Anotem aí:
O prédio da Rua Marconi, 138 – que tem 12 andares encontra-se invadido faz uns cinco anos e também prestes a incendiar e até desabar.
Neste caso, em isso acontecendo, e certamente vai acontecer, incluam na responsabilização o ex-prefeito Fernando Haddad, seu ex-secretário da Habitação e o ex-presidente da Companhia de Habitação.
No apoio, o juiz que negou a liminar na reintegração de posse requerida pelos proprietários e os desembargadores que negaram provimento ao agravo de instrumento interposto.
Anotem aí: Rua Marconi, 138.
Ronaldo TOVANI
Quando entrei na polícia, em 1994, já falavam “no tal IP eletrônico”…
Será que agora sai?
FIM DOS MALOTES
Registro de infrações de menor potencial ofensivo passa a ser eletrônico em SP
I
As delegacias da capital paulista acabaram com o uso do papel nos termos circunstanciados — registros policiais quando ocorrências são consideradas de menor potencial ofensivo. Desde o início de maio, esses casos passaram a tramitar eletronicamente, com remessa direta pelo meio digital entre as repartições policiais e as varas competentes.
A iniciativa já existia em cidades de todo o estado, por meio de parceria entre o Tribunal de Justiça de São Paulo e a Secretaria da Segurança Pública. O sistema foi desenvolvido pela Softplan, empresa que cuida do sistema processual eletrônico da corte.
Por enquanto, a remessa eletrônica para as varas não valerá para as medidas cautelares nem para os inquéritos policiais. O avanço do sistema só deve acontecer entre setembro e outubro, conforme estimativa do TJ-SP.
Extinção do papel
Com o projeto 100% Digital do TJ-SP, ações cíveis já dão entrada digitalmente no estado desde 2013. Na esfera criminal, denúncias deixaram de ser físicas em 2015, e o Ministério Público ficou responsável por digitalizar inquéritos. O objetivo agora é tornar eletrônicos os casos policiais desde a origem.
Existe projeto-piloto de inquéritos eletrônicos em Santos e em Sorocaba. Nas duas cidades, varas já recebem todos os tipos de feitos, além da vara de violência doméstica do Butantã, na capital. A ideia é implantar a iniciativa em outros municípios, até chegar à cidade de São Paulo.
De acordo com Rafael Stabile, gerente de operações da Softplan, a digitalização dos inquéritos vai eliminar um serviço burocrático e caro para as delegacias e para o tribunal. “Uma vez por dia um investigador de polícia precisa sair com a viatura e levar um malote com todos os inquéritos instaurados pela delegacia naquele dia até o fórum.”
Segundo o gerente, a Polícia Civil fará uma economia milionária em papel quando tudo se consolidar, já que não será mais preciso expedir várias cópias do inquérito, além de evitar gastos com combustível.
Para a confecção de um flagrante simples, estima-se que sejam usadas 200 folhas de papel, já que são remetidas cópias a diversos órgãos. São 1.752 delegacias no estado de São Paulo e cerca de 350 mil inquéritos policiais abertos ao ano.
“O tribunal ganhará mão de obra. Tem mais de cem pessoas hoje no protocolo de inquéritos do Dipo [Departamento de Inquéritos Policiais do TJ]. Esse trabalho tende a sumir. São cem pessoas que serão alocadas em outras atividades na Barra Funda”, afirma Stabile. No resto do estado, diz, pelo menos um servidor é deslocado para fazer esse serviço. Com essa eliminação do trabalho, no mínimo 500 pessoas estarão disponíveis para atender em outras atividades.
Thiago Crepaldi é repórter da revista Consultor Jurídico.
Revista Consultor Jurídico, 6 de maio de 2018, 8h21
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Opa!
O Flit deu destaque a essa informação?!
Então vamos acrescentar alguns detalhes:
O prédio – que é comercial – compõe-se de 12 andares, cada um deles dividido em pequenas salas comercias.
Por se tratar de um prédio bastante antigo, carece evidentemente de substancial reforma, com destaque para a parte elétrica. Não estava vazio, tinha algumas salas ocupadas por inquilinos e proprietários. No entanto, foi desocupado e trancado com poderosas correntes, para o início da reforma.
Instigados pelo Governo Haddad, em especial pela Secretaria de Habitação do Município e pela Companhia de Habitação, o prédio foi invadido por um desses “movimentos”, que querem morar no centro de São Paulo sem nada pagar para a obtenção de sua casa própria.
O condomínio prontamente ingressou com ação de reitegração de posse, mas a Prefeitura do Sr. Haddad, em criminoso apoio aos invasores, rapidamente baixou decreto manifestando o interesse na expropriação.
Em razão disso, o Poder Judiciário, covarde como quase sempre, indeferiu a liminar de reintegração e, em segunda instância, negou provimento ao agravo de instrumento interposto pelos proprietários.
Ação judicial foi ajuizada por Órgão da Prefeitura, para a desapropriação do imóvel, e o juiz de primeira instância, lento como uma tartaruga aleijada, deu ao processo um ritmo que causa inveja a uma lesma.
O preço oferecido pela Prefeitura a título de indenização dos proprietários foi ridículo, mas mesmo assim, se de fato fosse para o fim social apregoado e não para arrecadação de propina para o PT e alguns de seus integrantes, os proprietários até teriam aceitado o valor oferecido.
As custas iniciais, no valor aproximado de 100 mil reais, foram rapidamente pagas pela Prefeitura, que se prontificou a rapidamente também pagar o preço oferecido pela desapropriação, desde que, veio o recado, fosse retornado ao PT 20% a título de “auxílio para a campanha”.
A exigência foi recusada, e os proprietários, muito embora tivessem tentado fazê-lo, não conseguiram sequer identificar com precisão de quais servidores da Prefeitura tinha partido aquela exigência, resultando no entanto a recusa quanto ao pagamento de propina, no manifesto desinteresse do então Governo do PT, leia-se Fernando Haddad, quanto à continuidade da desapropriação, o que levou a Companhia de Habitação à desistência da ação de desapropriação, perdendo de cara os 100 mil que já havia recolhido como pagamento de despesas processuais e, logicamente, expondo a Prefeitura agora a uma ação indenizatória pelos vultosos prejuízos causados aos proprietários.
O prédio continua invadido, seu interior encontra-se recheado de fios expostos e situações de perigo, inclusive redução significativa nas rotas de fuga no caso de incêncio. É uma tragédia anunciada.
Os proprietários voltaram ao juiz e ao Tribunal, insistindo na reitegração e, moscas mortas, S. Exas. nada decidem, enquanto a Prefeitura, pasmem!, está cobrando os IPTUs dos proprietários..
Torço para que o prédio incendeie e desabe – sem nenhuma morte ou lesão, evidentemente.
Seria uma delícia ver os Prefeitos anterior e atual tentarem se explicar, seus auxiliares sendo processados, e os juízes e desembargadores do caso…bom, estes são imunes a tudo e a todos.
Preparem roupas, água e comida para os desabrigados. E também um aparato para a identificação e pesquisa dos antecedentes deles, coisa boa não devem ser, pelo pelos grande parte deles.
Eu, sinceramente, não estou nem aí para o resultado final disso. Só estou alertando quem, amanhã, não poderá dizer que não sabia: Rua Marconi, 138 – centro de SP.
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Mas o Haddad ainda é prefeito?
Não foi o Dória e agora o Covinhas ?
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está na moda culpar o PT por tudo.
Se houver uma tragédia em 2030 no Brasil, vão culpar o PT por ter governado o país em 2010.
Depois o PT dispara nas pesquisas e reclamam. A maioria do país é feita por pessoas pobres. E pobre, via de regra, vota em PT, não sendo mais manipulado facilmente pela imprensa tucana.
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Será maus um dentre outras dezenas de prédios podres e abandonados. Brasil é assim, primeiro deixa o ladrão entrar, para, depois, providenciar as trancas. É lamentável a degradação do centro de SP; Está horrível, cheiro de merdha, urina, preservativos jogados, zumbis perambulando prá lá e para cá. E pensar que o centro já foi chique. Tenho uma foto tirada à noite, datada de 1982, eu criança, no colo do meu pai, na rua 24 de maio esquina com Dom José Gaspar (salvo engano). Na foto, ilustra, lojas abertas, pessoas passeando, tomando sorvete e um clima de ordem. Hoje, só phuta, maloqueuro, nóia, e pior, não tem mais solução. Veio para ficar. As boas lembranças permanecerão em fotos amarelecidas pelo tempo…
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Fred Flintstones disse:
06/05/2018 ÀS 9:42
Mas o Haddad ainda é prefeito?
Não foi o Dória e agora o Covinhas ?
Não. O Haddad não é mais o prefeito de SP, defenestrado merecidamente depois das ciclovias a peso de ouro em uma cidade de topografia inapropriada para tanta expansão de ciclovias.
No caso específico, do prédio da Rua Marconi nº 138, quando da invasão o Haddad era o prefeito, e a política utilizada era o apoio incondicional às invasões, para, ao que tudo indica, “justificar” as desapropriações com substanciais “retorno$” ao PT.
Essa invasão aconteceu, o condomínio ingressou com ação de reintegração de posse, o juiz inicialmente deu a liminar e depois refugou, e o TJ/SP, relator o desembargador Gildo dos Santos, revogou a liminar e indeferiu a reintegração, diante apenas de um “anúncio falso” de que o imóvel seria desapropriado para projeto de habitação, o que não aconteceu, nem teria porquê acontecer.
O laudo dos Bombeiros foi e está sendo ignorado, no sentido de que lá a segurança contra incêndio é precária.
Em se concretizando essa tragédia anunciada, ex-prefeito Haddad, o MP, juiz e desembargadores terão sangue as mãos.
E eu, estarei assistindo tudo de Portugal, lá da região do Algarve, triste porque apenas alguns poucos podem sair desta bosta de país, onde tudo é rapidamente esquecido.
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Poxa, Guerra!!! LIbera os dois textos que escrevi.
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O poder público deveria liberar logo esses prédios, refirma-los e entregá-los para o CDHU para distribuição no programa MCMV. Mesmo que os apartamentos sejam minúsculos. Para comparação vejam os apartamentos da MRV. Eles tem 44m2 . Daria para a população mais carente.
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O problema é que essas pessoas não querem casas na periferia, mesmo que de graça.
Querem morar no centro de São Paulo e de preferência sem pagar nada.
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Pingback: PT estimulou invasões a prédios na Capital com o objetivo de justificar desapropriações e extorsão de 20% da indenização oferecida aos proprietários sob o pretexto de contribuição eleitoral…( Não tem jeito, todo e qualquer quadro do PT qu
Boa Gerra! Não só liberou os dois textos que escrevi, como a eles deu destaque. Grato por isso!…
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Ronaldo TOVANI,
Vivemos no trágico país da tragédia anunciada, com perdão desta irônica redundância. A razão é muito simples: quem anuncia (ou denuncia) iminentes e perigosíssimos indícios que acabarão em tragédias, por total e absoluto descaso do poder público, é rechaçado, desdenhado, hostilizado e, pior, injustamente perseguido, se insistir em “bater na mesma tecla” (entenda-se como repetir mesmos alertas). A perseguição ocorre tão subliminarmente que nem aparece aos olhos do público, em geral. Não me refiro apenas às tragédias do mundo físico, palpável (acidentes de trânsito, edificações, alagamentos, soterramentos, incêndios, vazamentos de substâncias tóxicas, explosões, desabamentos etc.). A matriz de TODAS essas tragédias brasileiras – à exceção das causadas por imprevisíveis fenômenos naturais – reside na falta ou na seletividade da ética. Digo do que vi e vivenciei. Por exemplo: para cerimonial fúnebre de praças e de oficiais da pmesp (em minúsculas), havia escala de serviço cujo efetivo variava conforme a graduação ou posto do falecido, respectivamente (não arrisco afirmar se ainda persiste essa aberração). Quero dizer, esse tipo de TRAGÉDIA ÉTICA tem embriões na incubadora da própria administração pública. Pelo visto, não apenas na militar. O descalabro é generalizado, por exemplo, basta ver a “ética” dos funcionários da PETROPBRAS concitados por Venina Velosa da Fonseca a, também, denunciarem o esquema de corrupção nas licitações fraudulentas. Resultado: ninguém cerrou fileira com ela, até porque “ninguém” sabia de nada. Ela acabou “falando sozinha”, pregando no deserto. Ao ser chutada para Cingapura, a administração da respectiva estatal alegou que era por “premiação profissional”! Cito mais dois exemplos de “ética profissional”, expressando-os por interrogativas: 1º) alguém consegue ver, por aí, algum outro amigo do coronel João Batista Lima Filho, além do presidente “temer…oso”? 2º) E do bode expiatório, ex-coronel José Adriano Filho, “exemplarmente” expulso da pm paulista (em minúsculas), depois que a “casa cairia” em cima de todos, pelos estrondos da Operação Lava Jato da PM, inclusive do ex-comandante-geral, o agora Deputado estadual coronel Camilo?
Na noite de 17/04/96, fui convocado (horário de folga) ao imediato comparecimento no velório de quem passou a emprestar o nome ao 10º BPM/M: o então tenente-coronel Alberto Bertholazzi, de quem “ninguém” sabia ser amigo íntimo dos “bicheiros” Araújo e Serafim Vicente, de Santo André. Quero dizer, NINGUÉM provaria isso, e, muito menos, que seu “trágico” assassinato não se dera quando vítima de “tentativa de roubo”!
Na manhã de 17/08/96, eu assumia (às 07h00min) o serviço de CFP, de cujo antecessor desconfiei, quando da passagem das novidades em serviço, logo depois de uns três “veja bem” mediante os quais me tentava convencer da “naturalidade” como as viaturas M-10220 e M-10290 se envolveram em gravíssimo acidente de trânsito, naquela madrugada. O tempo mostrou que “faziam racha” enquanto provocaram aquela tão anunciada tragédia que a autorização para instalação do turbo na Quantum M-10290 foi atribuída a quem já não podia contrapor tal “verdade”, ou seja, ao então tenente-coronel Alberto Bertholazazi. Daquela tragédia, resultante na morte de Elaine Gonçalves da Cunha, desencadeou-se uma das mais incríveis sucessão de assassinatos de policiais militares da mesma Companhia, em tão curto período, somente equiparada à do caso Celso Daniel. Por “coincidência”, o então comandante da Companhia à qual pertencia referidas viaturas era o capitão pm (em minúsculas) Edson de Jesus Sardano, o mesmo que, em 2002, era Secretário de “Combate” à Violência Urbana de Santo André! Curiosamente, nunca vi nenhuma área rural da descrita cidade. Portanto, até “esqueceram” da correta denominação do cargo do citado Secretário, talvez, para combinar com o “esquecimento” dele, em setembro de 2002, quando “não mais se lembrava” quem era o comandante da 2ª Cia/10º BPM/M, por ocasião do citado acidente de trânsito, conforme resposta que deu ao jornalista Kleber Verneck, do Jornal Diário do Grande ABC. Certo é que NUNCA ME ESQUECI que somente tomei ciência do assassinato do Tenente Ayres, ocorrido na noite de 24/03/98, ao lado do quartel do CPA/M-6 e muito perto de outros 04 (QUATRO) quartéis, incluindo o do Tiro de Guerra e o do 10BPM/M, depois do sepultamento! A seletividade ética não me convocou para aquele velório, principalmente porque eu não apenas desconfiava, COMO AINDA DESCONFIO, que tal crime se ligue ao inicial (referido acidente de trânsito).
Mais especificamente, com relação a esse incêndio e consequente desabamento de prédio (Largo do Paissandu – capital/SP), não há heróis nesse cadeia de omissões. Não era “ocupado”: tratava-se de ESBULHO POSSESSÓRIO (invasão). Não há “líderes de ocupação”: há um bando de pilantras que se locupletam da vacância do poder público. Eu muito gostaria de ver o “brilhantismo” do FALSO HERÓI, Capitão Palombo, do Corpo de Bombeiros, a dizer da possível “indústria dos laudos prediais”, conforme tanto se cochichava, à boca miúda, no 3º GB, aliás, onde se fez muito efêmera minha estada, em 2007. Vejamos o que houve na Boate Kiss, cujo comandante do Corpo de Bombeiros saiu com o “rabo quente” depois de sentar no banco dos réus. A indústria das “ocupações” já está plenamente comprovada, tanto quanto a dos artigos militares, comercializados sob o nariz do comando geral da pm paulsta, na avenida Tiradentes e imediações. Como eu também gostaria de ver esse falso herói dizer um “azinho” a favor do honrado tenente-coronel Paulo Chaves Araújo, um dos fundadores da sede central do Corpo de Bombeiros (Praça da Sé) tangido, feito mosca, da sua especialidade e empurrado para comandar o 22º BPM/M, Zona Sul, à época (2003) considerado uma das áreas criminalmente mais críticas do Planeta Terra, comparada à Faixa de Gaza. Lá o conheci, depois de empurrado do 10º BPM/M, Santo André, para me deparar com o que considerei últimos resquícios de ética da “gloriosa”, ao ouvir me dizer que “pagaria o preço” por não dar continuidade à perseguição que eu sofria. Chegou a destacar o meu viés de anunciador de tragédias na Região do Grande ABC, querendo dizer das ocorridas no Hospital Nardini (Mauá), no roubo de 12/11/01 e tiroteio de 12/12/01, anunciadas no mesmo documento (PARTE Nº 30BPMM-138/CFP/01, de 04/09/01).
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e o Edificio 69 da Rua dos Andradas…. escriludida sempre se encontra pelos andares de lá comendo mortadela.
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Fernandão DISE disse:
09/05/2018 ÀS 11:46
e o Edificio 69 da Rua dos Andradas…. escriludida sempre se encontra pelos andares de lá comendo mortadela.
hahahahahahaahahaha!!!!!
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Boa tarde para você também, Fernandão da Dise
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https://youtu.be/DW00LPinplc
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