Imparcialidade – Em tiroteio de americano matando americano estrangeiro não deve meter a colher …Nunca se sabe a Heckler & Koch 7,62 mm que nos espreita… 12

Que o governo americano se aquiete ,  não há risco de apreenderem a minha sandália baiana no chão de esquizofrênicos.

E o consulado americano poderia tranquilamente exibir um outdoor: “Brasileiros raciocinando não entram aqui!”

E não seria falsidade ideológica, pois brasileiros pensantes , há muito tempo , não perdem tempo e dinheiro nos USA.

Pois bem , os Estados Unidos, sob administração Trump, ameaçaram punir estrangeiros que elogiem, racionalizem ou minimizem o assassinato do influenciador conservador Charlie Kirk, chegando a instruir autoridades consulares a monitorar e eventualmente agir contra esses indivíduos, inclusive revogando vistos.

Como são otários !

Isso revela a sua mentalidade porca e uma contradição em relação à tradicional defesa da  liberdade de expressão frequentemente destacada por Trump e seus aliados.

Observe-se, portanto, um duplo padrão: a retórica oficial exalta a liberdade de expressão de ódio aos inimigos , mas, diante de opiniões que “justificam” a violência contra figuras conservadoras, o Estado ameaça aplicar sanções duras, sem espaço para racionalizações públicas do episódio.

Explicar a morte de um extremista americano é subversão para quem argumentar que “Charlie Kirk recebeu de volta a violência que ajudou a espalhar”!

Ele pediu para se foder com o seu discurso violento e odioso contra minorias.   

Não foi ele que afirmou que algumas mortes compensavam a manutenção do direito a armas de fogo?

Ora, é apenas um mártir dos armamentistas…

Mas o atirador não era um transexual ; nem estrangeiro de esquerda…Só outro americano idiota!   

Não é exagero: há diplomata prometendo o cancelamento imediato do visto de quem acha graça ou vê lógica na execução de um dos profetas do “Make America Hate Again”.

Mas da nossa parte , quando um americano resolve atirar em outro americano, me emociona a balística, a aerodinâmica perfeita, a precisão do tiro e até pela crônica que terminará na série da Netflix – com trilha sonora do Rage Against The Machine.

Afinal, cada bala representa um voto a menos na próxima eleição de pastor armado.

No dia em que o americano começar a se autodestruir por excesso de pólvora, podemos finalmente baixar a guarda: será a vitória definitiva da razão saudável sobre a esquizofrenia.

E, como se vê, por aqui não faltará torcida pelas balas – já que o espetáculo é grátis e sem pedido de extradição.

Fuck you, I won’t do what you tell me!

Aviso Legal / Legal Disclaimer – ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE

🇧🇷 Em português:

Este texto é uma manifestação artística, cultural, crítica e opinativa, protegida pelo artigo 5º, inciso IX da Constituição Federal do Brasil, que garante a liberdade de expressão e criação, inclusive satírica.
As expressões utilizadas têm caráter literário, simbólico e político, inseridas no contexto do humor ácido e do direito à crítica pública a figuras com atuação pública destacada. Não representam incitação à violência, ódio ou discriminação.
Nomes citados e opiniões emitidas referem-se a personagens públicos e são sustentadas por fatos amplamente divulgados pela mídia. O autor rejeita toda e qualquer forma de preconceito ou violência.
O conteúdo visa exclusivamente contribuir para o debate político, histórico e cultural dentro dos limites democráticos.

🇺🇸 In English:

This article is an artistic, cultural, critical, and opinion-based expression protected under Article 19 of the Universal Declaration of Human Rights and the constitutional right to freedom of speech.
The language used is symbolic, satirical, and politically charged, aimed at critiquing public figures and actions relevant to society. It is not intended to incite violence, hatred, or discrimination of any kind.
Mentions refer exclusively to individuals acting in the political or public sphere, based on widely known facts reported in the media. The author stands firmly against all forms of intolerance or injustice.
This content exists solely to foster democratic, historical, and cultural debate.

🇪🇸 En español:

Esta publicación es una manifestación artística, crítica y de opinión, protegida por el derecho constitucional a la libertad de expresión en cualquier estado democrático.
El lenguaje empleado es simbólico, satírico y crítico, y tiene como único objetivo ejercer el derecho a la crítica pública sobre figuras y discursos de relevancia política. No incita al odio, la violencia ni a la discriminación.
Las referencias personales aluden únicamente a actores públicos, en base a hechos informados por los medios. El autor rechaza toda forma de violencia o intolerancia.
El fin de este contenido es fomentar el debate democrático, cultural e histórico desde una postura crítica y reflexiva.

O país dos juízes formados pela JP – Faculdade do Job Político…Mano , quanta merda … 1

O Brasil sempre foi pródigo em fabricar especialistas imaginários.

Não é de hoje: quando criança, cresci no país dos noventa milhões de técnicos de futebol.

Cada vizinho escalava sua seleção como se fosse Didi no vestiário do Maracanã.

E sempre tinha um corintiano iluminado que deixava o Pelé no banco, como se o negão fosse mera promessa da várzea.

Agora, envelhecido e com a paciência mais curta que garçom espanhol em mesa de turista , descobri  o aprimoramento  nacional: já não somos a pátria do futebol, viramos a República dos juristas.

E é cada jurista mais brilhante que o outro.

Todo brasileiro acorda bacharel em Direito e vai dormir Desembargador  ou Ministro do Supremo.

O bêbado do balcão redige “habeas corpus”  entre uma pinga e outra; o garoto recém-formado na São  Largo do Pânico veste a beca e se autoproclama penalista renomado; e a analista loira televisiva  –  com sotaque da moça de boate da região do ABC –  é entronizada como ministra decana da nova jurisdição!

Toga invisível, salto estalando, caixa de falsos argumentos escondidos embaixo da bancada para preparar armadilhas aos entrevistados …digamos: “de esquerda” .

Mas esse milagre jurídico não caiu do nada.

Não, senhores!

Toda essa legião de monstrengos intelectuais se formou na mais prestigiosa instituição do continente — a JP, Faculdade do Job Político.

Lá, não existem leis, há enredos ; não se diplomam juristas ou jornalistas, mas gladiadores de microfone.

É a Sorbonne da Asneira com doutorado em falatório mentiroso , deselegante  e infantilizado!

O método acadêmico é cristalino:

  • Primeiro: invente-se a jurisprudência .
  • Segundo: transforme  em manchete.
  • Terceiro: repita até o rebanho jurar que saíram no Diário Oficial.

A hermenêutica é flexível como chiclete na boca de  criança : se amolda  qualquer coisa se favorecer o aliado; nada presta se arranhar o cliente.

Imparcialidade? Foi pejotizada.
Uma verdade? Foi demitida.
Liberdade de imprensa?

Só se for a liberdade de puteiro !

Gratificação em forma de curtidas e prêmio em forma de jabá.

E, claro, para tornar o circo mais palatável, sempre escalam a “jurista decorativa”: charmosa, discurso raso, comentário autoritário , sorriso ensaiado no melhor estilo Maluf.  

Não se engane: não é pluralidade!

É mais fácil falar para plateias ignorantes e boçalizada do que despertar a atenção de gente minimamente esclarecida.

No tribunal popular da esquina, a situação não é melhor.

Não há contraditório, não há ampla defesa: há só microfone aberto do berreiro  e juiz de botequim.

A cada rodada de cerveja, um novo artigo constitucional é parido.

“Está tudo no código, rapaz!”, diz o filósofo do balcão, batendo o pano engordurado como se fosse certidão judicial.

O argumento jurídico definitivo já está pronto: “Se a Dilma indultou corruptos, o Tarcísio não pode indultar o Bolsonaro?”.

Claro, simetria perfeita — até porque Bolsonaro, além de assaltante, também é corrupto.

Bem-vindos ao Brasil contemporâneo, onde discordar virou agressão e toda divergência é guerra santa.

Não se desperdiça munição no debate: é pá de cal direto.

Você não contesta a  tese jurídica que não lhe beneficia, você pisa na cara do antagonista.

E o recurso vem rápido, enviado em áudio de quinze segundos pelo deputado-coronel Zucco, direto do mais temível tribunal da República ; o grupo da família no WhatsApp.

Aliás, o tal Zucco  discorrendo mais parece um vagabundo de bando do que um oficial do Exército . E não adianta querer dizer que o FUX reconheceu o crime de tentativa de golpe …Essa parte ele não ouviu…E quer que Cid e Braga se ferrem , os dois embora também militares não lhe darão votos…

Pobre povo do bem do Rio Grande do Sul …Que exemplar é esse Zucco…De estrume!

Nesse carnaval jurídico, a única unanimidade é grotesca: o único bom julgador foi o Fux.

E dizem isso com a mesma seriedade com que juravam que Jair era mito, que Olavo de Carvalho era filósofo e que o Neymar joga sozinho.

Resumindo: já fomos o país da bola, depois da pedalada, do impeachment.

Agora somos a pátria dos juristas de ocasião.

Qualquer esquina é tribunal, qualquer locutor é ministro, qualquer mentira vira doutrina constitucional.

E enquanto a Faculdade do Job Político segue emitindo diplomas invisíveis com caches milionários, nós, coitados, seguimos formados em besteirol jurídico ;  sem OAB, mas com muito  fundamento no IA do WhatsApp.

Quando o Racismo Quer Definir Quem Mata …Rezei para assassino não ser um de nós, disse o governador de Utah…Eles queriam que fosse um negro, um latino ou transexual 3

Quando o Racismo Quer Definir Quem Mata

Agressividade é como Bourbon  101 proof :  todo mundo empolgadão na primeira dose, mas, quando a ressaca chega, ninguém quer lembrar o que fez durante a beberagem .

Dia desses cruzei os noticiários digitais do submundo americano, onde até o sistema de som parece gritar :

Tirem as armas do congelador e disparem !

Mas quem ouve esse chamado é sempre o mais idiota,  o mais esperto corre.

Charles  que não era o Anjo 45, herdeiro da verborragia obscura, sacava o microfone, disparando ofensas como quem dispara balas de festim: ou reais.

Sempre atirando nos mais fracos , como todo “conservador extremista” !

Um cuzão perigoso como o outro Carlos…

(  O filho da puta do  Charles Manson )

Seu projeto não é debater, é demolir.

É erguer a bandeira de uma pureza fictícia sobre os escombros dos “outros”: o estrangeiro de pele e pelo  diferentes, a família que não se enquadra, o pobre que ele chama de preguiçoso. 

“Guerra cultural!”, diz ele, de pupilas dilatadas pela  cocaína tão adorada pela boa gente conservadora .

O X  lotado, pronto para a glória ou o cancelamento.

Todo mundo vira gladiador do teclado, apostando que violência é toque de Midas: transforma qualquer “outro lado” em vilão, converte likes em dogmas e faz do inimigo uma caricatura  fraca e engraçada, até a hora que ela puxa o gatilho de verdade.

Bum!

Um dia iluminado para a America …Um filho da puta a menos morto por uma bala quente…

Seria melhor atirar no presidente!

Sim, no centro desse circo de horrores, a figura do palhaço rei: Donald Trump, o arquiteto que transformou o complexo de superioridade em plataforma política.

Ele não grita apenas; ele legisla pela humilhação.

Mede sua força pela altura do muro que ergue, pela profundidade do abismo que cava entre nós e eles, entre a suposta “grandeza” e os que ele decreta como descartáveis. 

No fim do espetáculo, a besta  tomba no palco, vítima da mesma agressividade das gangues de latinos transexuais  que prometia combater.

Trump aparece, puxa um lamento vazio por uma vítima de um monstro que ele mesmo alimenta com discursos de desprezo. 

O governador reza o pai nosso e a ave maria para que o crime seja atribuído a uma minoria, não um branco  do grupo dominante; perpetuando o preconceito estrutural, transferindo o estigma e reforçando associações negativas com grupos já discriminados.

Esse padrão é característico do racismo contemporâneo presente em atitudes, palavras e políticas de exclusão social.

Desumanos e doentes!

A oposição  revida , mas não há ninguém realmente inocente, só um imenso carnaval de pólvora e hipocrisia.

O cadáver do ativista, aliás, não tem peso suficiente para gerar heroísmo, só serve para mostrar que o bumerangue volta . E sempre volta.

Quem se alimenta da violência vira prato do próprio banquete.

O Flit Paralisante, entre um gole e outro, brinda a moral da história: a agressividade é só mais um jeito sujo de vender a ignorância.

É o combustível de um projeto de poder que precisa criar inimigos, inferiorizar vidas e vender a ilusão de que alguns nasceram para mandar e outros para servir.

Quem sai distribuindo bordoada não pode reclamar quando o mundo resolve bater de volta, sem avisar.

Talvez seja hora de trocarmos o Wild Turkey  por café forte.

Ao menos, a ressaca é menos sangrenta e a lucidez nos permita a enxergar a humanidade; que tentam nos vender como fraqueza!

Como sou o “paradoxo ambulante”  – e não tenho compaixão por esse tipo –  bebo  o defunto!  

Descanse sem paz, Filho da Puta!


Nossas homenagens e admiração por americanos como o ator Tom Hanks

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🇧🇷 Em português:

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As expressões utilizadas têm caráter literário, simbólico e político, inseridas no contexto do humor ácido e do direito à crítica pública a figuras com atuação pública destacada. Não representam incitação à violência, ódio ou discriminação.
Nomes citados e opiniões emitidas referem-se a personagens públicos e são sustentadas por fatos amplamente divulgados pela mídia. O autor rejeita toda e qualquer forma de preconceito ou violência.
O conteúdo visa exclusivamente contribuir para o debate político, histórico e cultural dentro dos limites democráticos.

🇺🇸 In English:

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The language used is symbolic, satirical, and politically charged, aimed at critiquing public figures and actions relevant to society. It is not intended to incite violence, hatred, or discrimination of any kind.
Mentions refer exclusively to individuals acting in the political or public sphere, based on widely known facts reported in the media. The author stands firmly against all forms of intolerance or injustice.
This content exists solely to foster democratic, historical, and cultural debate.

🇪🇸 En español:

Esta publicación es una manifestación artística, crítica y de opinión, protegida por el derecho constitucional a la libertad de expresión en cualquier estado democrático.
El lenguaje empleado es simbólico, satírico y crítico, y tiene como único objetivo ejercer el derecho a la crítica pública sobre figuras y discursos de relevancia política. No incita al odio, la violencia ni a la discriminación.
Las referencias personales aluden únicamente a actores públicos, en base a hechos informados por los medios. El autor rechaza toda forma de violencia o intolerancia.
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Fux não concordo com a sua decisão , mas já que você me autorizou: Juiz ladrão…Juiz ladrão…Juiz ladrão ! 10

Durante seu extenso voto de nove horas, Fux extrapolou os limites do decoro ao fazer críticas diretas e antiéticas às decisões de Alexandre de Moraes sobre bloqueio de redes sociais.

De forma descabida, caluniosa até, qualificou as medidas judiciais do seu colega como “censura” e defendeu que manifestações sobre “eleições fraudulentas” exercem especificamente o direito da “livre manifestação de pensamento”.

Posso chamar o voto fraudulento , quem sabe objeto de compra  e venda; sob o manto protetor da liberdade de manifestação?  

O confronto direto com o colega se materializou quando Fux argumentou que “bravatas e críticas ao poder não são crimes”, sustentando que mesmo discursos falsos sobre fraudes eleitorais não deveriam ser punidos para evitar a criação de um “tribunal da verdade”.

Em suas palavras, “os agentes públicos eleitos devem, por natureza, envolver-se no debate público, que ocorre muitas vezes por discursos inflamados”.

Digamos a mesma coisa para os Julgadores  sobre as decisões judiciais quando delas discordamos: vendidas, fraude!

A defesa da desinformação atingiu níveis absurdos quando Fux classificou acusações de fraude eleitorais como exercício de direitos constitucionais.

Juiz ladrão …juiz ladrão…juiz ladrão !

E não confundam com o árbitro de futebol…

Contextualizem , estamos falando de Juízes, Desembargadores e Ministros que vendem sentenças.

Chegou a defender que a ação do PL no TSE questionando as urnas eletrônicas representava uma “petição ao Judiciário” que é “direito de todos”, legitimando teorias conspiratórias sobre o sistema eleitoral brasileiro.

Ah, vai tomar bem no meio no olho do seu  cu!

Esta postura antiética não foi episódica.

Desde julho de 2025, Fux já havia se posicionado sistematicamente contra decisões de Moraes que restringiam o uso de redes sociais, alegando “risco de censura estatal” e violação da liberdade de expressão.

Na época, votou contra  as medidas cautelares impostas a Bolsonaro, consolidando um padrão de confronto institucional.

A estratégia de relativização se completou com comparações diretas entre os eventos golpistas de 8 de janeiro e protestos anteriores, incluindo manifestações dos black blocs e atos contra governos passados.

Sua intenção foi  clara: equiparar a tentativa de ruptura democrática a “manifestações políticas normais”, esvaziando a gravidade dos crimes julgados.

O desconforto causado por essas críticas públicas foi evidente entre os demais ministros.

Moraes reagiu solicitando documentos múltiplos durante o voto e fazendo anotações extensas, preparando-se para rebater as alegações.

A desleal quebra de decoro de FUX transformou um julgamento criminal na prova de que o Tarcísio de Freitas está correto “em não confiar na Justiça” .

O caráter antiético da conduta de Fux é evidenciado pela utilização da tribuna para atacar decisões de colegas, defender conspiratórias sobre eleições, qualificar medidas judiciais como censura e relativizar a gravidade da desinformação eleitoral.

A sua torta posição jurídica , independentemente de não merecer credibilidade, estabeleceram precedentes perigosos que legitimam o  descrédito pelo Poder Judiciário .

Puta que pariu …

Fux como julgador é o melhor e mais caro advogado de defesa do Brasil!

FUX ajusta voto aos interesses dos viralatistas e do bolsonarismo golpista …Garantido o seu VISA , mas traindo como se um Judas fosse a Democracia , a Constituição e o STF 21

Novo artigo noFlit Paralisante: análise crítica do voto do ministro Luiz Fux no STF.
Embora apresentado como técnico, o voto favorece interesses políticos e das defesas dos réus, com teses de incompetência do STF, excesso de acusação e discussão sobre competência do Plenário.
Contraditório e seletivo, o posicionamento de Fux ignora que ele próprio ajudou a consolidar e abre brechas para enfraquecer julgamentos dos ataques contra a democracia.

Leia a análise completa:
👉 FUX ajusta voto aos interesses dos viralatistas e do bolsonarismo golpista Mais ajuda…

¡Le bozonarisme est la crème de la crème des excréments! – O Bolsonarismo planeja outro Golpe de Estado fabricando crise entre os Poderes …Se as nossas FFAA não atuarem Trump virá com as suas tropas na defesa da nossa liberdade 2

No Flit Paralisante, o julgamento de Bolsonaro virou espetáculo tragicômico: ministros desfilam como super-heróis de toga, enquanto o ex-presidente tenta transformar desafetos em suspeitos – tudo porque passou anos atiçando inimizade e debochando as vítimas da pandemia. No meio da lama dos autos, volume insano de provas rende acusações de “cerceamento de defesa”, mas até IA entra no jogo. O STF repele tentativas de manipulação, enquanto deputados bolsonaristas tramam anistias impossíveis e militares defendem seu pedaço do poder. É mistura de tragédia, pastelão e sarcasmo – imparcialidade mesmo, só a morte! No Flit, nada escapa da crítica ácida, nem o jogo de bastidores, nem o patriotismo viralatista. Mais ajuda…

Jess Peixoto é uma Talmudista pretendendo interpretar a Torá conforme o Hinduísmo para desqualificar a atuação do Ministro Moraes – E a JP News continua antipatriota, bolsonarista e viralatista! 6

A analista Jess Peixoto ,  há pouco, durante a transmissão da leitura do voto do Ministro Alexandre de Moraes , apenas  repetiu a linha crítica comum ao atual momento político-judiciário brasileiro,  advogada pelos próceres do Bolsonarismo.

Com  equívocos conceituais profundos tanto no que diz respeito à imparcialidade do Ministro Alexandre de Moraes quanto à natureza comparativa entre os processos de Lula e Bolsonaro.

Jess Peixoto apontou ,  em rede de televisão , suposta incapacidade de o Ministro Alexandre de Moraes de se colocar como sujeito processual imparcial  para julgar , especialmente quando ele mesmo relata e  lê as provas nos autos demonstrando todas as ameaças e ofensas que lhe foram direcionadas por cerca de dois anos ; com ameaça de morte , inclusive .

Ela , de fato , até pode ser campeã em ganhar debate , mas , possivelmente , devido a velocidade com que exprime seus preconceitos; sem tempo de ser refutada

A Jornalista,  logo em seguida , para conformar a sua opinião   –  sobre a suspeição do Relator –  a argumento de  autoridade externa informou que a Embaixada dos USA , acompanhando a leitura do voto , em tempo real ,  acusa Moraes de abusos e ameaça novas perseguições ao Ministro.

Com todo o respeito , a analista política e jornalista mais parece um talmudista querendo impor no grito seus preconceitos …

No caso dela,  um talmudista querendo interpretar a Tora conforme os preceitos do Hinduísmo…

O que é pior,  argumenta comparando casos e fatos completamente distintos ; que não guardam nenhuma relação material , territorial e temporal.

Além de infantilmente lançar o argumento “se pra Lula foi assim porque pra Bolsonaro é diferente” ?

Pois bem, no caso de Lula o julgamento e anulação dos atos processuais se deu no plenário em razão de ser um Habeas-corpus  impetrado em razão de desvios processuais cometidos por julgadores de instâncias inferiores da Justiça Federal.

Bolsonaro está sendo processado e julgado por meio de procedimento específico do STF ;  conforme crimes que só passaram a ser previstos  ( viger ) no Código Penal depois de setembro  2021.

E se condenado pela 1a. Turma , em sede de recursos internos , a condenação poderá ser modificada quando da reunião das duas Turmas, ou seja, no pleno.

Necessariamente , eventual recurso , sucedâneo recursal ou revisão criminal será analisado pelo Pleno , ou seja, por todos os 11 Ministros do STF.  

Admitida a hipótese , como muitos sustentam , de que Bolsonaro fosse  julgado e condenado pelo Pleno , quais seriam a suas chances recorrendo  para o próprio Pleno que , obviamente, por maioria , o condenou?

Nenhuma!

Iria de plano para a cadeia por interpor recurso apenas para procrastinar o trânsito em julgado; com direito a multa .

Ademais , por interpretação sistemática , lógica e teleológica , ao STF cabe soberanamente a interpretação e defesa da integridade dos preceitos da Constituição Federal ; decorrendo ser o foro competente , natural , para julgar aqueles que atentam contra algum dos Poderes da União , no caso , o atentado foi executado contra a Presidência da República, contra o Congresso Nacional e contra o Supremo Tribunal Federal.    

Não há abusos!

E um Ministro do STF , isoladamente não condena  o réu , pois seu voto deve ser discutido e aceito pelos demais Ministros .

Apenas pelos votos da maioria Bolsonaro será condenado .

E diga-se , em julgamento transmitido para todo o planeta ; verificando-se que não há nenhum enredo de perseguição. As provas materiais  sobre a autoria são robustas e irrefutáveis ; não são fruto de ajuste argumentativo.

A retórica jurídica se desenvolve por meio das provas.  

E absurdo seria um ex-presidente e seu estafe de comando , a maioria militares e policiais , ser julgado por atentados contra a democracia e cidadania por um Juiz singular de alguma das Varas Federais de Brasília.

Ora,  aqui mero argumento , se  ameaçaram e ameaçam Moraes –  até o presente instante –  recorrendo a fraudes e perseguições junto ao governo americano , o que será que não estariam fazendo contra um único Juiz de entrância inferior?  

Enfim, a analista opina sobre matéria técnica específica  da área alheia, ainda mais de tal natureza e Implicações,  errando por desconhecimento ou levada a erro por posições externas.

E empresta valor irrefutável às ameaças do governo dos USA. Deixando de atentar que  no Brasil – nacionais ou estrangeiros –  ninguém pode ser privado dos seus bens e direitos sem o devido processo legal.

Tal garantia que deveria ser universal nunca foi respeitada pelo governo americano , salvo para cidadãos naturais , de cor branca , desde que rico .

As sanções do governo americano não foram adotadas em processo regular com exercício de ampla defesa.

Nos EUA aplica-se o “direito penal do inimigo” para os desafetos , ou seja, presume-se a culpa e se faz inquisição. 

A única forma de defesa do réu é se ajoelhar  às vontades dos americanos ou provar que é inocente !  

Ademais , o presidente americano e seus subordinados estão agindo como gangsteres internacionais.

A jornalista , ainda  – para provar os abusos de Moraes –  alegou  que o Ministro , por questiúnculas na Itália ,  direcionou medidas policiais e judiciais ; atuando como assistente de acusação.  

Besteirol ao estilo do jornalismo de  extrema-direita  da Jovem-Pan

Imparcialidade do Ministro e as Provas de Ameaça

Ministros do STF  – por formação e disposições legais que regulam seu atuar  – são sujeitos processuais imparciais, independente do fato de terem sido ameaçados em razão do cargo ou de suas decisões. E suspeita sobre a imparcialidade do julgador não se presume; deve ser demostrada de forma objetiva.

A leitura de ameaças ou ofensas dirigidas ao próprio julgador nos autos não cria, por si só, suspeição ou impedimento, pois o processo é decidido colegiadamente, não de modo individual, e todo voto é público e motivado. O correto procedimento democrático está na estrita  observância do contraditório, ampla defesa e publicidade dos atos processuais, características marcantes dos julgamentos do STF.  

Acusações da Embaixada dos EUA

A Embaixada dos EUA em Brasília acusou Alexandre de Moraes de abusos e perseguição, inclusive ameaçando sanções a aliados e restringindo entrada nos EUA, numa atuação inédita mesmo para o padrão global de política externa americana. No entanto, essas manifestações  e medidas são fraudulentas – mentiras deslavas – não afetam a competência nem a legitimidade do STF, que segue cumprindo um papel constitucional soberano.

Diferenças Materiais dos Casos Lula e Bolsonaro

As comparações feitas por analistas e debatedores entre os casos de Lula e Bolsonaro são inadequadas técnica e historicamente.

Lula foi julgado e condenado por crimes comuns fora do exercício do mandato, em primeira instância  e teve julgamentos anulados por direcionamento da  competência de Juízo e direcionamento das provas pelo Juiz  , ou seja, ilegalidades processuais e de conduta insanáveis ,  em instâncias inferiores.

 Com a combinação de Juiz , Promotores , Delegados e Desembargadores Federais.

A farsa foi de tal ordem que Moro aplicou pena um pouco menor para que o Tribunal , quando da Apelação , a aumentasse , como se estivesse dizendo que Moro foi honesto e benevolente.

O processo contra Lula foi um jogo de cartas marcadas ; ele já ingressou perdendo todas as rodadas.  Inverteu-se a ordem das coisas , sendo desde o inquérito considerado culpado e com o ônus de provar a sua inocência para um Juiz  corrupto.

Estranhamente , qual o fundamento para que um ex-presidente domiciliado em São Bernardo do Campo  , tendo recebido , como propinas, apartamento em construção no Guarujá e um sítio , com benfeitorias , em Atibaia , seja levado a julgamento , condenado e encarcerado na cidade de Curitiba?

Respondo: a corrupção e torpeza de alguns paranaenses …

A tal prevenção sempre foi mentirosa!

Diferentemente, Bolsonaro responde, no STF, em Brasília , onde tem domicílio , por fatos relacionados ao exercício da Presidência e atentados contra a democracia, razão pela qual possui foro por prerrogativa de função e julgamento na mais alta Corte do país.

Procedimento Recursal e Prerrogativa do STF

A condenação por uma das Turmas do STF pode ser revista pelo Pleno ,ou seja, com a necessária reunião de todos os ministros.

Este desenho não configura abuso, mas sim uma garantia para a defesa dos réus.

Ao STF compete julgar aqueles que atentam  – praticam crimes – contra os Poderes da República, competência decorrente da própria Constituição e do seu Regimento Interno que possui força de lei processual . 

É o juízo natural para processar e julgar os crimes contra o estado democrático de direito e da cidadania.

Da Ampla Defesa

Não há direitos ou garantias absolutos , ou seja , além de limitados pela própria lei ou por outro direito igualmente qualidificado , toda a regra jurídica comporta pelo menos uma exceção.

Nenhum direito pode ser exercido abusivamente. O exercício da ampla defesa, corolário do direito ao contraditório, é limitado no Brasil; mas diga-se: muito menos limitado do que em outros países.

E tais limitações no Processo Penal, considerando-se os valores como a honra, dignidade e liberdade do réu, são menores do que em processos de natureza civil , administrativa e tributária , etc. Por tais valores , em processo criminal , a defesa técnica apresentada pelo advogado tem maior importancia; sendo imprescindível o seu efetivo exercício .

Entretanto, o exercício da ampla defesa não dispensa o réu – representado por seu advogado – de cumprir prazos , de obedecer os preceitos processuais e as decisões interlocutórias.

Também não lhe permite recorrer indefinidamente nem praticar manobras procrastinatórias que atrasem o processo.

Ademais, também não autoriza – proíbe – o advogado da produção de provas ilícitas ou mesmo inúteis para o esclarecimento dos fatos.

A estratégia da defesa deve ser desenvolvida dentro dos limites da lei e da ética; sem a tentativa de criar incidentes processuais tumultuários.

Tampouco , o advogado pode argumentar distorcendo o texto e o sentido da lei; ainda mais quando o texto da norma é claro.

E mais grave: advogado não pode indispor o julgador ; ainda mais quando um julgamento é transmitido em tempo real para milhões de pessoas.

Ao advogado não se permite a pretensão de erigir os direitos do seu defendido acima da própria lei; ainda mais sem demonstração por meio de provas…

E argumentar não é provar!

Desonestidade Política , Intelectual e Técnica

Criticar decisões ou posturas jurídicas é legítimo no debate público, mas fazer comparações simplistas ou utilizar argumentos de autoridade sem domínio das normas e procedimentos processuais, de fato, beira a má-fé intelectual. Muito mais grave é a desqualificação – em tom ameaçador – que os políticos do PC e de outros faccionados no bolsonarismo vociferam contra os Ministros.

Mentindo deslavadamente e distorcendo os fatos e o direito , deliberadmente

O debate sério exige rigor técnico e respeito às peculiaridades de cada caso;  a mistura de contextos, temporalidades e competências produz apenas desinformação e barulho para alimentar  paixões  e gerar descrédito no Poder Judiciário ;  não esclarecimento.

Assim, em termos jurídicos e técnicos, não há fundamento para alegar parcialidade do STF ou perseguição, e qualquer diferenciação entre Lula e Bolsonaro se justifica na própria arquitetura das leis brasileiras e nas circunstâncias singulares de cada caso.

Parabéns ao Dr. Alexandre de Moraes e ao Minstro Fávio Dino – salvo melhores e abalizadas opiniões – irreprensível !

Que , ao final , a necessária Justiça seja feita com a condenação de Jair Messias Bolsonaro.

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Nota : este texto não tem finalidade doutrinária , as exposições de ordem legal são puramente práticas , embora a análise dos fatos e articulando-se questões e críticas de ordem política e judicial.

O tom segue o estilo e perfil do Flit Paralisante , sem rigor jornalístico ou acadêmico, mas sem medo de confrontar narrativas dominantes e argumentos de autoridade. .

A boa notícia de Bolsonaro: perda total e desespero garantido pelos 37 anos de pena

Está prestes a se concretizar aquilo que uma legião de fanáticos bolsonaristas jurava impossível: a condenação irremediável de seu ídolo e líder máximo, Jair Bolsonaro, a regime confortavelmente fechado, longe das luzes do poder, da adulação virtual e da sua corte exótica de bajuladores oportunistas .

Não se trata de mero capricho judicial, nem de perseguição política inventada por teorias conspiratórias nos subsolos das redes sociais imundas .

Estamos diante do resultado mais previsível que se pode esperar para quem lidera, planeja e executa o maior ataque institucional já visto nesta  republiqueta tropical desde a redemocratização.

De acordo com o cálculo da pena nos moldes da legislação vigente, a soma por organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração  de patrimônio tombado ultrapassaria facilmente a barreira dos 40 anos de reclusão.

Entretanto , como o Flit Paralisante não tem o mesmo rigor de Alexandre de Moraes, a pena aplicada de acordo com os nossos cálculos rudimentares será na ordem de 34 de reclusão e de 3 anos de detenção.

E tudo devidamente agravado pela liderança, pela torpeza dos meios e pela gravidade institucional.

E total constrição de bens móveis , imóveis , direitos e valores .

Regime inicial?

Fechado, é claro!

Progressão de regime?

Só para quem se resigna a uma longa penitência em cárcere e demonstra um comportamento irrepreensível, tarefa como se sabe inalcançável para personalidades psicopáticas .

Enquanto os seguidores – movidos por paixão, cegueira deliberada ou pura má-fé – se agarram à narrativa de vítima da perseguição e humilhação, a realidade jurídica cai como uma bomba: a derrota é total, o sonho do retorno ao poder virou pesadelo prolongado, e quem apostou na impunidade talvez precise rever urgentemente seu plano de vida.

Não é perseguição; é o funcionamento objetivo das instituições, amparadas por leis sancionadas pelo próprio acusado ( para punir os outros ) , inclusive.

E o pacote anticrime ( do aumento de 30 para os 40 anos ) , que tanto se vangloriou de criar, só piorou ainda mais o cenário contra réus desse calibre , uma   ironia digna de um romance policial.

Quer saber o que seria da trupe golpista se o julgamento ocorresse na China?

Prisão perpétua, pena de morte, sumiço sem direito a apelo ou narrativa vitimista.

Aliás, para ser justo, o blog confessa: em casos como este, gostaria de ver penas ao estilo chinês e, sinceramente, que militares e policiais acusados ​​de atacar o Estado fossem  presumidos culpados desde a investigação, tendo que suar para provar inocência em vez de tripudiar sobre a fragilidade normativa da república.

Ninguém aqui se compadece de golpistas, especialmente de farda ou distintivo no paletó.

Bolsonaro, tenha uma vida longa…Na cadeia!

(Quando pipocar ações por teus atos de corrupção e peculato você não sairá mais das grades! )

De onde saiu um boi, saiu uma boiada: o curral institucional de desvios na PM paulista…Tarcísio de Freitas não acreditar na Justiça acreditando no Derrite e na Polícia Militar é culpar o colchão por ser corno 2

De onde saiu um boi saiu uma boiada 

A paráfrase ao ditado sertanejo: “de onde saiu um boi, saiu uma boiada” aplica-se com precisão cirúrgica aos ainda  recentes escândalos envolvendo oficiais da Polícia Militar paulista.

O chamado tenente McLaren, Fernando Genauro da Silva, egresso da Academia do Barro Branco, foi preso acusado de envolvimento direto no assassinato do empresário e delator do PCC, Vinícius Gritzbach, executado em novembro de 2024.

Apenas cinquenta dias após o crime, o oficial ostentava nas ruas uma McLaren avaliada em mais de R$ 2,2 milhões, um escárnio que levantou inevitáveis suspeitas de enriquecimento ilícito. 

O TENENTE MCLAREN

Segundo as investigações, Genauro teria autuado como motorista da equipe que emboscou e executou Gritzbach, delator de operações criminosas ligadas ao PCC.

Preso junto com outros policiais de choque, o tenente integrava uma unidade tida como “elite” e símbolo de moralidade operacional.

A investigação já levou à prisão pelo menos 16 policiais militares, entre praças e oficiais, muitos deles com passagens pelo Choque e pela Rota. 

O detalhe mais estridente — a compra da McLaren em tempo recorde — virou metáfora de impunidade e escárnio. Afinal, qual jovem oficial poderia adquirir, de salário, patrimônio desse vulto? 

Não se trata, porém, de um “caso isolado”.

O histórico está farto: dezenas oficiais do Barro Branco , desde tenentes a coronéis , já se viram implicados em crimes graves, incluindo homicídios, execuções por encomenda, milícias e corrupção direta.

O episódio apenas escancara o que os estudiosos do sistema penal vêm sustentando há décadas: o oficial bandido da PM não é fruto do acaso, tampouco de uma má educação familiar.

É produto da própria Polícia Militar e da sua cultura interna. 

O TENENTE MATADOR DE MENDIGOS

Outro exemplo emblemático é o recente caso do chamado “matador de mendigo” – o tenente Alan Wallace dos Santos Moreira, da Força Tática da PM paulista, que executou com três tiros de fuzil Jeferson de Souza, homem em situação de rua, em junho de 2025, sob o Viaduto 25 de Março, no centro de São Paulo.

As imagens das câmeras corporais desmontaram a versão oficial de que a vítima teria reagido e confirmado que Jeferson estava rendido, desarmado, acuado e chorando, antes de ser friamente assassinado pelo oficial, até que a própria cúpula da PM classificou como “inaceitável” e “vergonhoso”.

Não por coincidência, a execução desse sem-teto ocorreu no contexto da pressão de comerciantes para a chamada “higienização” das áreas comerciais da capital paulista, evidenciando como parte da oficialidade da PM, nos crimes de rua, prestação de serviços sob demanda a interesses privados, reiterando que onde passa um boi, passa, sim, uma boiada institucional de violência e corrupção policial-militar.

CORONEL  JACK – O ESTUPRADOR DA PRÓPRIA FILHA

Se não bastassem alguns casos de homossexuais pedófilos – desvio , digo da pedofilia , talvez originado de abusos sexuais  dentro da caserna considerando que durante anos , com os hormônios em ebulição , permaneçam  em ambientes unissexuais , onde a escuridão e silêncio faz com que prevaleça a lei do mais forte – um caso particularmente chocante de crime de violação sexual por oficial da Polícia Militar envolveu um coronel da corporação – Luiz Ikeda  sendo ele acusado de estupro de vulnerável contra sua própria filha de dez anos.

E nesta questão quero alertar que são exceções , mas posteriormente transcendem para o assédio sexual no ambiente de trabalho praticado por superiores contra subordinados e subordinadas.

Sendo de conhecimento público as sentenças absolutórias de estupradores pela Justiça Militar e as perseguições suportadas pelas vítimas denunciantes.

Segundo informações, o oficial abusou da criança e tentou se explicar publicamente com algumas absurdas sobre a “curiosidade” da filha, reforçando o quanto o próprio ambiente institucional e de poder pode servir de escudo, criando obstáculos para a responsabilização efetiva desses oficiais de alta patente.

O caso ganhou repercussão após vir à tona em 2025, quando a denúncia e o processo judicial passaram a ser amplamente noticiados, trazendo à tona mais uma faceta sombria dos desvios graves dentro do oficialato da PM, cuja proximidade com o poder tende a dificultar punições exemplares.

DELEGADOS DE POLÍCIA x OFICIAIS DA PM –  a injustiça estrutural

A comparação entre a formação e a trajetória de delegados e de oficiais da PM é reveladora. 

Delegados da Polícia Civil ingressam mediante concurso público que exige diploma de Direito e, geralmente, experiência prévia como advogados, servidores jurídicos ou operadores do direito.

Entram maduros, por volta dos 30 anos de idade, trazendo bagagem de vida e de profissão. 

Oficiais da PM, ao contrário, ingressam adolescentes no Barro Branco e, após três anos de formação, obtêm vantagens funcionais e previdenciárias incomparavelmente superiores.

Esses anos como “alunos oficiais” já contam como tempo de serviço. 

A diferença brutal se reflete não apenas em salários e previdência, mas na lógica do poder.

Enquanto os delegados constituem uma carreira civil-jurídica que exige experiência prévia, os oficiais formam-se como militares profissionais desde a juventude moldados por doutrina fechada, corporativismo cego e espírito de casta. 

O MITO DA RESERVA MORAL

O oficialato ainda ostenta o título de “reserva moral do Estado” e proclama sua escola como “ninho das águias”.

Talvez tenha feito sentido em tempos da antiga Força Pública, mas há décadas a realidade vem desmentindo essa retórica.

Hoje o que se vê é uma sucessão de oficiais envolvidos em crimes graves e corrupção endêmica. 

A cada nova prisão — e não são poucas — vai-se corroendo o mito erguido pela autoproclamação.

O tenente McLaren não é exceção; é elo de uma corrente.

Onde passou um boi, passa toda uma boiada. 

A RAIZ NA CULTURA INSTITUCIONAL

É preciso insistir no ponto central: o oficial bandido é um produto institucional. A camaradagem, o protecionismo hierárquico, o culto à farda e a lógica corporativa erigem um ambiente que não só facilita, mas incentiva o crime uniformizado. Os “irmãos de farda” protegem-se entre si, os desvios se repetem como metástases, e o Estado assiste passivamente, mantendo diferenças estruturais que premiam essa corporação com benefícios funcionais e simbólicos. 

Na Polícia Civil, ainda que haja problemas de corrupção, o modelo de ingresso e a exigência de maturidade profissional tendem a frear parcialmente a adesão direta do delegado ao crime organizado.

Se ingressa com vícios e virtudes , mas na Polícia Civil não se  forma psicopatas perversos .  

Entre oficiais da PM, ao contrário, a própria formação é o terreno fértil para o florescimento do desvio para a criminalidade violenta.

Quem mata por reconhecimento , logo matará por dinheiro  ou por quaisquer mimos .

DESFECHO

O tenente McLaren, o tenente matador de mendigo e o coronel Jack estuprador são apenas a face mais caricata de um problema estrutural.

De onde saíram outros tantos já os precederam e outros virão.

O oficialato da PM paulista, longe de reserva moral, tornou-se fábrica institucional de desvios. 

Mas essa responsabilidade decorreu da unificação dos órgãos policiais , determinadas em 1969, em plena Ditadura Militar que expôs a gloriosa Força Pública Paulista a membros de outras corporações , a exemplo do comissariado da Guarda Civil , considerado pelo Exército um caixote de maças podres.

E deu no que deu: os inspetores, politicamente mais ousados , logo assumiram o comando.

Não demorou , sem a mesma disciplina , na PM  logo passou a estourar os casos de corrupção , violência generalizada e execuções sumárias .

Para quem não sabe, a guarda civil era muito conhecida pelas violências sexuais que praticavam vestidos com o uniforme azul.

Se há boiada, é porque o curral está aberto. E o curral, neste caso, chama-se Academia do Barro Branco. 

Alerta, o Flit Paralisante reconhece  e enaltece a força moral da ampla maioria dos membros da  corporação  que resistem  às pressões do meio e às tentações políticas ou financeiras, conduzindo toda uma vida profissional de maneira discreta, honesta e distante de discursos de violência.

E o Corpo de Bombeiros, é um grande exemplo de órgão da Polícia Militar que se destaca pela integridade dos seus membros , profissionalismo, senso de missão e compromisso genuíno com o bem comum, permanecendo  como referência ética e inspiração dentro das forças de segurança pública.

E por tal razão ao tenente Guilherme Derrite foi dada a oportunidade de se corrigir quando foi servir no 193 da PM, mas pelo que se sabe houve incompatibilidade bilateral.