Jornalista Luiz Vassallo, do Metrópoles, recebe prêmio internacional por investigação contra fraude no INSS 1

O jornalista Luiz Vassallo, do portal Metrópoles, foi agraciado com o Prêmio Latino-Americano de Jornalismo Investigativo (Colpin/IPYS), na edição de 2025.

O reconhecimento, que carrega o nome do jornalista mexicano Javier Valdez, é uma das mais importantes honrarias do jornalismo investigativo na América Latina.

Vassallo foi premiado por sua atuação na série de reportagens “Farra do INSS”, que denunciou esquemas bilionários responsáveis por descontos fraudulentos nos contracheques de milhões de aposentados e pensionistas brasileiros.

O jornalista não se limitou a reprodução de informações de fontes oportunistas.  

A investigação, conduzida por Vassalo e coordenada por Fábio Leite, revelou com provas o  funcionamento de “associações fantasmas” que, por meio de fraudes, obtinham lucros milionários às custas dos direitos dos beneficiários do INSS.

O impacto dos trabalhos jornalísticos de Luís Vassalo teve impacto imediato e decisivo: ao revelar o esquema de fraudes no INSS, ele salvou os rendimentos de milhões de aposentados e pensionistas, impedindo que os cofres públicos continuassem sendo lesados por bilhões de reais em descontos indevidos.

As reportagens do Metrópoles, baseadas em dados oficiais, depoimentos de vítimas e apuração minuciosa, levaram à suspensão imediata dos perversos descontos e à abertura de inquéritos que já resultaram em prisões de quem nenhuma compaixão possui por pessoas hipossuficientes e sem voz .

Além de afastamentos de agentes públicos envolvidos por ação ou omissão aos deveres.

Na esfera judicial, o trabalho de Vassallo serviu de base para a Operação Sem Desconto, que cumpriu mais de 200 mandados de busca e apreensão, além de provocar a demissão de altos cargos do INSS e a instalação de uma CPMI no Congresso.

Com a força das provas , é certo que muitos “figurões” como o advogado Nelson Wilians e outros envolvidos no esquema serão rigorosamente penalizados, reforçando o papel do jornalismo investigativo como instrumento essencial para a justiça e a transparência nas instituições brasileiras.

A atuação investigativa de Vassallo , em outro caso , foi objeto de retaliação, quando um ex-diretor do DEIC utilizou a estrutura policial para tentar silenciar e retaliar o jornalista.

Episódio que expôs a vulnerabilidade enfrentada por profissionais que denunciam corrupção e violações de direitos, reforçando a importância da liberdade de imprensa e da resistência diante de pressões características do corporativismo mafioso que mancha muitas Instituições.

O jornalismo de Vassallo, inspirado por referências internacionais como Javier Valdez, confirma seu papel fundamental na defesa dos direitos dos cidadãos e na ampliação da transparência nas instituições brasileiras.

Cumprindo destacar que , Javier Valdez Cárdenas, cuja trajetória ainda é pouco conhecida do público brasileiro, foi um dos jornalistas mais respeitados do México, dedicando sua vida a cobrir a violência causada pelo narcotráfico no estado de Sinaloa.

Fundador do jornal Ríodoce e correspondente do La Jornada, Valdez conquistou reconhecimento internacional por sua coragem ao denunciar a atuação dos cartéis e os impactos sociais do crime organizado.

Sua obra, composta por livros e reportagens emblemáticas, deu voz às vítimas da violência e solidificou seu compromisso com a verdade, mesmo diante de constantes ameaças.

Assassinado em 2017, Javier Valdez tornou-se símbolo global da luta pela liberdade de imprensa e inspira prêmios que celebram a coragem e a resistência no jornalismo investigativo.

O blog FLIT PARALISANTE parabeniza e reitera apoio integral ao trabalho de Luís Vassallo, destacando a importância do jornalismo investigativo e da pluralidade de vozes que o Metrópoles defende, mesmo frente a tentativas de censura.

A Farsa do Advogado Eli Cohen: Extorsão e a Mancha Indevida na Honra do Delegado Roberto Monteiro Junior 6

O portal Poder360 publicou, em 14 de outubro de 2025, reportagem com base em gravação vazada envolvendo Eli Cohen, pivô da CPMI do INSS, na qual ele acusa o delegado Roberto Monteiro Junior de atuar como intermediário em acertos ilegais para beneficiário do empresário Maurício Camisotti. Essas alegações, amplamente divulgadas e já objeto de procedimento disciplinar pela Corregedoria Geral da Polícia Civil , formam o contexto imediato para a análise que se segue:

Como a Farsa do Advogado Eli Cohen Tenta Encobrir Crime de Extorsão Usando o Nome de um Policial Honrado

O delegado Roberto Monteiro de Andrade Junior é vítima de uma montagem orquestrada por Eli Cohen, cujas próprias palavras, em gravação providencialmente vazada, revelam não apenas uma tentativa de extorsão contra o empresário Maurício Camisotti, mas também a encenação de uma narrativa falsa que envolve indevidamente o nome do delegado como intermediário de um suposto pagamento de R$ 7 milhões.

Uma análise do áudio, periciada e confirmando-se a autenticidade da voz de Cohen, demonstra que o pivô da CPMI do INSS não é atuante como colaborador de justiça, mas como um operador de extorsões que buscava lucrar com a investigação.

A gravação não é um registro de delação, mas um artefato de negociação, no qual Cohen construiu um roteiro onde Monteiro é inserido como peça estratégica para dar uma alternativa ao esquema de silêncio que tentava vender.​

Cohen, além de macular a honra de Roberto Monteiro, compromete toda a estrutura da Polícia Civil de São Paulo, nomeando indevidamente o DEIC e o DPPC como partícipes de um suposto esquema de corrupção.

A narrativa de Cohen é claramente voltada para a produção de um cenário de corrupção de alto escalão , onde a menção a um delegado de classe especial com passagens por divisões estratégicas da Polícia Civil e pela chefia do Centro Seccional servem para inflar o valor da “proteção” oferecida.

Em um trecho da conversa, Cohen afirma que Danilo Trento, intermediário do esquema, teria dito que o pagamento de R$ 7 milhões foi feito “nas mãos do delegado”, mas imediatamente registra que o dinheiro nunca chegou a ele ( Cohen ) , induzindo  que a extorsão foi montada por Trento sem seu consentimento.

No popular: Cohen quer se passar como se tivesse sido vendido !

Essa contradição não é um erro casual, mas a confissão implícita de que a acusação contra Monteiro foi parte de um teatro montado para justificar a cobrança de Camisotti, que já havia processado Cohen por tentativa de extorsão no passado; ação que foi arquivada, mas que atesta o padrão de conduta do advogado.​

Ainda mais revelador é o comentário do policial aposentado Mauro Baccan, interlocutor de Cohen na gravação, que define com precisão – sob a ótica do extorquido –  a natureza do ato: “Extorsão qualificada: paguei o cara e o cara me fodeu”.

Esse diagnóstico, ainda que descabido , feito por um dos participantes da conversa, expõe o cerne da manobra: Cohen não apenas tentou vender seu silêncio, mas foi – supostamente – enganado por Danilo Trento, que embolsou o valor sem repassar nada ao advogado.

Acredite quem quiser , mas ser intermediário de R$ 7.000.000,00 é algo delirante.

A indignação de Cohen não é moral, mas financeira; ele se sente prejudicado por não ter recebido o dinheiro, não por ter participado de um esquema ilegal.

Nesse contexto, reitera-se : a menção ao delegado Monteiro não passa de um recurso retórico para explicar a suposta entrega do pagamento, tornando a história mais crível aos olhos de Camisotti e de seus parceiros.

A esposa de Monteiro, Giovanna Santos Monteiro de Andrade, também foi injustamente maculada  como suposta beneficiária de R$ 200 mil mensais da empresa de Camisotti, embora  o empresário tenha negado ao Portal 360 qualquer relação contratual com a SPS Manager, empresa, como é de conhecimento público, por ela administrada.

A ausência de qualquer documento, contrato ou pagamento financeiro que corrobore essa alegação reforça o caráter de violência e falsa da acusação.

Mas o abalo moral foi instalado causando dissabores e danos para o casal.

A Corregedoria-Geral da Polícia Civil, cumprindo dever legal, instaurou um procedimento disciplinar para apurar as declarações de Cohen, não obstante a falta de credibilidade do advogado.​

Cuja verborragia exaltada é típica de falseadores da verdade e estelionatários.  

Portanto, longe de ser um agente corrupto, Roberto Monteiro Junior é uma vítima colateral de um esquema de extorsão orquestrado por Eli Cohen, que usou seu nome como moeda de troca em uma negociação criminosa.

A gravação, longe de incriminá-lo, mostra a fragilidade e a má-fé do próprio Cohen, que, pelas suas palavras, demonstra ser um extorsionário frustrado ou “banhado”, conforme as palavras do ex-policial que participou das conversas gravadas.

Nossa solidariedade ao Dr. Roberto Monteiro; aqui não se trata de fazer a sua defesa ou de tentar refutar o caluniador, mas de expor a farsa que a sustenta.

Roberto Monteiro Junior não é apenas um nome em um caso investigativo, mas uma figura de longa trajetória, respeito e dedicação à Polícia Civil de São Paulo.

Conheço seu caráter, sua seriedade ética e seu compromisso com a instituição policial ao longo de décadas de serviço público.

Sua trajetória, filha de uma tradição familiar de servidores públicos, foi construída com transparência, competência e coragem , e é com essa verdade que reafirmamos nossa solidariedade e confiança em sua integridade diante das graves acusações que lhe são atribuídas por criminosos confessos movidos por interesses obscuros.

Robertocguerra

O $ACRIFÍCIO DO$ PATRIOTA$ COM O$ VOTO$ DO$ IDIOTA$ – Reforma previdenciária de Bolsonaro embute aumento de até 33,33% para os militares; na reforma dos cidadãos e funcionários civis só perdas financeiras 12

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Salário de general sobe de R$ 22,6 mil para R$ 30,2 mil com gratificações

Antonio Temóteo

Do UOL, em Brasília

21/03/2019

Os salários de generais do Exército, almirantes da Marinha e tenentes-brigadeiros, que são de R$ 22.631,28 com gratificações, subirão para R$ 30.175,04, caso a proposta de reestruturação das carreiras enviada ontem ao Congresso seja aprovada nos moldes apresentados. O aumento seria de 33,33%.

Fazem parte dessa remuneração os adicionais de habilitação (73%), para aqueles que concluem cursos de capacitação, de disponibilidade militar (41%), recebido pelo trabalho sem jornada definida, e a gratificação de representação (10%), recebida por generais que chefiam unidades militares. Esses percentuais incidem sobre o soldo básico, de R$ 13.471.

O adicional de habilitação trará uma renda extra de R$ 9.833,83, o de disponibilidade militar, outros R$ 5.523,11, e a gratificação de representação, mais R$ 1.347,10. Com isso, o valor final, de R$ 30.175,04, chegará próximo à remuneração do presidente da República, de R$ 30.934,70.

Militares já recebem gratificação

Atualmente, generais, almirantes e tenentes brigadeiros já recebem 30% de adicional de habilitação, 10% da gratificação de representação e mais 28% de adicional por tempo de serviço. Com isso, o salário chega a pelo menos R$ 22.631,28.

Agora eles terão de escolher entre o adicional de tempo de serviço e o de disponibilidade.

General questiona aumento salarial

O general de divisão Eduardo Garrido, assessor especial do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou ontem que não se trata de uma medida para elevação salarial.

“Nossa última reestruturação foi em 2001. Sabemos o que é sacrifício. Queremos valorizar a meritocracia e a experiência”, disse durante a coletiva de imprensa que anunciou a reestruturação.

Os militares, entretanto, tiveram aumento de soldo durante o governo Michel Temer. O reajuste médio foi de 25,5% para os salários dos militares da ativa, inativa e pensionistas. Esse percentual foi divido em quatro parcelas.

Ministério diz que objetivo não é reajuste

O Ministério da Defesa informou em nota que a proposta de reestruturação apresentada não visa a concessão de reajuste remuneratório, ou seja, não reajusta o soldo dos militares.

“A proposta adequa os adicionais e gratificações, de modo não linear, promovendo a valorização da meritocracia, principalmente, da disponibilidade permanente e dedicação exclusiva, exigidas dos membros das Forças Armadas de acordo com a Constituição”, afirmou.

Segundo os militares, a variação remuneratória para os oficiais generais, no período de 4 anos, será de 24 a 32%, dependendo do posto e da situação de cada militar. A pasta ainda informou que no primeiro ano, a variação será, em média, de 6%.

Ou os estados reduzem os soldos ou quebrarão em poucos anos – Polícia Militar garante aposentadoria integral e igual aos ativos; com direito a contribuir ainda menos 72

Policiais e bombeiros militares continuarão com os privilégios

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Os militares das Forças Armadas , os policiais militares e os bombeiros que ingressarem na carreira poderão ir para a reserva com o último soldo [salário] da ativa e, também,  recebendo os mesmos reajustes concedidos aos colegas  da ativa ( paridade.

A proposta está na “reforma” da assistência social aos militares.

Sim, eles querem continuar sendo assistidos pelos civis.

De se ver que tais benefícios foram extintos para os servidores públicos civis em 2003, mas continuam em vigor para a casta militar.

Segundo o assessor especial do Ministério da Defesa, general Eduardo Castanheira Garrido Alves, as singularidades do “trabalho” militar justificam tratamento diferenciado.

Por exemplo, milita não se aposenta, fica em estado de hibernação aguardando uma remota guerra para ser reconvocado ao serviço.

Militar é especialista na enganação e invenção de conceitos deturpados…

Assim um militar não aceita ser classificado como uma espécie de funcionário público.

Para eles ser funcionário público é uma forma de diminuição da capacidade

Também , deixar a atividade depois do implemento de tempo de serviço e idade , não é aposentadoria garantida pela previdência pública.

É assistência social a quem nunca recebeu horas extras , não  pode fazer guerra, não conta com fundo de garantia e outros benefícios que os civis recebem.

Também alegam a injustiça de um jovem ingressar no serviço público ganhando mais do que um general.

Pois bem, as mesmas regras para a “assistência social ” aos militares das Forças Armadas também valerão para os militares estaduais. Cabendo aos governos locais eventual reestruturação de carreiras.

Certamente , diante das regalias concedidas aos militares federais estendidas aos PMs ( para que o governo  Bolsonaro não acabe perdendo  votos no Congresso ) , os governos estaduais , a médio prazo , acabarão congelando o soldo e proibindo novos concursos.

Salvo a opção de sacrificar todos os demais funcionários públicos para manter os privilégios dos policiais reformados.

Os novos policiais, ainda que com a garantia da integralidade e paridade , trabalharão muito mais tempo: E NAS RUAS!

Enquanto os oficiais, de Capitão pra cima, continuarão numa boa…

Fazendo política, ginastica , Rotary, Loja, uísque , cerveja e churrasco !

Por fim, ingressar na Polícia Civil só mesmo se for para “achacar geral” …

Honestos, esqueçam esse trabalho maldito, mal visto e mal pago !

Ou comecem a trabalhar politicamente para que o órgão seja extinto e todos os seus membros absorvidos pela PM.

O ministro Paulo Guedes é outro mamador de piroca fardada…Caro Ministro, quantos e quem são os jovens que ingressam no serviço público ganhando mais que generais? 9

Por que o militar se acha mais especial ?

Por que o governo tem medo dos armados ?

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Jair Bolsonaro mandou hoje o pacote com as  novas regras para a aposentadoria de militares, incluindo um jaboti enfiando goela a baixo do povo brasileiro uma  reestruturação da carreira que  concede, na prática, ganho de vencimentos e uma quantidade vergonhosa de benefícios aos integrantes das Forças Armadas e das Polícias Militares.

Sim, a PM foi de carona sentada na janelinha!

Tentando justificar, o governo diz  que a carreira militar possui  certas  especificidades; assim merece tratamento diferenciado.

Ora, eles tem tratamento diferenciado há séculos!

Algumas desses sacrifícios listados pelo governo são:

  • risco de morte   ( militar das FFAA raramente morre em serviço , salvo os recrutas submetidos a tratamentos desumanos ,  violentos e transformados em meganhas  )
  • proibição de greve ( praticamente todos os funcionários públicos também são proibidos de fazer greve )
  • sem adicional noturno ( policiais civis, federais  e tantos outros , também  )
  • sem hora extra ( nenhum funcionário público recebe hora extra; gerentes e diretores privados , também não  ) .
  • disponibilidade permanente, pois quando entram para a reserva, podem ser convocados a atuar…( hipótese pouco provável e desde que não tenha atingido a idade limite que varia conforme a graduação ou patente; esta quanto mais elevada maior é a idade para a reforma ( “aposentadoria definitiva” ). Um general é reformado ao completar 65 anos ( salvo tenha mudado a regra ) , depois dessa idade não pode ser  convocado .

Observem a pérola do ministro de economia do dinheiro dos ricos:

Corrigir os privilégios entre militares e servidores civis

Nós sentimos que estamos fazendo uma correção não só do lado da Previdência, mas também do lado de reduzir privilégios que, no caso, estavam a favor de servidores civis e contra os servidores militares
Paulo Guedes, ministro da Economia

“Jovens que ingressavam no serviço público civil, através de um concurso público, já ingressavam, em alguns outros Poderes, com salários acima de R$ 20 mil, enquanto generais, em fim de carreira, estavam recebendo abaixo de R$ 20 mil. Então, o que nós fizemos foi uma reestruturação, feita pelos militares, sem aumento de soldo”, acrescentou Guedes.

É vergonhoso o medo das armas e das fardas!

O brasileiro é mesmo bundamole, especialmente aqueles que agora cercam o atual governo ( de militares ) .

Se há privilegiados no serviço público civil , tais privilégios devem ser expurgados .

Há uma fórmula bem simples: redutores para tudo que ultrapassar o teto de vencimentos fixado na Constituição.

Aliás, o teto dos vencimentos e subsídios no serviço público foi transformado em piso salarial para magistrados, membros do MP , arrecadadores de impostos e alguns mais…

Uma minoria que embolsa mais do que todos os demais funcionários somados.

Além do redutor dos vencimentos, criando-se alíquotas do IRPF e das contribuições previdenciárias de forma mais linear.

Enfim, em vez de reduzir as distorções o governo inventa compensações criando ainda mais benefícios para uma casta aristocrática e historicamente privilegiada: O OFICIALATO!  

As Praças – e suas mulheres e filhas –  nunca mamaram nas netas da nação!

Verdadeiramente, são os trabalhadores civis deste Brasil que defendem a Pátria diariamente sem a necessidade de juramentos.

E no caso de uma guerra , voluntariamente , são aqueles que entregarão a vida por puro patriotismo!

Militares não são patriotas , são profissionais remunerados.

Necessários , mas não tão especiais, úteis e indispensáveis como se arvoram .

Aliás, é o Estado que investe na sua formação profissional desde a tenra juventude.

Os demais funcionários públicos estudam por conta própria , se qualificam por força de vontade pessoal  e ingressam meritoriamente prontos para servir a nação até os 75 anos.

Esse senhor fala como se “concurso público” fosse um generosidade do Estado.

Sem perder o racicínio, não se ingressa através de um concurso público. Ingressa-se por meio de concurso público…De regra depois de muitas tentativas, né? Bom de inglês, péssimo em português! E pior ainda em materia de economia e administração pública.

Retornando , enquanto grande parte dos militares logo depois de preenchidos os requisitos pedem “aposentadoria” e logo arrumam um bom emprego em estatais ou mesmo na iniciativa privada .

Nem vou falar dos pilotos da Força Aérea, os quais com 45 a 48 anos pulam foram do caça para o jatinho particular ou helicóptero privados.

Enfim, a reforma só atingirá os pobres e as classes funcionais menos representativas!

Eis a honestidade do presidente e dos militares em geral.

O trabalhador morre pela Pátria todos os dias; sem fazer juramentos – A reforma estelionatária dos militares roubará dos trabalhadores civis pobres para sustentar os privilégios dos PMs e das Forças Armadas de carreira 1

Reforma para PMs e bombeiros prevê economia de R$ 52 bi para estados em dez anos

Projeto ainda prevê aumento do tempo de contribuição e da alíquota a ser paga

Thiago Resende Bernardo Caram
Brasília

Enviado pelo governo, o projeto de lei que altera a Previdência dos militares deve gerar uma economia de R$ 52 bilhões em dez anos para os estados.

As mudanças propostas para as Forças Armadas também têm validade para os policiais militares e bombeiros dos estados.

A estimativa de redução de despesas estaduais com as medidas encaminhadas ao Congresso foi divulgada pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho.

O projeto de lei estabelece um aumento, de 30 anos para 35 anos, do tempo mínimo de serviço; aumento da alíquota de contribuição e a tributação de pensões.

A equipe econômica também prevê que a União terá, em dez anos, uma transferência de R$ 10,3 bilhões para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que se refere às contribuições pagas pelos militares temporários. Ao fim do contrato, o Ministério da Defesa irá repassar o valor acumulado para o RGPS (Regime Geral de Previdência Social).

Essa transferência, no entanto, tem apenas efeito contábil, pois a fonte dos recursos é a mesma: o Tesouro Nacional.

“Para as Contas Nacionais, ele [o efeito] é neutro, mas, para o déficit do Regime Geral [da Previdência Social], tem impacto”, afirmou o secretário especial adjunto da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco.

Esse impacto e a economia nos estados foram apresentados por Marinho como resultados a serem obtidos, além dos R$ 97,3 bilhões previstos na redução de gastos com as mudanças no sistema previdenciário das Forças Armadas.

A projeção para aumento de despesas com a reestruturação das carreiras das Forças Armadas é de R$ 86,85 bilhões em uma década.

Com isso, o corte nos gastos total é de R$ 10,45 bilhões em uma década.

“Desde 2001, [as Forças Armadas estão] sendo preteridas na reorganização das carreiras civis no âmbito do governo federal, mas eu queria, ao mesmo tempo, pedir para que deem a cota de sacrifício”, disse Marinho, ao lado de representantes do Ministério da Defesa.

No caso de estados que já aprovaram leis próprias de aumento de alíquotas, a aprovação da lei federal fará com que policiais militares passem a contribuir menos. No Rio de Janeiro, por exemplo, os policiais deixariam de pagar os atuais 14% e passariam a contribuir 8,5% em 2020, conforme a regra de transição.

De acordo com o secretário de Previdência, Leonardo Rolim, o saldo para esses estados, ainda assim, será positivo. Ele explicou que a alíquota de 14% cobrada hoje vale apenas para os policiais na ativa e que os inativos contribuem menos. A mudança trará a nova alíquota para todos.