Conforme reportagem da Folha de Paulo, em abril de 2025 o governador Tarcísio de Freitas surpreendia ao elogiar a postura de Lula diante do tarifaço de Trump.
Em meio ao rebuliço econômico, Tarcísio enxergava nas tarifas um “desafio” que, com diplomacia e criatividade, poderia até se transformar em oportunidade para São Paulo.
O tom era conciliador: reconhecia os impactos negativos, mas valorizava o esforço do presidente em negociar com os Estados Unidos, destacando a importância do diálogo e da busca por soluções conjuntas.
Mas como bons observadores da política nacional já sabem, coerência é artigo raro.
Eis que, passados alguns meses, Tarcísio troca de boné — e de discurso — como quem troca de palheta antes do solo.
De elogios à postura diplomática de Lula, passa a críticas abertas, apontando o governo federal como responsável pelo distanciamento com os EUA e pelos prejuízos à indústria paulista.
O que antes era oportunidade vira obstáculo; o que era diálogo vira cobrança.
“Nada como um tarifaço para testar a elasticidade do discurso político: em abril, era hora de elogiar; em julho, já é hora de culpar e cobrar.”
As falas do governador revelam a mesma habilidade de muitos políticos brasileiros: adaptar o tom ao sabor do vento, vestir a camisa ( o boné ) que mais convém ao momento.
Se o cenário internacional aperta, a culpa é do outro; se surge uma brecha, é hora de capitalizar a narrativa da superação.
- Em abril, Tarcísio elogiou Lula por negociar com os EUA e sugeriu que as tarifas poderiam ser uma chance de adaptação para São Paulo.
- Agora, critica o governo federal e foca nos prejuízos, abandonando as oportunidades.
No fim das contas, fica a lição: no teatro da política, poucos papéis são fixos.
E Tarcísio, com sua troca de boné, nos lembra que, para alguns, coerência é só um detalhe — o importante é nunca desperdiçar as oportunidades do momento.
Não poderia ser mais assertivo, imaginando que no passado não houve nenhuma reunião das “democracias” dos BRICs, e o Molusco não tendo palco para falar as suas asneiras costumeiras, o elogio as negociações seria ato de grandeza.
Mas dependendo por ser oportunismo! Ok.
Procurar coerência em político é o mesmo que procurar virgem em puterio, referência direta aos políticos!
Mas se estamos cobrando coerência do Carioca governador, podemos pedir também um post, explicando as falas do Molusco falando m….da taxas de juros na gestão passada do BC!
O que aconteceu? As taxas subiram, nada de cavalo de pau, nada de ligação do Golden Boy para o Molusco?!
Onde está a coerência? Estou procurando não acho, quem sabe num paraíso socialista haja mais coerência, aqui em terras brasileiras!
Mas cheiro no ar aquela velha desculpa, o Molusco e o seu BC não baixaram as taxas de juros porque não deixaram!
Foi o Bozo, foi imperialismo americano, foi “apaga” que o pariu! Todos são culpados mesmo o Molusco!
Aproveito, mais uma vez, perguntar para os simpáticos ao governo do Molusco por que não revogou a reforma da previdência?
Tempo ele teve! Esperando sentado a explicação corrente!
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Não revoga pq foi necessário. Deixou a medida “impopular” para o Bozo e levou os louros. No fim era só falácia. Agora ele esqueceu. O cara é um FDP. Uma política ultrapassada com a mesma narrativa e esperando resultado diferente.
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Lula não revogará a Lei da Previdência porque “o que está ruim pode piorar”. Já pensou se mexe e o resultado é igual àquela promessa de “acabar com a corrupção em 6 meses”? Melhor deixar quieto e culpar o antecessores , conforme a tradição mais antiga . Ultrapassada? Talvez. Mas, no Brasil, política “moderna” é só aquela que ainda não foi testada e, por isso, ninguém sabe que não funciona.
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Então Dr. Guerra, o senhor me dá razão quando digo que todo político e hipócrita, o Molusco na revoga porque, aí sim, explodiria o rombo fiscal!
No melhor estilo Rubens Recupero; “O que é bom a gente fatura, o que é ruim nos escondemos!”.
Ele, FDP que é, o Molusco está se aproveitando dos ganhos, para o orçamento público, que fique bem claro, para poder gastar mais, como se não houvesse amanhã!
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