Arquivo diário: 03/09/2011
Ideli Salvatti: “A liberdade de imprensa é um valor caro ao PT, mas é necessário coibir excessos.” – O SSP-SP diz e escreve a mesma merda: “a liberdade de expressão é um valor prezado por esta Pasta”…LIBERDADE DE EXPRESSÃO É UM VALOR BARATO PARA O FLIT ( os AMERICANOS por enquanto nada cobram ) 8
O comando da PM-SP diz que solicitou à Polícia Civil o relatório da Inteligência para apurar as irregularidades apontadas nele…AGORA O POLICIAL CIVIL RESPONSÁVEL PELO RELATÓRIO SERÁ DESQUALIFICADO OU EMBOSCADO: SE NÃO FOR MORTO INTRUJARÃO FLAGRANTE…NELE OU FAMILIAR!…BANDIDO PM MATA CORONEL E TUDO MAIS QUE ATRAPALHAR SEUS NEGÓCIOS ( é o rigor da PM ) 16
Versão da Rota é uma farsa, diz família
Mãe e viúva de homem apontado como autor de atentado acreditam que ele pode ter sido morto em outro local
Em relatório, Polícia Civil suspeita que ataque seria tentativa de desviar foco de investigação contra PMs
ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO
A família do ex-detento Frank Ligieri Sons, morto em um suposto atentado contra a sede da Rota (tropa de elite da PM) em 2010, diz não ter dúvida de que a versão da polícia para explicar as circunstâncias da morte é uma farsa.
Diante de novas informações que reforçam essa suspeita, mãe e viúva querem processar o Estado.
Conforme a Folha revelou na semana passada, relatório sigiloso da Inteligência da Polícia Civil coloca em xeque a versão oficial apresentada.
Ela é apontada como um possível engodo dos PMs envolvidos com o crime.
O documento, em um trecho, diz: “Possivelmente, o atentado contra a mencionada sede miliciana seria para tirar o foco de práticas ilícitas envolvendo integrantes da Rota e martirizar os envolvidos”.
Essa tese é sustentada no documento por alguns supostos crimes praticados por PMs e, ainda, por possíveis inconsistências da versão oficial.
Entre elas: o desparecimento do coquetel molotov (que Sons estaria carregando), a falta de exames para apurar uso de arma (residuográfico) e a versão da Rota sobre a inexistência de câmeras para fornecer imagens da ação (o relatório diz haver duas).
A viúva, Ana Paula Sons, e a mãe de Sons, Vera Lúcia Ligieri, apresentam outras possíveis inconsistências.
Uma delas é não terem encontrado marcas de sangue no local onde Sons teria sido baleado. “Nós andamos em volta de todo o quarteirão da Rota, procurando, e não encontramos nada”, diz a viúva.
“Eu tenho certeza de que ele não foi morto ali [ao lado da Rota]. Foi desovado lá. Meu coração de mãe diz isso”, afirmou Vera Lúcia.
Elas dizem que Sons “morria de medo” de polícia, principalmente quando estava sob o efeito de drogas (tratava-se do vício em cocaína).
Quando usava droga, diz Ana Paula, ficava a noite toda olhando pela janela de casa, temendo a presença de policiais, e debaixo dos móveis, com medo de animais.
“Drogado, ele jamais teria coragem de fazer um atentado. De cara limpa, muito menos. Eu vivi 17 anos com ele e sei que ele não fez aquilo.”
A família traz outras questões sobre a versão policial: 1) Sons não tinha dinheiro para comprar uma arma; 2) nunca andava acompanhado [policiais dizem que estava com um comparsa, que fugiu]; 3) não tinha dívida com o tráfico que pudesse levá-lo a cometer esse “suicídio”.
“E ele queria muito viver”, afirma a viúva.
Continuam: 4) ouviram no hospital que a roupa de Sons havia sido incinerada; 5) ouviram da polícia que o exame não detectara pólvora na mão de Sons [o relatório diz não ter sido requisitado]; e 6) ouviram de um delegado que Sons foi baleado com um tiro de fuzil nas costas [os PMs dizem que usavam revólveres e que ele foi alvejado no tórax e abdômen].
OUTRO LADO
PM diz que será rigorosa na apuração do caso
DE SÃO PAULO
O comando da PM-SP diz que solicitou à Polícia Civil o relatório da Inteligência para apurar as irregularidades apontadas nele.
Diz que, por ora, não fará comentário sobre informações passadas pela Folha. Adianta que, havendo qualquer irregularidade, será implacável contra desvios de conduta, assim como será rigorosa nas apurações.
A Folha tentou contato com o delegado Eder Pereira da Silva, responsável pela investigação, mas não teve resposta. Na semana passada, a Secretaria da Segurança Pública informou que o caso estava sob investigação.
Anteontem, o governador Geraldo Alckmin disse que as corregedorias das polícias são fortes. “Se há algum indício, precisa ser apurado. Vamos verificar com cautela, apurar direitinho, para ter as informações corretas”, disse.
O QUE ISMAR FEZ ( já que foi absolvido judicialmente)?…A SECRETARIA DE SEGURANÇA SUSTENTA SUAS DECISÕES MOBILIZANDO A IMPRENSA…Pior: ATACANDO – COMO PARTÍCIPES EM LAVAGEM DE BENS – OS ADVOGADOS DOS POLICIAIS. 8
O policial civil Ismar – sem ingressar na questão da legitimidade de seus bens e acusações de desvio de drogas – teve em seu desfavor representação por demissão, conforme relatório final de PAD.
Idêntica sorte do delegado Robert Leon Carrel; conforme relatório do então divisionário da corregedoria Délio Montresor, atual Corregedor Geral.
Ocorre que as acusações de eventual peculato, desvio de cocaína, etc., no curso do PAD, foram inovadas ( ampliadas ) para enriquecimento ilícito em razão de denúncias (anônimas) juntadas aos autos.
Por tal nulidade, Conselheiro relator determinou o saneamento do PAD, aditando-se a portaria inaugural e dando-se oportunidade de defesa aos acusados sobre os fatos que extrapolaram as iniciais acusações.
As partes interessadas se insurgiram judicialmente por meio de mandados de segurança, suscitando parcialidade da Corregedoria. Especialmente: a suspeição de Montresor para presidir novos atos em processo em que já se manifestara em desfavor dos acusados.
Eis a resposta: A SECRETARIA DE SEGURANÇA SUSTENTA SUAS DECISÕES EMPREGANDO A IMPRENSA.
Pior: ATACANDO – COMO PARTÍCIPES EM LAVAGEM DE BENS – OS ADVOGADOS DOS POLICIAIS ( um famoso Juiz de Direito aposentado, inclusive ).
Carrel e Ismar foram absolvidos judicialmente, mas, ainda assim, poderão sofrer demissão em processo administrativo viciado.
Ismar, brevemente, será demitido por ato do Secretário.
Carrel, futuramente, por eventual decreto do Governador.
Contudo, duvidamos que Leon Carrel acabe sofrendo demissão: é branco, alourado, descendente da aristocracia. É suiço-israelense!
A de Ismar já está sacramentada. É afrodescendente!
QUANTO CUSTOU FIGURAR ENTRE OS PAULISTANOS DO ANO DE 2010 13
http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2163/antonio-ferreira-pinto-secretario-seguranca-publica/
O deputado e presidente do PT-São Paulo vai acionar na Justiça a Revista Veja pela matéria que ” deturpa a posição da Bancada do Partido na Assembleia com relação ao projeto da Corregedoria da Polícia Civil 5
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Da Redação, Jornal de Araraquara
O deputado e presidente do PT-São Paulo vai acionar na Justiça a Revista Veja pela matéria que ” deturpa a posição da Bancada do Partido na Assembleia com relação ao projeto da Corregedoria da Polícia Civil” . O veículo, ” com claro objetivo de atacar o Partido dos Trabalhadores, ignorou a nota enviada pela assessoria de imprensa da Liderança, bem como o discurso do deputado Edinho” . O parlamentar utilizou a Tribuna da Assembleia para demonstrar sua indignação com relação aos ataques sofridos pela Revista e ratificar a posição do PT sobre o assunto. ” Nossos parlamentares ocuparam a Tribuna e microfone de aparte para expressar a posição favorável ao mérito. O PT é a favor de uma Corregedoria autônoma, capaz de apurar qualquer denúncia” . Contudo, Edinho ressaltou que a Bancada discorda do método utilizado. ” Não pode o Executivo criar estrutura administrativa de forma autoritária, por decreto. Isso nos remate a um período da nossa história em que não existia democracia” . Decreto Para Edinho o decreto enfraquece o Legislativo e prejudica o processo democrático. ” Uma democracia é sólida quando se tem os três Poderes exercendo as suas funções. Não pode o Executivo entrar na seara do Legislativo” . Embora a posição da Bancada tenha sido explicitada, de várias formas, a Revista estampou em suas páginas uma matéria opinativa e ” totalmente distorcida” , sem levar em conta qualquer entrevista realizada com parlamentares, notas ou discursos. ” Quando a imprensa deturpa e manipula a verdade, não está contribuindo para a democracia, para o seu verdadeiro papel que é levar informação precisa e responsável à população, colaborando na formação de opinião de maneira isenta” . Para acionar ” Eu tenho uma trajetória. Fui prefeito oito anos da cidade que hoje é considerada a melhor do Brasil em qualidade de vida segundo a Firjan, em pesquisa publicada pelas organizações Globo” . Combatemos a miséria, a exclusão social. Trabalhei a vida toda para construir uma sociedade mais justa e igualitária. Defendi a democracia instituindo o Orçamento Participativo, fortalecendo e criando Conselhos e fazendo a prestação de contas da prefeitura nos bairros. Não posso admitir esse ataque leviano da revista” , afirma Edinho Silva. Solidário Edinho recebeu manifestações de solidariedade dos deputados de vários partidos. O presidente da Assembleia, Barros Munhoz, enalteceu o trabalho do parlamentar e repudiou as informações equivocadas divulgadas pela revista. ” Conheço sua história. Você tem o conceito de uma pessoa correta. Que foi prefeito de uma grande cidade, que o consagrou politicamente. Hoje vivemos uma página triste, dentre tantas que o Legislativo tem vivido, pelos ataques descabidos e injustos” , disse. O líder do Governo, Samuel Moreira e, da Bancada, Orlando Morando, se manifestaram contra à matéria e prestaram solidariedade. Também utilizaram a Tribuna os deputados Cauê Macris, Fernando Capez, Alex Manente e toda a Bancada do PT. ” A autonomia é o princípio que defendemos, seja na Corregedoria da Polícia, seja no Parlamento, que não pode ter o seu direito subtraído por decretos do Executivo” , ressaltou o líder Ênio Tatto. (imprensa@edinhopt.com.br) Copyright 2011 JORNAL DE ARARAQUARA. Todos os direitos reservados. Este material não pode ser publicado, transmitido, reescrito ou redistribuído sem permissão explícita do detentor dos direitos autorais. |
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Policial civil que ganha R$ 3.500 é dono de apartamento de R$ 2 mi 43
Policial civil que ganha R$ 3.500 é dono de apartamento de R$ 2 mi
Despesa mensal só com o condomínio de edifício em área nobre de São Paulo é de R$ 2.500
Agente é investigado pela Corregedoria por evolução patrimonial incompatível com o salário que recebe
ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo investiga a evolução patrimonial do agente Ismar José da Cruz, especialista em se infiltrar em quadrilhas de tráfico internacional de drogas e tido como um expert do departamento de narcóticos do Estado.
A vida confortável que levava num apartamento de 280 m², em Perdizes, na zona oeste paulista, chamou a atenção dos corregedores.
O imóvel, comprado há cerca de três anos e registrado em nome de um parente do policial, é avaliado em cerca de R$ 2 milhões. Só de condomínio, o gasto mensal no edifício é de R$ 2.500. O salário de Cruz é de R$ 3.500.
A investigação em curso ainda não encontrou justificativas, como o recebimento de herança, por exemplo, para seu padrão de vida. Hoje, o apartamento está à venda.
Os responsáveis pelo inquérito nº 691/09, que apura o caso, tentam descobrir se há outros bens de Cruz registrados em nome de terceiros.
A Corregedoria investiga, por exemplo, se o policial também é proprietário de um sítio de 6.000 m², cujo valor de mercado pode chegar a R$ 1 milhão, em Mairinque , município a 71 km de São Paulo.
O sítio está em nome de Ronaldo Tovani, ex-juiz e advogado. Atualmente, ele trabalha para integrantes da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar paulista.
Os investigadores do caso já têm em mãos um contrato de gaveta no qual Cruz aparece como o verdadeiro dono do sítio de Mairinque.
Tovani afirma ser proprietário apenas do terreno e não das edificações do sítio. O ex-juiz afirma que recebeu o terreno de Cruz como um pagamento de uma dívida que o policial tinha com ele. A edificação ainda é de Cruz, segundo o ex-juiz.
Outro indício de patrimônio incompatível levantado pela Corregedoria é o fato de, num assalto à casa do policial em 2004, os ladrões terem levado R$ 300 mil. Cruz guardava o dinheiro em casa. O fato foi registrado no boletim de ocorrência 1299/04, do 13º DP, da Casa Verde.
O policial também é investigado num caso de 2009 em que ajudou a apreender 269,5 kg de cocaína. O Instituto de Criminalística constatou, porém, que só 4% do pó branco era droga de fato. Há suspeita de que o restante tenha sido desviado antes da perícia.
Em fevereiro, ele foi absolvido de outro caso, em que era acusado de trocar 327,5 kg de cocaína apreendida por droga com qualidade inferior.
QUALQUER COMENTÁRIO AGORA É DESVIO DE ROTA ( do projetil ) 3
OUTRO LADO
‘Qualquer comentário agora é especulação’, diz cúpula da PM
DE SÃO PAULO
O comando da Polícia Militar disse, por meio de nota, que as investigações sobre o suposto atentado ainda estão em andamento e que, por isso, “qualquer comentário neste momento será precipitado e especulativo”.
“A instituição se orgulha de ter um trabalho de depuração interna de elevada qualidade, sendo inquestionável a intolerância do comando contra os desvios de conduta”, diz trecho na nota.
O texto continua: “Portanto, para se evitar especulações e sensacionalismo, a Polícia Militar irá a público no momento certo, dentro de sua política de transparência, para esclarecer todos os pontos sobre o fato em questão”.
O comando da PM não quis fazer comentários sobre as afirmações feitas pelo secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto.
Procurado por meio da Secretaria da Segurança Pública, o delegado do caso, Éder Pereira da Silva, “informou que, no momento, não irá se pronunciar para não atrapalhar as investigações”.
O promotor Romeu Galeano Zanelli Júnior, responsável pela investigação, também não quis comentar.
Ele disse, por meio da assessoria de imprensa do órgão, que as “questões dizem respeito ao mérito das investigações e só poderão ser respondidas por ocasião da conclusão do trabalho da polícia no caso, momento em que o promotor oferecerá a denúncia ou requisitará novas diligências”.
O terrorista Frank Ligieri Sons, 33, apontado como autor do atentado conta a sede da ROTA, morreu com um tiro nas costas 10
IML contradiz Rota e levanta nova suspeita sobre atentado
Laudo afirma que suspeito de atacar sede da tropa tomou tiro nas costas
Pela versão oficial da PM, homem que atacou o prédio no ano passado havia sido baleado em um tiroteio frontal
ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO
Laudo produzido pelo IML (Instituto Médico Legal) levanta novas suspeitas sobre a versão segundo a qual a sede da Rota, tropa de elite da PM paulista, sofreu atentado em agosto do ano passado.
O documento inédito ao qual a Folha teve acesso mostra que o ex-presidiário Frank Ligieri Sons, 33, apontado como autor do atentado, morreu com um tiro nas costas.
A informação contradiz os policiais militares, que afirmam ter matado o suspeito durante um tiroteio frontal. Pelo laudo, um tiro atingiu o abdômen e outro entrou pelas costas, quase em linha reta, perfurando o coração.
Segundo peritos ouvidos pela Folha, não há possibilidade de o ferimento ter ocorrido num tiroteio frontal. Na semana passada, a Folha revelou a existência de um relatório de inteligência da Polícia Civil que aponta uma série de inconsistências na versão oficial do caso.
Entre elas: o desaparecimento do coquetel molotov que Sons estaria carregando, a não localização de projéteis dos tiros dados por ele e a existência de câmeras no local, apesar de a PM dizer que não há imagens do episódio.
Além dos pontos mencionados no relatório, no inquérito da Polícia Civil há outros “buracos” que também enfraquecem a versão oficial e, ao mesmo tempo, dificultam o esclarecimento do caso.
Um deles é não ter sido apreendido com o suspeito nenhum isqueiro ou fósforo a fim de que ele pudesse acender o coquetel molotov.
As roupas do ex-detento não foram apreendidas. Elas ajudariam a perícia a informar a distância dos tiros.
‘BISONHO’
O ataque à Rota foi anunciado em agosto de 2010 , 17 horas depois de o comandante da tropa, o tenente-coronel Paulo Telhada, relatar também ter sofrido um ataque.
À época do suposto atentado, integrantes da Rota eram investigados em casos de corrupção e homicídios.
O governo acreditava, porém, que a tropa pudesse estar sendo alvo de uma série de represálias de bandidos.
Agora, porém, o próprio secretário da Segurança, Antonio Ferreira Pinto, admite a possibilidade de a sede da tropa não ter sofrido nenhum atentado. “Acho bastante bisonho alguém querer atacar o prédio da Rota com uma garrafa molotov”, disse.
“Estou dizendo para vocês que a história não é convincente. Mas estamos diante de um desafio. Não tenho a intenção de dourar a pílula. Se for de fato [uma farsa], eles [os PMs] serão processados.”






