ato do governador, o STJ manteve a demissão do Delegado conforme as provas  nos  autos do processo administrativo disciplinar, ou seja, para o Judiciário a demissão foi legal e proporcional .

SEM ANIMUS SACANEANDI

Sem querer ofender ou desonrar, aparentemente , aqui se vê verdadeiro milagre jurídico operado  – até que se prove o contrário – na surdina.

A forma ( recurso, revisão , sentença judicial )  e a motivação que ensejou a reintegração é de interesse público. 

De se ver que, como é de regra, ou seja, pelo princípio da publicidade, não se encontra no Diário Oficial o Decreto do Excelentíssimo Governador  Márcio França determinando fosse o delegado reintegrado; seja   por ordem judicial seja pela da procedência de recurso administrativo ou mesmo decisão em processo de revisão da penalidade…Nada!

Absolutamente nada se pode consultar sobre os motivos da reintegração do delegado Elpídio Laércio Ferrarezi . 

DO JUS SPERNIANDI

De qualquer forma, se ele pode ser reintegrado, com muito mais razão, o subscritor também deveria ter seu cargo de volta!

Os nossos crimes e faltas administrativas  foram insignificantes comparativamente aos dele. 

Infelizmente,   não podemos contratar o Dr. Mariz de Oliveira, tampouco somos avô dos filhos do prefeito de Santos ( PSDB ), protegido de Alckmin. 

Aqui aparentemente se pode conjectuar acerca da aplicação administrativa da seguinte máxima jurídica : quem tem padrinho não morre pagão!

Parabéns! 

Agora – por direito e justiça – é só pleitear a classe especial e o cargo de Diretor do Deinter-6. 

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Projeto na Câmara que abranda punições contraria debate no Judiciário, diz Moraes 18

 

‘Não podemos apoiar que, em virtude do excesso de lotação, se soltem criminosos’, afirma ministro do STF

  • Reynaldo Turollo Jr.

Brasília

 

Coordenador de um grupo criado no âmbito do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para discutir políticas de segurança pública, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes disse nesta terça (27) que o projeto de lei em tramitação na Câmara que prevê mudar as regras de execução penal está na contramão do debate feito no Judiciário.

A Folha noticiou nesta segunda (26) que deputados —muitos deles suspeitos de corrupção— têm pressionado o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para votar o PL 9.054/2017 ainda neste ano. O futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, reagiu e disse ser apropriado que o tema fique para a próxima legislatura.

“Existe uma alteração proposta por uma comissão de juristas de alteração da Lei de Execuções Penais, que foi aprovada pelo Senado e agora há um regime de urgência na Câmara, e que estabelece alguns mecanismos diferentes em relação ao que hoje existe”, disse Moraes.

“Não é o espírito das alterações da lei que eu propus [à Câmara] em junho e que o próprio grupo [do CNJ] agora quer apoiar. Por exemplo, não podemos apoiar que, em virtude do excesso de lotação, se soltem criminosos. Não é lógico do ponto de vista do combate à criminalidade. O que deve ser feito é analisar se todos os que lá estão presos precisam ser presos”, afirmou.

Segundo Moraes, há hoje cerca de 720 mil presos no Brasil. Um terço deles cometeu crimes sem violência. Entre esses, 52 mil são estelionatários, exemplificou Moraes. “Estelionato é crime, deve ser punido, mas será que não há outra forma de punição? Medidas restritivas, prestação de serviços à comunidade”, disse o ministro.

De acordo com ele, o foco da discussão no CNJ é reavaliar as prisões por crimes contra o patrimônio (como furto) que foram praticados sem violência ou grave ameaça. “Essa proposta que hoje está na Câmara vai na contramão dessa diferenciação, a meu ver”, concluiu.

Moraes também foi questionado sobre o recurso que discute no Supremo o porte de drogas para uso pessoal. Na sexta (23), ele liberou o processo para julgamento pelo plenário da corte. O caso começou a ser julgado em 2015, e foi adiado por um pedido de vista do ministro Teori Zavascki, morto no ano passado —a quem Moraes sucedeu.

O ministro disse que, em seu voto, trará dados das apreensões de drogas em São Paulo para embasar a discussão. Ele não quis dizer se é a favor ou contrário ao julgamento do tema neste momento. Disse apenas que, se o presidente do STF, Dias Toffoli, incluir o recurso na pauta do plenário, dará seu voto. Não há previsão para que isso ocorra.

Nesta terça o grupo de trabalho, coordenado por Moraes, realizou a primeira reunião. Participam dele conselheiros e servidores do CNJ e o general da reserva Fernando Azevedo e Silva, futuro ministro da Defesa.

O projeto na Câmara abranda a punição para vários crimes, inclusive os do colarinho branco.Entre outras medidas, prevê a possibilidade de transação penal (anão abertura de processo) para casos de crimes com penas de até cinco anos de prisão (como estelionato, lesão corporal grave,associação criminosa) e a facilitação de progressão da pena para presos em unidades superlotadas.

 

FUX é quem deveria responder por improbidade jurídica…Ou o auxílio-moradia é legal e deve subsistir independentemente de reajustes salariais ou sempre foi ilegal e deverá ser restituído com juros mensais de 1% e correção monetária…Decisão cocô de bebê : havendo reajuste o auxílio se torna indevido e criminoso, não havendo reajuste permanece previsto em lei e devido…Enfim, eles podem tudo! 46

Fux retira auxílio-moradia do Judiciário após Temer sancionar reajuste

Publicado por Amanda Miranda em Notícias às 17:13

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux decidiu nesta segunda-feira (26) revogar o auxílio-moradia concedido a integrantes do Poder Judiciário, do Ministério Público, das Defensorias Públicas, das Procuradorias e dos Tribunais de Contas. A medida foi tomada após o presidente Michel Temer (MDB) sancionar o reajuste de cerca de 16% nos salários da Corte, o teto do funcionalismo público, passando de aproximadamente R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil.

Na decisão, o ministro afirma que “a cessação do pagamento do auxílio-moradia só ocorra quando do implemento financeiro no contracheque do subsídio majorado pelas Leis n.º 13.752/2018 e n.º 13.753/2018”.

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A decisão também veda o pagamento de auxílio-moradia a integrantes dessas categorias jurídicas nos estados.

“O descumprimento desta decisão ou a adoção de qualquer medida para preterir a sua eficácia plena caracteriza, dentre outras infrações, improbidade administrativa da autoridade máxima do órgão que continuar a pagar ou que permitir o pagamento do auxílio-moradia fora dos limites previstos nesta decisão”, afirma ainda a decisão de Fux.

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Fux é relator das ações que questionam o auxílio-moradia dos juízes. Por força de uma liminar concedida em 2014 pelo ministro, todos os magistrados brasileiros recebem o benefício, hoje no valor de R$ 4,3 mil, mesmo que tenham imóvel próprio na localidade em que trabalham.

O tema chegou a ser pautado para julgamento em plenário, mas depois foi retirado da pauta por Fux, que enviou o processo para conciliação sob a supervisão da Advocacia-Geral da União (AGU). A iniciativa não obteve resultado aguardava julgamento desde então.

Reajuste do STF

Em agosto deste ano, os ministros do STF decidiram incluir o reajuste de 16,38% na proposta orçamentária da Corte, que para entrar em vigor dependia na época da aprovação pelo Senado Federal. Dos 11 ministros do STF, apenas quatro foram contra a inclusão do aumento: Cármen Lúcia, Rosa Weber, Edson Fachin e Celso de Mello.

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O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), se posicionou contra o reajuste do STF. A primeira derrota do futuro governo no Congresso foi a votação do aumento para os ministros da Corte, no dia 7 de novembro.

“Eu falei antes da votação que é inoportuno, o momento não é esse para discutir esse assunto. O Brasil está numa situação complicadíssima, a gente não suporta mais isso aí, mas a decisão não cabe a mim. Está nas mãos do Temer. Eu, por enquanto, sou apenas o presidente eleito”, declarou Bolsonaro no último dia 11.

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Há uma semana, o ministro do STF Ricardo Lewandowski rejeitou um mandado de segurança impetrado pelo deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) para suspender a possibilidade de Temer sancionar o reajuste. O deputado alegava que houve vício na tramitação do texto no Congresso. 

Para Lewandowski, as questões envolvendo normas regimentais do Congresso Nacional são de natureza interna do Poder Legislativo e escapam, portanto, da análise do Judiciário.

*Do Blog de Jamildo, com Estadão Conteúdo

Leia a íntegra da decisão de Fux sobre o auxílio-moradia

Fux retira auxílio-moradia do Judiciário após Temer sancionar reajuste from Portal NE10

Denúncia: após mudanças, policiais civis são submetidos a trabalhar em contêiner 52

Boa tarde!

Estou encaminhando uma sugestão de pauta para vocês. Também estou encaminhando fotos sobre a denúncia.

O Sindicato dos Investigadores de São Paulo está à disposição para falar sobre o caso, se necessário.

Denúncia: após mudanças, policiais civis são submetidos a trabalhar em contêiner
Sem banheiro ou acesso à água, profissionais enfrentam dificuldades em estacionamento da polícia

As condições de trabalho pelas quais os policiais civis são submetidos têm sido constantemente questionadas pelo SIPESP. E, mais uma vez, um novo episódio de desvalorização revolta toda a categoria.

Uma denúncia anônima apontou que policiais que estão resguardando o estacionamento da Polícia Civil enquanto o “Garajão” está fechado, estão sendo submetidos, há mais de uma semana, a trabalhar dentro de um contêiner, onde não há disponibilidade de banheiro ou acesso à água, além de enfrentarem muita sujeira e mato alto que abriga insetos e ratos. Em dias de chuva a área fica inacessível por conta da lama que é formada nos arredores.

O presidente do SIPESP, João Batista Rebouças da Silva Neto, foi pessoalmente verificar as condições de trabalho dos colegas e se deparou com os policiais dentro do contêiner, sem preparação de isolamento térmico, o que dificulta ainda mais a estadia no local. “Estamos em um período de muito calor e, ficar um dia todo em um contêiner que não oferece as mínimas condições para quem está prestando um serviço à população, vai contra os direitos de qualquer trabalhador”, lamenta o presidente. “O local é totalmente insalubre”.

Após a análise do ambiente, o SIPESP, por meio de seu departamento jurídico, encaminhará ofício para o secretário de segurança pública e para o delegado-geral cobrando providências imediatas.

Qualquer dúvida estou disponível nos contatos abaixo.
Atenciosamente,

Travesti furta Taurus .40 de investigador de polícia 76

Narra boletim de ocorrência lavrado dias atrás que determinado policial civil, investigador lotado no DEINTER-6 , estaria fazendo bico de “táxi clandestino” pelas bandas de Indianópolis, sendo contratado por um travesti profissional ( desses que exercem a prostituição disfarçados de mulher ) para uma corrida até um Drive In onde aguardaria um cliente que pagaria a corrida de R$ 100,00 ( cem reais ) . 

Segundo o intrépido e cauteloso tira , por segurança ingressou no estabelecimento e estacionou numa das “baias” para veículos ( “sic” ). 

O Flit não sabia que na Capital boxe ou vaga para estacionamento de carro agora se chama baia. 

Outrora, baia era o compartimento para cavalos e burros, né? 

Mas continuando, como o “cliente” demorava a chegar o investigador foi obrigado a ir ao banheiro. 

Ao retornar foi informado pelo recepcionista: “olha o rapaz saiu correndo com uma pistola na mão, pensei que tivesse lhe assaltado “…

Não roubou, apenas furtou a pistola que o policial deixou no console do veículo. 

De pronto acionou a PM e foi ao DP noticiar o crime; devidamente registrado conforme a versão da vítima! 

Pois é, depois de ler uma conversa dessa , não pensem em matar travestis ou GLTBs…

Tem que matar é esse tipo de policial, mas não pelo fato de seus fetiches e preferências sexuais…

Por ser idiota e fazer os outros de idiotas contando essa conversa de “transporte clandestino”…

P.Q.P…

É pra acabar de vez! 

Falando  sério, tá na cara que o malandro quis gratuidade como prerrogativa do cargo, né? 

Sifu! 

Caro investigador, você vai pra rua viu! 

Não por ser viado enrustido, por ser idiota assumido! 

O que é que você vai contar pra família? 

Bolsonaro está certo em relação aos médicos cubanos…Quem for bom ele disse que contratará e dará asilo político…Não tem que pagar nada para o governo ditatorial…Bolsonaro, dá o Lula pra eles em troca de médicos com diploma bom , verdadeiro e apostilado na USP 145

Resultado de imagem para médicos cubanos revalida

Asilo político
Bolsonaro prometeu asilo político aos médicos cubanos que desejarem permanecer no Brasil. “Temos que dar asilo para as pessoas que queiram, não podemos continuar ameaçando [de expulsão do país] como foi no passado. (…) Se eu for presidente, cubano que pedir asilo aqui vai ter.”

A legislação prevê o asilo político como forma de proteger qualquer cidadão estrangeiro que se encontre perseguido em seu território por delitos políticos, convicções religiosas ou situações raciais.


Fonte: Agência Brasil 

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Essa fala sim dá orgulho ouvir !

Major Olímpio tá mais do que certo…É hora de compor e buscar melhorias para os policiais 38

A  rebelião do WhatsApp contra o Major Olímpio

Soldados virtuais que ajudaram a eleger o capitão Bolsonaro condenam proximidade do senador com João Doria

Consuelo Dieguez

 

 

Os soldados dos grupos de WhatsApp de São Paulo, que ajudaram a eleger o capitão Jair Bolsonaro, do PSL, presidente do Brasil declararam guerra ao Major Olímpio, senador eleito por São Paulo também pelo PSL. A batalha travada com afinco no aplicativo, por onde eles se comunicam desde antes das eleições, começou com as recentes demonstrações de apoio do major ao futuro governador do estado, João Doria, eleito pelo PSDB. O pivô: Gilberto Kassab, do PSD. Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações de Michel Temer (e das Cidades de Dilma Rousseff) e réu na Lava Jato, Kassab foi escolhido por Doria para ser chefe da Casa Civil.

A braveza da infantaria do Whatsapp – formada, em grande parte, de empresários dos ramos da indústria e do agronegócio – não se concentrou em Doria, mas no futuro senador. “O major Olímpio se demonstrou um oportunista, se valendo de práticas da velhíssima política”, diz uma das mensagens, que continua num tom ainda mais agressivo. “Um político que há pouco tempo não tinha a mínima chance, nem projeção e é mais um dentre tantos que surfaram na onda Bolsonaro e se aproveitaram da mesma.” Outra mensagem irada avisa: “Só posso dizer que nunca mais irei votar nesses dois, e vou continuar a meter a boca em todos os lugares em que pedi voto para o Major Olímpio, chamando-o de traidor, que é exatamente o que ele é.” Major Olímpio contemporiza. Por meio de sua assessoria, disse que o encontro com Doria foi republicano e um dos assuntos tratados foi a indicação da deputada estadual Janaina Paschoal, sua correligionária, para a presidência da Alesp, a Assembleia Legislativa do estado.

Os grupos de WhatsApp em apoio a Bolsonaro – na casa de duzentos e com cerca de 250 integrantes cada um – foram formados em 2017. Em São Paulo, são comandados por duas figuras de destaque do agronegócio no estado: o ruralista Jorge Izar e Luiz Antônio Nabhan Garcia, presidente da União Democrática Ruralista, a UDR. Nabhan Garcia recentemente se envolveu num entrevero com o futuro ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, que pôs por terra suas pretensões de se tornar o ministro da Agricultura do novo governo. Espalhados por todas as cidades de São Paulo (sim, todas), e por vários outros estados, os grupos se formaram para angariar apoio para a candidatura Bolsonaro, marcar eventos, carreatas, além de defender e divulgar a candidatura de políticos do PSL para o Congresso Nacional e para as Assembleias Legislativas. O ativismo não se encerrou com o fim das eleições. O batalhão parece disposto a agir como fiscal dos candidatos que ajudaram a eleger. Entre eles, o Major Olímpio, cujo comportamento, diga-se, já vinha deixando muito bolsonarista descontente bem antes mesmo do fim do pleito.

A insatisfação com o major começou quando ele manifestou que, no segundo turno da disputa paulista, apoiaria o governador Márcio França, do Partido Socialista Brasileiro, o PSB. A legenda é considerada de esquerda pelos apoiadores de Bolsonaro. Olímpio não só fez campanha aberta para França, como convenceu a Polícia Militar do estado, corporação a qual ele pertenceu, a votar em peso no candidato. À época, os grupos bolsonaristas do WhatsApp defendiam o apoio a Doria e acusavam Olímpio de oportunismo – o major alegava que optara por França porque este estaria disposto a sustentar

os interesses corporativos da polícia e dos militares. Doria não era o candidato dos sonhos dos bolsonaristas. Tratava-se apenas de uma questão pragmática. O candidato do PSDB, disse um dos integrantes dos grupos, era mais palatável do que o “comunista Márcio França”, ou Márcio Cuba, como era chamado nas redes.

“É claro que quase ninguém ali tolerava o Doria”, me disse, muito irritado, um dos integrantes desses grupos. “Mas a alternativa ao Márcio França era o Paulo Skaf, que fez campanha usando e abusando do dinheiro da Fiesp, do Sesi e do Senai, instituições bancadas pelos empresários para servir aos interesses da categoria e não para projetos políticos pessoais do candidato.”

As “deslealdades” do Major Olímpio, segundo outro integrante desses grupos, não teriam acabado aí. Ele é acusado de ter tentado sabotar a indicação do general Hamilton Mourão como vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro. E de ter se aliado ao ruralista Nabhan Garcia, seu amigo pessoal, para enfraquecer a candidatura de Levy Fidelix, presidente do PRTB, o partido de Mourão, a deputado federal. Numa das recepções a Bolsonaro, no aeroporto de Presidente Prudente, Nabhan Garcia e Major Olímpio tentaram impedir que Levy Fidelix e o candidato do PRTB ao governo do estado, Rodrigo Tavares, subissem no caminhão que seguiria com o capitão em carreata pelas ruas da cidade. A turma do agronegócio se rebelou e, aos berros, exigiu que eles subissem no veículo. “Major Olímpio e Nabhan Garcia estavam tentando sabotar o PRTB para garantir a candidatura de França”, me disse esse integrante do grupo.

A pressão nos grupos de WhatsApp pode, por hora, não ter qualquer poder para prejudicar Doria ou o Major Olímpio com suas manifestações virtuais de revolta. Tanto que, em resposta à reação irada dos bolsonaristas, assessores do futuro governador entraram nas conversas e avisaram que a decisão de Doria em relação à indicação de Kassab era irreversível, o que foi entendido como provocação. “Por duas vezes, na semana passada, manifestei pessoalmente para uma pessoa muito próxima do João a decepção e o descontentamento geral com essa nomeação do Kassab. E pedi que ela fizesse chegar aos ouvidos dele a indignação da maioria dos seus eleitores, que não admitem uma figura como Kassab chefiando a Casa Civil do nosso estado. Kassab, ao unir-se a Lula e Dilma, já deu várias demonstrações de que está se lixando para o povo!”, postou uma eleitora indignada.

Existem dois sinais importantes nessa trincheira eletrônica. O primeiro é de que o agronegócio está rachado. De um lado, o pecuarista Nabhan Garcia e seus seguidores. De outro, os ruralistas ligados a setores mais mecanizados como o da soja, do sucroalcooleiro e o de papel e celulose, que se desentendem sobre quem deve ser o interlocutor do setor com o futuro presidente. O agronegócio foi um dos setores que primeiro embarcaram na candidatura do capitão, e lhe deu um expressivo suporte.

O segundo recado do embate virtual não é menos importante. Não se pode esquecer que foi pelo WhatsApp que esses grupos se mobilizaram para organizar as bem-sucedidas manifestações a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Também foi pelo tela a tela que Bolsonaro alcançou uma espetacular visibilidade – como candidato, ele tinha quase nenhum espaço na propaganda eleitoral na tevê, além de ter ficado praticamente fora da mídia tradicional nos últimos anos. Por tudo isso, o batalhão do WhatsApp bolsonarista se considera corresponsável pela vitória tanto do capitão quanto dos candidatos do PSL. E já demonstrou que continuará na ativa.

Consuelo Dieguez

Consuelo Dieguez, repórter da piauí desde 2007, é autora da coletânea de perfis Bilhões e Lágrimas, da Companhia das Letras