Para o atual comando da PM, o Gerardo já foi eleito, já que o “bico municipal” já foi por ele prometido.
Fonte: Diarioweb
Segurança
São José do Rio Preto, 31 de Julho, 2010 – 1:50
PM negocia convênio para legalizar ‘bico’
Allan de Abreu
O comando da Polícia Militar em Rio Preto negocia com a Prefeitura local a assinatura de um convênio que legalizaria os “bicos” dos PMs na cidade. Pelo acordo, os policiais trabalhariam para a Prefeitura em serviços determinados pelo Executivo, como fiscalização de ambulantes e mototáxis. A PM entra com os homens, armas e veículos, e a Prefeitura paga pelas horas trabalhadas.
O projeto, apelidado “Operação Delegada”, foi implantado no fim de 2009 na área da rua 25 de Março, na Capital. “Estamos tentando sensibilizar as prefeituras da região, inclusive a de Rio Preto. (A medida) traz resultados positivos para a fiscalização urbana”, argumenta o coronel Sérgio Luiz dos Santos, que ontem assumiu oficialmente o Comando de Policiamento do Interior (CPI-5). Segundo a PM, as negociações estão sendo feitas diretamente com o prefeito, Valdomiro Lopes. O Diário não conseguiu contato com Valdomiro para que ele comentasse o assunto.
Mais policiais
Santos e o coronel Álvaro Batista Camilo, comandante-geral da Polícia Militar no Estado, anunciaram ontem que até a metade de 2011 a região vai ganhar mais 160 novos policiais – hoje são 2 mil PMs na região e 700 em Rio Preto. “Vamos melhorar ainda mais o nosso efetivo, que já é bom”, disse Santos.
Até o fim do próximo ano, o comandante-geral prometeu instalar sistema de GPS em todos os veículos da PM na região. O controle será feito pelo Copom. “Quando há uma chamada pelo 190, vamos saber qual a viatura está mais próxima da ocorrência, e facilitar o atendimento”, diz. O CPI-5 deve ganhar neste mês um helicóptero, que será usado no patrulhamento da zona rural e dos loteamentos irregulares de Rio Preto. “Muitas dessas áreas têm acesso difícil por terra, então o helicóptero facilita”, afirma Santos.
Para o novo comandante, os crimes que mais preocupam a PM em Rio Preto atualmente são os roubos. “São delitos que geram clamor na sociedade”, disse. Santos atribuiu o aumento nas mortes em confronto com policiais na região – nove no primeiro semestre deste ano, contra quatro em 2009 – à “criminalidade aguerrida”. “Os criminosos estão mais ousados, partindo para o enfrentamento.”
Com relação aos casos deste ano, o comandante disse que a investigação concluiu que a conduta dos PMs foi correta. Mesmo assim, promete punir maus policiais. “Se tivermos de cortar na carne, vamos cortar.” Santos assumiu no lugar do coronel Jean Charles Serbeto, que foi designado para o comando da Polícia Rodoviária do Estado.
_________________________________
O Coronel deveria policiar suas plavras:
“CRIMINALIDADE AGUERRIDA”?
Aguerrida é a Polícia!
Aguerrida, mal paga e mal comandanda.
Aprende aí, A CRIMINALIDADE É: AUDACIOSA, PERIGOSA , VIOLENTA, ATREVIDA E COVARDE.
só uma correção: se tivermos que cortar na carne, vamos cortar “a carne” deles (dos praças)
CurtirCurtir
Mais uma palhaçada.Explorar ainda mais , quem ganha pouco,em serviço insalubre e perigoso.Tenha dó,Comandante!!!
CurtirCurtir
As palhaçadas continuam, é realmente está ficando a cada dia menos engraçadas!!!
Texto retirado da CULTURA DA SEGURANÇA:
TITULO: A PERVERSIDADE DO BICO E A PRIVATIÇÂO DAS SEGURANÇA.
As falácias costumam permear a vida pública. Infelizmente, nestas terras tupiniquins, nossos governantes, em sua grande maioria, criaram o hábito de usar discursos cujos conteúdos têm por objetivo mascarar uma deficiência e oferecer, instantaneamente, uma satisfação à população, mesmo que seja um paliativo, ou mesmo um placebo, pois a resposta correta nem sempre é fácil e exige, invariavelmente, esforço sério e contínuo, que somente pode ser despendido por administrações austeras, compromissadas com a causa pública e avessa aos projetos e interesses pessoais.
Veicula-se mais um concurso para ingresso nos quadros da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, como sempre é feito quando fatos perturbadores ou números indicam a falência da segurança pública no nosso Estado.
Pode-se até dizer que esse quadro foi herdado, contudo, ao observarmos com bastante cuidado, veremos que a maneira de conduzir a pasta é a mesma, tanto nessa quanto em outras administrações.
Política de Segurança Pública não pode se sustentar apenas em aumento de efetivo, aquisição de viaturas, armamento e equipamento, já que a realidade vem demonstrando que simplesmente “botar o bloco na rua” não vem contribuindo para a redução da criminalidade ou o aumento dos delitos solucionados.
Por sua vez, a melhoria do policiamento ostensivo, atribuição da Polícia Militar, decerto não passa pela admissão sem critério, normalmente produzida, pois se fosse esse o caso, ao invés da promoção do inchaço da máquina pública, seria observado o retorno das centenas de policiais militares cedidos aos mais diversos órgãos públicos.
Dados disponibilizados pela Própria Polícia Militar dão conta que cerca de 2.300 (dois mil e trezentos) policiais – militares estão fora das ruas, à disposição, por exemplo, da Secretaria de Governo, de Assistência Social, de Agricultura, de Ciência e Tecnologia, de Habitação, de Meio Ambiente e de Transporte, também circulam pelos gabinetes de Tribunais, do Ministério Público e de muitas Prefeituras, assim como zelam pela segurança dos presídios, fazendo o papel que deveria ser desempenhado por agentes penitenciários.
Então, cabe aqui perguntar: Por que um profissional preparado para preservar a ordem pública e executar a polícia ostensiva está destacado no DETRAN? No DETRO? Na Secretaria de Agricultura? Nas diversas Prefeituras? Em alguns casos explica-se, pois é uma mão de obra barata e auxilia no aumento de arrecadação. Mas a que preço?
O homem retirado das ruas, além de contribuir para a deficiência do policiamento, sobrecarrega aqueles que permaneceram na Instituição, ainda a oferecer sua vida em prol da população fluminense, ao mesmo tempo, tira deles as condições de garantir um serviço satisfatório ao povo, decorrendo daí, talvez, sua remuneração muito abaixo das expectativas e a segunda pior em nível nacional.
A Ordem Pública que é essencial à sociedade, envolve altos custos financeiros, derivados dos gastos com pessoal, equipamento e instalações, procedem então à necessidade de ser observado um emprego coerente e criterioso dos recursos públicos, priorizando as ações e operações policiais, não atividades acessórias ou sem vínculo com as atividades de segurança pública.
A falta de investimento na profissionalização do Policial tem uma ação perversa em desfavor do agente de segurança pública e da sociedade em geral, pois, ao sentir-se desvalorizado, seja financeira, institucional ou moralmente, e descobrir que, executando atividades paralelas, obterá melhor remuneração, o homem perde o vínculo com o público e prioriza o privado.
Por anos a fio ignoramos o que acontecia nos guetos e nas comunidades carentes, a simples percepção desses segmentos incomodava a vista e afligia a alma; para evitar essa realidade a classe mais abastada da sociedade refugiou-se em condomínios cercados por altos muros, providos de cercas elétricas e câmeras de segurança; para certificar-se que não teriam a santa paz de seus lares ameaçada, contrataram pessoas para controlar o acesso às dependências condominiais e afastarem pessoas indesejadas; pensaram eles então que seria interessante que esses homens trabalhassem armados e, em caso de necessidade, tivessem um bom entrosamento com as forças policiais, portanto, nada melhor que contratarem policiais para ali atuarem nas horas de folga, pois se serviriam do Estado e custavam quase nada.
Isso foi bom para ambos os lados, as pessoas tinham seu rico patrimônio protegido e os agentes da lei garantiam um reforço financeiro em seus orçamentos. Logo a classe média e os comerciantes perceberam que também podiam melhorar suas condições de segurança e contrataram vigilantes para circularem pelas ruas, nada mais eram que policiais e bombeiros, com as indefectíveis camisas pretas com a inscrição “apoio” às costas, a passarem as horas de sua folga em pé, sob uma marquise a respirar o dióxido de carbono expelido pelos veículos que passam incessantemente a sua frente.
A partir de então, mais um ator desse processo viu-se satisfeito, pois, como os agentes possuíam duas fontes de pagamento, a administração pública entendeu que não era mais necessário pensar em uma remuneração condigna ou condições de trabalho, bastava fechar os olhos e institucionalizar oficiosamente o “bico”.
O filão mostrou-se muito mais generoso do que se podia supor e isso atraiu os olhares de Oficiais e demais Autoridades Policiais, foram sendo montadas as firmas de segurança patrimonial, cujos escritórios funcionavam no interior dos aquartelamentos e delegacias e a mão de obra utilizada era abundante e com disponibilidade imediata. Boates, bares, bingos, comércios e congêneres se viram muito mais interessados em contratar uma segurança feita por policiais, que podiam agir ou se omitir como força pública quando necessário.
O quadro parecia que estava pronto, o “bico” tornou-se a atividade principal e o serviço público virou uma atividade complementar, cujo principal atrativo era conferir o direito à identidade e arma de fogo. O patrão deixou de ser a população e passou a ser o “Dono da Segurança”, o interesse deixou de ser a coisa pública e passou a ser o privado.
O policial passou a trabalhar completamente extenuado, físico e emocionalmente, uma vez que a jornada dupla consumia-lhe as forças; este homem, armado e com a incumbência de proteger a sociedade, tornou-se uma ameaça em potencial ao partir para as ruas, insatisfeito com o salário baixo e o descaso com que é tratado, portanto, propenso a praticas arbitrárias e acidentes que podem vitimar tanto a si quanto àqueles que devia proteger.
Eis que os menos favorecidos, imprensados entre a necessidade e a violência que geralmente impera nos locais onde residem, passam a receber segurança de grupos armados, coordenados (supostamente) por policiais, que afastam o tráfico de entorpecentes, inibem a pratica de roubos e furtos e tornam as ruas mais tranqüilas, entretanto, tudo tem um preço, e logo o transporte irregular de passageiros e a exploração de sinais clandestinos de TV fechada passa a ser controlado por esses grupos; em seguida, os cidadãos são compelidos a contribuir pela segurança prestada e pessoas da comunidade são recrutadas e armadas. Formaram-se as milícias.
Toda essa prestação de serviço que substitui o papel estatal, seja no atendimento ao topo ou à base da pirâmide social, deixa bem clara a privatização do sistema de segurança pública e uma perigosa inversão de valores; ao passo que o Estado declina de sua competência para utilizar o poder de polícia em prol da população e entrega essa tarefa a grupos paramilitares, permite instalação de um governo paralelo, com regras próprias e invariavelmente totalitárias, que tende a crescer à proporção da omissão governamental e da carência social.
No final, quando esses grupos estiverem enraizados em nosso contexto social e percebermos que deles não nos favorecemos, muito pelo contrário, que na verdade somos reféns de sua atuação e estamos aqui para servi-los com nossa “contribuição” obrigatória; que nossos protetores são também nossos algozes; que somos aldeões prontos a ceder a primeira noite aos Senhores Feudais, que nossos direitos começam e terminam segundo o interesse de nossos defensores e suas conveniências, talvez aí, somente nesse instante, ouviremos do dirigente público, movido pelo mais profundo senso de dever, se pronunciar e afirmar que está chocado com essa situação e que, apesar de não ser fruto de sua administração, encetará todas as medidas necessárias para devolver o Rio de Janeiro ao povo fluminense e novamente democratizar a segurança pública; que para tal conta com seus aliados, os policiais, os quais, apesar de mal assistidos por anos a fio, saberão resistir às vicissitudes e compreender que o caos decorre de governos anteriores e que, tão logo a situação esteja equilibrada, terão suas mui justas reivindicações observadas com todo o carinho.
Será que já não ouvimos essa ladainha antes? Dá-me um nariz de palhaço, por favor!
CurtirCurtir
ZERODOIS ,
com a sua explanação voce falou quase tudo do que realmente acontece,não so no rio,como em são paulo, e nas grandes capitaes, eu acho que ja vi esse filme antes tomara que não mas esta caminhando para isso mesmo. pois de boas intenções o inferno esta cheio.
ESTA VIRANDO UMA ZONA ATE PARECE QUE SATANAS LIBEROU GERAL,ESTA TUDO NA NOSSA PORTA NO MEIO DA NOSSA FAMILIA, ESTA RUIM PRA CONTROLAE
PSDB/DEM NUNCA MAIS
CurtirCurtir
Guerra,só para tirar dúvidas
As instituições que integram o aparelho de segurança do Estado Democrático de Direito possuem suas atribuições expressamente definidas pela Constituição Federal no Art 144 e seus parágrafos. No § 5º as atribuições da PM e no § 8º as atribuições das guardas municipais.Por diversas oportunidades constatamos atritos entre integrantes da PM e das GCM’s porque aqueles alegam que gcm’s usurpam função pública ao exercerem atribuições próprias das polícias militares estabelecida na CF.Pergunta-se: Em sentido oposto, policiais militares exercendo atribuições próprias de gcm’s estabelecidas na CF também não estariam cometendo usurpação de função pública? Foi questionada a constitucionalidade destes convênios? Não atenderia melhor ao interesse público pagar vencimentos dignos aos policiais de modo a não necessitarem fazerem “bicos” que comprometam seu desempenho durante o serviço em razão do stress? A medida se apresenta como extremamente antipática vez que fechará postos de serviço para inúmeras pessoas em condições de serem contratadas para exercerem as funções de GCM’s.
CurtirCurtir
oooobaaa!!! até o Estado entrou na moda do bom e velho bico que infelizmente td policial civil e militar é obrigado a fazer mesmo que acabe com a sua propria saude pra complementar esse nosso enorme salario!!! temos q achar onde esse sapo com a boca costurada esta enterrado…continuamos sem perspectiva nenhuma de um futuro melhor!!!
CurtirCurtir
Associação de delegado dá título de “sustentável” a cidades miseráveis
Prefeito diz ter sido instado a pagar até R$ 5.000 para participar
RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO
Senador Rui Palmeira (AL) está entre as cem cidades mais miseráveis do Brasil, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal.
Metade dos 13 mil habitantes não sabe ler nem escrever. A seca assola a região. A população depende do Bolsa Família para sobreviver.
Pois a cidade recebeu em maio o título de uma das “cem mais bem avaliadas e sustentáveis do país” da ANPV (Associação Nacional de Prefeitos e Vice-Prefeitos).
A entidade é presidida por um delegado plantonista de um DP de Itaquera (zona leste de São Paulo).
A entrega do prêmio ocorreu em Brasília, no Senado, diante de parlamentares.
O ranking de sustentabilidade não existe. O Ministério do Meio Ambiente diz não haver tal seleção nacional.
A escolha foi feita pela entidade, que procurou as cidades no início do ano.
Prefeitos vencedores foram instados a colaborar com dinheiro. Três disseram à Folha que a entidade lhes pediu de R$ 500 a R$ 5.000. Nem todos pagaram. Compareceram 50 dos 100 prefeitos.
CONFRATERNIZAÇÃO
Documento da ANPV falava em “recolhimento de contribuição” e deixava número de conta para depósito. Segundo a entidade, foi uma ajuda para a festa de confraternização -18 pagaram.
Matões (MA), 5.152ª colocação entre as 5.565 cidades brasileiras no IDH-M, também foi premiada.
Metrópoles integravam a lista. São Paulo foi indicada, mas o prefeito Gilberto Kassab (DEM) não compareceu nem enviou representante.
A seleção usou critérios vagos -“espírito empreendedorista do prefeito” e “gerenciamento estratégico”.
Havia também aspectos objetivos, como cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal e das metas de educação e saúde. Não se trata de mérito, porém; essas são obrigações constitucionais.
Ganhou o prêmio mesmo quem não atendeu aos requisitos. “Se a sua cidade não pontuou em algum item, por certo foi bem avaliada em outros”, informava a ANPV.
A entidade admitiu à Folha que a escolha não teve rigor científico. Atribuiu a seleção a levantamentos em bancos de dados públicos, além de ligações a “lideranças” e pesquisas na internet.
A ANPV afirma ter contado com a parceria da Fundação Universa, do Distrito Federal. A fundação nega. Diz que só divulgou cursos para gestores na premiação.
O Senado diz ter cedido o auditório gratuitamente.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0208201016.htm
CurtirCurtir
matheus. Com certeza a P.M. áté poderá obter algum
êxito em cidades onde não há G.C.Ms., mas nas cidades que já contam com G.C.Ms. mesmo a P.M. tentando um acordo deste tipo com o Prefeito, as G.C.Ms. nunca deixariam isto acontecer. Balela pra boi dormir.
CurtirCurtir