Estados apresentarão propostas; ministro da Justiça inicia visitas pelo Rio
Jailton de Carvalho
BRASÍLIA. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou ontem que, a partir da próxima semana, começará uma rodada de reuniões com governadores para definir as linhas gerais de um novo pacto nacional sobre a segurança pública. As ideias recolhidas nesta primeira etapa serão apresentadas na reunião que a presidente Dilma Rousseff terá com os governadores para tratar de segurança pública em fevereiro. Cardozo iniciará o périplo pelo Rio de Janeiro, onde estão sendo implantadas as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e outras experiências consideradas bem-sucedidas.
Cardozo pretende se reunir com o governador Sérgio Cabral e com o secretário de Segurança Mariano Beltrame, que se transformou numa referência nacional depois da reocupação do Complexo do Alemão, em novembro. O ministro deve fazer a viagem na companhia da nova secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki. Cardozo planeja também promover, antes da reunião conjunta com os governadores, um encontro com secretários de segurança.
– Isso para que, no começo de fevereiro, na reunião que a presidente Dilma pretende convocar com os governadores, o tema segurança já esteja bem alinhavado e resulte dessa reunião medidas concretas – disse Cardozo em entrevista ao programa “3 x 1”, da TV Brasil.
Cardozo inclui no roteiro São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, entre outros estados. Para ele, desta vez a tentativa de acordo entre governo federal e governos estaduais funcionará porque o país tem metas e prazos específicos para cumprir em relação a dois grandes eventos internacionais: a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Segundo ele, autoridades federais, estaduais e municipais não vão querer expor o país a um vexame em âmbito mundial por conta de disputas políticas ou pessoais.
Ministro defende discussão sobre liberação de drogas
Durante a entrevista, Cardozo voltou a defender que a sociedade aprofunde a discussão sobre a liberação das drogas. Para ele, esse é um tema que precisa ser amadurecido. O ministro preferiu, no entanto, não se comprometer com nenhuma posição, pró ou contra a descriminalização do consumo de drogas.
– A liberação é uma questão que nós temos que debater com profundidade. Eu tenho algumas dúvidas sobre essa questão. Mas independente das dúvidas, o Estado não pode dar um passo adiante daquilo que a sociedade está preparada para receber. Posições muito vanguardistas são desastrosas – disse.
Cardozo também defendeu que militares que atuaram no Haiti possam ser incorporados à Força Nacional de Segurança.
O ministro disse que tem pressa em resolver estas e outras questões relacionadas à segurança porque o governo atual representa a continuidade do anterior. Em ritmo acelerado, nesses três primeiros dias de gestão, Cardozo já participou de três reuniões com a presidente Dilma, promoveu reuniões internas com os secretários e com o novo diretor da Polícia Federal, Leandro Coimbra. O ministro também já chamou um promotor de São Paulo para chefiar o Departamento Nacional Penitenciário. Para compor a equipe, só falta a escolha do secretário de Reforma do Judiciário. Cardozo já tem um nome, mas ainda não conversou com o escolhido, que está em viagem ao exterior.
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Ê PF viu…Em 1998 o concurso passou a ser para nivel superior para agente e escrivão, dois anos depois o FH (PSDB) elevou o salário dos PF pra 3990,00 reias( era de 2800) Agora tá em 11000,00 reais bruto.
PQ?!
PQ em 1999 ameaçaram parar totalmente suas funções se não elevassem o salário de forma compatível coma exigência para o cargo!
E TEM GENTE QUE ACREDITA QUE A UNIÃO NÃO FAZ FORÇA!
PAREM DE BRIGAR ENTRE SI…POLICIAIS CIVIS MILITARES E CIENTIFICOS!
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O teorico chamou um promotor para cuidar do departamento penitenciário nacional, mas o governo federal só tem quatro presídios no Brasil, somando todos os presos deste presídios federais penso que deve dar menos detentos do que a antiga carceragem do DEIC, que por plantão tinha três carceireios, ou seja três carcereios por plantão faz o mesmo serviço que um promotor a um custo muitoooo menor, e com a diferença se houvesse fuga estes respondiam, já se houver fuga o “promotor” carcereiro não responde por nada, só nundam as moscas a m….é a mesma.
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Quando queima uma lâmpada basta trocá-la. Não há necessidade de se contratar um eletricista para se constatar o óbvio. São coisas simples que fazem questão de complicá-las!
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A familia está com medo de usar o passaporte italiano?
Tomar uma congesta num passeio pela Europa?
Quem mandou proteger bandido estrangeiro?
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SERÁ A REPÚBLICA DOS PROMOTORES E ADVOGADOS AMIGOS DO CARDOSO E QUE LECIONAM NA PUC COM ELE.
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