Ou os estados reduzem os soldos ou quebrarão em poucos anos – Polícia Militar garante aposentadoria integral e igual aos ativos; com direito a contribuir ainda menos 72

Policiais e bombeiros militares continuarão com os privilégios

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Os militares das Forças Armadas , os policiais militares e os bombeiros que ingressarem na carreira poderão ir para a reserva com o último soldo [salário] da ativa e, também,  recebendo os mesmos reajustes concedidos aos colegas  da ativa ( paridade.

A proposta está na “reforma” da assistência social aos militares.

Sim, eles querem continuar sendo assistidos pelos civis.

De se ver que tais benefícios foram extintos para os servidores públicos civis em 2003, mas continuam em vigor para a casta militar.

Segundo o assessor especial do Ministério da Defesa, general Eduardo Castanheira Garrido Alves, as singularidades do “trabalho” militar justificam tratamento diferenciado.

Por exemplo, milita não se aposenta, fica em estado de hibernação aguardando uma remota guerra para ser reconvocado ao serviço.

Militar é especialista na enganação e invenção de conceitos deturpados…

Assim um militar não aceita ser classificado como uma espécie de funcionário público.

Para eles ser funcionário público é uma forma de diminuição da capacidade

Também , deixar a atividade depois do implemento de tempo de serviço e idade , não é aposentadoria garantida pela previdência pública.

É assistência social a quem nunca recebeu horas extras , não  pode fazer guerra, não conta com fundo de garantia e outros benefícios que os civis recebem.

Também alegam a injustiça de um jovem ingressar no serviço público ganhando mais do que um general.

Pois bem, as mesmas regras para a “assistência social ” aos militares das Forças Armadas também valerão para os militares estaduais. Cabendo aos governos locais eventual reestruturação de carreiras.

Certamente , diante das regalias concedidas aos militares federais estendidas aos PMs ( para que o governo  Bolsonaro não acabe perdendo  votos no Congresso ) , os governos estaduais , a médio prazo , acabarão congelando o soldo e proibindo novos concursos.

Salvo a opção de sacrificar todos os demais funcionários públicos para manter os privilégios dos policiais reformados.

Os novos policiais, ainda que com a garantia da integralidade e paridade , trabalharão muito mais tempo: E NAS RUAS!

Enquanto os oficiais, de Capitão pra cima, continuarão numa boa…

Fazendo política, ginastica , Rotary, Loja, uísque , cerveja e churrasco !

Por fim, ingressar na Polícia Civil só mesmo se for para “achacar geral” …

Honestos, esqueçam esse trabalho maldito, mal visto e mal pago !

Ou comecem a trabalhar politicamente para que o órgão seja extinto e todos os seus membros absorvidos pela PM.

O trabalhador morre pela Pátria todos os dias; sem fazer juramentos – A reforma estelionatária dos militares roubará dos trabalhadores civis pobres para sustentar os privilégios dos PMs e das Forças Armadas de carreira 1

Reforma para PMs e bombeiros prevê economia de R$ 52 bi para estados em dez anos

Projeto ainda prevê aumento do tempo de contribuição e da alíquota a ser paga

Thiago Resende Bernardo Caram
Brasília

Enviado pelo governo, o projeto de lei que altera a Previdência dos militares deve gerar uma economia de R$ 52 bilhões em dez anos para os estados.

As mudanças propostas para as Forças Armadas também têm validade para os policiais militares e bombeiros dos estados.

A estimativa de redução de despesas estaduais com as medidas encaminhadas ao Congresso foi divulgada pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho.

O projeto de lei estabelece um aumento, de 30 anos para 35 anos, do tempo mínimo de serviço; aumento da alíquota de contribuição e a tributação de pensões.

A equipe econômica também prevê que a União terá, em dez anos, uma transferência de R$ 10,3 bilhões para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que se refere às contribuições pagas pelos militares temporários. Ao fim do contrato, o Ministério da Defesa irá repassar o valor acumulado para o RGPS (Regime Geral de Previdência Social).

Essa transferência, no entanto, tem apenas efeito contábil, pois a fonte dos recursos é a mesma: o Tesouro Nacional.

“Para as Contas Nacionais, ele [o efeito] é neutro, mas, para o déficit do Regime Geral [da Previdência Social], tem impacto”, afirmou o secretário especial adjunto da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco.

Esse impacto e a economia nos estados foram apresentados por Marinho como resultados a serem obtidos, além dos R$ 97,3 bilhões previstos na redução de gastos com as mudanças no sistema previdenciário das Forças Armadas.

A projeção para aumento de despesas com a reestruturação das carreiras das Forças Armadas é de R$ 86,85 bilhões em uma década.

Com isso, o corte nos gastos total é de R$ 10,45 bilhões em uma década.

“Desde 2001, [as Forças Armadas estão] sendo preteridas na reorganização das carreiras civis no âmbito do governo federal, mas eu queria, ao mesmo tempo, pedir para que deem a cota de sacrifício”, disse Marinho, ao lado de representantes do Ministério da Defesa.

No caso de estados que já aprovaram leis próprias de aumento de alíquotas, a aprovação da lei federal fará com que policiais militares passem a contribuir menos. No Rio de Janeiro, por exemplo, os policiais deixariam de pagar os atuais 14% e passariam a contribuir 8,5% em 2020, conforme a regra de transição.

De acordo com o secretário de Previdência, Leonardo Rolim, o saldo para esses estados, ainda assim, será positivo. Ele explicou que a alíquota de 14% cobrada hoje vale apenas para os policiais na ativa e que os inativos contribuem menos. A mudança trará a nova alíquota para todos.