P4 ( Kit extorsão ) – O hoje Major Anderson Caldeira ( lembram do fanfarrão que nos chamou de bando de corruptos ? ) deveria explicar melhor os métodos de trabalho no seu batalhão 61

O 35º Batalhão da Polícia Militar (BPM) está sob um novo comando. O Major Anderson Caldeira, que antes exercia a função de sub-comandante do batalhão, que é responsável pelo patrulhamento na região de Itaquaquecetuba.Major-Anderson-Caldeira

Enviado em 23/01/2015 as 6:17 – MILHARES DE ARMÁRIOS DA PM ESTÃO SENDO VIOLADOS 

Comando da PM vistoria quartel e acha armas e drogas em armários

Fiscalização foi no 35º Batalhão da Polícia Militar, em Itaquaquecetuba.
Prazo para conclusão do inquérito é de 40 dias.

Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano

O comandante de Área Metropolitano (CPA/M-12), Nelson Celegatto disse nesta quinta-feira (22) que durante uma fiscalização de rotina, a PM encontrou armas, drogas, celulares de origem suspeita e munições em armários da 2º Companhia do 35º Batalhão da Polícia Militar, emItaquaquecetuba.

Segundo o comandante, dentro de dois armários sem identificação do 35º Batalhão, em Itaquaquecetuba, foram encontrados armas, drogas e celulares. No local, existem entre 80 a 100 armários e, de acordo com o comandante, a falta de identificação já caracteriza falha administrativa. “Confirmamos a presença dos materiais. Ainda estamos em processo de investigação para descobrir a autoria. Os armários estavam sem nome, e isso é uma falha administrativa porque a norma da PM determina a identificação dos armários”, destacou.

O material foi apreendido e as drogas foram encaminhadas ao Instituto de Criminalística (IC) deMogi das Cruzes. “Há fortes indícios de que as armas e drogas são decorrentes de ação policial militar, em abordagens de rotina”, afirmou o comandante. Um inquérito foi instaurado na quarta-feira na Justiça Militar Estadual e tem um prazo de 40 dias para ser concluído. Segundo o comandante, o crime previsto para a prática é peculato, porque houve um desvio de função. “É um crime grave, com pena de reclusão. Além da penalidade imposta pela justiça o autor responde processo administrativo, podendo ser expulso da Polícia Militar”.

Ainda de acordo com o comandante, todas as corporações do Alto Tietê tiveram os armários fiscalizados. Não houve participação da Corregedoria da Polícia Militar. “Se durante a investigação constatarmos que houve crime contra a lei do desarmamento, o caso pode ser apurado pela Polícia Civil”

PS.:

Hilário: “há fortes indícios de que as armas e drogas são decorrentes de ação policial militar, em abordagens de rotina” e conclui dizendo que isso caracterizaria “um desvio de função”.

Pois é, CRIME praticado por Policial Militar é desvio de função, mas quando entram na residência das pessoas, sem mandado judicial e lá encontram armas ou drogas, é FLAGRANTE e o morador deve ser preso imediatamente.

Curioso é que o inútil deixa claro que a sua preocupação é apenas esclarecer quem colocou as armas e drogas dentro dos armários e não o mais importante, que seria o PORQUE desse armazenamento ilegal de materiais ilícitos, dentro dos quartéis e companhias, visando a prática de inúmeros outros ilícitos, durante o trabalho de patrulhamento preventivo de seus subordinados, que deveria ser realizado EM FAVOR DA POPULAÇÃO e não CONTRA ELA, como tudo indica.

ass: Tirangueiro

 

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 Para relembrar:

AO SUPOSTO CAPITÃO PM ANDERSON CALDEIRA: CORRUPTO É VOSSA SENHORIA E MUITOS DOS SEUS PARES DO BARRO BRANCO ( obs.: a fixação deste post é para lembrar e demonstrar que o CAP deu início às ofensas nos chamando de “bando de corruptos” ) 105

Cap PM
caldeira_anderson@yahoo.com.br
189.78.214.250

Ai meu Deus! A PM prendeu traficante que a Polícia investigativa não prende…a vocês que querem explicar o inexplicável, ou seja, que a PC não funciona, consulte qualquer DP da vida e verá que a absoluta maioria das prisões de traficantes é feita pela Polícia Militar…Se dependesse dos policiais civis, o tráfico já teria acabado de dominar SP…..O trabalho da PM é reconhecido pelo MP pois os Senhores Promotores de Justiça se deparam sempre com os fatos antes de elaborar a Denúncia, ou seja, a PM é quem combate de fato o crime….já a Civil….deixa pra lá!!!….
Agora..o que é mais lamentável é ter gente querendo que os Bravos Policiais Militares ainda fiquem no DP, pois os “lindos” estão fora da DP em pleno plantão…vai te catá bando de corruptos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 

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Se parcela da Polícia Civil rouba sem parar, parcela da Polícia Militar rouba  sem parar e mata sem precisar.

A diferença: VOCÊS SÃO QUATRO VEZES MAIS CORRUPTOS, pois a quantidade de bandidos nas Polícias  foi proporcional e  isonomicamente estabelecida pelo CRIADOR.

Só espero que a nossa bandalha não incorpore os métodos da sua bandalha, pois com as duas roubando e matando  o PCC  não passará de uma  tribo de colegiais.

Suposto Capitão  Caldeira Anderson  do e-mail yahoo, Vossa Senhoria , anteriormente, aqui postou dezenas de comentários sempre construtivos e elevados.

Mas não tem jeito, né?

Uma vez escorpião, sempre escorpião…

Ou então o velho ditado dos Praças: Oficial que não faz cagada na entrada, faz cagada na saída…

Meu camarada, vai lá na Assembléia Legislativa e grita “BANDO DE CORRUPTOOOOO”! 

Mas na frente do Olímpio e do Conte Lopes…

Depois entra lá no Romão Gomes e grita “BANDO DE CORRUPTOOOOOOOOOO”…’BANDO DE LADRÃO”…”BANDO DE HOMICIDA”…”BANDO DE ESTUPRADOR”!

Mostra pra nós policiais civis  –  integrantes deste BANDO DE CORRUPTOS –  que tu não é bunda-mole.

E aquela  passagem: os “lindos” estão fora da DP em pleno plantão…vai te catá bando de corruptos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

“OS LINDOS”…’TE CATÁ”

Sei não, Capitão…Sei não!

Tá esquisito esse  teu estilo de escrita…

Um estilo meio bicha para “BRAVOS”  policiais militares…

Mas aqui não há preconceito ; a gente sabe que todo viado é muito macho.

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Não acharam  Kits “admissão dos fatos”  ( confissão espontânea )?…Hehehehehehee!

Para os não iniciados,  COMO FAZER UM CHUPETA NA QUEBRADA:
Conecte primeiro o polo positivo com positivo e depois negativo com negativo. Dê a partida na viatura: o “arriado”  voltará a falar normalmente. Muito cuidado com Smartphones indiscretos!

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A vaca da Dilma tossiu 23

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Durante a campanha eleitoral, Dilma garantiu que sequer pensava em mudanças nas leis trabalhistas. “Nem que a vaca tussa”, disse a então presidenta candidata à reeleição, ressaltando que jamais mexeria em direitos assegurados desde a era Vargas.

A vaca da presidenta tossiu!

O Exmº Desembargador Renato Nalini – magistrado com um dos salários mais altos do planeta – culpa a sociedade brasileira pela falência e insuficiência das Instituições…( Salvo a dele, obviamente! ) 44

Matar resolve?

A pena de morte nunca saiu das cogitações das pessoas. No Brasil, e em outros 10 países, ela é permitida em caso de guerra externa. Em outros 57 países ela é praticada com frequência. 35 Nações permitem a pena de morte mas não a executam há mais de 10 anos.

A campeã na execução capital é a China, que não divulga o número de condenados. Avalia-se que são milhares. Mas o Irã, entre 2007 a 2012, executou 1.663 pessoas, a Arábia Saudita 423, o Iraque 256, os Estados Unidos 220, Paquistão 171, Iêmen 152, Coreia do Norte 105, Vietnã 58 e Líbia 39.

Fizéssemos uma enquete junto à população assustada pela violência, temerosa do dia de amanhã, com certeza a pena de morte seria aprovada. No Brasil, isso só aconteceria numa revolução. A vedação à pena capital para crimes comuns é cláusula pétrea, insuscetível de alteração na Carta Federal.

Compreende-se o pavor das pessoas comuns diante da crueldade gratuita que ceifa vidas preciosas. Toda vida é preciosa, mas o fato de sua interrupção em plena mocidade, apenas porque alguém drogado ou raivoso ou para roubar quis matar é algo que choca. Suscita revolta, desejo de vingança e invoca-se a velha lei taliônica: olho por olho, dente por dente.

Sempre fui contra a pena de morte. Desde criança, depois adolescente e me convenci ainda mais depois de estudar direito. Vida está acima do direito, mesmo que ele seja titularizado pelo Estado. Vida é pressuposto à fruição de direitos. Tanto que podemos substituir o verbete “direito” por “bem da vida”.

Então deixamos os homicidas, os estupradores, os facínoras todos impunes?

Não. É preciso punir, quando certa a autoria. Mas também não adianta combater os efeitos, se as causas continuam a produzir uma geração desvairada. O criminoso é cada vez mais jovem. Os adolescentes infratores começam cada dia mais cedo.

Isso evidencia a falência da família, o naufrágio da escola, a insuficiência da Igreja. Mais o descaso da sociedade. ( “sic” ) 

Esta clama por mais presídios, por redução da maioridade penal, por elevação das sanções e aderiria à pena de morte se consultada. Mas o que está fazendo para restaurar os valores, para fortalecer a família ou quem a substitua, para que a escola seja uma treinadora para um convívio harmônico em lugar de espaço de chateação, aborrecimento e despido de atrativos?

O governo não pode tudo. Aliás, há algum tempo, não tem podido quase nada. É a sociedade que deve arregaçar as mangas e assumir o controle da situação. Vamos por ordem na casa. A começar pela casa, o lar, o âmbito doméstico de onde têm saído os homicidas, os estupradores, os latrocidas e os traficantes. Só assim teremos perspectiva de tornar este Brasil a pátria fraterna, justa e solidária prometida pelo constituinte de 1988.

José Renato Nalini é presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo

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De fato, a sociedade brasileira é sem-vergonha!

Em vez de clamar pelo recrudescimento da repressão aos crimes deveríamos cobrar  mais eficiência do Poder Judiciário e demais órgãos do sistema de justiça deste estado e do Brasil.

Cobrando melhores salários para educadores e policiais e menores salários para magistrados e afins.

É inaceitável um magistrado , atualmente, ter um salário paradigma de cerca de R$ 35.000,00 – sem contar os penduricalhos que  em muitos casos elevam seus vencimentos a mais de R$ 100.000,00 – enquanto que um policial tem vencimentos “paradigmas” de menos de R$ 3.500,00.

Afronta…Deboche!

Inaceitável , também, as suas delongas.

Sim, do Poder Judiciário: latrina entupida da sociedade!

Uma porcaria em matéria penal, também uma porcaria em matéria civil e pior ainda em matéria de questões envolvendo os interesses da Fazenda Pública , ou seja, do governo.

Pois, sabe-se lá qual o mistério ou razão, juiz de Vara da Fazenda parece ser escolhido a dedo para não embaraçar a Administração Pública; decidindo quase sempre contra os cidadãos ( sociedade ).

Pobre governo que não pode quase nada, nas  palavras do eminente Desembargador…

Quase nada, salvo  poder permitir que  alguns agentes públicos – a exemplo do autor do texto –  recebam salários milionários em detrimento daqueles que efetivamente devem zelar para que as causas da violência desapareçam.

Verdadeiramente, toda a culpa pelas coisas ruins no Brasil  é  do governo, ou seja, do Executivo , do Legislativo e do Judiciário; ao qual pertence o Exmº Desembargador Renato Nalini.

Contudo, o presidente do Poder Judiciário do estado mais rico da nação exonera o governo e a si próprio de todas as culpas.

Mentiras!

A sociedade – se é que existe –  é quem não pode nada. 

O cidadão é obrigado a votar em candidatos prédefinidos partidariamente e pagar a conta; podendo exercer livremente o seu “Jus esperneandis” apenas nos bares e redes sociais, pois quando – em sociedade –  sai às ruas leva porrada dos mesmos órgãos de governo.

Enfim , seria ingenuidade esperar que um agente público com um salário de mais de R$ 100.000,00 tivesse um ataque de sinceridade e assumisse a grande  e centenária carga de culpa do Judiciário.

De qualquer forma o texto acima servirá para que os nossos leitores tenham ideia do pensamento das nossas nababescas autoridades.

salariostjsp  https://flitparalisante.wordpress.com/2015/01/21/teto-constitucional-e-uma-farsa-enquanto-delegados-e-policiais-recebem-salarios-de-fome-desembargador-presidente-do-tj-sp-ganha-r-115-40808-mensais/

Alguns juízes no Brasil chegam a receber em um único mês mais do que seus equivalentes nos países ricos ganham em um ano.

Os  desembargadores do TJ-SP receberam , em média, cerca de R$ 1.000,000,00 ( um milhão de reais ) no exercício de 2014.

Os mais altos salários anuais dos juízes  de Washington, D.C.  – maior PIB dos USA – não ultrapassam U$ 200.000,00 , ou seja, a metade. 

Grupo de elite da PF – delegados Felipe Hayashi, Igor Romário de Paula e Érika Marena investigam a operação Lava Jato 10

Lava Jato

O grupo de elite da PF que conduz a Operação Lava Jato

Oito agentes, dois escrivães e cinco delegados atuam na maior investigação do país. Para chefe da operação, trabalho será herança para a instituição

Daniel Haidar, de Curitiba
Grupo de elite - delegados Felipe Hayashi, Igor Romário de Paula e Érika Marena investigam a operação Lava Jato

Grupo de elite – delegados Felipe Hayashi, Igor Romário de Paula e Érika Marena investigam a operação Lava Jato – VEJA

Em setembro de 2013, o delegado Márcio Adriano Anselmo fez à Justiça um pedido de quebra de dados telefônicos de um interlocutor identificado apenas como “Primo”. Pouco depois, o tal “Primo”, apelido pelo qual era conhecido nas empreiteiras, se revelaria o doleiro Alberto Youssef, um dos maiores operadores do país e pivô do esquema investigado pelos policiais. Daprisão de Youssef em São Luís, no Maranhão, em 17 de março do ano passado, à detenção do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, na última quarta-feira, passaram pelo rastreamento da equipe de policiais federais mais de 10 bilhões de reais movimentados ilegalmente por 88 réus denunciados à Justiça, no maior esquema de corrupção da história contemporânea do país. E isso ainda está longe de acabar.

A Operação Lava Jato prendeu um clube de milionários da construção civil, com a maioria das acusações reconhecidas, até o momento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), um exemplo raro de consistência de inquéritos policiais. Na base disso está um time de 15 policiais considerado nos corredores da instituição como um “grupo de elite” de combate à corrupção.

“Contamos com um núcleo de policiais que estão altamente comprometidos e cada dia mais especializados em investigação de corrupção. Ao final desse caso, vamos ter contribuído para formar na Polícia Federal um time de elite no que concerne a investigações dessa natureza. É gratificante isso. É um caso que nos força a estudar e evoluir a cada dia”, afirmou a delegada Erika Marena, chefe da Delegacia de Combates aos Crimes Financeiros de Curitiba.

Rede de Escândalos: Petrolão, o maior assalto aos cofres públicos da história

Erika foi indicada ao comando pelo delegado Igor Romário De Paula, empossado na Delegacia de Combate ao Crime Organizado em abril de 2013 e ex-chefe da mesma unidade em Alagoas. Naquele momento, apenas o delegado Márcio Anselmo, nascido em Londrina, e dois agentes se dedicavam à apuração. Ao descobrir o envolvimento do também londrinense Youssef, o delegado Anselmo rapidamente percebeu que tinha esbarrado em um grande esquema de lavagem de dinheiro. O caso mudou de tamanho e precisou de reforços. De lá para cá o grupo aumentou e conta com uma equipe fixa de 15 policiais – oito agentes, dois escrivães e cinco delegados.

A Operação Lava Jato agitou o mundo político, com a descoberta do envolvimento de governadores, senadores e deputados federais no esquema de corrupção. Transformou também a rotina no corredor do segundo andar da Superintendência da PF em Curitiba, onde trabalham os policiais do caso. Foram abertos mais de 250 procedimentos para investigar o esquema de corrupção da Petrobras e as diferentes ramificações criminosas da atuação de doleiros e funcionários públicos.

A apuração deixou de ser limitada às negociatas da estatal do petróleo, chegou ao setor elétrico e já esbarra no frigorífico JBS. Diante da afirmação do delator e ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, de que o esquema era reproduzido em todos os órgãos públicos, não se sabe quando e onde a investigação vai acabar. Uma planilha apreendida no escritório do doleiro listava quase 750 projetos em que a quadrilha de Youssef indicava ter atuado.

Diante de um esquema internacional de lavagem de dinheiro, não foi tarefa fácil. A vinculação de Youssef com a Petrobras só foi descoberta quando foi achada a comprovação de que ele tinha presenteado o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa com uma Land Rover avaliada em 300.000 reais. As apreensões na casa do ex-diretor, indicado pelo PP ao cargo em 2004, demonstrariam as inúmeras negociatas na Diretoria de Abastecimento – que chegaram  a envolver duas filhas e dois genros de Costa no esquema.

Braços – A cobrança de propina por facilidades na Petrobras era especulada há anos no mundo empresarial. A Operação Águas Profundas, de 2007, chegou a prender funcionários da estatal e empresários por fraudes na licitação de plataformas. O delegado Felipe Hayashi, da equipe de Erika Marena, investigava, desde 2011, suspeitas de fraudes em obras da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, no Paraná. Mas as provas apreendidas na operação fecharam o quebra-cabeça pela primeira vez, com identificação de corruptores, corruptos e intermediários. Em um dos endereços de Youssef, foi encontrado um contrato fictício da Mendes Júnior com empresas de fachada do doleiro. Depois de preso, o vice-presidente da empreiteira, Sérgio Mendes, veio a admitir que pagou cerca de 8 milhões de reais a Youssef, mas alegou ter sido vítima de extorsão. A ação penal já está em andamento na 13ª Vara Federal do Paraná, do juiz Sérgio Moro.

Hayashi e o delegado Eduardo Mauat, ex-chefe da Delegacia de Combate a Crimes Financeiros de Florianópolis, tocam a maioria dos novos inquéritos da Operação Lava Jato, que investigam de fundos de pensão, empreiteiras e inúmeras empresas de fachada. Com De Paula, Anselmo e Érika, eles se revezaram na tomada dos depoimentos dos acusados que fecharam acordo de delação premiada. Acompanhados pela força-tarefa do Ministério Público Federal, interrogaram Costa, Youssef, o lobista Júlio Camargo, o empresário Augusto Mendonça Neto e o ex-gerente de Serviços da estatal Pedro Barusco, além de outros sete delatores.

Como o resto da equipe, Hayashi é um estudioso de direito internacional e defende melhoras legais para o combate à corrupção. Ele defende a criação e o treinamento de grupos especializados no combate a esse tipo de crime em outras áreas do setor público. “A corrupção é impossível de acabar. Mas podemos minimizar, prevenir e combater. Um ponto importantíssimo é aquilo que a convenção de Mérida prevê, de especializar autoridades encarregadas de combater esse tipo de crime. Policiais, procuradores e juízes precisam estar capacitados para desenvolver suas funções de forma eficaz”, afirmou.

De Paula, coordenador de toda a estrutura logística da operação, avalia que a Lava Jato só alcançou resultados tão amplos porque foi objeto de trabalho de policiais especializados, de um grupo de elite do Ministério Público Federal e do juiz federal Sérgio Moro, especializado no tema. “Temos uma situação aqui no Paraná hoje muito favorável, com todas as autoridades com conhecimento no assunto, nenhum tipo de comprometimento político e efetivamente comprometidos com os resultados”, afirmou.

Banestado – Como o juiz Sérgio Moro e quatro procuradores da força-tarefa, Anselmo e Érika também trabalharam nas investigações no caso Banestado, esquema pelo qual mais de 28 bilhões de dólares foram remetidos ilegalmente ao exterior. Foi justamente neste escândalo que o doleiro Alberto Youssef ficou famoso, como um dos principais operadores presos. Ele fechou acordo de delação premiada pelos crimes cometidos no Banestado, celebrado com os mesmos procuradores e o mesmo magistrado da Lava Jato. Youssef entregou inúmeros clientes à época e contribuiu com as investigações, mas quebrou o acordo e continuou no mercado paralelo, o que reabriu processos do Banestado e deve complicá-lo ainda mais em nova condenação.

Depois de um ano de resultados e o trabalho ainda “no início”, o delegado De Paula traçou um planejamento de alocação material e profissionais na Lava Jato até o começo de 2016, diante da magnitude dos crimes em investigação. “Estou fazendo planejamento semestral e anual ,para obter reforços e recursos para essa operação até dezembro. Estou vislumbrando que teremos trabalho para 2015 inteiro”, afirmou.