BANDIDOS TOGADOS 17

Enviado em 27/09/2011 as 14:08 – PSDB NUNCA MAIS

BANDIDOS TOGADOS

Declarações de corregedora abrem crise no CNJ

Agência Estado

Uma crise sem precedentes se instaurou hoje no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Declarações da corregedora, Eliana Calmon, afirmando haver hoje “bandidos de toga” no Judiciário levaram o presidente do CNJ, Cezar Peluso, a exigir a publicação de nota oficial contra as afirmações. O texto foi lido na sessão desta manhã, pelo próprio Peluso, e na presença da corregedora, mas o nome de Eliana Calmon não foi citado na nota.

Na nota, o CNJ “repudia veementemente acusações levianas e que sem identificar pessoas nem propiciar qualquer defesa lançam sem prova dúvidas sobre a honra de milhares de juízes que diariamente se dedicam ao ofício de julgar com imparcialidade e honestidade”.

A divulgação da nota oficial foi decidida em reunião a portas fechadas hoje pela manhã. Conselheiros relataram que o clima foi tenso e que houve acusações em voz alta durante a reunião que durou mais de uma nora. Peluso teria, de acordo com esses conselheiros, exigido a publicação de uma nota oficial em repúdio às declarações.

Na entrevista à Associação Paulista de Jornais (APJ), a ministra afirmou haverem juízes bandidos infiltrados no Judiciário. “Acho que é o primeiro caminho para a impunidade da magistratura, que hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga”, afirmou.

E ainda afirmou que o presidente do CNJ, por ter vindo do Tribunal de Justiça de São Paulo, seria refratário às inspeções da corregedoria. “Sabe que dia eu vou inspecionar São Paulo? No dia em que o sargento Garcia prender o Zorro. É um Tribunal de Justiça fechado, refratário a qualquer ação do CNJ e o presidente do Supremo Tribunal Federal é paulista”, disse a ministra.

Um Comentário

  1. Orçamento do Judiciário

    Ajufe prevê greve caso o governo não libere reajuste salarial

    Em resposta ao cerceamento da independência do Poder Judiciário, o desembargador Fernando da Costa Tourinho Neto, vice-presidente da Ajufe, manifestou repúdio à atitude do governo Federal de contingenciar o orçamento da Justiça. Ele ressaltou que a greve será a próxima medida a ser tomada caso o governo não seja sensível ao pleito de reajuste salarial.

    Confira abaixo.

    __________

    NOTA

    “A presidente da República peita o Supremo, ao não querer alterar a proposta orçamentária para dar reajuste salarial aos juízes.

    O advogado-geral da União ameaça ingressar com medida para que não nos seja concedido o auxílio-alimentação, após ter garantido à Ajufe que não faria isso.

    Estamos há mais de seis anos sem reajuste salarial. A defasagem já atinge o percentual de 20%.

    Já fizemos pedidos administrativos e nada. A equiparação de direitos e vantagens com o Ministério Público (tivemos, na verdade, de nos humilhar para fazer tal pedido) nos é dada parcialmente e, assim mesmo, a decisão não é cumprida.

    O CJF diz que vai fazer o repasse dos recursos para o pagamento do auxílio-alimentação, depois, com receio da ameaça do advogado-geral, e, portanto, da decisão do STF, recua.

    Fomos às ruas com o Dia Nacional de Valorização da Magistratura e do Ministério Público, e, apesar da grandiosidade do movimento, o executivo não se sensibiliza. Até quando o Governo abusará de nossa paciência? *Quousque, tandem abutere, *Dilma, *nostra patientia? Quamdiu etiam iste tuus furor eludet nos? *(Até quando enfim abusarás, Dilma, de nossa paciência? Por quanto tempo ainda este teu rancor zombará de nós?)* *

    Vamos nos acomodar? Devemos aceitar este estado de coisas?

    Nosso presidente da Ajufe, Gabriel Wedy, já declarou que, se o Governo não for sensível ao nosso pleito, não está descartada uma futura deliberação pela greve.

    É isso mesmo. Temos de ir à luta! Como disse Kant: “Quem se transforma num verme não pode queixar-se de ser pisado aos pés dos outros”. Nossos direitos não podem ser pisoteados impunemente! O que estão fazendo conosco constitui um desrespeito à nossa dignidade.

    Temos de tomar medidas corajosas, drásticas, para valer os nossos direitos; vamos fazer com que a Constituição seja respeitada, demonstrando que vivemos numa ordem de Estado de direito democrático legitimada pelo povo. Temos de ir à greve!”

    Fernando da Costa Tourinho Neto

    Vice-presidente da Ajufe

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  2. Parabéns a essa ministra. Tudo o que ela disse é apenas a verdade. E é incrível como a verdade é contraria tanta gene. Foi por dizer a verdade que crucificaram Cristo. Vão partir para cima da ministra.

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  3. agora que ela tá sabendo????é só dar uma olhada em volta e ver ,se o Brasil é rico e tem um povo miserável….é OBVIO que tem bandidos e que estão no poder…eles usam gravata..e togas

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  4. Apóio 100% a ministra. A podridão de um país
    é o reflexo direto de um judiciario ruim e contrário
    aos interesses da população. onde não há
    aplicação de justiça nas decisões há um país
    capenga,que é o que nós somos. País rico
    em recursos naturais,porém favelado,miserável,
    em relação aos mandatários públicos e a
    governança em todos os poderes.
    os caras são tão cretinos que tem a cara de pau
    de basear a valorização de uma categoria
    apenas em termos salariais. sálário é importante,
    importantíssimo,mas somente para determinado setor
    mas a prestação de uma boa justiça é muito mais importante
    e afeta todo o país. Parece que somos governados por aliens,
    que vivem de sugar o povo.

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  5. Eliana Calmon é a mulher mais sacuda do STJ.
    Quando foi indicada, disse às claras que houve influencia do ACM e do Sarney na sua nomeação, criou uma saia justa pra eles e ficou sossegada pro resto da vida pois ao dizer isso em publico se tornou impedida para qualquer pedido politico vindo dos dois.

    E o que ela disse é a mais pura e cristalina verdade. Do mesmo modo que tem bandido de arma e distintivo tem bandido que veste toga e bandido que sobe no parquet.

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  6. Lamentavelmente o STF e o CJN têm hoje o seu pior Presidente. Magistrado de carreira? Ok! Mas nem por isso mais virtuoso do que o necessário. Aliás, quem sou eu para opinar? Sou parte do povo…
    E a “magistratura sugadora” (e não generalizo, mas particularizo) queria exatamente essa “vitória”. Um Presidente do STF e do CNJ exatamente advindo da estrutura que deve ser controlada pelo órgão.
    A Corregedora disse bem: o começo do fim do CNJ é a ADIN proposta e que será julgada por pelo menos três “não simpatizantes” do CJN. E ainda bem que Ellen Gracie já foi, senão seria quase metade do Plenário só esperando a hora de “sepultar” o CNJ.
    É que o Presidenet do STF (na minha opinião de telespectador da TV Justiça e leitor de jornais) não simpatiza nada, nada com o órgão de controle que ele preside, o CNJ.

    O Povo quis o CJN, mas quem não o quer tem o poder de dizer se ele e a sua atuação são ou não constitucionais. Os destinos de uma nação nas mãos de 11, apenas 11…Como disse um certo pensador do Direito, o Brasil mudou, evoluiu, mas o STF continua sendo composto/formado à moda antiga…
    Só faltava o representante da OAB assinar a nota…Ainda bem que não o fez, mas confesso que se fosse outro, principalmente de SP, acho que ele certamente teria assinado…

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  7. pobrezinho dos juizes, com a polícia sempre é assim, estão sempre generalizando, colocando todos no mesmo saco…

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  8. Eu so fã da ministra Eliana Calmon. Mais do que isso, eu a amo! Meu coração, não sei porque, bate feliz, quando a vejo passar, e os meus olhos ficam sorrindo…

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  9. isso não é novidade….uma sentença custa de um a dez milhões….um bo é bem mais barato, de 100 reaus até 1.000 reaus….por isso que estamo fu…

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  10. Ela sabe o que está falando. Ela sabe quanto os desembargadores cobram por um H.C. Eta mulher porreta. Parabéns.

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  11. Ministério Público avalia recurso contra anulação da Boi Barrica
    Operação investigou filho e nora do presidente do Senado, José Sarney

    AE | 27/09/2011 12:43
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    Texto:
    selo

    Um atropelo no regimento interno do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no julgamento da operação Boi Barrica mobiliza setores do Ministério Público Federal a recorrer da decisão de anular todas as provas obtidas contra o empresário Fernando Sarney, filho do senador José Sarney (PMDB-AP).

    Foto: PEDRO LADEIRA/FRAME/AEAmpliar
    Família de Sarney é investigada
    Leia também:
    STJ anula provas contra filho de Sarney
    PF indicia nora de Sarney na operação Boi Barrica
    Filho de Sarney não declara conta que tem no exterior
    A escolha do ministro Marco Aurélio Bellizze para participar extraordinariamente do julgamento da 6ªTurma do STJ provocou estranhamento de alguns ministros. Eles argumentam que o regimento é expresso ao determinar a ordem de convocação dos ministros de uma turma para participar do julgamento em outra.

    Pelo texto, seriam chamados “para completar quorum (…) em uma das Turmas, Ministros de outra Turma, de preferência da mesma Seção” serão convocados, sendo observada, “quando possível, a ordem de antiguidade” dos ministros.

    Por essa regra, conforme a assessoria do STJ, deveria ter participado da sessão a ministra Laurita Vaz, a segunda mais antiga da 5ª Turma, que ocuparia na sessão a vaga aberta com a ausência do ministro Og Fernandes, o segundo mais antigo da Turma que estava desfalcada.

    Trata-se de mais um ponto que leva ministros a desconfiarem da decisão célere dos colegas de abafar o caso envolvendo o filho do senador José Sarney.

    Outra estratégia do MP seria procurar alguma omissão ou contradição da decisão ou recorrer diretamente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Nesse último caso, o Ministério Público discutiria o mérito da decisão da 6ª Turma, que considerou insuficiente para pedir a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônicos dos investigados o relatório de inteligência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou movimentações financeiras suspeitas.

    O julgamento da operação foi o primeiro em que o STJ se manifestou sobre a validade do relatório de inteligência do Coaf como fundamento para a quebra de sigilos, conforme ministros do STJ. O voto do ministro relator, Sebastião Reis Júnior, não cita um julgamento em que esse assunto já tenha sido debatido no tribunal ou no STF.

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  12. Que delícia! apareceu alguém para olhar para a magistratura. Parabéns ministra!
    Vamos ver, se com essa vigilância, deixa de entrar na Magistratura filhos e netos de
    juízes e desembargadores, que não sabem nada da vida e não tem sensibilidade com o ser hunamo, que só conhence os jardins e nunca foram ao Sapopemba, São Mateus, capão Redondo, Paraisópolis e os extremos de São Paulo… o próprio presidente do STF
    tem filhos na Magistratura de São Paulo.

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  13. essa justica so tem bandido e ladrao dando uma de honesto, com essas togas ridiculas parecem um verdadeiros palhacos!!!!!!!!!!!!!

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  14. Existem vários juízes que tiveram suas faculdades financiadas pelo PCC, e agora estão a serviço do crime organizado. Os juízes já odeiam a policia ..imagina os juízes do pcc. Ai de quem passar pela vara deles .adivinha o que vai levar?

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