DAQUI A MAIS 27 ANOS – Derrite faz discurso populista para peritos enfatizando a submissa postura do Delegado Geral 25

O secretário de segurança pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou, durante celebração dos 27 anos de emancipação da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC), nesta quarta-feira (12/02), que trabalhará para garantir a autonomia total da Polícia Científica. “A Polícia Técnico-Científica não é referência nacional à toa. São anos de dedicação. A gente sabe que essa emancipação ainda não está 100% completa. Vamos trabalhar para que essa emancipação seja completa, para que ela não dependa nem administrativamente da Polícia Civil”, disse o secretário. Durante seu discurso, Derrite contou que a autonomia da Polícia Científica foi discutida recentemente com o Delegado Geral de Polícia Artur José Dian e que este concordou com a desvinculação completa entre as duas forças policiais. “Esse é o caminho e essa é a grande vantagem de trabalhar num grupo tão coeso, como o Dr (Claudinei) Salomão e o Dr Artur, que entendem perfeitamente que nosso objetivo aqui não é rivalizar ou tirar uma queda de braço com outras forças policiais”, comentou.

 

A promessa do Secretario Guilherme Derrite de desvinculação total do órgão pericial da Polícia Civil, embora possa parecer uma medida inovadora e necessária para alguns, enfrenta uma série de obstáculos legais, constitucionais e práticos que a tornam inviável e potencialmente prejudicial ao sistema de segurança pública.

Ademais , é notório o maior interesse corporativista na fragmentação da Polícia Civil do que interesse público.

Este ensaio, sem nenhum rigor acadêmico, busca superficialmente a análise sobre os motivos pelos quais tal desvinculação não deve ser realizada, destacando aspectos técnicos, operacionais, financeiros e jurídicos que sustentam a manutenção da estrutura atual.

Independência Técnica Já Garantida

A Lei nº 12.030/2009 já assegura a autonomia técnica, científica e funcional aos peritos oficiais no exercício de suas atividades.

Essa legislação foi criada exatamente para garantir que os laudos periciais sejam produzidos com imparcialidade, sem interferências externas que possam comprometer sua credibilidade.

Portanto, a independência necessária para a realização de um trabalho técnico de qualidade já está plenamente garantida no arcabouço legal vigente.

A desvinculação total, nesse sentido, não apenas seria redundante, mas também poderia criar uma falsa impressão de que a atual estrutura é incapaz de garantir a imparcialidade dos peritos, o que não condiz com a realidade.

Ninguém lhes obriga a vender e forjar laudos, tampouco vender componentes custodiados; a exemplo do que se fazia em Santos, em cujo órgão havia um setor, com um único perito, especializado em periciais acerca de jogos de azar eletrônicos.

Riscos da Independência Funcional Excessiva

A concessão de uma independência funcional total ao órgão pericial poderia gerar situações indesejáveis, como a possibilidade de peritos recusarem a realização de exames por considerá-los desnecessários ou pouco relevantes.

Essa autonomia excessiva poderia comprometer a eficácia das investigações criminais, uma vez que a perícia é uma etapa fundamental para a elucidação de crimes.

Além disso, a falta de coordenação entre os órgãos de segurança pública poderia resultar em conflitos operacionais, prejudicando a integração necessária entre as áreas de investigação e perícia.

Duplicação de Infraestrutura e Custos Financeiros

A criação de uma estrutura totalmente independente para a perícia implicaria na duplicação de infraestruturas já existentes, como academias de formação (ACADEPOL) e corregedorias (CORREGEPOL), que hoje atendem de forma eficiente às necessidades de formação e controle interno dos profissionais da perícia.

Diga-se, quem necessitaria de maior autonomia e independência é justamente a CORREGEPOL, a qual por força de lei é o órgão competente para apuração dos crimes e infrações disciplinares praticados pelos policiais civis em exercício na Superintendência. 

Lembrando que um órgão corregedor do órgão pericial não teria poder de polícia para investigação de crimes funcionais, ainda mais no contexto de criminalidade organizada; a exemplo da investigação pela Corregedoria diante das fundadas suspeitas de tráfico de drogas em Distritos da Seccional Centro, com o concurso de peritos da Superintendência.

Com efeito, a replicação dessas estruturas representaria um gasto significativo e desnecessário de recursos públicos, que poderiam ser direcionados para outras áreas prioritárias da segurança pública.

A manutenção da vinculação à Polícia Civil permite o aproveitamento dessas estruturas já consolidadas, promovendo eficiência e economia de recursos.

Obstáculos Constitucionais e Legais

A Constituição do Estado de São Paulo, em seu artigo 140, §5º, estabelece claramente que a Superintendência da Polícia Técnico-Científica é parte integrante da estrutura da Polícia Civil.

Além disso, a Lei Orgânica Nacional da Polícia Civil (LONPC) deve ser respeitada pelos estados, salvo alteração constitucional.

Qualquer proposta de desvinculação total exigiria mudanças legislativas complexas e possivelmente inconstitucionais, o que torna a medida inviável do ponto de vista jurídico.

A estrutura atual está alinhada com as disposições constitucionais e legais, e sua manutenção evita conflitos normativos e insegurança jurídica.

Vínculo Funcional dos Servidores

Todos os funcionários da Superintendência da Polícia Técnico-Científica são policiais civis, o que reforça a integração entre as duas estruturas.

A mudança desse status quo exigiria uma complexa e custosa reorganização administrativa e jurídica, incluindo a possível reclassificação dos servidores e a criação de novos regimes funcionais.

Essa transformação não apenas demandaria tempo e recursos, mas também poderia gerar instabilidade entre os profissionais da perícia, afetando a qualidade do trabalho realizado.

Eficiência e Economia de Recursos

A manutenção da vinculação à Polícia Civil permite o aproveitamento de estruturas administrativas e operacionais já existentes, promovendo eficiência e economia de recursos públicos.

A criação de um órgão totalmente independente exigiria investimentos substanciais em infraestrutura, pessoal e logística, sem necessariamente trazer benefícios adicionais à qualidade do trabalho pericial ou à segurança pública.

A estrutura atual já é capaz de garantir a excelência técnica e a imparcialidade dos laudos, sem a necessidade de mudanças disruptivas.

Conclusão

Em síntese, a desvinculação total do órgão pericial da Polícia Civil não só é desnecessária, dado o arcabouço legal já existente, como também seria inviável e potencialmente prejudicial ao sistema de segurança pública.

A independência técnica dos peritos já é garantida pela Lei nº 12.030/2009, e a estrutura atual permite uma coordenação eficiente entre as áreas de investigação e perícia.

Além disso, a manutenção da vinculação evita custos desnecessários e respeita as disposições constitucionais e legais.

A proposta de desvinculação, portanto, deve ser vista com cautela e criticamente analisada à luz dos desafios práticos, financeiros e jurídicos que ela apresenta. A manutenção da estrutura atual é a opção mais eficiente, econômica e alinhada com os princípios constitucionais, garantindo a continuidade de um trabalho pericial de qualidade e a integração necessária entre os órgãos de segurança pública.

https://sinpcresp.org.br/posts/derrite-promete-desvincular-policia-cientifica-da-policia-civil#:~:text=O%20secret%C3%A1rio%20de%20seguran%C3%A7a%20p%C3%BAblica,autonomia%20total%20da%20Pol%C3%ADcia%20Cient%C3%ADfica.

 

A Ausência do Policiamento Preventivo em São Paulo: Um Desvio Preocupante 20

 

O cenário da segurança pública no estado de São Paulo tem se mostrado cada vez mais complexo e preocupante.

Enquanto a população clama por mais segurança nas ruas, observamos um desvio significativo na atuação da Polícia Militar, que parece estar se afastando de sua missão primordial de policiamento ostensivo e preventivo.

O Foco Equivocado no Combate às Drogas

A Polícia Militar de São Paulo tem direcionado grande parte de seus recursos e efetivo para operações de combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado, especialmente o Primeiro Comando da Capital-PCC.

Embora essas sejam questões críticas para a segurança pública, essa abordagem tem deixado uma lacuna significativa no policiamento preventivo cotidiano, essencial para a manutenção da ordem e segurança nas ruas.

A Corrupção como Agravante

Mais alarmante ainda é a crescente evidência de envolvimento de policiais civis e militares com as próprias organizações criminosas que deveriam combater.

Casos recentes revelaram esquemas de venda de drogas apreendidas de volta ao PCC, com valores que chegam a milhões de reais.

Essa simbiose entre criminosos e agentes da lei não apenas mina a confiança da população na instituição policial, mas também compromete seriamente a eficácia das operações de segurança.

O Abandono do Policiamento Comunitário

O policiamento comunitário, uma estratégia que visa aproximar a polícia da população e prevenir o crime através da presença ostensiva e do diálogo com a comunidade, parece ter sido relegado a segundo plano.

Esta abordagem, que já provou sua eficácia em diversos contextos, poderia ser uma ferramenta poderosa na redução da criminalidade e na melhoria da percepção de segurança pela população.

O Aumento da Letalidade Policial

Paralelamente à diminuição do policiamento preventivo, observamos um aumento preocupante na letalidade das ações policiais.

Em 2024, o número de mortes decorrentes de intervenção policial atingiu o maior patamar da década, com um aumento de 65% em relação ao ano anterior.

Esse dado sugere uma abordagem mais violenta e menos preventiva, que não apenas falha em reduzir a criminalidade, mas também coloca em risco a vida de civis e policiais.

O Sucateamento da Polícia Civil

O sucateamento da Polícia Civil de São Paulo é uma realidade alarmante que compromete seriamente a segurança pública do estado.

Há anos, a instituição sofre com a falta crônica de investimentos, tanto em recursos materiais quanto humanos, o que resultou no abandono de práticas fundamentais para a prevenção e apuração de crimes.

Um dos exemplos mais gritantes desse declínio é a extinção das equipes de plantão que se revezavam 24 horas por dia, realizando o ciclo completo de policiamento – da prevenção à investigação.

Essas equipes, que mantinham as rondas distritais em constante atividade e alimentavam setores especializados como o GARRA (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos),  das Seccionais , eram essenciais para a eficácia do trabalho policial.

Sua ausência criou um vácuo na segurança pública, deixando a população mais vulnerável e sobrecarregando os poucos recursos ainda disponíveis.

Este cenário de abandono não apenas prejudica a capacidade da Polícia Civil de cumprir seu papel constitucional, mas também desmoraliza os dedicados profissionais que, apesar das adversidades, continuam lutando para manter a ordem e a segurança nas ruas paulistas.

A Necessidade de Mudança

É imperativo que haja uma reorientação das prioridades da segurança pública em São Paulo.

O policiamento preventivo e comunitário deve ser retomado como estratégia central, com mais policiais nas ruas, em áreas de grande circulação e em bairros residenciais.

A presença ostensiva – mas não agressiva – da polícia não apenas inibe a ação criminosa, mas também reforça o sentimento de segurança da população.

Além disso, é crucial que se intensifiquem os mecanismos de controle interno e externo da atividade policial, combatendo a corrupção e o desvio de conduta.

A implementação efetiva do uso de câmeras corporais, por exemplo, pode ser um passo importante nessa direção.

Por fim, é necessário um compromisso renovado com a formação e valorização dos policiais, enfatizando a importância do trabalho preventivo especializado e  da construção de laços com a comunidade.

Só assim poderemos esperar uma polícia mais eficiente, respeitada e alinhada com sua missão constitucional de preservar a ordem pública e a segurança dos cidadãos.

A segurança pública é um direito fundamental e um pilar essencial para o desenvolvimento social e econômico.

É hora de São Paulo retomar o caminho do policiamento preventivo e comunitário, garantindo não apenas a repressão ao crime, mas, sobretudo, sua prevenção.

“Z’L” – Trump prepara a maior Trampa contra Judeus – Hé”s from Queens 1

 

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O mundo gira pela vingança

Toda a cidade tem um bairro ou distrito em que as pessoas que lá nasceram ou moraram são marcadas definitivamente e de modo bem pejorativo.

Por exemplo: na minha cidade , São Vicente , o Jockey Club , tão amado pela PM.

Em  Nova York:   Queens.

Ali nasceu , no Jamaica , Trump!

E lá morou quando seu pai começou a fazer as falcatruas que levaram fortuna para a família.

Os judeus de Nova York inventaram esse estigma do Queens.

Principalmente os judeus sofisticados e endinheirados e cultos.

Para eles, no melhor estilo Higienópolis ( a palavra diz tudo )  o Queens é lugar de gente obtusa e gananciosa e, o que é pior:  gente sem lastro nenhum.

O que seria lastro segundo a visão  Brooklyn? 

Trump, com está cartada de transformar Gaza numa Las Vegas e de quebra exterminar o povo palestino; está sim aprontando uma casa de caboclo para os judeus.  

O futuro do povo judeu ( ingênuo desde sempre )  me parece tenebroso com estas ações e ainda mais amparadas pelo Trump.

Este último sente um desejo de vingança muito grande contra os judeus.

Hé”s from Queens…esta frase carrega todo um significado …

Assim como em São Paulo:

Ah!: ele é da ZL


Meu amigo judeu desde infância : R.P.

Oficial PM Superintendente-submisso – A Instrumentalização Definitiva da Perícia para Matar , Exterminar , Dividir e Destruir…Em Nome da Lei ! 29

 

Caros leitores do Jornal Flit Paralisante

A nomeação do Dr. Claudinei Salomão, competente médico-legista, mas  oficial da reserva da policial militar, como superintendente da Polícia Técnico-Científica (SPTC) de São Paulo em 2023,  desde então, levantou sérias preocupações sobre a verdadeira independência deste órgão crucial para a justiça e segurança pública.

Dois anos após sua posse, é evidente que esta escolha não serviu para fortalecer a autonomia da polícia científica, mas sim para aprofundar problemas sistêmicos.

A divisão e Militarização Disfarçada

A escolha de um ex-policial militar para liderar a SPTC foi  mais um passo na militarização velada da segurança pública paulista.

Longe de trazer independência, esta nomeação reforçou laços perigosos entre a perícia criminal e as forças policiais, comprometendo a imparcialidade essencial ao trabalho técnico-científico.

Aumento da Letalidade Policial

Não por coincidência , o aumento alarmante de 60,2% nas mortes por intervenção policial em 2024 não pode ser dissociado da gestão atual da SPTC.

A elaboração de laudos inconsistentes e a omissão de perícias cruciais têm contribuído para o arquivamento prematuro de investigações, perpetuando um ciclo de impunidade.

Enfraquecimento das Investigações

O atual cenário revela uma tendência preocupante de arquivamentos baseados em laudos inconclusivos ou na ausência de perícias essenciais.

Esta prática mina a credibilidade do sistema de justiça e compromete especialmente as investigações de violência policial e doméstica.

Autonomia Comprometida

A verdadeira independência da polícia científica exige não apenas separação administrativa, mas também integridade ética e técnica.

A nomeação de Salomão, longe de garantir essa autonomia, parece ter reforçado vínculos prejudiciais com as forças policiais, comprometendo a isenção necessária nas investigações.

Chamado à Ação

É imperativo que a sociedade civil e as instituições de controle exijam uma revisão urgente da gestão da SPTC.

A polícia científica , se quer independência , deve ser liderada por profissionais sem vínculos prévios com forças policiais, garantindo assim sua verdadeira independência e compromisso exclusivo com a verdade científica.

A nomeação de um médico egresso da PM não serviu em nada para a independência da polícia científica.

Pelo contrário, contribuiu para um cenário de maior violência policial, impunidade e descrédito do sistema de justiça.

É hora de reverter este quadro e restaurar a integridade e autonomia da perícia criminal em São Paulo.

 

I’m a bad, bad, boy…And I’m gonna steal your love…My services don’t come cheap 20

Tarcísio promove delegado suspeito de comprar cargo na polícia

Por Rogério Pagnan | da Folhapress
11.02.2025 22h16 | Tempo de leitura: 3 min

 

 Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) realizou nesta segunda-feira (10) mudanças na cúpula da Polícia Civil de São Paulo e, entre elas, promoveu para diretor do Demacro o delegado Luiz Carlos do Carmo, conhecido como Bad Boy, investigado no passado sob a suspeita de comprar cargo na polícia.

A chefia do Demacro é considerada uma das mais importantes de toda a Polícia Civil paulista, por ser responsável por toda a Grande SP, o que inclui municípios entre os mais ricos do país como Guarulhos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Santo André, Mauá e Mogi das Cruzes.

Em nota, a Corregedoria da Polícia Civil disse que todas as denúncias mencionadas foram devidamente investigadas e, posteriormente, arquivadas. “Não há, até o momento, qualquer impedimento para que o delegado citado assuma o Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro).”

A Folha de S.Paulo tenta falar com o delegado Carmo. A reportagem solicitou à SSP contato do policial, mas não foi atendida.

O nome de Carmo surgiu em investigação envolvendo o ex-policial Augusto Peña que, em depoimento ao Ministério Público em fevereiro de 2009, afirmou ter participado de esquema de venda de cargos na Polícia Civil organizado pelo então secretário-adjunto da Segurança Lauro Malheiros Neto.

De acordo com ele, ao menos três delegados pagaram valores de R$ 110 mil a R$ 250 mil para assumir cargos de interesse. Carmo teria pagado por uma vaga no Detran, o departamento de trânsito, cujo valor Peña não soube informar à Promotoria porque teria recebido o dinheiro em um pacote fechado.

 


Os policiais e o secretário negavam participação no suposto esquema. O delator não havia apresentado provas, mas integrantes do governo paulista consideravam crível a história contada por ele em razão de suspeitas já existentes.

O escândalo levou à queda da cúpula da Segurança Pública da época, comandada pelo secretário Ronaldo Marzagão. Ele foi substituído pelo procurador Antônio Ferreira Pinto, que, entre medidas de combate à corrupção policial, transferiu o comando da Corregedoria na Polícia Civil para sede da secretaria.

Após implementar ações contra policiais suspeitos, Ferreira Pinto passou a ser alvo de espionagem clandestina feita por um grupo de delegados. Quando o esquema foi descoberto em 2011, uma série deles foi afastada do cargo, entre eles o então delegado-titular do DHPP (departamento de homicídios), Luiz Carlos do Carmo.

O policial não quis comentar o assunto à época.

A primeira polêmica envolvendo o delegado ocorreu em 2007, quando ele foi afastado da chefia da 8ª Seccional por ter apresentado à cúpula da Segurança Pública, como se fosse nova, uma investigação sobre sonegação fiscal parada há mais de dois anos. Na ocasião, ele também não comentou.

Carmo, ultimamente, estava como diretor do Deinter 6, responsável pela região de Santos. No lugar dele, foi nomeado o delegado Flávio Ruiz Gastaldi, então delegado seccional de Praia Grande.

O então diretor do Demacro, Julio Gustavo Vieira Guebert, foi transferido para o DAP (Departamento de Administração e Planejamento).

Outra mudança ocorreu no Dipol (Departamento de Inteligência da Polícia Civil), para onde foi o delegado Marcelo Jacobucci, então divisionário da DIG (Divisão de Investigações Gerais), do Deic.

Para policiais civis ouvidos pela Folha, as mudanças desta segunda-feira são vistas como um arranjo político de cargos que não trarão nenhuma mudança significativa para a Segurança Pública. Todos foram unânimes em considerar um absurdo a indicação de Carmo para o Demacro.

Embora as trocas tenham sido assinadas pela Casa Civil, por ser uma atribuição do governador, elas são atribuídas ao secretário da Segurança, Guilherme Derrite.

Em janeiro, o governo paulista havia promovido a mudança na chefia de departamentos importantes como o próprio Deic, o Denarc (narcóticos) e a Corregedoria, após o desdobramento do caso Vinícius Gritzbach, delator do PCC morto no Aeroporto Internacional de São Paulo.

A Corregedoria da Polícia Civil afirmou ainda que as movimentações promovidas na segunda-feira seguiram critérios estritamente técnicos e operacionais da instituição.

FONTE: https://sampi.net.br/campinas/noticias/2884230/brasil-e-mundo/2025/02/tarcisio-promove-delegado-suspeito-de-comprar-cargo-na-policia

Fazendo a Polícia Civil cada vez menor – Basta ao infernal rodízio de “especializados” 4

Tarcísio exalta Trump e vira alvo na esquerda e na direita - 21/01/2025 -  Poder - Folha

A recente Resolução de 7 de fevereiro de 2025, assinada pelo Secretário-Chefe da Casa Civil, Arthur Luis Pinho de Lima, revela um padrão preocupante na gestão da Polícia Civil de São Paulo.

Esta “dança das cadeiras” na cúpula da instituição levanta questões sérias sobre a eficácia e integridade do sistema de segurança pública do estado.

Em sistema de rodízio,  as mudanças anunciadas envolvem a dispensa e designação de delegados de polícia para cargos de alto escalão, incluindo diretorias de departamentos .

Se tratando de movimento circular de autoridades e funcionários entre departamentos, muitas vezes apenas trocando de posições, sugerindo uma falta de renovação genuína nos quadros de liderança da instituição.

Esta  nefasta prática  de rotatividade não é apenas uma questão administrativa, mas tem implicações diretas para a segurança pública:

– Compromete a continuidade de investigações e operações em andamento

– Dificulta a implementação de reformas necessárias

– Pode prejudicar a motivação e o moral dos policiais de níveis hierárquicos inferiores

A Reforma Profunda

Para restaurar a confiança pública e melhorar a eficácia da instituição, são necessárias mudanças significativas:

1. Implementação de critérios mais transparentes para promoções e nomeações

2. Adoção de um sistema que combine mérito e antiguidade, similar ao modelo do Poder Judiciário

3. Criação de oportunidades equitativas para profissionais de todas as regiões do estado, não apenas da capital

4. Investimento em programas de formação e especialização descentralizados

A segurança pública é um pilar fundamental de qualquer sociedade democrática.

A Polícia Civil, como instituição crucial nesse contexto, precisa de uma liderança estável, íntegra e comprometida com a excelência.

O atual sistema de rotatividade entre os mesmos indivíduos, alguns notórios corruptos ,  não serve a esse propósito e deve ser repensado em prol do bem público.

É hora de , com uma nova lei estadual reestruturando a polícia civil , quebrar este ciclo vicioso e implementar mudanças que realmente fortaleçam a instituição, valorizem o mérito e a experiência, e restaurem a confiança da população na Polícia Civil de São Paulo.

Só assim poderemos fazer a Polícia Civil MAGA,

Auxílio-saúde dos policiais civis de SP 2

 

Previsto no inciso 28 do artigo 30, o benefício garante ressarcimento indenizatório para despesas com planos de saúde, conforme a legislação de cada ente federativo

Mário Leite de Barros Filho

10 de fevereiro de 2025

(Divulgação/PMS)

(Divulgação/PMS)

A legislação 14.735, de 23 de novembro de 2023, que instituiu a Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis (LONPC), trouxe importante conquista aos profissionais da instituição: o auxílio-saúde. Previsto no inciso 28 do artigo 30, o benefício garante ressarcimento indenizatório para despesas com planos de saúde, conforme a legislação de cada ente federativo.

O dispositivo está em sintonia com o artigo 6º da Constituição Federal, que assegura a saúde como direito social.

No entanto, o texto em tela foi vetado pela Presidência da República sob o argumento de inconstitucionalidade, com base no parágrafo 7º do artigo 167 da própria Carta Magna, que proíbe a imposição de encargos financeiros sem previsão orçamentária.

A reviravolta em torno da questão veio em 29 de maio de 2024, quando o Congresso Nacional rejeitou o veto presidencial, e, assim, reafirmou o direito ao auxílio-saúde para a categoria. O benefício também abrange policiais civis aposentados, como assegura o parágrafo 2º do artigo 30 da LONPC.

Esta conquista é ainda mais relevante diante da realidade enfrentada pelos profissionais da Segurança Pública, não de hoje.

Afinal, a atividade policial é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a segunda mais perigosa do mundo. Isto torna indispensável o suporte à saúde física e mental dos servidores que atuam nesta seara.

De caráter indenizatório, o auxílio-saúde reembolsa despesas com planos de saúde privados escolhidos e utilizados pelos próprios servidores. Por este motivo, o valor recebido é isento de imposto de renda e de contribuição previdenciária.

Apesar de previsto na LONPC, a implementação do benefício exige regulamentação por meio de lei estadual. Em São Paulo, a expectativa é que o governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) envie, em breve, à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), o projeto da nova Lei Orgânica da Polícia Civil, incluindo o auxílio-saúde.

A concessão deste benefício não é apenas uma questão de reconhecimento, mas, sim, de necessidade urgente. O cotidiano de risco e de insalubridade dos policiais civis bandeirantes exige atenção à saúde, uma vez que desempenham papel crucial na segurança da sociedade.

A implementação do auxílio-saúde representará significativo avanço na valorização dos servidores da Polícia Civil de São Paulo, reafirmando, assim, o compromisso do Estado com aqueles que arriscam suas vidas em prol da população.

Mário Leite de Barros Filho é delegado de Polícia classe especial , assessor jurídico institucional do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) e professor efetivo de Direito Administrativo Disciplinar da Academia de Polícia do Estado de São Paulo (Acadepol).

DANÇA DAS CADEIRAS PARTE 1 – RESOLUÇÃO DE 7 DE FEVEREIRO DE 2025 1

RESOLUÇÃO DE 7 DE FEVEREIRO DE 2025

O SECRETÁRIO-CHEFE DA CASA CIVIL, no uso da competência que lhe foi delegada pelo Decreto nº 67.475, de 6 de fevereiro de 2023, alterado pelo Decreto nº 68.046, de 31 de outubro de 2023,

I- DISPENSA os a seguir indicados, ficando, em consequência, cessada a gratificação de “pro labore” correspondente:

a) Jose Henrique Ventura, RG 7.568.151, Delegado de Polícia de Classe Especial, padrão IV, da função de Delegado de Polícia Diretor do Departamento de Administração e Planejamento da Polícia Civil – DAP, do Quadro da Secretaria da Segurança Pública;

b) Caetano Paulo Filho, RG 8.618.632, Delegado de Polícia de Classe Especial, padrão IV, da função de Delegado de Polícia Diretor do Departamento de Inteligência da Polícia Civil -DIPOL, do Quadro da Secretaria da Segurança Pública.

II- DESIGNA os abaixo indicados, para exercer a função de Delegado de Polícia Diretor de Departamento, do Quadro da Secretaria da Segurança Pública, fazendo jus a gratificação de “pro labore” de 12,4% calculada sobre o valor do respectivo padrão de vencimento, de conformidade com o artigo 6º, inciso II, da Lei Complementar nº 731, de 26 de outubro de 1993:

a) nos termos do artigo 1º, inciso XVI, alínea “a”, do Decreto nº 28.649, de 4 de agosto de 1988, com a redação dada pelo artigo 3º do Decreto nº 54.818, de 28 de setembro de 2009, o Delegado de Polícia de Classe Especial, padrão IV:

DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO INTERIOR – DEINTER 6 – SANTOS

Flávio Ruiz Gastaldi, RG 10.578.231, ficando, em consequência, dispensado da função que exerce de Delegado Seccional de Polícia I da Delegacia Seccional de Polícia de Praia Grande, e, em decorrência, cessado o “pro labore” correspondente;

b) nos termos do artigo 1º, inciso VII, alínea “a”, do Decreto nº 28.649, de 4 de agosto de 1988, com a redação dada pelo artigo 3º do Decreto nº 54.818, de 28 de setembro de 2009, o Delegado de Polícia de Classe Especial, padrão V:

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DA POLÍCIA CIVIL – DAP

Julio Gustavo Vieira Guebert, RG 17.220.983, ficando, em consequência, dispensado da função que exerce de Delegado de Polícia Diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo – DEMACRO e, em decorrência, cessado o “pro labore” correspondente;

c) nos termos do artigo 1º, inciso X, alínea “a”, do Decreto nº 28.649, de 4 de agosto de 1988, com a redação dada pelo artigo 3º do Decreto nº 54.818, de 28 de setembro de 2009, o Delegado de Polícia de Classe Especial, padrão IV:

DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DA MACRO SÃO PAULO – DEMACRO

Luiz Carlos do Carmo, RG 11.718.823, ficando, em consequência, dispensado da função que exerce de Delegado de Polícia Diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior – DEINTER 6 – SANTOS e, em decorrência, cessado o “pro labore” correspondente;

d) nos termos do artigo 1º, inciso VIII, alínea “a”, do Decreto nº 28.649, de 04 de agosto de 1988, com a redação dada pelo artigo 3º do Decreto nº 47.511, de 24 de dezembro de 2002, o Delegado de Polícia de Classe Especial, padrão IV::

DEPARTAMENTO DE INTELIGÊNCIA DA POLÍCIA CIVL – DIPOL

Marcelo Jacobucci, RG 13.739.051, ficando, em consequência, dispensado da função que exerce de Delegado Divisionário de Polícia da Divisão de Investigações Gerais – DIG e, em decorrência, cessado o “pro labore” correspondente.

ARTHUR LUIS PINHO DE LIMA

NOTA DE ESCLARECIMENTO 18

*NOTA DE ESCLARECIMENTO*

A Corregedoria da Polícia Civil, instituição que tive a honra de integrar por 27 anos, vem cometendo flagrantes abusos de autoridade ao divulgar para imprensa informações supostamente sigilosas, baseadas em *DENUNCIAS ANÔNIMAS* sem qualquer fundamento.

As informações divulgadas colocam como verdadeiras as denúncias recebidas sem que tenha havido qualquer mínima apuração.

Meus familiares e eu estamos sendo hostilizados, fatos mentirosos sendo divulgados como verdadeiros e eu sequer tenho chance de me defender, pois o “inquérito é sigiloso”.

Agradeço a todos que acreditaram no meu trabalho e saibam que vocês não foram enganados. Minha carreira foi sólida e sem qualquer problema na corregedoria.

A verdade será provada, mas não creio que será divulgada pela imprensa, preocupada apenas em desmoralizar a instituição.

Enquanto isso, o crime segue se fortalecendo. Mais fácil que enfrentar os policiais é enviar cartas anônimas às autoridades que deveriam zelar pela apuração da verdade, de forma técnica e imparcial.

Att.

Maria Cecília Dias

UMA QUASE MÁFIA – A corrupção que mata a Polícia Civil: um câncer institucional umbilicalmente amarrado à classe especial por critério único e senil aposentadoria 8

A recente descoberta de um esquema milionário de corrupção envolvendo membros da Polícia Civil paulista lança luz sobre um problema crônico que há muito tempo corrói as entranhas desta instituição fundamental para a segurança pública.

O caso do investigador que  supostamente movimentou R$ 81 milhões em cinco anos por meio  de uma empresa fantasma é apenas um pequeno indício de um sistema  corrupto que parece projetado para perpetuar vícios e proteger interesses escusos.

No cerne desta questão estão dois fatores que, embora não sejam as únicas causas, certamente contribuem para a manutenção deste status quo: o critério único de merecimento para promoção à Classe Especial e a aposentadoria compulsória aos 75 anos.

Estas regras, aparentemente inofensivas, criam um ambiente propício para a formação de verdadeiros “feudos” dentro da corporação, onde grupos se revezam no poder sem permitir uma real renovação.

O critério  único de merecimento para a classe especial ,  não acompanhado de parâmetros objetivos e transparentes, abriu espaço para negociações mafiosas,  favorecimentos e nepotismo.

Já a aposentadoria tardia mantém indefinidamente pessoas  em posições de comando por décadas, cristalizando práticas duvidosas e resistindo a mudanças necessárias.

Sempre os mesmos em um rodízio diabólico !

E sem nenhuma vergonha na cara!

É imperativo que se promova uma reforma profunda na estrutura da Polícia Civil. Isso inclui a revisão dos critérios de promoção, a implementação de limites de tempo para cargos de chefia e a redução da idade para aposentadoria compulsória.

Além disso, é crucial fortalecer os mecanismos de controle interno e externo, garantindo que casos de corrupção sejam investigados e punidos com o rigor necessário.

A sociedade brasileira não pode mais tolerar uma polícia que, em vez de combater o crime, muitas vezes se alia a ele.

É hora de romper com esse ciclo vicioso e promover uma verdadeira limpeza institucional.

Só assim poderemos ter uma Polícia Civil que honre seu juramento de servir e proteger a população, e não os interesses de uma minoria acomodada e , talvez, corrupta.

A integridade policial não é apenas um ideal – é fundamento 1

Aos policiais que se mantêm fiéis aos seus juramentos, mesmo diante das adversidades: vocês são a prova viva de que é possível servir com honra.

Vosso compromisso com a ética não apenas protege a sociedade, mas também inspira uma nova geração de profissionais.

A luta por uma polícia íntegra é, em última análise, uma luta pela justiça e pela democracia.

É um desafio constante, mas um no qual não podemos nos dar ao luxo de falhar.

Que cada um de nós, seja policial, advogado, jornalista ou cidadão, faça sua parte nessa nobre missão.

A integridade policial não é apenas um ideal – é o fundamento sobre o qual construímos uma sociedade mais justa e segura para todos.

O Colapso da Seccional  Centro de São Paulo 5

A recente descoberta de um pretenso esquema de corrupção policial na 1ª Delegacia Seccional da Polícia Civil de São Paulo expõe uma ferida profunda no sistema de segurança pública da maior metrópole brasileira.

Este escândalo, envolvendo suposto desvio de drogas e venda de cargos, não apenas mina a confiança da população nas instituições policiais, mas também revela a complexidade dos desafios enfrentados no combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas na região central da cidade.

O cenário atual é o resultado de uma série de falhas sistêmicas e decisões questionáveis.

A  errônea substituição do delegado Roberto Monteiro de Andrade Júnior, conhecido por sua abordagem proativa na Cracolândia, pelo delegado Jair Barbosa Ortiz em 2023, prometia uma nova era de estratégias mais humanizadas e eficazes.

Ortiz chegou com um discurso não muito ético  criticando supostas operações violentas e midiáticas do antecessor e propondo soluções baseadas em experiências internacionais.

No entanto, sob sua gestão, a situação parece ter desandado.

Nada fez de inovador e acabou repetindo o antecessor com piores resultados .

Roberto foi sacado altivamente pela porta da frente; parece que o futuro de Jair não é nada confortável .  

A recente suspeita em desfavor de Elvis Cristiano da Silva –  seu homem de confiança na chefia de investigações da Seccional –  acusado de vendas de cargos e envolvimento em esquema de tráfico de drogas ( pelo que dizem não é verdadeiro seu envolvimento   ) , é apenas a ponta do iceberg do malefício de nomeações por mera indicação política.  

Verdadeiras ou falsas, as notícias sobre as investigações revelam um intrincado ,  em alguns aspectos fantasioso e falacioso , sistema de corrupção que teria movimentado cerca de R$ 50 milhões, envolvendo desvio de drogas apreendidas, falsificação de laudos e venda de cargos de chefia nos distritos policiais.

Este caso levanta questões cruciais sobre a eficácia das instituições responsáveis pelo combate ao crime.

Não se pode culpar exclusivamente uma Secional pela gigantesca criminalidade no Centro da Capital , cujo PIB é maior do que dezenas de países.

O DECAP, o DPPC , DENARC ,  CORREGEPOL , o  Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e suas divisões especializadas, como a DIVECAR, parecem ter falhado em sua missão de reprimir crimes contra o patrimônio e desmantelar organizações criminosas.

A aparente ineficácia dessas unidades de elite da polícia civil é particularmente preocupante, considerando o aumento de furtos e roubos na região central.

A CORREGEPOL quando se trata de prevenção a crimes e transgressões funcionais é nulidade absoluta.

Não sabe, não quer aprender e não quer fazer prevenção!

E muitas vezes repete o caso Escola Base.

Além disso, é impossível ignorar o papel histórico de instituições como o DENARC na criação e perpetuação do problema da Cracolândia.

A nossa gigantesca “Entrevías” !

A afirmação de que esta área problemática foi, em parte, uma “criação do DENARC” em uma época anterior à ascensão do PCC, merece uma investigação mais aprofundada e uma reflexão séria sobre as políticas de combate às drogas adotadas por décadas.

Entretanto , o fracasso das estratégias atuais é evidente.

É imperativo que a  atual gestão da Corregedoria Geral da Polícia Civil realize investigação minuciosa e transparente sobre esses escândalos.

Mais do que isso, é necessária uma reformulação completa das estratégias de segurança pública para todo o Estado.

Isso deve incluir não apenas medidas de combate à corrupção policial, mas o combate ao nepotismo, ao compadrio , à venda de cargos ; práticas vetustas no Governo do Estado de São Paulo.

Com efeito, a  situação atual da Seccional Centro e os escândalos de corrupção na polícia são sintomas de problemas muito mais profundos. 

Resultado de décadas de políticas públicas mal concebidas, falta de investimento e sucateamento deliberado da Polícia Civil.

Contudo, parece ser insustentável a permanência de Jair Ortiz!

Ainda que nada tenha a ver com as graves suspeitas. 

Verdadeiramente, é hora de São Paulo enfrentar esses desafios com a seriedade que eles demandam.

A segurança e o bem-estar dos cidadãos, assim como a integridade das instituições públicas, dependem de uma ação imediata, corajosa e abrangente.

O futuro da maior cidade do Brasil está em jogo, e não podemos mais nos dar ao luxo de ignorar a gravidade da situação ou de confiar em soluções superficiais.