AO ANÔNIMO DE PAI ANÔNIMO: eu sempre exijo o meu osso; e devo ter repartido com você…tu me conhece.

Moleque Maravilhoso
Raul Seixas
Composição: Raul Seixas e Paulo Coelho
Eu nunca cometo pequenos erros
Enquanto eu posso causar terremoto
E das tempestades já não tenho medo
Acordo mais cedo
Eu nunca me animo de ir ao trabalho
Eu sou o coringa de todo baralho
Sou carta marcada em jogo roubado
A morte ao meu lado
Eu sou o moleque maravilhoso
Num certo sentido o mais perigoso
Moleque da rua, moleque do mundo, moleque do espaço
Quebrando vidraças do velho Ricardo
Nesta vizinhança sou filho bastardo
Com o meu bodoque sempre no pescoço
Eu exijo meu, eu exijo meu, eu exijo meu osso
eu exijo meu osso
eu sou o moleque maravilhoso

DO ANONIMATO!

Meus amigos anônimos – sim amigos, pois demonstram certa intimidade; mesmo ursos empresto-lhes o tratamento de amigos – obrigado por seus comentários edificantes. Palavras construtivas vindas de pessoas da melhor qualidade. Da mesma espécie – se não os mesmos – daqueles que postaram as denúncias anônimas e “intrujaram as substâncias” na Unidade do Casqueiro. São todos honrados anônimos… filhos de pais anônimos. Sem hipocrisia meus caros: eu sou apenas aristotelicamente honesto! Não entenderam, um pouco de leitura não lhes fará mal. E tu “Leão” és verdadeiramente contra o “bicho” na Polícia, tanto que fica com quase tudo no teu bolso. És da panela que não quer dividir com os irmãos. E tu “Papagaio de Pirata” não escreva bobagem: eu não brigo com Delegado, com Promotor; com ninguém. Eu brigo com gente como você que se acha muito esperta e com o direito de me atropelar. Apenas com quem cospe na minha cara, pisa nos meus calos e mete a mão no meu bolso. E sede de poder…Amigo anônimo tu que és o louco, a minha sede é por dignidade , independência e orgulho de ser como sou…Honra! Se eu quisesse poder e dinheiro seria como tu: servil…um ser vil. Nunca quis ser herói de nada e ninguém, tampouco bom rapaz. Aqui mocinho é quem vai pra cadeia ou morre. O que está me matando é o convívio com tantos valentes, mas bastou umas palavrinhas assinadas e ficaram todos tremendo…Medo, qual a razão? Se eu sou baixinho. Ou tremem por sadismo querendo a desgraça alheia. Desejo melhor sorte para os seus filhos; que eles não sejam filhos de pais anônimos, tal qual os amigos. Vocês registraram suas crianças? E para o amigo que falou do advogado (ex-investigador) que possui Audi, respondo: se ele pagou ao canalha foi muito idiota…trabalhou no meu escritório; se eu fosse de acertamentos falaria diretamente comigo. Mas sabem como é uma vez tira desonesto , sempre desonesto… e sempre querendo fazer o alheio de trouxa; os clientes, inclusive. E se um dia eu vier a fazer concerto com matador, tenha a certeza, será com o teu; talvez eu ainda tire algum do bolso como prêmio por poupar o mundo da tua presença: lixo anônimo. E tu sabe do valor. Sabe também que eu não levei nenhum. Quanto foi a tua parte? E “vagabundo anônimo” quando olhar pra tua prole lembre-se de mim, mas acho melhor que não dê teu nome…Antes ser filho de pai desconhecido, do que ter como pai alguém da tua laia. Em tempo: rotineiramente bisbilhotem este blog, prometo boas surpresas.