STF ressuscita ações contra a imprensa já arquivadas 3

Dom, 23 de Maio de 2010.
11:02:00.

CONSULTOR JURÍDICO | NOTÍCIAS
STJ | SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

STF ressuscita ações contra a imprensa já arquivadas

Por Fabiana Schiavon

As comemorações pelo arquivamento de ações contra jornalistas e veículos de comunicação, baseadas na Lei de Imprensa, que foi revogada foram precipitadas. O Supremo Tribunal Federal está consolidando a interpretação de que os processos devem seguir em frente, escorados em outras leis que protegem a honra e a imagem.

Na mais paradigmática decisão, o ministro Celso de Mello, consolidou todas as fundamentações para estabelecer que o Código Penal é substituto para delitos previstos pela Lei de Imprensa. Em seu voto, o ministro rejeitou a Reclamação ajuizada pelo jornalista Antonio Muniz — condenado pela Justiça do Acre por publicar artigo difamatório contra o senador Tião Viana. A denúncia baseou-se na Lei de Imprensa, mas o ministro sustentou a condenação com base no Código Penal.

A defesa do jornalista tentou reverter a decisão afirmando que a denúncia feita em 1999 contra o jornalista foi baseada na extinta Lei de Imprensa. Segundo o decano, quando o Supremo julgou inconstitucional a Lei de Imprensa, o voto do ministro Ayres Britto, ao julgar a ADPF 130 reforçou que, em substituição à lei revogada, aplicam-se os Códigos Civil, Penal, o Código de Processo Civil e o Código de Processo Penal.

O ministro Celso de Mello reafirmou a interpretação em um segundo caso, a Reclamação 6.883-SP. O mesmo foi feito pelo ministro Joaquim Barbosa (Reclamação 7.518-SC), pela ministra Carmen Lúcia (Reclamação 7.376-MG) e pelos ministros Eros Grau (Reclamação 7.379-BA) e Ricardo Lewandowski (Reclamação 7.513-DF). Vale dizer: a revogação da Lei de Imprensa foi feita sem causar prejuízo da ação penal.

No caso examinado pelo ministro Celso de Mello, entendeu-se que a juíza Maha Kouzi Manasfi, da Central de Execução de Penas Alternativas (Cepal) agiu corretamente quando condenou o jornalista com base no artigo 138 do Código Penal, por crime de calúnia. A juíza ainda aumentou a pena em um terço, com base no artigo 141, quando o meio de divulgação utilizado na ofensa é o jornal, “que facilita a propagação da conduta difamatória, perfazendo então a pena de doze meses” em regime aberto, mais multa de cinco salários mínimos.

“Cabe assinalar que a ilustre Juíza de Direito da Central de Execução de Penas Alternativas da comarca de Rio Branco, ao examinar o processo de execução da pena imposta ao ora reclamante, aplicou as normas do Código Penal, em plena harmonia com o que se decidiu no julgamento Plenário da ADPF 130/DF”, afirmou o ministro.

No STJ
No Superior Tribunal de Justiça ainda se trabalha com entendimento diferente, decidindo pelo arquivamento das queixas, mas como a palavra final é do STF, a adequação é uma questão de tempo.

Em voto recente, a ministra Laurita Vaz no Superior Tribunal de Justiça decidiu em sentido diverso do Supremo. Em maio, o STJ trancou Ação Penal contra a Folha de S. Paulo porque a queixa-crime foi feita com base na extinta Lei 5.250 de 67.

O jornalista já havia sido condenado por ofender um juiz trabalhista em um artigo publicado em setembro de 2005. Um ano depois, o artigo foi republicado em outro jornal, a Gazeta Bragantina, da cidade de Bragança Paulista, e ele foi novamente processado. Em recurso encaminhado ao STJ, a defesa solicitou o trancamento da ação, pois, como se tratava do mesmo texto, o jornalista não deveria responder duas vezes pelo crime. A defesa argumentou ainda que a publicação foi feita sem autorização prévia do jornalista.

A ministra afirmou que ele deveria responder pelas duas publicações, já que a veiculação ocorreu em jornais distintos, mas ela acabou trancando a ação pelo fato de a queixa-crime ter sido foi fundamentada na Lei de Imprensa, revogada pelo Supremo.

Um Comentário

  1. CHEGA DE CORRUPÇAO COMO FUNÇÃO!!!!
    A CORRUPÇÃO SEMPRE EXISTIU , SEMPRE EXISTIRÁ, PORÉM COMO ATIVIDADE PRINCIPAL, EM DETRIMENTO DA REAL ATIVIDADE POLICIAL, CHEGA!!!! VAMOS DENUNCIAR OS ESQUEMAS MAIS TRADICIONAIS PRATICADOS E ACEITOS POR TODOS OS POLICIAIS, VAMOS CLASSIFICAR OS POLICIAIS MAIS ABONADOS. JÁ

    Curtir

  2. VAMOS FAZER UMA LISTA DOS POLICIAIS MAIS RICOS DE SP!

    1º F U B I C A
    2º DR GUERRA






    Curtir

  3. C U I D A D O!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    P E R I G O!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    ATÉ VC PROVAR QUE REALMENTE ESTAVA TRABALHANDO, VC ESTARÁ AMARGANDO NO PEPC, NÃO SE ESQUEÇA, UMA VEZ NO PEPC O PAGAMENTO É CORTADO, SUA MULHER VAI UMA, DUAS VEZES VISITÁ-LO DEPOIS… SEUS FILHOS , JÁ VIU NÉ -ESCOLA, FAACULDADE,SERVIÇO.

    SÓ DE DEZEMBRO PRA CA.
    -TIRA DO SIG NORTE EM CANA, MAIS BRONCA PRA DELEGADO DE SOBRENOME BOM, FILHO DE CARDEAL NA FITA
    -DOIS TIRAS DO MEIO AMBIENTE /DPPC EM CANA- TIRA ESTE QUE JÁ FOI CHEFE, GENTE FINÍSSIMA
    -TRES TIRAS DO DEIC/DIV PATRI EM CANA UM DELES JÁ FOI CHEFE DE SECCIONAL
    -DOIS TIRAS DO DEIC, TRETA DE DROGA- PARECE A CANA MAIS FORÇADA DA CORREGEDORIA- UM DESSES TIRAS JÁ FOI CHEFE DE DISTRITO DE PONTA.
    -TEM SECCIONAL INDO EM CANA( SECC ITAPETININGA)
    -SEMANA RETRASADA 12 DEMISSO~ES A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO NUMA SÓ EDIÇÃO DO DOE( CARCEPOL,ESCRIVÃO, OFICILA ADM E DELEGADO)
    -SEMANA PASSADA DOIS TIRAS DO TRINTA CINCO DP EM CANA, UM PRIMEIRA CLASSE E UM SEGUNDA CLASSE. UMA TIRA GENTE BOA INCLUSIVE!

    ANTES SÓ IA EM CANA NAS ULTIMAS CONSEQUENCIAS, AGORA PRIMEIRO A CANA DEPOIS A CONSEQUENCIA.

    SEM FALAR NO INTERIOR QUE ESTÁ ENCANANDO POLICIA A DOIDADO
    LEMBREM-SE A ÚNICA COISA QUE NÃO DÁ BRONCA É:
    FAZER EXPEDIENTEW
    FAZER O. S.
    LEVAR PRESO
    E TIRAR UM PLANTÃO , NA MORAL

    NÃO FAÇAM ACERTO, NÃO FAÇAM TRETA, NÃO DE COMBUSTIVEL PRA CORREGEDORIA!!!

    Curtir

Os comentários estão desativados.