10/03/2010 – 05h55
Uma proposta radical contra a PEC 300
Certo de que apoio à emenda que cria o piso dos policiais é por medo de perder votos, governo sugere suspensão de tramitação de emendas até depois das eleições
Renata Camargo e Rodolfo Torres*
Misture-se num mesmo Congresso um ano eleitoral que promete ser intenso, uma emenda constitucional que, se aprovada, terá altíssimo impacto orçamentário e uma fortíssima e organizada pressão de um segmento da sociedade. O resultado dessa mistura poderá ser uma manobra inédita e inusitada do governo para convencer o Legislativo a abrir mão de uma das suas prerrogativas e passar quase um ano sem analisar propostas de emenda à Constituição.
A organizada pressão dos policiais e bombeiros para aprovar o piso salarial da categoria fez com que a grande maioria dos parlamentares não tenha coragem de se posicionar contra a medida. Por outro lado, o governo federal e os governos estaduais temem as consequências de terem de aumentar, de uma hora para outra, centenas de policiais que hoje ganham em torno de R$ 800 para R$ 3,5 mil, na melhor das hipóteses. Sem conseguir demover os deputados de votar a favor da PEC, incapazes de parar o lobby das corporações, o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP) radicalizou: propôs que não se vote mais PEC alguma até depois das eleições de outubro.
Os líderes partidários se reunirão hoje (10) para decidir se acatarão ou não a sugestão de Vaccarezza. Para ele, os parlamentares cedem à pressão dos policiais e dos bombeiros com medo da reação que as corporações possam ter nas eleições. Em português claro: com medo de perder votos. É por essa razão que ele propôs o congelamento da apreciação das PECs, para que as propostas possam ser analisadas depois sem a contaminação do ambiente eleitoral. “O clima eleitoral não pode ser o motor principal para alterar a Constituição. Não podemos banalizar a discussão das PECs. Quanto menos constitucionalizarmos temas, melhor para o arcabouço jurídico”, defende Vaccarezza.
Embora existam outras PECs importantes em tramitação, a intenção da manobra governista é mesmo barrar a votação da PEC 300, que já foi aprovada em primeiro turno, ressalvados os destaques. A proposta estabelece o piso nacional para policiais e bombeiros e não tem o apoio do governo, porque fixa um valor salarial para o piso na Constituição, o que irá onerar os cofres públicos de imediato após a aprovação da PEC.
“A coisa da forma como estava acontecendo na Câmara, estava tendo um certo exagero. Se as pessoas não conseguiam determinadas conquistas para uma categoria, procuravam uma forma de fazer um contorno na lei apresentando uma PEC. A última que nós tivemos é uma que coloca na Constituição o valor de um piso para uma categoria. Isso não pode estar na Constituição”, diz Vaccarezza.
Inaceitável
Apenas três partidos – Psol, PDT e PPS – se posicionaram contra a paralisação das PECs no Congresso. O líder do PPS na Câmara, Fernando Coruja (SC), é enfático: “Nós não concordamos. O Parlamento não pode fechar uma sala com 10 ou 15 pessoas e decidir que não vota mais nada antes das eleições, só porque é ano eleitoral. Não se pode fechar o Congresso por acordo”.
A possibilidade de suspender a votação das PECs causou protestos entre parlamentares. “O governo petista não está suportando o peso da democracia. Essa decisão não é de hoje, já foi tomada desde a semana passada. O Brasil não está em uma situação de guerra para que as PECs não sejam votadas”, disse o deputado Major Fábio (DEM-PB).
Para o deputado Paes de Lira (PTC-SP), a tentativa de suspender a votação das PECs tem “o propósito único e exclusivo de demolir, torpedear e inviabilizar a PEC 300, que foi aprovada em primeiro turno com 393 votos, contra apenas duas abstenções”. “Isso é inaceitável, é antijurídico, antirregimental e até inconstitucional. E vamos utilizar todos os recursos para forçar a votação da proposta em segundo turno”, disse Paes de Lira, que é coronel da Polícia Militar.
Conveniências
Para o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), a paralisação das PECs significa literalmente o fechamento do Congresso. “Quando se verifica que o resultado não é satisfatório para alguns, aí para a votação? Isso não é democracia. Isso é um acordo de grupos de poder. É uma estranha cabeça política que se organizou no Brasil. Quando não é satisfatório o resultado, se interrompe a votação. Que democracia é essa?”, questionou o parlamentar fluminense.
Segundo Miro, os parlamentares favoráveis à matéria vão obstruir as votações caso a proposta do governo seja aprovada. “Isso é de uma gravidade ímpar. A Constituição determina como funciona o Parlamento. Ninguém pode dizer que essa matéria não pode ser votada e aquela pode. Eu estou pasmo.”
O pedetista ressalta que não há sustentação no argumento de que a pressão de policiais e bombeiros pela votação da matéria estaria incomodando os parlamentares. “O povo é bem-vindo e tem que vim fazer pressão sim. E se essa pressão contrariar os meus princípios, eu voto contrário. Isso aqui não pode virar uma Casa de conveniências.”
O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), afirma que a pressão em torno da votação das PECs no Congresso “está fora de controle”. O peemedebista diz que é favorável a suspender a votação de propostas de emenda à Constituição e que é necessário “encontrar uma forma de controle efetivo”.

Acordem policiais brasileiros.
Façamos o seguinte. Usaremos os blogs policiais de todo país, essa imensa rede que felizmente vários de nós já estamos tendo acesso, seja discada ou banda larga, mesmo a popular do Governo Serra. Vamos medir o peso de nossa força. Vamos votar no seu “ninguém”. Excelente candidato. Convenceremos nos amigos e familiares para unirmos nesse candidado, ao que tudo indica, o melhor para a atual situação. Em outubro vamos contar quantos votos seu “ninguém” recebeu. Se a proposta não for válida, cada um de nós que apresente a sua e decidiremos qual a melhor estratégia. Escolhida, levaremos a proposta a blogs de todo o país, convidando nossos colegas policiais a analisarem nossas propostas e pô-las em prática.
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É isso colegas de SP……….
Votem nesse tal de Vacarezza…..
Uma beleza…………..e é do PT hein…
Não acredito… Como dizia o Jô Soares…
ME TIRA O TUBO, ME TIRA O TUBO…..
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O Luis……boa idéia, mas me ensina…..
Como faço pra escrever na urna eletrônica esse tal de Zé ninguém. Qual o número desse cidadão. KKKKKKKKKK
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Tomás, é só votar em ninguém:)
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HHHUUUUUUUUUUUUMMMMMMMMMMM
Tipo 999999 confirma……..Valeu……….
To meio xarope
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Vou votar na Dilma mesmo assim. É a única que pode ganhar do vampiro…. Pior que o PSDB pra polícia, NÃO EXISTE NEM NO INFERNO…
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Porra alguém sabe como fazer para mudar esse bichinho que fica do lado do nosso Nick. O meu parece uma árvore de natal…….esquisito….
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Tb vou votar na Dilma, a questão não é de candidato. É ideológica. Há décadas sofremos nas mãos do PSDB com sua politica ideológica de esfolar o servidor público retirando direitos de todas as formas possiveis. O PT tem postura diversa, de valorizar o serviço publico. Os salarios federais não me deixam mentir. A PEC é sim uma forma que transferir para o governo federal a responsabilidade das politicas psdbistas seguidas à risca pelos governadores e é natural que o governo federal queira meter o pe no freio para não ter que arcar com a conta deixada pelo PSDB, isso é jogo político.
Vou votar na DILMA, eu e toda a minha familia.
PSDB nunca mais!!! Pior Salario Do Brasil nunca mais!!!
Se liguem servidores federais. Se liguem porque o Vampiro vai beber o sangue de vcs.
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Tomás,
este bichino só muda se vc mudar de IP
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Policial civil e ASP que apoiar a PEC-300 é 1000x burro!!!! e o que e pior””massa de manora de PM “””!!!! ora se eles querem ganhar igual soldado do DF R$4.500,00 …
O policial civil estadual que tiver o mínimo de vergonha na cara , deverá pedir euiparação com investigador de polícia do DF inicial, que é de R$8.500,00
Só sendo burro pra apoiar essa PEC-300!!!
e o que é pior …se a pec-300 passar eles vão ter “””” moral para empurrar goela abaixo no policiais civis o esdrúchulo cliclo completo!!!!
e qual será o argumento deles????
ora um soldadinho ganhado R$3.500,00 para só vigiar a rua???
então coloca o soldado para fazer TCO!!!! ou seja melhor custo x benefício pro estado!!!
e essa mesma lógica do cliclo completo serve em sentido contrário para os policiais civis!!!
veja o raciocínio é simples:
“ora se nós PMS fazemos o ” ciclo completo” porque a policia civil também não faz o cliclo completo?????
então bota policial civil pra vigiar a rua….melhor custo x benefíco pro estado!!!!
é isso amigos!!!!!
a PEC-300 traz embutida no seu ” aparente inocente ” conceito uma série de armadilhas contra os policiais civis!!!!
acordem senhores Delegados!!!!
daí é um passo pro oficiais fazerem o IP também!!!
é simples assim !!!!
podem anotar aí…..essa pec-300 é só o começo do ataque da PM a Policia Civil!!!
não entrem nessa não!!! articulem-se!!!
pois eles ( PMS ) estão inundando a internet notícias e teses forjadas contra a CIVIL e a favor da PM
Eles intimidam, pressionam sistematicamente e até ameaçam deputados que tentem aprovar projetos a favor dos policiais civis.pesquisem na WEB!!!!
Reajem senhores..pelo bem da justiça …pelo bem da democracia!!!
diga não a militarização da justiça!!!!
diga não a militarização do TCO!!!!
chega de golpe militar!!!!
chega de polícia militarizada!!!
desmilitarização já!!!! militarização do TCO jamais!!!
reajam!!! senhores!!!
e os PFs que se cuidem pois se o cliclo completo passar ..a PRF também irá usurpar suas funções!!!
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Profético hein doutor??
Ja dava pra ver…
FORA PT!!!!
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