
( Tenente Maclaren matador do Gritzbach )
Como de praxe no cenário político-policial brasileiro, o episódio da execução de Ferraz Fontes vira palanque: Derrite transforma coletiva de imprensa em espetáculo de agradecimentos, capitalizando o luto e a indignação pública para ganhar holofote, típica postura de quem aprendeu, ainda na PM , que cada flash é mais uma oportunidade de projeção e votos.
A pressa em anunciar um suspeito, com base em digitais (elemento comum em veículos furtados ou roubados, presentes tanto das vítimas quanto de criminosos corriqueiros) revela mais um movimento de comunicação do que avanço transparente na investigação.
No submundo policial, sabe-se: quadrilhas profissionais usam vários veículos, motoristas, laranjas e manobras para contaminar provas e despistar a investigação.
Vangloriar-se por identificar um “veterano do crime” que deixou digitais em carro de apoio só serve para alimentar o discurso populista ; e, sempre desonestamente , para culpar genericamente a legislação federal, transferindo responsabilidades e desviando o foco da complexa teia de interesses, corrupção e conivências no âmbito estadual que sustenta o crime organizado.
O gesto de Derrite ecoa práticas tradicionais: a coreografia das autoridades que agradecem a todos os batalhões, forças especiais e colegas de máquina política, polvilhando discursos com heroísmo pasteurizado, enquanto o essencial — a elucidação real do crime, com olhar crítico e sem alimentar pânico público — fica em segundo plano.
Segue-se o manual tradicional: demoniza-se o delinquente reincidente, martela-se a tecla da impunidade causada por Brasília e perde-se a oportunidade de um enfrentamento sério e autocrítico sobre falhas locais ; inclusive possíveis infiltrações e alianças obscuras de dentro do próprio aparato político e da segurança com o submundo que se aparenta combater.
Falta prudência e seriedade aos discursos oficiais ; revelando-se a tentação da politização do caso Ruy Ferraz.
Em termos simples: menos palanque, mais investigação séria e menos marketing de luto.
E que ninguém se espante caso o verdadeiro mandante e executores ainda esteja bem longe do banco dos réus, quiçá na plateia, aplaudindo (ou rezando, como sugerido, para que não seja alguém “dos seus”).
é lógico que quem fez uma coisa dessa não ia deixar digital no carro, a digital é do coitado que roubou o carro um tempo atrás na capital, um foi roubado no 14º o outro foi roubado na capital também, na área da terceira seccional, a digital que está no carro é do coitado que pegou o veículo para vender por R$2000 isso já foi pensado também mas o importante é a política importante é eleger o Bolsonaro através de Tarcísio novamente ou vice-versa, secretário quer ser senador delegado quer ser deputado governador que ser presidente e assim vai e o prefeito vai ser governador
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é lógico que quem fez uma coisa dessa não ia deixar digital no carro, a digital é do coitado que roubou o carro um tempo atrás na capital, um foi roubado no 14º o outro foi roubado na capital também, na área da terceira seccional, a digital que está no carro é do coitado que pegou o veículo para vender por R$2000 isso já foi pensado também mas o importante é a política importante é eleger o Bolsonaro através de Tarcísio novamente ou vice-versa, secretário quer ser senador delegado quer ser deputado governador que ser presidente e assim vai e o prefeito vai ser governador
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Tem muito colega mais preocupado com a anistia do Bolsonaro do que com sua segurança! Menti? Tarcísio nunca mais!
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Charlie, verdade! Em especial alguns delegados aposentados de baixissimo nível intelectual , cultural e conhecimento jurídico tão profundo quanto o meu sobre física quântica = – 0
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Vai ter operação escudo?
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Todo mundo sabe que foi PCC Ruy Fontes ameaçou o Marcola em 2006, agora que Azul saiu da cana cobrou né
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