A Tragédia de Rafael Moura: Morte de Policial Civil Reforça a Letalidade da ROTA Sob o Comando de Derrite e Tarcísio 36

Mais um homicídio covarde para preencher a “cota” letal curricular imposta por Derrite – agora consumado com a morte do investigador Rafael Moura da Silva, vítima da brutalidade da ROTA

Falta agora apenas mais um homicídio para que o Sargento da ROTA Marcus Augusto Costa Mendes, 35 anos, complete a “cota mínima” — aparentemente estimulada e premiada pela gestão dos capitães Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite — uma cota dita por quem, indignamente, faz apologia a homicidas e desmerece os verdadeiros cumpridores da lei.

Matar primeiro, mentir depois: prática corriqueira de execuções sumárias sob a justificativa de “combate ao PCC”.

Esses capitães, que jamais foram de fato, viraram políticos abandonando as fileiras depois de garantirem uma confortável aposentadoria — uma política para a Segurança Pública orientada pelo autoritarismo e tolerância ao uso excessivo da força, permeada por um cinismo invejável ao Maluf.

Indignados pela sucessão de crimes bestiais reiteradamente praticados sob as ordens deste governo nefasto, corruptor de carreiras outrora honestas, somos compelidos a descer ao nível da sarjeta para desejar que o próximo a ser morto seja um dos próprios colegas “fantasiados” do sargento.

Ou, muito melhor, que ele próprio seja vítima de um “acidente de trabalho”.

Aos bons policiais militares — que ainda existem, embora estejam sumidos — pedimos desculpas pela hipérbole, mas somente a escumalha canalha pode enxergar mais este crime como um “erro justificado” pela tensão emocional ou percepção distorcida de um experiente sargento.

O sargento, segundo comentários nos bastidores, está há poucos meses na ROTA, mas bastante tempo na PM.

E, sob as mesmas circunstâncias, há pouco tempo, já havia feito outra vítima instantânea a cerca de 500 metros do local onde, desta vez, atingiu fatalmente o policial civil.

A farsa é demasiado conhecida: o policial civil foi confundido com um traficante, e a arma que trazia — legítima e permitida — despertou no sargento um terror paranoico de ser o primeiro a ser baleado pelo perigoso “bandido negro”.

Esse mesmo sargento, bom na mira — disparou e acertou três dos quatro tiros diretamente no abdômen da vítima — também percebeu suas tatuagens, rotuladas pela própria polícia como “tatuagens de marginal”.

Só não desferiu mais disparos graças ao alerta dos próprios colegas de “fantasia”: “Polícia! Polícia!”

O policial civil foi socorrido, certamente não por motivos humanitários, mas para evitar complicações legais e investigações que comprometessem a corporação.

Essa prática — destruir vidas, reputações e provas — já virou o “modus operandi” da ROTA e das outras “fantasias ” da PM.

Na prática, seguiu-se à risca o manual extraoficial das execuções sumárias: socorrer um cadáver (ou quase) para evitar que o local se transforme em cenário de investigação, perícia e burocracia.

E quem sabe o socorrido, no corre-corre do trânsito caótico, sucumbisse ao balanço das ondulações do asfalto sobre o assoalho da Hilux…

Tenham certeza: não sujariam os bancos com o sangue do moribundo; afinal, viatura da ROTA vale mais do que a vida do soldado que a pilota.

O sargento Marcus Augusto agora será investigado por seu segundo homicídio consumado como ROTARIANO.

Tristemente, o investigador Rafael Moura da Silva, 38 anos, não resistiu aos ferimentos graves no tórax e abdômen, sofreu cirurgias emergenciais no Hospital das Clínicas, esteve em coma induzido e veio a falecer hoje, quarta-feira, 16 de julho de 2025.

Tristeza e lágrimas na família. Tristeza, revolta e dor entre amigos e colegas.

Não se espere justiça do inquérito instaurado pela Polícia Civil, sob a batuta do delegado Antônio Giovanni Neto, que já nasceu direcionado por filigranas jurídicas exculpando o sargento sob a alegação apressada de “legítima defesa putativa” — que, supostamente, teria agido por tensão, medo ou erro — narrativa que apenas camufla a violência institucionalizada.

E tal percepção surgiu da apressada análise das imagens, exibidas muitas horas depois na Delegacia.

Parabéns ao sargento que — impune — logo poderá ostentar com orgulho a “fantasia cinza-bandoleiro”: termo que carrega uma história nefasta, lembrando que os bandeirantes, nome dado a esses matadores, foram hordas de assaltantes sanguinários e estupradores na conquista colonial do Brasil.

Parabéns por ser filho ou pai de alguém que será para sempre marcado pela desgraça e desprezo social: “esse aí faz parte da família do sargento da ROTA que matou um policial civil e alegou ter atirado por medo”.

O enredo nem sempre é sempre o mesmo, mas todo autor de homcídio é, antes de tudo, um medroso.

Absurdamente, vislumbrando-se consentimento e aprovação da conduta , o sargento da ROTA , até agora, nem mesmo foi temporariamente afastado pela Corregedoria da PM, confirmando o que juristas, estudiosos e operacionais da Polícia Civil já preveram: vai passar de cu lambido!

E nem abalado ficou!

É mínima a possibilidade de punições severas, diante do histórico de arquivamentos e blindagem corporativista, especialmente para agentes da ROTA — grupo que, quando necessário, cerca o Fórum e ocupa dependências do Salão do Júri, intimidando testemunhas e jurados, às vezes contando com as “simpatias” do juiz e do promotor, protagonistas de atuações meramente formais.

Essa impunidade é o combustível que alimenta a barbárie nas ruas escuras, onde policiais militares se enxergam como “gente acima da lei” e a fantasia policial se torna instrumento para matar impunemente — salvo quando a maldita câmera ou janela indiscreta denuncia —, ocultando a verdadeira identidade medrosa do executor.

A fantasia policial serve a dois propósitos contraditórios: ser notado para impor medo e autoridade, e ao mesmo tempo, esconder-se furtivamente atrás da impunidade que o uniforme garante.

Essa fantasia despersonaliza quem a veste.

Quando despido dela, como pessoa, o agente de segurança vale menos da metade. Se privado da “ferramenta de trabalho” — arma e funcional — resta pouco ou nada de valor.

De muitos simplesmente não sobra nada de aproveitável!

E aos canalhas que lançam calúnias afirmando que o policial civil “se f***u por estar atrás do dinheiro do crime”, lembrem-se: a ciranda da fortuna é caprichosa. Amanhã pode ser com vocês — ou pior, com um filho policial.

A vida tem um modo perverso de atuar, ainda mais cruel que alguns setores da Polícia Militar: “matar filho para castigar o pai”.

Conclusão:

Não é medo, é racismo estrutural e brutalidade institucional.

Rafael Moura da Silva era negro.

A violência policial contra negros é uma regra triste e recorrente no Brasil e em São Paulo, minimamente atenuada por movimentos sociais e ações do Ministério Público.

O racismo estrutural somado ao instinto assassino estimulado por gestões permissivas gera uma combinação explosiva, transformando policiais humanos em assassinos seletivos.

Que o rigor da lei um dia chegue para punir quem mata, e para quem impunemente protege essa máquina de exterminar.

Que o Criador acolha o policial civil Rafael Moura da Silva e conforte sua família despedaçada por mais esta tragédia que, lamentavelmente, poderia e deveria ter sido evitada.

Referência:

  • Matar primeiro, mentir depois! – Investigador negro entre a vida e a morte em razão do racismo e instinto assassino da ROTA estimulado pela gestão Tarcísio de Freitas, Flit Paralisante, 12/07/2025.

ADVERTÊNCIA
Este texto é uma opinião editorial,  protegida pelo artigo 5º, inciso IX da Constituição Federal do Brasil, que garante a liberdade de expressão e criação, inclusive satírica , baseada em fatos públicos e relatos sobre violência policial, racismo estrutural e impunidade no Estado de São Paulo.
As afirmações aqui expressas refletem a posição deste veículo diante de um padrão histórico de abusos cometidos por agentes do Estado, não constituindo acusação formal ou juízo definitivo sobre indivíduos.
Não representam incitação à violência, ódio ou discriminação.
Nomes citados e opiniões emitidas referem-se a personagens públicos e são sustentadas por fatos amplamente divulgados pela mídia.
O autor rejeita toda e qualquer forma de preconceito ou violência.
O conteúdo visa exclusivamente contribuir para o debate político, histórico e cultural dentro dos limites democráticos.
Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência, mas fruto de uma organização policial que se nega a aprender com os sistemáticos crimes ; na qual quem busca a correção , a legalidade , a honestidade é desprezado ; sistema que protege criminosos fardados enquanto vítimas negras e pobres são esquecidas.
Reiteramos que todos os envolvidos em crimes devem ser investigados e punidos, inclusive – e principalmente – quando vestem uniforme ou portam distintivos.
família do policial civil Rafael Moura da Silva tem nosso respeito e solidariedade.

Um Comentário

  1. Esses caras da ROTA são covardes, todos nós sabemos a forma que eles trabalham, ou melhor, que eles matam, sempre na covardia, muitas vezes com a vitima ja rendida. Realmente se eles agissem com o mínimo de cérebro isso não teria acontecido, são uns malditos que se acham acima de tudo, não podemoa deixar cair no esquecimento o nome desse sargento e marcar forte pra que esse trágico acontecimento seja punido, expulso da Polícia Militar e que seja preso. Mas, infelizmente nada disso acontecerá, pq foi um polical, e morte de policial, mesmo que seja por outro polical, não da ibop, agora se fosse um ladrão, um vagabundo, já estaria no STF. Vamos ver o que iaso vai dar, esses sem cérebros da ROTA têm de ser melhor preparados. Indignação total. Duvido se ele agora não está rindo e se vangloriando da merda que fez. Enquanto isso, uma familia perde seu pai, seu irmão, amigo, marido… malditos esses cara da ROTA.

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  2. A família do PC só dezejo que Deus os acolha e os conforte, lembrando que a justiça de merda dos homens, nunca chegará aos pés da justiça divina do nosso Pai Celestial Deus todo Poderoso, fiquem com Ele.

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  3. Eu me pergunto, quem somos nós, policiais civis para julgar o sargento quando um de nós, no caso o delegado, com sua imensa inaptidão para ocupar o cargo, atuou de forma a advogar para o suposto assassino em questão? Para mim, a pior e mais nojenta parte da história é essa, infelizmente. É revoltante demais isso.

    obs: me corrijam se eu me equivoquei no comentário.

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    • concordo plenamente. Já vi uma infinidade de casos que o delegado faz flagrante e joga pro juiz de custódia decidir. Aí, num caso grave como esse, instaura inquérito. Resumindo, só faltou elogiar o PM no papel. Mais uma vez, a carreira foi muito nem representada (contém muita ironia).

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    • esse delegado estava de férias só voltou por medo de perder a cadeira e se meteu na ocorrência , porém colocou um. Calça branca para assinar, o novato teria prendido o PM mais alguém por medo de perder a cadeira pensaram no secretário PM e não no polícia, de castigo merecia uma NASA OU JÁ QUE GOSTA DE FAZER HOMOCIDIO, manda ele trabalhar com o seu pupilo no DAP rs.

      tudo fantoche

      Curtido por 1 pessoa

    • esse delegado estava de férias só voltou por medo de perder a cadeira e se meteu na ocorrência , porém colocou um. Calça branca para assinar, o novato teria prendido o PM mais alguém por medo de perder a cadeira pensaram no secretário PM e não no polícia, de castigo merecia uma NASA OU JÁ QUE GOSTA DE FAZER HOMOCIDIO, manda ele trabalhar com o seu pupilo no DAP rs.

      tudo fantoche

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    • esse delegado estava de férias só voltou por medo de perder a cadeira e se meteu na ocorrência , porém colocou um. Calça branca para assinar, o novato teria prendido o PM mais alguém por medo de perder a cadeira pensaram no secretário PM e não no polícia, de castigo merecia uma NASA OU JÁ QUE GOSTA DE FAZER HOMOCIDIO, manda ele trabalhar com o seu pupilo no DAP rs.

      tudo fantoche

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    • você tem toda razão, o pseudo delegado que fez essa merda ninguém fala nem o nome dessa coisa, coisa essa que são a maioria dos delegados que passam pano para milicos nas delegacias, e quem sofre sempre é a população! Polícias já eram!!!

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      • Está escrito no BO, Dr Giovane, segundo consta é calça branca vibrador de outro estado acho que Paraná , já foi polícia no seu estado, segundo um colega de lá da chefia me comentou aqui na sul que ele foi orientado pelo Titular que estava de férias e por um outro calça branca que já foi ripado pro 91 dp.

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      • Está escrito no BO, Dr Giovane, segundo consta é calça branca vibrador de outro estado acho que Paraná , já foi polícia no seu estado, segundo um colega de lá da chefia me comentou aqui na sul que ele foi orientado pelo Titular que estava de férias e por um outro calça branca que já foi ripado pro 91 dp.

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  4. Ninguem ta querendo desavença com a ROTA, ninguem é louco! Ate porque a policia civil se foderia completamente e seria extirpada do mapa se quisesse confusão seria com a ROTA.

    O que o deic tem de funcinarios a ROTA tem só de VIATURAS. A ROTA tem hoje 800 militares ativos e algo em torno de 150 viaturas pesadas.

    O que o povo precisa lutar é pra acabarmos com essa cultura da PM de São Paulo de chamar o morador do Jardins de doutor e dar-lhe bom dia com sorriso no rosto, enquanto nas periferias a mesma PM ja entra matando.

    A PM respeita os moradores do Jaridins porque la mora a elite do país, os ricos e autoridades como juizes, promotores, delegados de polícia federal, deputados, grandes advogados, senadores, empresarios, banqueiros etc.

    Para o policial da ROTA ele não estava atirando em um policial civil, estava matando apenas mais 1 negro de periferia. Mas aquele “negro” que o PM achou ser de periferia era um homem de bem, um cidadão correto e um agente do estado que tambem estava la TRABALHANDO.

    Esse fato não tem que ser resolvido com desavenças ou brigas e sim através da voz, de protestos, quem sabe até de GREVE GERAL. Tem que ser resolvido pacifica e politicamente.

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    • aproveita e , após essa declaração de amor rotariana, monta uma banquinha lá na porta deles e engraxa as botas dos caras… tnc

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    • Falou pouco, mas falou bosta! Só quem é antigo sabe: a caneta é a melhor arma. Comparar Deic com com samangos é de foder! Qualquer apoiador do prédio vale mais que 50 samangos! Liberem as imagens das Cop’s! Quero ver se tem coragem! As imagens vão vazar e o majura se matriculou na bronca de graça! Nasa e rua. A caneta e a imprensa são implacáveis!

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    • Fala isso pro pessoal da D/SUL do DHPP.

      Rotariano 95 milhão gaguejou lá.

      Outro teve diarréia e pediu para adiarem a oitiva.

      Ou ainda, conta essa piada pros antigos da Chacina.

      Tem que ter medo de Deus.

      O resto sangra igual.

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    • willian, o seu comentário foi de uma covardia extrema. Arrumar treta com a rota ?? Ser extirpado ?? É dificil acreditar que vc é policial civil. Para mim, a rota não significa nada, é uma polícia como outra qualquer. Quando aparece na minha delpol, com ocorrência, trato todos com respeito e urbanidade, sendo recíproco da outra parte. Somente isso, sem bate papo e ponto final. Agora ser extirpado… por isso que existe a caneta e o código penal.

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  5. “O policial foi afastado do serviço de rua para as apurações dos fatos”, e isso é a resposta da PM.

    Mas, se não me falha a memória, na semana passada ou há mais dias a própria rota prendeu um suspeito na morte de um PM.

    Então, pq não expedir o alvará de soltura desse suspeito para as apurações dos fatos?

    Ou devemos acreditar na “válvula de escape” de cada caso é um caso.

    Enfim, acho mais fácil seguir o conselho do Tarcísio de Freitas que afirmou: “podem ir na ONU, reclamar para o Papa ou ir reclamar no raio que o parta”

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  6. Quem pode dizer que foi “fogo amigo” , imaginem se fosse fogo inimigo! Descanse em paz, você foi um herói da Polícia Civil, um guerreiro, e ainda tentaram distorcer os fatos, mas você morre e deixa um legado : A Polícia Civil ainda está viva.

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  7. A PC está abandonada, largada, sucateada e esquecida.

    Nem nós nos respeitamos.

    Vi colegas colocando a honra do PC em duvida. Isso mesmo!

    Ele era Agetel. Alguém liga pra carreira? Ou só IP toma tiro? Tá aí a resposta. Ir pro front junto pode, né? Classistas.

    Continuem lambendo bota de PM no DP. Continuem arredondando ocorrência. Experimentem cair na mão deles e precisar de um favor para ver. como um professor dizia: a CF criou dois monstros: MP e PM. Aguentem.

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  8. MILITARISMO É UM CÂNCER! E O SER HUMANO É MUITO FRACO EMOCIONALMENTE E INTELECTO!!!

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  9. Vai dar muita cadeia por crime de violação de sigilo telemático / telefônico e falsa perícia ou fraude processual.

    Policiais Civis usurpam função de peritos criminais no Interior de SP

     terça, 15 de julho de 2025 , Por: SINPCRESP

    O Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP) recebeu denúncias de práticas preocupantes e, aparentemente, rotineiras em investigações conduzidas pela Polícia Civil no interior paulista. As denúncias apontam para sérias irregularidades na produção de provas, especialmente no que tange à constatação de substâncias entorpecentes e à extração de dados de aparelhos celulares, levantando questionamentos sobre a legalidade e a integridade de inquéritos criminais.

    Segundo os relatos recebidos pelo Sindicato, a denúncia descreve que a “constatação preliminar” de drogas, etapa crucial para a materialidade do crime de tráfico, estaria sendo realizada de forma inadequada e irregular. Segundo as denúncias, há casos em que em que policiais presentes na delegacia, inclusive aqueles que apresentam o flagrante, realizam a “constatação” sem a devida qualificação pericial, antes que o material seja encaminhado para o Instituto de Criminalística (IC) para a perícia oficial.

    A denúncia detalha um caso específico, ocorrido em Boracéia, no qual o “Auto de Constatação Preliminar de Substância Entorpecente” foi assinado por dois policiais que foram os próprios responsáveis pela prisão em flagrante. Os denunciantes enfatizam o inusitado e a preocupação de que os policiais figurem como “1º Perito(a)” e “2º Perito(a)” no documento, questionando a isenção de quem realiza a prisão para também atestar a natureza da droga.

    Outro caso, registrado em Urupês, é ainda mais alarmante, segundo os relatos. O “Auto de Constatação Preliminar de Substância Entorpecente” não indica quem seriam os “peritos” que assinaram, deixando os campos em branco. Apenas a assinatura do Delegado de Polícia consta ao final do termo. Para os denunciantes, essa prática “se tornou rotina no interior”, onde a “constatação de drogas” é feita por policiais sem qualificação pericial adequada, antes de ser enviada ao IC. “A usurpação da função de perito criminal por outros agentes de segurança pública é um desrespeito flagrante à legislação processual penal, que atribui essa prerrogativa aos profissionais especializados e imparciais da Polícia Científica. O Código de Processo Penal é claro sobre a necessidade de perícia técnica para a comprovação da materialidade de certos crimes, e a adulteração ou a ausência dessa formalidade compromete toda a cadeia de custódia e a própria validade da prova”, afirma o presidente do SINPCRESP, Bruno Lazzari.

    Violação de sigiloAs denúncias também abordam a grave questão da extração de dados de aparelhos celulares sem a prévia e formal autorização judicial, o que, para o presidente do SINPCRESP, Bruno Lazzari, configura uma clara violação do sigilo telemático dos envolvidos.

    Um dos casos citados, o celular da adolescente envolvida em um crime foi apreendido e seus dados foram extraídos pela “Unidade de Inteligência Policial” antes mesmo que uma ordem judicial autorizando a quebra de sigilo fosse expedida. A autorização judicial para a extração dos dados só teria sido concedida dias depois, indicando uma tentativa de “legalizar” a prova, ou seja, de legalizar uma obtenção de dados já realizada de forma irregular.

    Segundo a denúncia, “a extração de dados sem autorização judicial”, evidencia uma prática em que se busca obter o acesso a informações sigilosas de forma irregular e, posteriormente, enviar o material para a perícia do Instituto de Criminalística, supostamente para “esquentar a prova”, conferindo-lhe uma legalidade retroativa. “É inadmissível que, com a tecnologia disponível e a clareza da legislação, ainda nos deparemos com a obtenção de provas digitais à revelia da lei. O artigo 5º, inciso XII, da Constituição Federal, e o próprio Código de Processo Penal são categóricos: a quebra de sigilo de comunicações exige ordem judicial. Provas obtidas por meios ilícitos são nulas e contaminam todo o processo, levando à impunidade e abalando a credibilidade do sistema de justiça”, reitera Bruno Lazzari.

    O SINPCRESP reitera que a legalidade na fase inicial da investigação é fundamental para a validade de todo o processo criminal e para a confiança da sociedade no trabalho das instituições. O SINPCRESP considera essas denúncias de extrema gravidade, pois afetam diretamente a cadeia de custódia da prova e a credibilidade do trabalho pericial. O Sindicato levará essas denúncias às autoridades competentes, buscando apuração rigorosa dos fatos e a garantia de que as investigações policiais sejam conduzidas dentro dos mais estritos parâmetros legais, assegurando a lisura da prova e o respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos. O SINPCRESP reforça seu compromisso com a defesa do devido processo legal e com a integridade da atuação policial em todas as suas esferas.

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  10. Mas o sistema quer assim!

    Vcs acham q um cara, vai atirar contra uma guarnição da rota ou força trágica, com um 32 caíndo aos pedaços?

    O currículo de um tatiqueiro ou rotariano mede-se pelas suas execuções, mesmo que 98% delas são forjadas.E é por isso que a população periférica tem raiva da polícia.

    Os maiores ladrões estão em bairros nobres; atirar em pé de chinelo e cravar uma vela na mão do ladrão na periferia, não faz mais polícia, faz um covarde fardado que no seu meio de insanos, são bons policiais.

    Quem trabalha em Central de flagrantes dos extremos sabe que e assim. Nunca vão atrás da verdade; chancelam a estória quadrada porque o sistema quer assim, simples.

    E até certo ponto isso que amedronta o menor maloqueiro a entrar pro mundo do crime; não e a cadeia, mas a morte!

    Falei

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  11. Dr. Guerra, brilhante texto, apenas lembro que a Rota sempre agiu assim, praticando homicídio fisiológico e moral, ao atribuir a vítimas que foram mortas quando rendidas e desarmadas, ou que sequer reagiram, a condição de bandido. Quem tiver dúvidas, leia sobre o Caso Rota 66, e busquem a entrevista de Erasmo Dias, o qual, aos risos, décadas depois confirmou o que todos que têm meio neurônio sabiam, a morte dos jovens naquela ocasião foi uma execução, seguida da boa e velha fraude processual. Quanto a essa conduta ser estimulada, valorizada e avalizada pela SSP e Governo Estadual, é notório, abjeto e vergonhoso.

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  12. Uma coisa a policia civil que é pequenininha mais é judiciaria e tem a caneta nas mãos precisa aprender e NUNCA aprendeu até hoje, é SEMPRE DESCONFIAR DA VERSÃO DA PM quando a mesma APRESENTA UMA OCORRENCIA AO DELEGADO OU ESCRIVÃO. Principalmente se o suposto “meliante” tiver ficha limpa e não tiver nenhum B.O nas costas.

    A PM vai la e apresenta o cara com drogas ou com um 38 raspado. Mas será que ele foi pego com drogas mesmo? Será que ele estava armado mesmo ou tudo foi PLANTADO para foder o cara no DP? Hoje tem cameras de segurança praticamente em todos os lugares, basta ir atras e verificar se as informações apresentadas são verdadeiras.

    Acabei de ver no SPTV que um inocente foi preso em São Paulo por um erro em seu nome.

    Eu sempre tive a seguinte frase na minha mente. Melhor um vagabundo solto do que um inocente preso.

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    • Os delegados e policiais civis são muito preguiçosos para fazer diligência nos plantões em caso de flagrante apresentado pela PM.

      Mais fácil ouvir as partes e deixar para o juiz da custódia.

      Aliás, nem sei mais pra que serve o delegado de polícia.

      Até por isso estão nessa draga também, se tornararam inúteis e odiados, seja pela PM, juízes, promotores e até mesmo pelos policiais civis.

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    • Só faltou esclarecer, se me permitir, que o erro começou numa delegacia na Bahia, passou pelo MP e foi finalizado pelo judiciário!

      Agora a pergunta que não quer calar, não demitir o delegado (a), promotor (a) e o juiz (a)?

      Que deram causa a prisão de um inocente!

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  13. Boa noite a todos. Espero que todos estejam bem, apesar desse momento triste. Muito abalada por aquilo que se chama ” tragédia anunciada “. Quem é antigo de polícia civil como eu, e me conhece, sabe que sempre tive pavor de ser alvejada pela PM. Eles não são confiáveis. Atiram por nada. Pq, como o Guerra, inspiradíssimo, aliás, falou, atiram porque são medrosos. Minha única surpresa é essa barbaridade não ter acontecido antes, com qualquer um de nós. Meu maior medo quando meu filho, Investigador de Polícia, está em operação, não é do PCC ou de outro bandido, tenho medo que ele seja alvejado pela PM. Meu coração só tranquiliza quando sei que a operação acabou. Oriento para que sempre use a camiseta operacional. E rezo. Até que saiba que ele está seguro. Muito triste isso tudo. Nós, policiais, termos medo de outros policiais, não de bandidos.

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  14. Sim, precisamos da ROTA, mas é preciso que a ROTA volte para a escolinha de soldados e aprenda novas tecnicas de abordagem policial. Se o Estado de São Paulo ja é um narcoestado com a ROTA em atividade, imaginem se a ROTA não existir?

    A ROTA quando faz operações, não comunica nem a PM convencional porque a propria ROTA não confia na PM. Assim como na policia civil tem as tranqueiras/corruptos, na PM convencional tambem tem muito corrupto/recolha. Por isso a ROTA quando faz operação só comunica o MP e a PF.

    A sociedade precisa da ROTA, pois o que o crime organizado faz com o povo de São Paulo diariamente nas ruas, a ROTA faz com o crime organizado nas periferias. Mas é preciso que o Estado treine melhor a elite da PM.

    Sei la, traga gente PhD em treinamento tático das melhores polícias do mundo como SWAT, FBI, Scotland Yard, para ensinar a PM, tecnicas atualizadas de abordagem, ensiná-los que apertar o gatilho em uma ocorrencia é a última alternativa. E quando precisar atirar, que o alvo seja sempre as pernas da pessoa, pois o objetivo não é matar e sim tornar a pessoa incapaz de uma reação.

    Outra dica importante que a partir de agora deve ser PROTOCOLO dentro da polícia civil paulista é que TODO policial que sair pra qualquer missão/ investigação/ intimação/ ocorrencia, use pelo menos a camiseta ou jaqueta da instituição com o logotipo no peito e escrito POLÍCIA CIVIL bem grande nas costas.

    Dessa forma se um PM mirar um fuzil em você dentro de uma favela a noite, você levanta as mãos com calma, grita colega, vira de costas e mostra a camiseta ao policial militar.

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