Sexta-feira, 2 de abril de 2010 – 14h12
Substituição
Vice de Serra toma posse no governo de SP na terça-feira
Agência Estado
Serra e Goldman são amigos há cerca de 30 anos e o novo titular do Palácio dos Bandeirantes governará sob a bandeira do continuísmo. Goldman finalizará as obras e projetos que serão destaques da campanha do governador ao Palácio do Planalto, como o Rodoanel e a expansão do metrô, e conduzirá o PSDB à sucessão em São Paulo.
Essa segunda missão, na avaliação de correligionários do tucano, será a mais difícil para Goldman, que atuará em um cenário distante do que avaliava como ideal.
Entusiasta da candidatura ao governo paulista do ex-secretário da Casa Civil Aloysio Nunes Ferreira, Goldman terá a habilidade testada em uma campanha encabeçada pelo ex-governador e ex-secretário de Desenvolvimento Geraldo Alckmin, que deverá ser oficializado como o nome tucano para a sucessão no Palácio dos Bandeirantes.
Em 2008, Goldman apoiava Gilberto Kassab (DEM) e contava com a desistência de Alckmin em disputar a Prefeitura. “Eles estavam em lados diferentes antes da campanha nacional de 2006, com a disputa entre Serra e Alckmin para ser o candidato a presidente, e também na eleição municipal de 2008, entre Alckmin e Kassab”, explicou uma liderança tucana. “Mas são naturais os desacordos”, amenizou.
“Pode ter havido diferença de opiniões, mas não houve diferença de princípios e isso pode ser superado”, reforça o presidente estadual do PSDB, deputado Mendes Thame.
Se mudanças no programa de governo não devem ser desencadeadas durante os nove meses da gestão Goldman, o mesmo não pode ser dito quanto ao “fuso horário” do Palácio dos Bandeirantes.
Diferente de seu antecessor, que se autodenomina notívago, o vice-governador, aos 72 anos de idade, faz questão de dormir antes da meia noite e acordar por volta das seis da manhã, hábito que deve antecipar as cerimônias e os compromissos de governo. O primeiro sinal nessa direção foi dado quinta-feira na inauguração do Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas: o evento teve início às 6h40.
Com Serra, as cerimônias da manhã costumavam ser marcadas a partir das 10 horas, acrescidos os habituais atrasos de até uma hora do governador. Goldman, por sua vez, procura cumprir os horários de forma espartana.
O tucano tem horário para os treinos de basquete semanais, para as aulas de inglês e para o café da manhã com a esposa Deuzeni Goldman, com quem é casado há 32 anos. Dedica espaço ainda na agenda para tocar piano e para frequentar as salas de cinema do Shopping Pátio Higienópolis. Cinéfilo, o vice-governador transferiu a paixão pela sétima arte para a filha Paula, que atua como cineasta em Londres.
Nascido em São Paulo em uma família de poloneses, em 1937, Goldman passou a infância no bairro do Bom Retiro, reduto das famílias judias que aportavam na cidade nas décadas de 30 e 40. O pai, Wolf Goldman, fazia questão de que o filho aprendesse piano e estudasse em uma universidade pública, o que levou Alberto, aos 18 anos, a ingressar na Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).
No início, o adolescente tinha dúvida se abraçava a carreira de engenheiro ou estudava regência. Optou pelo primeiro caminho, que o levou ao movimento estudantil e, posteriormente, ao Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Com o bipartidarismo imposto pela ditadura militar (1964-1985), Goldman se filiou ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), pelo qual foi eleito duas vezes deputado estadual por São Paulo (1971 e 1975) e duas vezes deputado federal (1979 e 1983).
Após a redemocratização, com a dissolução do MDB, Goldman ingressou no PMDB, por meio do qual foi ministro dos Transportes no governo do ex-presidente Itamar Franco, entre 1992 e 1993. Em 1997, entrou no PSDB.
Eleito mais duas vezes deputado federal pelo PSDB, em 1998 e 2002, Goldman foi indicado, em 2005, para o posto de líder da bancada tucana na Câmara.
A personalidade forte e a sinceridade por vezes cáustica marcaram sua atuação à frente da oposição, principalmente no caso do mensalão do PT.
Após as denúncias do esquema, Goldman chegou a ingressar com representação na Casa pedindo a instauração de processo contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por improbidade administrativa. “Sua oposição é nítida, quente e às vezes desaforada”, definiu certa vez o presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1988, Ulysses Guimarães. “Goldman é do tipo que dá nome aos bois e não diz coisas diversas em cada canto da boca”, descreveu.
Vai passar o detran para o MP! Anota aí…Aliás, já vai tarde…
CurtirCurtir
Goldman é bancado pelos racistas que financiaram o Apartheid na África do Sul, atuais donos de 30% da Editora Abril, dos Civitas. Não vai gostar de gente, né.
CurtirCurtir
pelo que sei, este cidadão é politico de carteirinha, vivia pendurado no dr.diretas e nunca fez nada. ou seja; tem profissão definida mas nunca pegou no prsado
só falta fazer algo, para fazer juz ao cargo que ocupa
só nos resta aguardar,no momento ele é odono da caneta e do diaro oficial.
P.S.D.B.nunca mais
CurtirCurtir
sem falsas ilusões. goldmam é pior que serra ambos são farinha do mesmo saco e o goldmam sai sentir o gostinho do poder nas mãos e ir a forra.
PSDB nunca mais
greve já
CurtirCurtir
Quando Ministro do transportes de Itamar,disse que a ponte Rio-Niteroi iria cair,ai a privatizaram,sabe-se la quando custou tal atitude.
CurtirCurtir
É OUTRO QUE VAI PARA O INFERNO!
CurtirCurtir
TÁ NA FOLHA DE DOMINGO: ELE USAVA, NOS ANOS 80,TANGUINHA BUNDA LOUCA!
CurtirCurtir