O PÓ NOSSO DE CADA DIA…

SP: confusão envolve policiais civis e militares
Quatro bandidos fugiram algemados, na Zona Leste da capital paulista, enquanto policiais civis e militares se desentendem e 25 quilos de cocaína somem estranhamente. O caso era apenas uma operação policial de investigadores do 69º Distrito Policial, que tinha por objetivo prender um grupo de traficantes e apreender a droga, que estava no estacionamento de um supermercado. Antes mesmo que os criminosos começassem a vender a droga, os investigadores conseguiram deter 6 homens. 4 bandidos foram levados na viatura e os outros 2, algemados e deixados no Corsa do grupo criminoso com 25 quilos de cocaína, para serem levados depois. Estes últimos, porém, aproveitaram uma suposta distração dos policiais civis e fugiram levando o carro e a droga. Na rodovia Ayrton Senna, policiais estranharam o veículo parado no acostamento e resolveram vistoriar. Ao chegar no carro, os PMs teriam visto as algemas e autuado os traficantes, que chegaram na delegacia sem droga. Ao dar entrada no 63º Distrito Policial, a confusão continuou, porque policiais civis foram ao local e acusaram os PMs de terem roubado a droga. Segundo o boletim de ocorrência, os investigadores teriam ligado no celular dos bandidos e o mesmo foi atendido por um policial, que sugeriu que cada um deveria cuidar da sua prisão, sem dar mais explicações. Após o sumiço da cocaína e a troca de acusações entre policiais das duas corporações, todos foram levados para a corregedoria. Quando tudo parecia solucionado, o Distrito Policial que registrou briga foi atacada por tiros disparados durante a madrugada. O que mais chamou a atenção no caso é que os tiros dados de um Palio prata foram dados com a pistola .40, de uso exclusivo das polícias paulista. A Secretaria de Segurança Pública não se pronunciou sobre o caso e nem mesmo as duas corregedorias.( fonte Joven Pan)

GOVERNO CRIARÁ UM OUTRO CRUPO ESPECIAL – O G.E.P.E.

A criação de mais um grupamento especial de policiais – composto por policiais civis e policiais militares – deverá atender à crescente necessidade de se dar proteção aos familiares de dignitários.
E se acautelando de futuras ações de paternidade (negativa, inclusive), e reparação de danos pelos atos cometidos por seus agentes, para integrar o corpo especial de segurança serão recrutados apenas policiais com qualidades especiais como guarda-costas das mulheres, ex-mulheres, amantes, filhas e mães das personalidades.
Aliás, não haverá dificuldades para composição do GRUPO ESPECIAL DE POLICIAIS EUNUCOS, pois tal qualidade é muito abundante na Polícia.
Por outro lado as autoridades dignatárias serão aliviadas de muito peso na cabeça, posto seus familiares ficarem a salvo de quaisquer atentados ou tentações.

DENARC…FALA SÉRIO! SÓ MUITO "TURBINADO" PRA VER SEMPRE O DOBRO

JORNAL DA TARDE – DIA 15 DE FEVEREIRO DE 2008
DROGAS – DIFERENÇA ENTRE O VOLUME REGISTRADO E O DIVULGADO É DE 483 QUILOS.
Denarc admite “turbinar” apreensões.
O diretor do Departamento de investigações sobre Narcóticos (DENARC), Everardo Tanganelli Júnior, admitiu ontem em entrevista à TV Globo que os policiais “turbinam” o volume de drogas apreendidas.
Em quatro operações realizadas nos últimos anos, foi identificada uma diferença de 483 quilos entre a quantidade divulgada e a efetivamente entregue à Justiça.
“Os olhos do policial ou de quem vê não podem atestar: olha, tem tantos quilos.
Você pode até, numa dessas, turbinar a operação”, afirmou Tanganelli Júnior.
Na “Operação Cochabamba”, em 2005, o Denarc divulgou ter apreendido 300 quilos de cocaína.
Metade em uma fazenda em Potirendaba, no interior do estado, e a outra no Centro da Capital.
Mas só 201 quilos chegaram à Justiça.
Na maior apreensão de cocaína daquele ano, o Denarc encontrou 350 quilos de droga, em Pedreira, bairro da periferia da zona Sul de São Paulo, mas 46 quilos não foram entregues.
Em 15 de agosto de 2004, foram apreendidos 500 quilos de maconha no Km 38 da Castelo Branco, em Santana do Parnaíba.
Só 406 quilos foram registrados.
Em 01º de agosto daquele ano, policiais do Denarc apreenderam mais 300 quilos de cocaína e de crack, em uma casa da Rua Capitão Júlio Alfredo Montes, no Ipiranga.
Mas apenas 38 quilos de crack e 194 quilos de cocaína chegaram à Justiça.
Outros 102 quilos teriam “sumido” da apreensão de 200 quilos feita em Itu, em 2003.
A Secretaria da Segurança afirmou que “trabalha com transparência” e que agora o volume de drogas só será divulgado após perícia.
ERA MELHOR TER DITO: A GENTE MENTE PRA VALORIZAR O SERVIÇO.
POIS NÃO TEM COMO ERRAR OU TURBINAR O VOLUME DA DROGA.
SALVO SE O POLICIAL ESTIVER “TURBINADO”.
E O REFERIDO DIRETOR SÓ É TRANSPARENTE NAQUILO QUE LHE APROVEITA.
E TURBINA TUDO: DE LANCHAS A MOTOCICLETAS.

AO BAR DO TORTO – SANTOS – COM CARINHO 2


Exagerado
Cazuza/Ezequiel Neves/Leoni

Amor da minha vida
Daqui até a eternidade
Nossos destinos foram traçados
Na maternidade

Paixão cruel, desenfreada
Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras
Minhas mancadas

Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

Eu nunca mais vou respirar
Se você não me notar
Eu posso até morrer de fome
Se você não me amar

Por você eu largo tudo
Vou mendigar, roubar, matar
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais

Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

Que por você eu largo tudo
Carreira, dinheiro, canudo
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
(clique no título e visite o site)

PARA MUITAS PESSOAS LEREM, REFLETIREM E APRENDEREM…

OS TRÊS ÚLTIMOS DESEJOS DE ALEXANDRE, O GRANDE

Quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus três últimos desejos:

1 – que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2 – que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas…);

3 – que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões.

Alexandre explicou:

1 – Quero que os mais eminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2 – Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3 – Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.
(de um colaborador)

SE EU FOSSE UM POLÍTICO ( talentoso ) A MINHA CASA SERIA ASSIM…MANUEL FOI PRO CÉU

Dr. Guerra, a Veja SP dessa semana cita um prédio em Santos (foto abaixo), que está sendo construído defronte a praia do Gonzaga. Sorte de quem pode ter um imovel desses, ter dois então, precisa ser mágico…….. [especialmente se for agente público]

Santos
Canteiro de 1 bilhão de reais
Após a revitalização do centro histórico, a cidade atrai construtoras e incorporadoras da capital

Por Filipe Vilicic
06.02.2008

Fernando Moraes
Edifício da Adolpho Lindenberg no Gonzaga: cobertura dúplex avaliada em 8 milhões de reais.Nos últimos anos, a iniciativa privada e a prefeitura investiram 60 milhões de reais na recuperação do centro histórico de Santos. As tradicionais ruas XV de Novembro e do Comércio ganharam calçamento de paralelepípedos e fiação subterrânea. Transformado em Museu do Café, o edifício da Bolsa Oficial de Café foi restaurado e está aberto à visitação. Três bondinhos do início do século passado, com motorneiros vestidos a caráter, levam os turistas em um giro pela região, que também ganhou novos bares e restaurantes. “Como a cidade não tem uma praia tão atrativa, apostamos na nossa história”, afirma a secretária de Turismo, Wânia Seixas. O resultado dessa revitalização foi um aumento no fluxo de visitantes. No verão de 2002/2003, o município recebeu 1,1 milhão de turistas. Quatro anos depois, esse número saltou para 3,7 milhões de pessoas, no mesmo período. Uma enormidade, já que a cidade tem 418 000 moradores.
Esses novos ares vêm atraindo construtoras e incorporadoras imobiliárias. Atualmente, 63 empreendimentos estão sendo erguidos na cidade – outros dez aguardam aprovação da prefeitura. São investimentos que, somados, ultrapassam 1 bilhão de reais. Algumas empresas da capital desceram a serra para aproveitar o bom momento. É o caso da Rossi, da Camargo Corrêa, da Gafisa, da Adolpho Lindenberg e da Klabin Segall, entre outras. “O crédito fácil, os juros menores e os prazos de financiamento mais longos fazem com que o paulistano sonhe com um imóvel de veraneio”, diz Paulo Pôrto, diretor de vendas e marketing da Klabin Segall. Há opções para públicos diversos. A Adolpho Lindenberg deve entregar em agosto, no bairro do Gonzaga, um edifício de 22 andares cuja cobertura dúplex de 600 metros quadrados está avaliada em 8 milhões de reais. Na Ponta da Praia, o condomínio Jardins da Grécia, da construtora santista Miramar, tem apartamentos de 196 metros quadrados a partir de 520 000 reais. Já no Enseada das Orquídeas, da Gafisa, no bairro do José Menino, a unidade de dois quartos custa 175.000 reais. “Havia muito tempo não víamos o mercado tão aquecido”, conta Lourenço Lopes, diretor da Real Consultoria Imobiliária. “Cerca de 60% dos imóveis daqui são comercializados na planta.” Além da enxurrada de turistas, outro fator que impulsiona o ramo imobiliário é a descoberta do campo petrolífero de Tupi, na Bacia de Santos. Estima-se que nos próximos dez anos até 15.000 postos de trabalho sejam criados com a exploração.

Manuel ( Ed Motta )
Foi pro céu
Manuel
Foi pro céu
Ia pro trabalho cansado,
Às 6 da manhã,
Ouvia no seu rádio,Calcinhas e sutiã
No rádio era um funk,
O trem tava lotado,
Pensou no seu salário,
Ficou desanimado
Se eu fosse americano
Minha vida não seria assim
Manuel
Foi pro céu
Manuel
Foi pro céu
Dia após dia, ouvia a sua vó lhe falar,
O mundo é fabuloso, o ser humano é que não é legal
No rádio era um funk, o trem tava lotado,
Pensou no seu salário, ficou desanimado
Se eu fosse um político, minha vida não seria assim,
Não,não, não, não
Manuel
Foi pro céu
Manuel
Foi pro céu
É claro que não falo de todo e qualquer político…
Só daqueles “muito talentosos”; dos pitagóricos (?)
(originalmente postada em 6/02/08 – 22:10)

INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO E PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Como eu previa – mas custava acreditar que tal crime fosse consumado; conforme propalado desde dezembro – na 5ª feira, dia 14 p. passado – requeri , em autos de expediente, ao Ilustre Diretor do Deinter-9, fossem instaurados procedimentos para apuração dos ilícitos de falsidade ideológica e abuso de autoridade. Inicialmente, à vista dos boletins de ocorrência por mim subscritos na Delegacia de Hortolândia e Montemor, se verá o efetivo cumprimento da escala de dezembro.

As 20 faltas lançadas em nosso desfavor não foram produtos de erro, posto dolosamente atribuídas por mera vingança.

Cumprimos a carga horária estipulada na escala “na Delegacia”; não em casa como manda o “costume administrativo local”.

Diga-se: 209 horas , a maior parte no período noturno, à frente da Unidade.

E, conforme a escala subscrita pelos ilustres Doutores Peterson Tadeu de Melo e Paulo R. Rodrigues Jodas, uma das jornadas iniciando-se às 12 horas do dia 21 de dezembro e com término às 8h00 do dia 24 de dezembro. Todavia, para que pudessemos ter um período de maior convívio com a família – sem a necessidade de retornar no dia 27 – permutamos com colega, pelo que iniciamos a jornada às 18 horas do dia 20 de dezembro(uma 5a. feira), encerrando-a às 8hOO do dia 25 de dezembro.

Repita-se: “na Delegacia”; não virtualmente conforme o “costume administrativo local”.

CORREINHA, O CAÇADOR DE BANDIDOS, LÍDER DO VERDADEIRO ESQUADRÃO DA MORTE 2

Vi e acompanhei a trajetória de jovens que entravam para os quadros funcionais da Secretária de Segurança, e que traziam consigo educação de usos e costumes, a prática da religiosidade, o vocabulário limpo, sem gírias ou impropérios, o esmero no se vestir, etc.
Entretanto, o meio em que vieram militar os obrigava a tratar com o que de pior existe no seio da sociedade. A pressão a que eram submetidos para apresentar resultados, o medo e a apreensão causavam, às vezes, como resultado, serem acometidos por incontrolável tanatofobia ao enfrentar situações de violência, para as quais não estavam preparados, ou não tinham o espírito afeito para tal. Assim, iam, no dia a dia, modificando suas personalidades e sua maneira de ser, de falar, de pensar e de agir ou reagir diante de diferentes situações. Ficavam irreconhecíveis e, na maioria das vezes, levavam para seus lares esse comportamento, o que lhes causava sempre grandes infelicidades pessoais. Nisso se percebe claramente o descaso dos dirigentes e governantes, que preferem ignorar esses fatos tão prejudiciais que, aos poucos, vão destruindo a estrutura emocional de um policial, levando-o, não raras vezes ao vício das drogas ou do alcoolismo ou até mesmo à prática de crimes. Esses jovens não eram devidamente preparados para tão ingrata profissão. E hoje, menos ainda, pois passam cerca de 90 dias fazendo um curso na Academia de Polícia, que nada acrescenta de positivo, pois é falho e ineficiente. Não há um preparo psicológico especificamente dirigido ao jovem que vai para as ruas enfrentar a brutalidade e a violência.
Nem há, durante sua carreira, nenhum acompanhamento médico-psíquico que possa detectar o início dessa nefasta modificação de comportamento. Nada é feito nesse sentido. E o resultado é as mazelas que surgem a cada dia em maior número em Departamentos e Delegacias de Polícia e as vítimas são os policiais que ficam entregues à sua própria sorte, sofrendo a aplicação de medidas disciplinares, sem que alguém lhes aquilate a verdadeira causa de seu comportamento anômalo.
Ao invés de tratamento necessário, punições grosseiras e injustas. Esse é o quadro que se nos é apresentado. E os cegos que não querem ver continuam cada vez mais cegos. Lavar as mãos é mais fácil do que buscar soluções para proteger e salvar um profissional que exerce sua áspera função sem nenhum reconhecimento, e sem nenhum amparo. E na maioria das vezes, paga um alto preço, que termina por destruí-lo como policial e como ser humano. O Presídio da Polícia Civil está com super lotação. Nenhum dos policiais ali detidos foi submetido a qualquer tipo de exame médico, clínico ou psiquiátrico. Delegados Corregedores, Juízes e Promotores, jamais atentaram para esse detalhe, num flagrante desrespeito à figura humana do policial e às agruras por que passa no exercício de suas funções.
Até quando?…
…Foi-me negado até o direito de cumprir a pena no Presídio da Polícia Civil, instituição que foi criada por minha causa, ao ganhar o direito a prisão especial, em memorável “habeas corpus” concedido pelo Supremo Tribunal Federal, na sua 2a. Turma, em 2-10-72, sob número 50.262, e pelo empenho pessoal do Dr. Rubens Liberatori, Diretor do DEIC naquela ocasião, a quem muito devo pela amizade sincera que sempre me devotou, pois me conhecia muito bem como policial e como ser humano.
Ao Dr. Rubens, minha gratidão, sempre! Em menos de um mês, ele tornou funcional o Presídio da Polícia Civil.
A sanha dos meus perseguidores não estava aplacada. Quiseram me impor, ainda, uma transferência humilhante, operação engendrada por um triunvirato de inimigos gratuitos, cuja inveja do meu sucesso foi maior que o reconhecimento que deveriam ter pelos serviços que prestei à sociedade e à Instituição policial.
Um Secretário de Segurança, que era Coronel do Exército, dado a excessos etílicos e que posteriormente se transformou em político, um ex-Diretor do DOPS, líder da repressão política no País e o terceiro, já acima descrito, eminência parda que agia à sorrelfa pelos desvãos sombrios dos bastidores, onde se homiziam os sicofantas, mobilizaram 400 homens da Polícia Militar, cavalaria, cães pastores e dois carros de combate, para transferir um homem de 1,68 m. de altura e 60 quilos de peso, de um presídio para outro, cometendo mais uma injusta arbitrariedade.
Pelos efetivos enviados para a Avenida Zaki Narchi naquela noite, 04 de abril de 1974, para proceder à operação de uma simples transferência de um único preso, me parece que o homem a ser transferido causava aos conspiradores muito respeito e temor. Tanto, que, para comandar a nefanda transferência, ficaram a quilômetros do local, transmitindo suas ordens pelo rádio. Temerosos, inventaram, na zona sul, no outro extremo da cidade, uma gigantesca “blitz” a ser levada a efeito por todos os policiais civis de serviço naquela noite.Tal medida afastaria a possibilidade de um grande confronto entre as duas corporações.
Era sabido por todos que a grande maioria dos policiais civis nutria por mim uma grande amizade, simpatia e admiração.
A despeito da monumental força que se postava à frente do Presídio da Polícia Civil, não cedi sequer um milímetro de minha firme decisão de só sair dali escoltado por policiais da minha corporação.
Nada tenho contra a Polícia Militar onde, aliás, tinha na época, e até hoje ainda tenho, grandes amigos. Minha firme atitude, se embasava em princípios e valores cultivados durante toda a minha vida. E se assim não fosse, só sairia dali morto!
Depois de cinco horas de impasse, os conspiradores cederam. Não fui escoltado por policiais militares. Sai dali no carro oficial do Diretor do DEIC, Dr. Mário Perez Fernandes; nos acompanhavam também o Sr. Dr. René Motta, Delegado Geral de Polícia, e ainda o Diretor do Presídio, Dr. Fábio Lessa. Uma escolta do mais alto nível.
Naquela noite, os traidores conheceram a fibra de um pequeno grande homem e souberam que, em nenhum momento, a possibilidade de ser morto causou-me qualquer temor. A minha honra, acima de minha vida. É assim que me posiciono diante da vida, ontem, hoje e sempre.
No curto trajeto até os portões da Penitenciária do Estado, aqueles Delegados, todos ocupantes de elevados cargos, derramaram lágrimas de sentimento e, principalmente, pela impotência de nada poderem fazer contra uma determinação judicial injusta e desumana.
E eu lhes disse — embora já deveriam saber —,
“que, naquele momento, a Polícia Civil iniciaria um processo sem volta, de perda de poder, respeito e prestígio”.
PALAVRAS PROFÉTICAS! Aquele ato foi, sem dúvida, o começo do fim. Os anos dourados da corporação terminaram naquela fatídica noite. Daí em diante, com o passar do tempo, fui vendo e sentindo o enfraquecimento moral e administrativo da instituição que tanto amei e que por ela, em várias ocasiões, meu sangue derramei…
De Astorige Corrêa, Investigador de Polícia.
Através do linque confira o relato do policial, durante anos confinado com crimionosos comuns.
Vítima de um Sistema corrupto e sanguinário, do mito criado pela Imprensa, estimulado pela Hierárquia e defendido pelo Governo do Estado.
Um desabafo amargo de quem sucumbiu ao Sistema Policial vigente.
Há muitas verdades incontentásteis no relato; merecendo reflexão de todos que militam na Polícia.
E A MINHA CONCLUSÃO – sem entrar no mérito de o autor ser ou não culpado – O CONDENARAM A MORTE AO JOGÁ-LO NUM PRESÍDIO COMUM.
MAS A SENTENÇA NÃO FOI EXECUTADA; TALVEZ PELO FATO DE OS CRIMINOSOS COMUNS NUNCA OBEDECEREM À LÓGICA DO “SISTEMA”.
SERIA UMA QUEIMA DE ARQUIVO PERFEITA: O CAÇADOR DE BANDIDOS VIRA CAÇA.
ASSIM, TODOS TERIAM DORMIDO MAIS TRANQÜILOS…COM SUAS CARREIRAS E CADEIRAS GARANTIDAS.

POLÍCIA CIVIL ANTIDEMOCRÁTICA…NÃO REPUBLICANA

O Dr. PAULO ROBERTO RODRIGUES JODAS, Ilustre Delegado Seccional de Americana, uma “verdade” nos falou: “a democracia ainda não chegou para os funcionários públicos, principalmente na Polícia”.

De fato: a supressão dos vencimentos, sob falsa atribuição de faltas e abandono do cargo, medida tomada como caráter punitivo, fere todos os princípios do Direito Administrativo.

É ato hediondo; próprio de vil tirania.

Os vencimentos, de qualquer trabalhador, têm caráter alimentar que buscam o sustento do funcionário público e da sua família. Qualquer medida tendente a suspendê-lo ou suprimi-lo, total ou parcialmente, FERE DE MORTE A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, fundamento da República Brasileira.

Assim, Ilustre Seccional, melhor seria ter dito: A DEMOCRACIA AINDA NÃO CHEGOU À POLÍCIA DE AMERICANA.

Fato inquestionável, pois quem pratica violência física e moral contra uma Delegada de Polícia, pode ser chamado de qualquer coisa, porém nunca de democrático.


O Senhor está entre as exceções, ainda encontráveis na Polícia Civil; exceções, há pouco, referidas pelo Exmº Chefe da Casa Civil, Dr. Aloysio Nunes Ferreira Filho(foto), durante excelente entrevista transmitida pela Record News.

CORONEL PM OCTÁVIO ADAUTO FARIA COTRIM 1

Com pesar, nesta data do 7º dia, soubemos do falecimento do Coronel Octávio Adauto Faria Cotrim, Oficial expoente da Polícia Militar, um ser humano ímpar e de raríssima cultura. Um cultor da retidão e do humanismo. Amava a família, os amigos, sua tropa, os livros e a Instituição que ingressou menino; sendo um dos seletos Oficiais graduados na United States Military Academy at West Point.
Ao nosso querido amigo, Doutor Octávio Penteado Cotrim, aos demais familiares e amigos, externamos condolência.
Descanse em paz Coronel; o Senhor foi herói dos seus e da sua amada Polícia Militar.