Corrupção é bom para qualquer Governo.
A situação em que as polícias encontram-se em São Paulo é muito cômoda para o atual governo ou para qualquer outro.
A situação em que as polícias encontram-se em São Paulo é muito cômoda para o atual governo ou para qualquer outro.
Funcionários insatisfeitos teremos em qualquer esfera do governo, basta visitar blogs especializados na área de segurança pública.
Acreditar que, a título de exemplo, policiais federais estão felizes, é ilusório, pois no site da FENAPEF há críticas severas até mesmo contra o Delegado Protógenes.
Eles também reclamam de salários e melhores condições de trabalho.
Mas quando é iniciado um concurso público para a área de Segurança Pública, lota-se um Morumbi de tantos candidatos.
Assim, para cada insatisfeito há dezenas na fila para candidatarem-se ao cargo.
Outra questão.
Com o salário na atual condição é natural que alguns irão aceitar suborno, e aqui não entro no mérito das razões da corrupção, pois para a maioria das pessoas, corrupção é aceitar dinheiro, mas ela veste-se de várias maneiras, até uma simples ordem de serviço pode esconder uma finalidade reprovável, onde até mesmo o executor e a autoridade desconhecem, mas servirá para alimentar finalidades escusas.
Uma licitação, por mais lícita que seja, atendendo aos princípios norteadores da administração pública contemplará em várias oportunidades, grupos interessados na captação de recursos para fins pessoais ou colegiados.
Dessa forma, em nossa instituição nos encontraremos sempre com condutas proibitivas, praticados por nossos pares contra a administração em geral e quando o governo noticia a demissão de inúmeros servidores por tais comportamentos, gera na população que compõe a grande massa, a sensação de eficiência, quando o inverso é verdadeiro.
O Estado, através de suas políticas contrata mal, paga mal, não apresenta planos de carreira para funcionários e o resultado é um péssimo, sofrível e contraproducente esforço no atendimento ao cidadão, este sim, destinatário da atividade estatal.
Utiliza-se a mídia para promover o governo, paga-se por propaganda nos grandes veículos de comunicação e estes por sua vez, aceitam as condições impostas, não mostram a realidade de cada Estado, a maneira errada na condução da coisa pública.
A legislação processual é débil e é de conhecimento de todos que com advogados caros é possível protelar um decreto condenatório até seu perecimento pelo decurso do tempo.
Funcionários de altos escalões engendram grandes esforços na captação ilícita de recursos.
Uns poucos são descobertos e protegem todo o esquema.
Advogados são contratos e tudo termina bem.
De um lado o Governo que anuncia ter desmontado um grande esquema de corrupção.
De outro a população acreditando cegamente estar protegida.
Somente maus políticos ganham com isso.
Chega um ponto em que novos candidatos apresentam dicurso contra esse mal.
Por uns tempos resolve-se tudo, mas cria-se outra forma de alcançar o dinheiro público.
Ninguém sabe quando essa cadeia improdutiva terá fim.
Ex-seccional Casé já está em liberdade
O ex-delegado seccional de Mogi das Cruzes, Carlos José Ramos da Silva, o Casé, já está em liberdade. O pedido de hábeas corpus impetrado pelos advogados do ex-seccional no Tribunal de Justiça (TJ) foi votado na tarde de anteontem.
De acordo com o advogado de Casé, Daniel Bialski, na noite de anteontem o ex-seccional já estava em casa. Ele ficou preso por cinco meses e, para conseguir o hábeas corpus, a defesa argumentou que esse período extrapolava o tempo considerado razoável pela Constituição Federal para presos aguardando julgamento.
Além do delegado, o benefício do hábeas corpus foi estendido para os policiais Adilson Albuquerque Mangueira, Claudinei Valdemar Galo, José Felix da Silva, Adalberto Felix Martins e para o empresário Sandro Rodrigues de Oliveira.
Todos são acusados de integrar o esquema de falsificação de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs), em Ferraz de Vasconcelos. (D.B.)
obs. vale ou não a pena ficar rico?
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» Publicada em 20|12|08
TJ concede liberdade para ex-seccional Casé
Desembargadores do Tribunal de Justiça aprovaram, por unanimidade, o direito do delegado de responder ao processo sobre a falsificação de CNHs em liberdade
Monalisa Ventura
CASÉ: Libertação em breve
Maria Izabel Bazani
De Mogi das Cruzes
Os três desembargadores da 15ª Turma do Tribunal de Justiça (TJ) concederam o hábeas corpus ao ex-delegado seccional de Mogi das Cruzes, Carlos José Ramos da Silva, o Casé. A decisão saiu ontem à tarde. De acordo com o advogado do delegado, ele deve ser solto, no máximo, até a próxima segunda-feira.
Casé estava preso há cinco meses. Para conseguir o hábeas corpus, a defesa argumentou que esse período extrapolava o tempo considerado razoável pela Constituição Federal para presos aguardando julgamento. Os desembargadores foram unânimes na decisão de conceder o direito ao ex-seccional de responder ao processo em liberdade.
“Os desembargadores reconheceram a morosidade do processo, além, é claro, de outros aspectos que o bonificam. Não há sequer prazo para a conclusão do processo”, explicou o advogado Daniel Bialski.
Bialski, aliás, foi contratado unicamente para dar entrada no pedido de liberdade provisória. Já a defesa de Casé, que ainda é réu no processo desencadeado pelo Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaerco), deverá ficar por conta do advogado Maurimar Bosco Chiasso. Até então, o delegado estava preso no Presídio Especial da Polícia Civil, em São Paulo.
“Estive com ele nos últimos dias. Sempre recebeu a visita de familiares e amigos que prestavam sua solidariedade. É claro que a prisão não é lugar para nenhuma pessoa de bem, como é o caso dele, mas estava bastante esperançoso com a decisão favorável. Agora temos de cumprir a burocracia, mas até segunda-feira ele estará de volta”, acrescentou Bialski.
Além do recurso no TJ, outro grupo de advogados tentou um hábeas corpus também no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na instância superior, alegaram que Casé não oferecia risco à sociedade, por isso poderia acompanhar as investigações solto. Essa semana, os ministros negaram a liminar, mas o processo ainda tramitava. Com a decisão do TJ, não haverá mais necessidade de aguardar o julgamento final desse recurso.
Casé foi preso no dia 17 de julho desse ano, durante a segunda fase da Operação Carta Branca. Ele foi acusado de integrar o esquema de falsificação de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs), em Ferraz de Vasconcelos. Na ocasião, agentes da Divisão de Operações Especiais (DOP) da Corregedoria da Polícia Civil estiveram na casa do delegado, na Vila Oliveira. Lá, apreenderam um computador, que foi encaminhado para perícia em São Paulo. Além disso, recolheram um revólver calibre 38 pertencente ao ex-seccional.
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Polícia civil paulista presta desserviço à interceptação telefônica.
Um documento de 18 páginas, timbrado pelo Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gecep), do MP paulista, traz apontamentos temerários sobre como a Polícia Civil de São Paulo faz uso dos grampos com autorização judicial. São oito pontos elencados pelos promotores Márcia Montenegro, Fábio Bueno e Luiz Antonio Nusdeo.
O documento revela que a polícia obtém autorizações judiciais para grampos praticamente enganando os magistrados: ora fornecendo dados falsos e incompletos sobre os investigados, ora promovendo escutas sem existência de inquérito policial.
Revela também que os investigados não tomam conhecimento, para fins de defesa, das provas produzidas contra eles com as interceptações. Pelo documento, também depreende-se que a polícia de São Paulo não mais investiga: só faz escutas.A propósito, os signatários do documento chamam de “investigação sentada” a todo esse conjunto de irregularidades funcionais.
Obtido com exclusividade pela revista Consultor Jurídico, o documento é tido e havido como a melhor investigação já feita em São Paulo sobre as interceptações tocadas pela polícia. Os promotores ressaltam: os oito pontos ali elencados, que mostram o quão deficiente é a maioria (sic) das investigações policiais baseadas em grampos, levaram mais de dois anos para serem coligidos. “Sem controle eficaz sobre as demandas da polícia para quebra de sigilo dos telefones e, depois, sobre o que realmente fazem os agentes com as linhas abertas para as escutas, está se cristalizando uma prática que enfeixa em mãos de agentes públicos poderes excepcionais que se confrontam com as garantias fundamentais asseguradas pela Constituição”, escreveram.
Para eles, a concessão de autorizações judiciais para quebra de sigilo telefônico como instrumento de investigação “passou a alimentar a lei do menor esforço e tem sido aplicada antes de se esgotarem ou de se aplicarem em concomitância os recursos regulares, como a investigação propriamente dita. Muitas vezes, inclusive, é usada até como único método de investigação”.
O documento foi gerado a partir de acusações sustentadas contra dois policiais civis, que sob o pretexto de investigar um suposto membro do Primeiro Comando da Capital, o PCC, passaram a grampear os telefones particulares do advogado Roberto Podval.
Veja um resumo dos oito pontos do documento, com os títulos originais dados pelos promotores do (clique aqui para ler o documento do Gecep):
A primeira questão que se apresenta: falta de identificação do titular da linha que se pretende interceptar
“Os números das linhas — na maioria das interceptações telefônicas autorizadas pelo Dipo — provêm de denúncias anônimas; de informantes habituais da polícia, não identificados ou são passadas por presos em flagrante, que informalmente resolvem passar alguma informação à polícia. De posse dessas informações, os senhores Delegados de polícia solicitam autorização da Justiça para a interceptação telefônica e a obtêm sem apresentar dados cadastrais do titular da linha que pretendem interceptar. Na quase totalidade dos casos, os usuários das linhas telefônicas são apresentados pelas alcunhas com que são conhecidos no meio em que vivem, ou pelos prenomes apenas. Findas essas medidas, em regra, sequer são identificados. Na quase totalidade das representações policiais pela quebra, linhas telefônicas são interceptadas sem que a Justiça tenha a informação de quem é o titular da linha…Não se entende, assim, a razão de não apresentarem os delegados demandantes os dados cadastrais dos titulares das linhas telefônicas que se deseja escutar. A anexação dos dados cadastrais permitiria aos senhores Juízes uma decisão, no mínimo, mais segura”
A segunda questão: falta de fiscalização das escutas em tempo real
“Interceptada uma linha, o sinal é transferido à polícia, que passa a acompanhar as conversas. Em alguns casos, deferida a interceptação, informa a polícia que, findo o prazo da interceptação, a linha permaneceu muda durante todo o tempo…Em visita correcional ao Instituto de Criminalística, os promotores do Gecep verificaram que os peritos do Instituto enfrentam um problema sui generis: a realização da degravação de fitas e CD’s das escutas feitas pela polícia, mas que não contêm áudio”.
Terceira questão: interceptação telefônica sem inquérito policial
“Diminuiu consideravelmente nos últimos tempos o número de medidas cautelares de interceptação telefônica arquivadas pela Justiça a pedido da polícia, por resultado “infrutífero”…mas ainda existem aquelas que são levadas ao arquivo, sem que os fatos criminosos nela contidos tivessem sido investigados no bojo do inquérito policial regular e o que é mais grave: sem que os titulares das linhas interceptadas tivessem conhecimento de que foram alvos de interceptação…há casos, contudo, que sugerem que a polícia —driblando determinação judicial para instauração do inquérito policial — o instaura “pro forma”, sem nenhuma outra diligência além da interceptação telefônica. O destino desses “pro forma” é, em geral, o arquivo”.
Quarta questão: a falta de previsão legal que obrigue a polícia a dar ciência da medida aos titulares de linhas interceptadas
“Em quase 100% dos casos de interceptação telefônica, a polícia não providencia a oitiva dos titulares das linhas interceptadas”
Quinta questão: autorizada judicialmente a interceptação de uma linha, automaticamente aquelas que com ela se comunicarem terão o sigilo quebrado em relação ao acesso às Estações Rádio-Base e históricos de chamadas
“Em alguns procedimentos, as próprias operadoras de telefonia ingressam nos autos e alertam o Dipo para o risco da quebra de sigilo em série”.
Sexta questão: a interceptação telefônica como único meio de investigação
“Em flagrante desrespeito à Lei, o emprego indiscriminado da interceptação telefônica, como meio único de investigação, tem banalizado e enfraquecido um instrumento poderoso de investigação. Em regra, a interceptação telefônica não permite —desacompanhada de outros elementos de prova — sustentar o oferecimento de denúncia, inviabilizando condenações… Outro aspecto a ser salientado: examinados os inquéritos policiais a que se vinculam as interceptações telefônicas, o Ministério Público tem observado que muitos dos “inquéritos policiais” se reduzem a meras cópias das medidas de interceptação telefônica…Muitas das interceptações telefônicas apresentam-se como o único meio de investigação utilizado pela polícia. A mais recente forma de investigar parece ser a “investigação sentada” que, infelizmente, alguns delegados de polícia optaram por realizar”.
Sétima questão: o número excessivo de interceptações telefônicas e o encaminhamento do material ao Instituto de Criminalística
“O IC não vem suportando o número crescente de requisições da polícia de degravações de fitas… O IC está realizando atualmente degravações de escutas referentes ao ano de 2005 [Nota da Redação: dois anos antes deste documento ter sido escrito]. Sem medo de errar, pode-se afirmar que muitos dos inquéritos policiais e/ou processos-crime relativos às fitas ou CD’s para a degravação do ano de 2005 e 2006 já se encontram com decisão, sem a apreciação da prova obtida pelas interceptações. Além disso, as degravações, na grande maioria retardatárias, não passarão sob o crivo nem do Ministério Público, nem do Poder Judiciário, o que as torna obsoletas”.
Oitava questão: a implementação pelo Ministério Público de um programa de computador para maior controle das medidas de interceptação telefônica
“Verifica-se, na prática, que nem toda a Polícia Civil emprega a técnica da interceptação telefônica. Mas os delegados de polícia que a empregam acostumaram-se a elas. (…) O programa permitirá ao MP manifestar-se com maiores elementos, favorável ou contrariamente às sucessivas interceptações pelos mesmos delegados de polícia caso os resultados se mostrem sempre infrutíferos –o que, aliás, já se observa comumente”
Fonte: Conjur
Por: Claudio Julio Tognoll – sítio http://www.fenapef-desenv.org.br/fenapef/noticia/index/19365
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ACREDITO QUE INDEPENDENTE DE QUEM SEJA POLICIAL, SECCIONAL, TODOS TEM O DIREITO DE RESPONDER O PROCESSO EM LIBERDADE, AINDA MAIS COM A ABERRAÇÃO DA PREVENTIVA QUE JÁ DURAVA MAIS DE 150 DIAS, CULPADOS OU NÃO, O QUE VALE É CUMPRIR A LEI, SEJA PRA QUEM FOR. ACHO QUE NO CASO DE POLICIAIS A JUSTIÇA É MAIS RIGIDA DO QUE CIDADAÕS COMUNS.
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Quanto ao comentário sobre a interceptação telefônica…
Faz muito tempo que não vejo tamanha falta de conhecimento sobre um assunto quanto a demonstrada pelos promotores autores do tal documento.
A interceptação telefônica é efetivamente uma ARMA contra o crime organizado. Seria imbecilidade não utilizá-la quando necessário e possível. E não consigo entender a crítica ao uso do método que exigir o menor esforço, se o resultado for tão satisfatório quanto os outros métodos mais trabalhosos.
Esses senhores não devem saber o que é Investigação Policial, nem como funcionam as operadoras de telefonia celular.
Para cadastrar um chip pré-pago, basta saber o número de um CPF válido. NENHUMA COMPROVAÇÃO É SOLICITADA, em nenhum momento.
Não temos nenhum interesse no proprietário da linha, mas no seu usuário. Quantas interceptações não são feitas para se descobrir a qualificação do usuário da linha ?
Que eles peçam à CLARO, por exemplo, os dados cadastrais de uma determinada linha telefônica. Até a resposta ser obtida, a vítima de seqüestro já morreu.
Eles acham que os ladrões são estúpidos… não imaginam que alguns usam um chip diferente em cada contato efetuado, desprezando o já usado após a ligação. Como não inventamos relatórios, claro que o resultado da interceptação será negativo.
Creio que os 3 anos gastos nessa investigação sem qualquer nexo seriam muito melhor aproveitados se esses senhores se dedicassem a exigir o aperfeiçoamento e a colaboração total das empresas de telefonia com os organismos policiais. O resultado, com certeza, seria muito mais positivo para a população.
Flávio Lapa Claro
Investigador de Polícia
DAS/DEIC
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CONHEÇO TODOS DA OPERAÇÃO CARTA BRANCA,OS QUE ESTAVAM PRESOS NA CARTA BTANCA I E OS DA CARTA BRANCA II, A UNICA COISA QUE ELES TEM MEDO E DE VOLTAR PRÁ CADEIA É NÃO PODER GASTAR A GRANA ESTÃO SEMPRE TOMANDO CERVEJAS POR AÍ É FALANDO EM ALTO E BOM SOM ESTAMOS PODRES DE RICO É OLHA QUE É VERDADE O MP NÃO ACHOU NEM A METADE DA FORTUNA DOS POLICIAS,ISSO É POLÍCIA CIVIL
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Nada a acrescentar, Dr. Guerra.
Caro Flávio Lapa Claro.
Parabéns pela sua participação nesse blog, sempre com comentários bem elaborados.
As colocações do MP seriam importantes, se o verdadeiro objetivo não fosse a desmoralização e o enfraquecimento da PC, e sim contribuir para a melhoria de todo o sistema de investigação.
O que temos assistido, últimamente, é uma briga subterrânea entre as instituições, em total prejuízo à sociedade, pois o crime organizado cresce na mesmo proporção da voracidade em que umas querem engolir as atribuições das outras.
Me recordo que um estudo encomendado pelo Dr. André Di Riccio, à época presidente da ADPESP, apontou que 90% das denúncias do MP são oferecidas fora de prazo.
E digo mais, tenho visto denúncias formuladas por auxiliares de promotoria, um verdadeiro lixo, redigidas sobre peças já prontas, muitas trazendo os nomes de réus de outros processos, pq não se teve o cuidado sequer de substituílos e/ou deletá-los.
Porém, tempo para apontar os erros de outras instituições os promotores têm de sobra.
Tenho certeza que uma auditoria séria no trabalho desenvolvido pelo MP tb apontaria irregularidades.
Mas, diferente de nós, quem os fiscaliza….
Entendo que temos mazelas, e tb não vou querer justificar uma investigação mal feita na desesperança que hj se abate sobre todos nós.
Mas o verdadeiro papel do MP seria, ao invés de publicamente desmoralizar a PC, contribuir para o aperfeiçoamento dos trabalhos, ajuizando ações civis para que o Estado cumpra seu papel e forneça os instrumentos necessários à melhoria dos trabalhos (recursos materiais, recursos humanos, recursos ao IC, para que não se limite a apresentar laudos de vistoria que em nada contribuem com a investigação, etc, etc,)
Querem desmoralizar e enfraquecer a PC, mas no futuro, quero ver quem vai defendê-los do PCC.
Estou cansado de MP, PM, dessa briga podre entre as instituições, e de comentários cheios de segundas intenções.
Pensem um pouco na sociedade e no futuro que nossos filhos e netos encontrarão pela frente.
O MP deveria, como “guardião maior da sociedade, como se auto-intitula”, apontar, tb, as causas
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O MP é estranho, muito estranho. Não dá conta de suas atribuições já existentes e quer sempre mais. Não é comum solicitarem condução coercitiva de adolescentes;encaminhar peças de informação sobre crimes ambientais e contra a ordem tributária já prontos para denúncia; não visitar as cadeias públicas; solicitar notificações e intimaçõe, dentre outras medidas. Sobra tudo para nós, policiais civis. E ,na hora da greve, instauram IP civil para apurar a legalidade que já está sacramentada pelo TRT. Pode-se notar que somos o Patinho Feio do macrosistema da segurança pública.
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PAU NO C* DESSES MAURICINHO FILHINHO DE PAPAI, QUE NÃO SABEM NADA DO MUNDO REAL, PASSAM A VIDA NUM CURSINHO JURÍDICO DEPOIS COM 22 ANOS SAEM ARROGANTES SOCANDO O NABO NA NOSSA BUN*A. ** MP SERVE PRA QUE??? SE OS CARAS ENTRAREM EM GREVE, NINGUEM PERCBE, VAI FAZER MENOS FALTA QUE NÓS FIZEMOS (COMO O JOELMIR BETING FALOU).
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QUEREMOS AGRADECER AO EZMO. DGP E A TODOS EZMOS. CACIQUES DA AGONIZANTE, POR TEREM CUMPRIDO FIELMENTE EM 2008, A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA E DEMAIS LEIS QUE BENEFICIAM OS POLICIAIS CIVIS, TAIS COMO: SUBSIDIO, REVISÃO ANUAL, JORNADA SEMANAL MÁXIMA, ADICIONAL NOTURNO, VALE REFEIÇÃO PARA TODOS, POR TER ELEVADO O SALÁRIO DE PIOR DO BRASIL PARA SEGUNDO PIOR DO BRASIL, POR NÃO PERSEGUIREM OS POLICIAIS QUE ADERIRAM À GREVE,POR REAJUSTAR MEU “SALÁRIO-FAMÍLIA” PARA R$ 1,32 (NÃO PRECISAVA TANTO!),POR INCORPORAR GRATIFICAÇÕES PARA OS COMBALIDOS APOSENTADOS, POR NÃO DISCRIMINAR CARREIRAS AO CONCEDER NÍVEL SUPERIOR SOMENTE A INVESTIPOL E ESCRIVÃO, E, CLARO, PRA FECHAR COM CHAVE DE OURO: ELEVADAS GRATIDÕES A SEIS MERRECAS E MEIA! NÃO PRECISAVAM SE PREOCUPAR (NA NOITE DE NATAL, VOU FICAR COM PESO NA CONSCIÊNCIA AO MORDER MINHA COXA MAGRA DE FRANGO, SEM SABER SE V. EXCIAS NÃO ESTÃO PASSANDO POR DIFICULDADES, POR NOS CONCEDER TÃO GENEROSO REAJUSTE…). NUNCA MAIS ME CHAMEM PRA PARTICIPAR DE UMA GREVE QUE BENEFICIOU SOMENTE INVESTIPOL E ESCRIVÃO… CAÍ NO CONTO DO TIRA. FUI!!!
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http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u110721.shtml
Matéria de um página que saiu na folha há alguns anos, e até hoje nada foi feito. Rabo preso, rabo preso, rabo preso… Se fossem grevistas, tomariam bondes e reponderiam por várias “invenções”…
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DR GUERRA E TODOS OS DEMAIS COLEGAS DA SOFRIDA PC:
DESEJO A TODOS UM NATAL DE PAZ, DE LUZ, DE AMOR, DE FRATERNIDADE E, PRINCIPALMENTE, DE PERDÃO.
Q TODOS NÓS CONSIGAMOS DEIXAR EM 2008 TODAS AS DORES E MÁGOAS Q FERIRAM NOSSO CORAÇÕES.
Q ENTREMOS EM 2009 CHEIOS DE GÁS, CHEIOS DE VONTADE DE LUTAR POR UMA NOVA POLÍCIA, HONESTA, JUSTA, UNIDA E RESPEITADA.
Q A PAZ DO SENHOR VISITE O CORAÇÃO DE TODOS NÓS, NOS FORTALECENDO E ILUMINANDO.
AO SR DOUTOR GUERRA, MEU ABRAÇO ESPECIAL E MINHA ETERNA GRATIDÃO, POR TER NOS PRESENTEADO COM ESSE ESPAÇO DE DEBATE E CONFRATERNIZAÇÃO. Q O PAI O ILUMINE E PROTEJA E A TODOS OS SEUS FAMILIARES E AMIGOS, SEMPRE!
FELIZ NATAL A TODOS!!!
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VOCÊ JÁ VIU ALGUM JUIZ, PROMOTOR, DEFENSOR, PROCURADOR FAZER ISSO? NEM MESMO OFICIAL DA PM!
Acadepol realiza confraternização de Natal
O diretor da Acadepol, vestido de papai Noel, aproveitou o clima natalino para distribuir presentes para as crianças de uma creche do Jardim Bonfiglioli
Confraternização. Nenhuma palavra define tão bem esse sentimento que toma conta das pessoas quando se aproxima o Natal. É tempo de reunir-se com a família, os amigos e entes queridos. É o momento oportuno para refletir sobre as ações realizadas durante todo o ano.
E foi exatamente dentro desse espírito que a Academia de Polícia (Acadepol) promoveu nesta sexta-feira, 19 de dezembro, a “Festa de Confraternização de Natal”, com participação de funcionários, familiares e amigos da Polícia Civil. O evento aconteceu no Campus I, na Cidade Universitária.
O diretor da Acadepol, Tabajara Novazzi, vestido de papai Noel, chegou de helicóptero por volta das 16 horas e fez a alegria da molecada. Entre elas, estavam 70 crianças de 2 a 4 anos da creche “CEI Nossa Senhora da Assunção”, localizada no bairro do Jardim Bonfiglioli. “Como policial eu sei que prestar serviços nunca é um trabalho em vão, ainda mais quando prestamos serviços para crianças. Eu considero um trabalho gratificante, estou muito feliz”, afirmou Tabajara Novazzi.
Assim como no ano anterior, a festa teve uma estrutura direcionada para as crianças com muitas atrações como: oficinas culturais e artísticas, barracas de pipoca, algodão doce, cachorro quente, refrigerantes e sorvete.
Foi oferecido aos presentes um churrasco de confraternização, contando com a apresentação de músicas natalinas executadas pela Banda do Exército e, ainda, música ao vivo com a dupla Rodolfo e Rafael.
Marcaram presença várias autoridades como: o delegado geral adjunto, Paulo Afonso Bicudo; o secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão; o delegado assistente Marco Antonio Martins, membros do Conselho da Polícia Civil, delegados, funcionários, familiares e convidados.
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SE ISSO NÃO FOSSE DEMAGOGIA O DIRETOR DA ACADEPOL PODERIA COMPROVAR SUA SOLIDARIEDADE TRAZENDO O DR.CLAUDIO MENI – QUE TOMOU UM BONDE POR APOIAR A GREVE – DE VOLTA A ACADEMIA.
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Fico com dó do resto do país quando o Vampiro Anêmico for eleito presidente em 2010. Certamente ele levará consigo muitos dos comparsas estaduais e reativará várias alianças que ele ainda possui do tempo em que foi Ministro da Saúde.Um dos que tem lugar garantido na quadrilha que ele montará é o deputado federal Itagiba, fiel escudeiro dos tempos do citado ministério.Fica um consolo: o alívio de não tê-lo mais como governador. Devemos, desde já, trabalhar contra o PSDB, seja lá qual for o seu candidato ao governo do Estado.
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PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 81 DE 2007, DE AUTORIA DO DEPUTADO ROBERTO FELICIO DO PT, RECEBE O AUTOGRAFO Nº 28.140 DO PRESIDENTE DA ASSEMBLEI VAZ DE LIMA, AGUARDANDO ENTÃO, A SANÇÃO DO PRESIDENTE JOSÉ SERRA…
A REFERIDA LEI DIZ RESPEITO A LEI DA MORDAÇA, SERÁ QUE ELA SERÁ SANCIONADA OU SERÁ VETADA, OU MELHOR REPRIMIDA, COMO TODOS NÓS QUE SOMOS MASSACRADOS QUER SALARIALMENTE QUER PELA EXPRESSÃO DA VERDADE NOTICIADA NESSE BLOG…
E ANTES QUE ME CRITIQUEM, O TERMO “REPRIMIDA” É RELATIVO AO ESPIRITO REPRESSOR E DITATORIAL QUE O ESTADO VEM DEMONSTRANDO NOS ÚLTIMOS TEMPOS, O TERMO JURÍDICO CORRETO É “VETAR”, E SE TAL PROJETO FOR VETADO, SERÁ MAIS UMA REPRESSÃO AOS NOSSOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS…
VEJAM OS DEPUTADOS QUE PARTICIPARAM DO PROCESSO LEGISLATIVO:
a) Bruno Covas – Presidente PSDB – COMISSÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE FINANÇAS E ORÇAMENTO
Barros Munhoz PSDB líder do GOVERNO
a) Fernando Capez – Presidente PSDB – PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO DE JUSTIÇA
DENTRE OUTROS QUE SÃO DA BASE GOVERNISTA…AGORA É SÓ AGUARDAR, E VER NO QUE DÁ…
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Agora leiam o que somente blogs publicam e os PIGs ganham dos tucanos para não mostrar. Abaixo trechos do que a turma do Pior Sálario do Brasil vem fazendo em nossa terra tupiniquim.
Entrevista dada pelo Dr. PROTOGENES à revista Caros Amigos – Diretor Mylton Severiano.
fragmentos colhido no http://blogdomello.blogspot.com/2008/12/protgenes-conta-na-caros-amigos-como.html.
MYLTON SEVERIANO – Fim da ditadura.
PROTÓGENES – E transição para o regime civil. José Sarney pega o país em frangalhos, devendo até a alma, sem dinheiro para financiar as contas públicas, muito menos honrar compromissos, a famigerada dívida com o FMI. Havia até o “decrete-se a moratória”. Era o papo nosso, da esquerda, dos estudantes, “não vamos pagar, já levaram tudo”. E o Sarney, o que faz? Bota a mão na manivela e nossos títulos da dívida externa valiam, no mercado internacional, no máximo 20% do valor de face, era negociado na bolsa de Nova York. No paralelo valiam 1%. O que significa? Não passa pela bolsa. Comprei, quero me livrar, então 1% do valor de face, título de um país “à beira de uma convulsão social, ninguém sabe o que vai acontecer com aquele país, um conjunto de raças da pior espécie”: essa, a visão primeiromundista, o que representávamos para os banqueiros. Escória. E aqui estávamos, discutindo a reconstrução do país. Vamos dialogar, botar os partidos para funcionar, eleições, e o Sarney tendo que dar uma solução. Fecha a manivela e toca a jogar título no mercado de Nova York. Cada título que valia 10%, 15%, mandava dinheiro aqui para dentro. Seis anos depois, o mercado financeiro internacional detectou que no Brasil haveria desordem, até guerra civil, e eles não iam receber o que tinham colocado aqui com a compra dos papéis podres, queriam receber mesmo os 15%. E fazem uma regrinha de três e colocam para o Banco Central: “Você vai instituir uma norma, os títulos da dívida externa brasileira adquiridos no mercado financeiro internacional, no nacional poderão ser convertidos junto ao Banco Central pelo valor de face desde que esse dinheiro seja investido em empresas brasileiras.” Bacana, não? Se funcionasse como ficou estabelecido, nosso país seria uma potência, não? Ainda que uma norma perfeita, acho um critério não normal, não é? Não é moralmente ético eu comprar um título por 15% e ter um lucro de 100%, em tão pouco tempo. Mas enquanto regra de mercado financeiro tenho de admitir que sou devedor. Se vendi a 15%, na bolsa, assumi o risco de, no futuro, o lucro ser maior para o credor. Tenho que pagar. Foi assim que foi feito? Não. Será que o grupo Votorantim recebeu algum dinheiro convertido? Alguma outra empresa nacional do porte recebeu? Não. O que o sistema montou? Uma grande operação em determinado período para sangrar as reservas do país, e ainda tinha as cartas de intenção, que diziam “se você não me pagar posso explorar o subsolo de 50 mil quilômetros da Amazônia”.
WAGNER NABUCO – Era a fiança?
PROTÓGENES – Sim. Então me deparo com um banco, o Paribas, hoje BNP-Paribas que se uniu ao National de Paris. Com três diretores, em São Paulo, e dois outros, mais um contador que foi assassinado e um laranja que se chamava Alberto. O banco adquire esses títulos, no valor de 20 milhões de dólares, não é? E converte no Banco Central e aplica em empresas brasileiras, empresas-laranja. Comprou no paralelo a 1 %, eram 200 mil dólares, e converteu a 20 milhões de dólares aqui no Brasil e colocou nessa empresa-laranja…
MYLTON SEVERIANO Empresa de quê?
PROTÓGENES – De participações. Chamava-se Alberto Participações, com capital social de 10 mil reais. Já tem coisa errada. Como uma empresa com capital de 10 mil reais pode receber um investimento estrangeiro da ordem de 20 milhões? Cadê o patrimônio da empresa? Como é que o Banco Central aprova? Mando pegar o processo. Ela investiu, vamos ver aonde o dinheiro vai. Converteu os 20 milhões e ao longo de doze meses o dinheiro é sacado mensalmente na boca do caixa em uma conta e convertido no dólar paralelo e enviado para a matriz em Paris. Eu digo “Banco Central, me dá o processo do Paribas”. Aí não consigo, quem consegue é o procurador que trabalhava comigo, Luiz Francisco. Consegue e remete pra mim em São Paulo. Vejo que no Banco Central houve uma briga interna pela conversão. Os técnicos se indignaram, e indeferiram. Aí houve uma gestão forte para que houvesse a conversão. De quem? Do ministro da fazenda. Que era quem?
MYLTON SEVERIANO – Fernando.
MARCOS ZIBORDI – Henrique.
MYLTON SEVERIANO – Cardoso.
PROTÓGENES – Tento localizar os banqueiros. Todos fugiram. Os franceses todos. O contador, assassinado. O laranja Alberto morreu de morte natural, enquanto nós estudantes lutávamos, dizíamos que a dívida externa não existia, e, de fato, parte dela era artificial. A coisa é grave, vamos fazer uma continha, nós contribuintes, que cremos que existe uma ordem no país. Títulos que adquiri por 200 mil, converti no Brasil os 20 milhões de dólares, quanto tive de lucro? 19 milhões e 800 mil. Vamos fazer essa continha para vocês dormirem direito hoje. Esses 19 milhões mandei para minha matriz, o papel está na minha mão ainda, porque dizia o seguinte a norma do Banco Central: ao converter esse título, invista em empresa brasileira, e ao final de doze anos “Brasil, mostre a sua cara e me pague aqui, você me deve, pois sou credor dessa nota promissória chamada título da dívida externa brasileira”. Está na lei. Bota aí. Soma 20 milhões com 19 milhões e 800 mil: 39 milhões e 800 mil. Nós devemos isso aí? E mais, o que pedi? Que o juiz bloqueasse o título do Paribas, não pagasse, indiciei os diretores. Por quê? Porque estava se aproximando o final dos doze anos, o título estava vencendo e tínhamos que pagar. Pedi que o Banco Central enviasse cópia de todos os processos de conversão da dívida externa brasileira pra mim. Estou esperando até hoje. Sabe o que o Banco Central falou? “O departamento não existe, nunca existiu, era feito por uma seção aleatoriamente lá no Banco Central.” Então nós não devemos esse montante de milhões que cobram.
RENATO POMPEU – Só não entendi o que o Fernando Henrique Cardoso ganhou com isso.
PROTÓGENES – Calma, calma. Sobrou uma para contar a história. A Célia da Avenida São Luís. A mulher de verdade. Era companheira do Alberto, ex-embaixador do Brasil no Líbano. Quando estourou a guerra ele fugiu e viveu na França, estudando na Sorbonne. Quem ele conhece lá?
MYLTON SEVERIANO – Fernandinho.
PROTÓGENES – Colegas de faculdade. A Célia, marquei depoimento numa quinta, véspera de feriado, às seis da tarde na superintendência da Polícia Federal. Uma morena bonita, quase 60 anos, me disse que tinha sido miss, modelo, era sócia nessa empresa, tinha tipo 1 %. Furiosa, “que absurdo, véspera de feriado, perder meus negócios, engarrafamento”. Já estava gritando no corredor. Dei um molho de uns trinta minutos até ela se acalmar. Pensei “essa mulher está furiosa e tem culpa no cartório”. Falei “obrigado por ter vindo”, e ela “obrigado nada, o senhor é indelicado, desumano, sou dona de uma indústria de sorvetes, e me chama numa hora importante porque tenho que distribuir sorvete, é feriado, o senhor não tem coração”. No meio da esculhambação, digo “tenho que cumprir meu dever, sou funcionário público”, e ela “aposto que é o caso daquele Paribas, não sei por que ficam me chamando, e tem mais, fui companheira do Alberto, e ele foi muito mais brasileiro que muita gente. Era digno, honesto, ficam manchando a alma dele. Eu ajudei ele até o fim da vida, inclusive sustentei parte da família dele”. Percebi que não sabia a verdade, ela disse “ele morreu pobre, ficou esperando a conversão dessa dívida que nunca houve”. Detalhe: na quebra de sigilo bancário encontrei um cheque do Alberto que ele recebeu, 64 milhões, na boca do caixa do banco Safra. E ele transfere as cotas para uma empresa criada pelo Paribas em nome dos diretores.
MYLTON SEVERIANO – No Brasil?
PROTÓGENES – Já é um Paribas do Brasil. Transfere para a subsidiária, e os diretores começam a sacar. O primeiro quem recebe é ele, valor equivalente a 5%. E ela disse “ele não recebeu a comissão dele que era de 5%”. Bateu! Tranquei o gabinete, falei “vou mostrar um documento, mas se disser que mostrei, prendo a senhora”, era a cópia do cheque, com assinatura e data. A mulher começou a chorar. “Desgraçado. Que o inferno o acolha!” Ela disse “tenho muito documento na minha casa”. Se fizesse pedido de busca e apreensão chamaria atenção da Justiça, teria um indeferimento. Essa investigação estava sendo arrastada. Fiz uma busca e apreensão ao inverso, “a senhora permite que selecione o que quero?”, ela disse “perfeito”. Naquela véspera de feriado, peguei dois agentes, contrariando colegas que queriam ir embora…
MYLTON SEVERIANO – Qual o ano?
PROTÓGENES – 2002. Saímos de lá de madrugada, era um apartamento antigo, magnífico. Ela chorando, “desgraçado, até comida na boca eu dei”. Ela me dá uma agenda, “aqui parecia o Banco Central, eu atendia o doutor Alberto, da área internacional”. Encontrei documentos, agendas que vinculavam ele ao Armínio Fraga, ao Fernando Henrique, inclusive uma carta manuscrita, não vou falar de quem, depois confirmada, ela falou “levei esse presente, pessoalmente, até a casa do Fernando”. Mandei documentos para perícia. Na época era eleição do Fernando Henrique.
RENATO POMPEU – Não, do Lula.
PROTÓGENES – Isso. Lula venceu contra Serra. Fernando Henrique era presidente.
RENATO POMPEU – Ele recebeu dinheiro então?
PROTÓGENES – Vamos pegar a linha do tempo. Ele sai de ministro da Fazenda e vira presidente. O gerente da área internacional que dá o parecer no processo, quem era? Armínio Fraga. Que presidiu o Banco Central. Essa investigação não sei que fim deu. Pedi ao Banco Central o bloqueio de todos os títulos da dívida externa brasileira que foram convertidos. E pedi cópia de todos os processos de conversão junto ao Banco Central para investigação.
RENATO POMPEU – Saiu na mídia?
PROTÓGENES – Em parte, mas foi abafado. Quem conseguiu publicar foi, se não me engano, a Época.
PALMÉRIO DÓRIA – Citando Fernando Henrique?
PROTÓGENES – Não, não citou. A reportagem era “Fraude à francesa”. Essa investigação surge da denúncia de um advogado, Marcos Davi de Figueiredo. Ele sofre uma pressão implacável dentro do banco. A Célia passa a ser ameaçada, logo que presta depoimento entregando tudo. Inclusive os escritórios que deram suporte a essa operação, um do Pinheiro Neto, e ela diz que sofria ameaça do próprio Pinheiro Neto. O procurador foi o doutor Kleber Uemura.
MARCOS ZIBOROI – É a última notícia?
PROTÓGENES – Sim. Parece que ele tinha conseguido a quebra de sigilo bancário. Depois o dinheiro saiu no mercado paralelo e entraram grandes empresas com esquemas de saída de dinheiro. Tinha a Cotia Trading, que tinha uma coisa com a Volkswagen. Entra gente muito poderosa no esquema. Pedi a quebra de sigilo de todas as pessoas que participaram da fraude. E o Kleber conseguiu, aí não acompanhei mais. O Tribunal Federal deu a decisão de que era para não ter quebra de sigilo, era a juíza, salvo engano, Sylvia Steiner. Dá decisão favorável ao banco. Meses depois é nomeada juíza do Tribunal Penal Internacional pelo…
RENATO POMPEU – … excelentíssimo presidente da República
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NÓS, POBRES MORTAIS, NÃO TEMOS A MENOR NOÇÃO DO QUE SE PASSOU E DO QUE SE PASSA NOS BASTIDORES DOS GOVERNOS. PODRIDÃO PURA. FHC CALHORDA!
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Feliz Natal pro tiozão delegado assinador de papaeis do trabalho que os outros fazem com esforço e dedicação e não ganham a mais por isso
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Escuta Telefonica
Minha gente ate parece que ninguem sabe que muitas escutas são feitas ilegalmente…..sabe como:
1 – Atraves de funcionarios das prestadoras de serviço de telefonia.
2 – Qdo se pede um grampo legal, nunca se pede para um só telefone, ped-se para varios……dai fica facil é só colocar junto um telefone para escuta ilegal, o que na realidade deixa de ser ilegal, pois tgem a autorização do judiciario, o que o judiciario não sabe que “aquele” telefone nada tem a ver com a investigação em curso…….sabe porque?
O judiciario não checa se todos os telefones que constam no pedido são realmente ligado a investigação em curso……..
E me diga se estou enganado ou falando besteira?
Ah o Deinter 666 sabe muito bem disso, ah como sabe…..
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A IMBECILIDADE NÃO SÓ REINA, MAS TAMBÉM GOVERNA
Escrito por Flávio Lapa Claro em 26/12/2008
Militares conseguiram!
Suspenderam a Pec dos delegados!
(22|12|08) “Uma gratificante sensação de vitória”. É o que se pode definir a intensa mobilização realizada nesta quarta-feira (17), por oficiais da Federação Nacional de Entidades de Militares Estaduais (Feneme), junto a Câmara dos Deputados, em Brasília.
A ação que contou com o apoio do Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (CNCG), visava sensibilizar os parlamentares sobre a possível aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 549/2006, a qual pretende diferenciar a categoria dos Delegados de Polícia das demais categorias da Segurança Pública, em especial os Oficiais Militares Estaduais e do DF.
Segundo o presidente da Feneme e Acors, Coronel Marlon Jorge Teza, na prática, os delegados visam a isonomia salarial com os promotores de justiça, ampliando ainda mais a distorção da relação entre os vencimentos dos integrantes das polícias civil e os militares estaduais. A proposta visa apenas a melhoria salarial dos delegados, sem atingir os Oficiais militares estaduais, policiais federais e sequer os próprios policiais civis subordinados a categoria.
“A PEC havia sido colocado em pauta mas acabou retirada por não haver consenso entre as lideranças dos partidos, motivados pela ação de oficiais de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Alagoas, Tocantins, Ceará, Mato Grosso do Sul, Sergipe e Pernambuco, após um trabalho intenso de sensibilização junto aos 515 deputados federais”, disse o Coronel Marlon.
A PEC poderá ser novamente incluída na pauta de votação em 2009.
Informações extraída dos sites dos oficiais da PM
Delegados.org
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É interessante a visão distorcida da realidade que a mesquinhez pode trazer ao ser humano. A notícia acima reproduzida é uma demonstração da total obtusidade e imediatismo que impede que o raciocínio de algumas pessoas alcance um tempo maior que algumas semanas.
Quer os oficiais da meganha queiram ou não, o Delegado de Polícia é a única AUTORIDADE POLICIAL reconhecida legalmente. Todos os outros – inclusive os tais coronéis de 25 mil reais de salário – somos AGENTES DA AUTORIDADE. Enquanto a legislação não for alterada, é essa a definição, não adianta choro nem vela.
Enquanto o salário dos Delegados de Polícia não aumentar, todos os outros permanecerão estagnados. Quero mais é que um Delegado em início de carreira ganhe 50 mil por mês, no mínimo.
Delegado de Polícia é a única carreira policial que exige BACHARELADO EM DIREITO. Nenhuma outra. O Delegado é quem decide sobre a liberdade das pessoas, enquanto o Judiciário não assumir. Não é o praça, ou o oficial da meganha. Não é o tenente ou o coronel. Não é o tira, o carcereiro, o escrivão, nem o perito ou o médico legista quem decide. É o DELEGADO DE POLÍCIA. Apesar de alguns delegados mijarem para qualquer tenentinho que faça alguma pressão.
Apóio a PEC 549/2006 integralmente. Por uma questão de egoísmo. Por saber que a sua aprovação poderá me trazer benefícios.
Repudio a pressão feita pela meganha, pelos agentes da PF e por muitos colegas policiais civis pela não aprovação da PEC. Pois esta pressão, na prática, impede minha progressão salarial.
Flávio Lapa Claro
Investigador de Polícia
DAS/DEIC
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Quanto ao que foi postado pelo colega sobre interceptação:
Tal artigo além de antigo não condiz com a realidade.
Sou Investigador de Polícia e “piloto” todas as interceptações que acontecem na delegacia onde trabalho.
O procedimento para a solicitação de interceptação não permite que aconteça o que o MP citou. Salvo em casos de necessidade extrema (exemplo: sequestro) você precisa autuar o pedido, não pode mandar uma flolha de papel simplesmente, se isso acontece é responsabilidade do Juizo e do MP que concedem a interceptação, lembrem que o juiz antes de decidir abre vistas ao MP, se são concedidas interceptações, o MP também é responsável. Todos os documentos obtidos com a interceptação são juntados no procedimento, em autos apartados, caso não consigam provar nada, não são juntados ao autos principais e pedimos para serem destruídos, como não tem interesse no IP ou Processo não precisam ser “vistos” pelas partes e o sigilo esta garantido. As operadoras podem informar ao juizo as “réguas” solicitadas e os cadastros, com isso impedem que se consultem cadastros não pertinentes à investigação. Agora com a resolução 59 do CNJ o procedimento tornou-se mais trabalhoso mas também mais seguro (evita que funcionários que transportem os processos ou que trabalhem os protocolos fiquem fuçando nos autos – fato este que constantemente acontecia – imagine em uma Comarca pequena – todo mundo se conhece – vazam informações pelos funcionários do judiciário). Todas as gravações são juntadas ao Autos Apartados por meio de mídia (CD ou DVD) e ainda são transcritas. Elabora-se um relatório circunstanciado no final das interceptações com os números com cadastros pesquisados, réguas, triangulações de antenas, etc, que são juntados nos referidos autos apartados.
Quanto à alegação de “investigação sentada” demonstra o porque do MP não poder investigar nada, – Não entendem nada de investigação. Primeiramente o número a ser interceptado deve ser conseguido em algum lugar. Muitas vezes o policial não recebe de mão beijada este número, precisa estar na rua para conseguir. Se nos audios da interceptação tomam conhecimento de um crime que esta acontecendo ou vai acontecer, os policias devem agir – sentado não dá – quantas canas nós demos dessa forma, pelo o que diz o MP parece que prendemos sentados. Nas réguas obtidas e nos cadastros estabelecemos as ligações do crime (endereços, fotos dos envolvidos, fotos dos locais, fichas criminais, triangulações de antenas, etc) que ao final podem descrever todas as ligações do crime, sua estrutura e participação de cada um dos integrantes, inclusive o pedido de prisões e de mandados de busca – será que dá para fazer sentado?
Por esses motivos, a afirmação do MP demonstra desconhecimento sobre a interceptação telefônica, desconhecimento sobre os meios de investigação e ainda uma puta dor de cotovelo. Demosntra ainda que os muitos colegas policiais desconhecem a forma de trabalho da instuição. (veja que o colega postou esse artigo – esse documento é de julho de 2007 – não é a nossa realidade atual – parece que é algo atual – caso conhecesse um pouquinho não daria importância) Lembro que atualmente existe um curso sobre o assunto na Acadepol e é muito proveitoso – reuniu diversos conhecimentos sobre o assunto que estavam disseminados na instituição, na “mão” de poucos.
Um próspero ano novo a todos
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Coxinhas em greve em Santa Catarina.MP pode pedir a prisão de integrantes do movimento, que podem ser enquadrados nos crimes de motim,insubordinação,desobediência,revolta e prevaricação, pelo abandono de cargo, todos previstos no CPM. Estão em greve somente os praças, já que, lá como cá, os “oficiar” não querem botar o seu na reta e perder os privilégios, mordomias, caixa preta, viaturas free e outras mumunhas mais.
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Ao colega que postou meu artigo sobre a PEC: Eu não tinha postado como comentário por já ter enviado por e-mail para o Dr. Guerra para que ele avaliasse a oportunidade de publicação no flit…mas valeu !
abraços
Flávio
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Não por isso Flávio. Esse tipo de notícia tem que ser divulgado ao máximo, pra expor o que a PM é e faz por esse Brasil afora. Suas reflexões são valiosas e bem-vindas ao nosso debate. Grande ABraço
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Olá Dr.Guerra…falando em governo e em corrupção, achei um video que pode ilustrar bem essa postagem:
http://www.youtube.com/watch?v=OTQCbJXwHdQ
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UMA OBSERVAÇÃO DEPRIMENTE: ENQUANTO OS CANALHAS ESTÃO NA RIVIERA, GUARUJÁ E OUTROS “RESORTS”, DESFRUTANDO DAS VERBAS CAIXA-PRETA, NOSOTROS PASSAMOS O FINAL DE ANO DESABAFANDO, SEMI-SOLITÁRIOS POR AQUI…PORRA, ACHO QUE NEM O GUERRA SUPORTOU PASSAR OS FERIADÕES POSTANDO NO BLOG! HEHEHE…
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O FeNeMe, atropelou a PEC dos majura, infelizmente vai demorar nuito pra concertar a merda que fizeram até hoje, porém os delegados merecem o que estão colhendo, nós policiais civis também, até hoje são poucos que se colocam e se comportam exigindo e fazendo cumprir seus direitos, procurem conhecê-los e exercê-los e não ficarem em desvios de função que só nos prejudica, chega de carcereiros e outras carreiras exercerem a função de tira, chega de funcionário das prefeituras usurparem nossas funções, chega de escolta de presos, enquanto não tomarmos consciência disso, jamais seremos respeitados, estamos colhendo aquilo que plantamos durante décadas, infelizmente pra mudar vamos ter que trabalhar muito e vai ser um longo caminho a percorrer.
Quanto aos PMs, não valem o esforço das teclas, apenas deixem eles latirem, a caravana passará…
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Medicamento preferido dos integrantes do PSDB: PROPINOLATO DE CORRUPTOL.Tomam todo o dia, de preferência em moda forte e em conta numerada no exterior.
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O primeiro empresário brasileiro seqüestrado com a utilização das técnicas das “Brigadas Vermelhas” foi o joalheiro paulista Américo dos Santos, em São Paulo em 1983. Após 38 dias desaparecido, foi libertado. O chefe dos seqüestradores, Delegado José Augusto, vulgo GUGU, confessou que se inspirou no manual das “Brigadas Vermelhas”.
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Superzémanénanet, né! (Advogado Sócio de Escritório 27/07/2006 – 22:23 Prezados,observamos pelo Tempo em que vivemos a expansão dos escândalos e a exposição dos suspeitos. A matéria é de tamanha gravidade que nos faz repensar sobre o reconhecimento da autoridade de um e de outro cidadão nela investido. Que tempos são esses? Confio na cúpula do Poder Judiciário que, espero, vá a fundo nessas apurações. Mas, muito me entristece observar esse menino que aqui opina, Dr. Reginaldo Salomão: em comentários que exerci há algumas semanas, sobre as Polícias, não é que tal sujeito, ao invés de debater veio com tudo, numa atitude de dedo-duro assumido, dizendo que já estava cientificando as respectivas associações (civil e militar) em razão dos meus escritos! Não pensou duas vezes para, oferecidamente, escandalizar o próprio colega de comentários, deixando de exercer o debate sadio que se travara, então. Logo em seguida, esse delegado dito ‘leader’, a quem iria se reportar, entrou em cana! E em cana permanece. Ainda que venha a ser absolvido (casos desse tipo jamais ensejarão hipóteses do III ou IV do 386, CPP), como reconhecer-se a autoridade de um sujeito desses? Como subalternos honestos e trabalhadores irão se submeter a tal sujeito, porventura ainda delegado? Se realmente é um dedo-duro de palavra, Reginaldo deve ter repassado tudo o que escrevi e que, aqui, assumo, e sempre assumirei. Imaginem esse tal de André Luis Martins di Rissio Barbosa interpelando-me? Quando o via na TV com seu estilo cheio de “panca”, sempre me lembrei de outro corrupto, o delegado Dr. Domingos Campanella Júnior: em imenso escândalo envolvendo o então GAS (o grupo anti-sequestro que tb sequestrava e torturava e extorquia!)em programa da Hebe Camargo, dizendo com toda a elegância, que tudo o que o envia não passava de ‘uma infâmia’. No dia seguinte era preso, também Josecyr Cuoco o delpol titular, e tb o chefe dos investigadores, Vicentão, etc. etc. etc.). O único problema que vejo no Ministério Público nas delegacias, e nos inquéritos e nas investigações, é que, se de um lado a banda boa vai progredir intelectualmente, e os inquéritos e investigações terão irrepreensível qualidade; por outro lado, a banda podre (Gente, é muita gente!!!), empobrecerá com o fim das vantagens ilícitas diariamente auferidas, dos tráficos de influência, dos pedágios em bocas-de-fumo, desmanches, lupanares, jogo do bicho, proteção a criminosos, enfim, gostaria de viver para assistir a queda dessa bastilha tupiniquim. Uma polícia pode e deve interceptar a outra. Aliás, penso, o que falta na administração é um departamento de assuntos internos, como nos EE.UU. Nada parecido com essa corregedoria de ‘araque’, de conveniência, subalterna à mesma polícia que investiga (parece brincadeirinha, nét?). Posso estar errado, é verdade, como errados estão 80% de brasileiros que não confiam na Polícia como instituição e que sabem que, em caso de queixa, nada acontecerá, perderão tempo e, ainda por cima, serão maltratados quando atendidos. Por óbvio que aqui excluem-se os verdadeiramente policiais e serviçais públicos. Então, ao invés de ficar fazendo a política da boa vizinhança, do tipo loteria (amanhã o “moço” é absolvido, por outras questões permanece no cargo, e eu me apresento com um rol documental dizendo que sempre acreditei em sua inocência, e com isso, somo pontos para favores futuros) É, às vezes a vida imita a arte. Sds.______________Dr. Guerra: Lembrando de grampo telefônico, informo-lhe que o acima citado Domingos Campanella Junior – outro filho de Delegado – foi preso e condenado juntamente com o Delegado Josecir Cuoco. Pois em 1987 sob a desculpa de investigar sequestro, depois de grampos telefÔNICOS, foram extorquir contrabandistas de Marília.O Sr. ainda não ingressara na Polícia. Curiosidades no GAS , na ocasião lá trabalhava ( ou treinava ) o seu colega Robert Leon Carrel. Digo colega de profissão oficial. Outra curiosidade Josecir Cuoco e Domingos Campanella JUnior trabalharam no DOPS, como a grande maioria dos filhos de Delegados e apadrinhados que então ingressavam na Polícia. Ah, Domingos Campanella Junior era amigo de infância e JUventude de outro Delegado: o Dr. Ruy Stanislau. Ambos de Tietê. Outro famoso foi o GUGU, retirado por Josecir e Campanela do presídio. O Delegado GUGU – também ex-OBAN, DOPS e DOI – foi retirado da cadeia para participar das nvestigações sobre o sequestro do banqueiro. Gugu era especialista: anos antes sequestrou um joalheiro irmão da artista Adelaide Amaral.Abraços!
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DM – Você que escreve sobre o Brasil, que é atenta a tudo, e que teve seu irmão seqüestrado (em 1983, o joalheiro Américo Moreira Santos, irmão de Maria Adelaide, foi seqüestrado por 38 dias e morreu nove anos depois de complicações de saúde por causa disso), pode falar sobre a violência, sobre a sociedade brasileira de hoje?MA – Não quero falar do seqüestro do meu irmão. Os mentores do seqüestro foram um delegado e um investigador de polícia. Que segurança nós temos? Chame o ladrão! Mas houve policiais extraordinários nessa história, e foram eles que descobriram os policiais envolvidos.
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Sr. Superzémanénanet: Pode parecer incrível para algumas pessoas, mas os tempos mudam…
Aquela polícia que o senhor conheceu não existe mais. Existem colegas corruptos, sim. Existem colegas ladrões, sim. Mas posso lhe garantir que não é mais nenhum destes o perfil do atual policial civil do estado de são paulo. O policial civil de hoje é aquele que luta pela própria sobrevivência acumulando bicos e bicos para complementar os seus vencimentos. O policial civil de hoje é aquele que faz greve, batendo de frente com o Governador do Estado, em busca de melhores salários e um mínimo de dignidade para si e sua família. O policial civil de hoje é aquele que luta pela readequação do quadro funcional da polícia civil para que possamos minimamente atender à população; é aquele que, apesar de todos os contratempos, todos os desmandos dos superiores, insiste em achar o cativeiro e libertar a vítima, mesmo que para isso tenha que usar equipamento próprio e dar manutenção às viaturas que estão caindo de podres devido à alegada falta de verba para manutenção; é aquele que participa das vaquinhas na delegacia para comprar água potável para consumo próprio e do público; é o que se envergonha do estado precaríssimo das instalações do seu local de trabalho; é o que usa o seu próprio lap-top, para cuja aquisição fez um financiamento de 36 meses, para conseguir acessar a internet (acesso também pago pelo próprio) e assim conseguir dados para sua investigação.
Escrevi uma vez um artigo chamado Generalização x Preconceito (disponível no blog Investigador de Polícia), e cheguei à conclusão que o primeiro passo para a instalação do PRECONCEITO em uma pessoa ou em um grupo de pessoas é a generalização. Por esses motivos sugiro ao senhor que sopese bem a sua argumentação, verificando se ela não está um tanto quanto defasada… também sugiro que tome cuidado quanto às generalizações – frases como “estão excetuados aquí os poucos honestos”, ou algo que o valha, são um indício muito sério que a generalização já está se tornando – se é que ainda não se tornou – um preconceito.
Abraços
Flávio Lapa Claro
Investigador de Polícia
DAS/DEIC
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da-lhe duro neles Flavio…
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A respeito da sugestão de candidatos “amigos” da PC, logicamente concordo – já que acabamos votando em alguém mesmo – que esse alguém seja simpático à nossa causa. Ok, Dr. Guerra, Habib etc. Bons nomes, boas sugestões. Ocorre que acho que isso é inócuo, no sentido de que parlamentares são irrelevantes para a mudança do estado das coisas políticas. Alesp, Dep Federais, Senadores, Vereadores… Em sua maioria, Nada fazem! Nada contribuem para o desenvolvimento, são fiéis apenas a seus financiadores de campanha, empresários, grupos econômicos. Veja como exemplo, nossa recente batalha: a luta dos poucos deputados da Alesp, que sinceramente nos defenderam EM NADA MUDOU NA DECISÃO DO EXECUTIVO! NADA, NENHUMA VÍRGULA! APOSENTADORIA ESPECIAL? IA SAIR DE QQ JEITO. N.U? GRANDE MERDA! O LEGISLATIVO SERVE APENAS A SEUS ACIONISTAS, DÃO NOMES A RUAS, VIADUTOS, INVENTAM MOÇÕES DE APLAUSOS E O CARALHO. O LEGISLATIVO FUNCIONA COMO UM BRAÇO DE APOIO AO GOVERNO, POIS QUASE SEMPRE A MAIORIA é GOVERNISTA.
Se temos alguma esperança na mudança, esse progresso virá do judiciário, o que resta do judiciário comprometido com a equidade e a democracia. E do executivo – se encerrar a dinastia maldita do PSDB em SP e entrar um governador que valorize a polícia e os policiais e respeite as necessidades do povo no que tange à segurança pública.
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A frase que resume a situação da Polícia Civil:
“Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando deviam” – Frase de François Rabelais (escritor francês – 1493/1553)
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Sr. FLÁVIO:
Jamais poderiamos generalizar, até pelo fato de o Sr. demonstrar ser um daqueles verdadeiros policiais. Entretanto a Polícia que conhecemos – ainda – não mudou. Por uma simples razão: aquilo que há de pior nos seus quadros possui o poder. E pelo que leio nos comentários deste site, a banda podre manda e mantém os demais subjugados. Olha que nem o atual DGP escapa de severas críticas. E apenas para sua consideração: qual a origem e formação cultural e policial do seu Delegado Geral? Se o Senhor procurar, por certo, encontrará fotografias em que ainda muito jovem posava orgulhoso ao lado do famigerado Sérgio Paranhos Fleury. Se a Polícia mudou, pela cultura que Vossa Senhoria demonstra é de se presumir, no mínimo, ser bacharel em direito, responda: QUANTAS VEZES O SENHOR FOI REPROVADO EM CONCURSOS PARA DELPOL (obviamente se é que prestou)? Pouco vale 30.000 honestos comandados por 300 ladrões. Entretanto 300 honestos comandando 30.000 ladrões colocariam a casa em ordem. Tristemente é um problema em quase todas as instituições públicos. O desonesto chega ao topo.
Saudações.
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Sr. SuperZéManénaNet:
Não sou Bacharel em Direito, mas em Enfermagem. Nunca sequer passou pela minha cabeça ser Delegado de Polícia, nem Médico. Minha vocação sempre foi cuidar dos doentes, não das doenças. Por a mão na massa, não no papel. Deixo isso para os que são melhores estrategistas que eu.
Ouso mais uma vez discordar de suas considerações, e justifico:
1 – Fatos pontuais ocorridos em outras épocas só são base concreta para uma boa argumentação se analisados dentro do contexto.
Não consigo esquecer que na época da ditadura militar, como militante da tendência estudantil Caminhando, exultava a cada notícia de uma ação bem sucedida dos opositores ao regime. Roubos a bancos, vitórias na guerrilha do Araguaia, sequestro do consul e outros que tais… coisas que hoje abomino. Meus ídolos da época eram alguns dos líderes dos chamados “terroristas” – que hoje, em grande número, são detentores do Poder em alguma instância das administrações Federal, Estadual ou Municipal.
Não me arrependo do que fiz, mas se eu imaginasse, na época, que as coisas seguiriam o caminho que seguiram, tenho certeza que minha conduta seria diferente. Como já disse, não sou um bom estrategista.
Da mesma forma, não creio que o Comandante Geral da Polícia Civil – título que usamos entre nós para designar o Dr. Maurício – tenha motivos para se envergonhar ou se arrepender de um dia ter tido orgulho de seu relacionamento com o Fleury.
2 – Não tenho procuração para defender o Dr. Maurício. Se ele quisesse me dar uma procuração eu não aceitaria, pois sou um dos maiores críticos da forma como o CGPC conduz a instituição. Por questões filosóficas, ideológicas, éticas e práticas. No entanto, até o momento a única referência que ouvi a uma possível desonestidade praticada por ele foi nesse blogue, num comentário anônimo que sugeria a utilização do Pelicano para fins próprios. Não tenho confirmação desta ou conhecimento de qualquer outra notícia que me faça acreditar que ele seja desonesto.
3 – Quanto à formação cultural do CGPC, não a conheço. Mas conheço a formação cultural do Lula. E a do Serra. E vejo tudo o que o Serra está fazendo com a Educação, com a Saúde e com a Segurança Pública do Estado de São Paulo.
A honestidade nada tem a ver com a formação cultural, mas com o caráter das pessoas.
O mesmo ocorre com a submissão aos desmandos dos superiores hierárquicos.
A Polícia Civil mudou, sim. Muito. E para melhor. Apesar dos “300 ladrões” que o senhor diz que estão no comando atualmente, os 30.000 honestos fazem toda a diferença. Porque a proporção era inversa.
Tal mudança pode ainda não se refletir na melhoria dos serviços prestados à população em alguns setores, pois é mais conceitual que prática. Mas ela ocorreu, e está ainda ocorrendo. É um processo irreversível, que fatalmente nos levará – apesar dos seus 300 ladrões, apesar da insistência do CGPC em desprezar a Investigação Policial em favor do patrulhamento ostensivo fardado, apesar dos adipômetros do Secretário da Segurança Pública, apesar do PSDB – à condição de mais uma instituição pública merecedora da confiança da população.
O tempo que vamos precisar para que essa condição seja alcançada depende da vontade da população. Em 2010, ao sabermos os resultados das urnas, talvez possamos fazer uma previsão melhor.
Flávio Lapa Claro
Investigador de Polícia
DAS/DEIC
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FLAVIO, LEVANDO EM CONTA QUE VC ESTA NO DAS, DEVE TER UM PADRINHO QUE TE COLOCOU AI PARA VC NÃO FAZER NADA DE POLICIA E FAZER SEUS BICOS, OU FICAR FAZENDO ESCOLTA DE CONTRABANDO COMO ALGUNS DE SEUS COLEGAS, DO DAS.
BEM ENTRANDO NO ASSUNTO QUE VC RELATA, PARTIRMOS DO SEGUINTE PRINCIPIO.
SE O DR. MAURICIO FOSSE HONESTO MESMO, JAMAIS DEIXARIA O DEIC NA MÃO DO YOUSEEF E DO RATINHO, (AFONSO SEU CHEFE) GERAL DO DEIC, POIS TODOS AQUI NA CORREGEDORIA SABEMOS QUE TEVE BRIGAS FEIAS NO MEIO DO CORREDOR DO DEIC, ONDE ESSE TAL RATINHO GRITAVA QUE TAVA SENDO (CHUTADO) E QUE TINHA QUE (PAGAR) LA EM CIMA, E QUE OS CARAS DA DIG, ESTAVAM PAGANDO POUCO,
FATO ESSE CONFIRMADO POIS A GESTÃO DO DR. JAIR CESARIO, FOI RECOLHIDA, POIS A GESTÃO DO MARCIO CAIPIRA FICOU ENCAREEGADA DE DAR O DOBRO DE GRANA PARA ESSE TAL DE RATINHO.
OUTRA COISA ONDE SOMENTE 300 SÃO CORRUPTOS, NA POLICIA FLAVIO EXIXTEM MAIS DE 20 MIL CORRUPTOS, HOJE ONDE VC ANDA ESCUTA POLICIA FALANDO DE TOMADA DE GRANA.
OLHA SOMENTE ESSE ANO AQUI MESMO NA CORREGEDORIA. ENCOBRIMOS OS MAFIOSOS DAS MAQUINAS CAÇA NIQUEL, OS LADRÕES DO DENARC, DO DETRAN E CIRETRANS ETC. E AQUI TAMBEM TEM CORRUPTO, COMEÇANDO PELA CUPULA.
A POLICIA ESTA TOMADA PELO VERME DA CORRUPÇÃO.
VEJAMOS: SE FOR DE SEXTA FEIRA EM DELEGACIAS COMO O DEIC, FAZENDARIA MEIO AMBIENTE DETRAM ETC, VERA O PADRÃO DOS CARAS, OS CARROS OS TERNOS, AS CASAS ONDE MORAM OS BARCOS, AS EMPRESAS PARA LAVAR DINHEIRO.
TEM POLICIA COM AUDI TT LAND ROUVER, JAGUAR, FERRARI, BARCOS DE 600 MIL, APARTAMENTOS NA PRAIA DE 800 MIL E MUITO MAIS MUITO MAIS.
TODO MUNDO SE VIRA NA POLICIA.
OLHA AS MAQUINAS DE CAÇA NIQUEL, PORQUE NINGUEM FAZ NADA CONTINUAM TODAS AI. E ALIMENTANDO OS BOLSOS DOS SECCIONAIS.
OLHEM A GALERAI PAGE E AREA DA 25 DE MARÇO. SO ESS ANO MAIS DE 80 DENUNCIAS DE CORRUPÇÃO ENVOLVENDO POLICIAS DA 1 SECCIONAL, E O QUE FOI FEITA: NADA APENAS ACERTOS.
ENFIM EU ACHO QUE O COLEGA ESTA GANHANDO ALGO PRA DEFENDER ALGUNS.
E VAI AI MEU DESAFIO.
INVESTIGUEM ANONIMAMENTE JUNTAMENTO COM REPORTERS DA RECORD E GLOBO, OS PATRIMONIOS DESSES POLICIAS QUE ESTOU CITANDO
RATINHA CHEFE GERAL DO DEIC, EX MAQUINEIRO.
CEHFES DE DETRAN. CIRETRANS OS DA FAZENDARIA, OS DO DENARC EM ESPECIAL.
E FACIL SO NUM PEGA QUEM NÃO QUER.
É SO VER AS EMPRESAS OS CARROS AS CASAS E O LAZER. AI MANDA TUDO PRO MP
OS ENDEREÇOS DOS DEPARTAMENTOS E DIVISÕES VCS TEM
E AGORA DR. MAURICIO
O SR. NÃO SABE QUE O YOUSEF ESTA NO DEIC QUE O RATINHO ESTA APRONTANDO UM MONTE DE MERDA, QUE O DECAP ESTA LEILOANDO SECCIONALS EM ESPECIAL A 1 E A 3, QUE O SEU EX ASSESOR DR. YELLO, ARREBENTOU O CU DE TANTO GANHAR GRANA USANDO SEU NOME. E AGORA AINDA ESTA DELEGADO TITULAR
QUE AS VIATURAS DO DECAP ESTÃO SEM VERBA PRA MANUTENNÇÃO POIS ESTÃO ROUBADO AS VERBAS.
QUE FALTA CARTUCHO
QUE TEM NEGUINHO ARRECANDO GRANA DAS MAQUINAS
SERA QUE VC NUM SABE NADA DISSO.
SE EU UM ESCRIVÃO DE MERDA SEU O SR. DEVERIA SABER TAMBEM, OU ESTA MUITO MAL INFORMADO
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Tenho certeza de quem esta falando do GAS não sabe a real da história. A polícia de São Paulo até hoje não tem policiais a altura daqueles dedicados homens da lei. Eram pessoas com vocação, amavam o que faziam e foram vendidos por policiais e advogados corruptos.
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