Delegado geral recebe representantes de entidades de classe 66

19/01/2015

 Delegado geral recebe representantes de entidades de classe

O delegado geral Youssef Abou Chahin recebeu em seu gabinete na tarde desta quinta-feira (15) líderes classistas de todo o Estado de São Paulo.

Foram duas reuniões. Na primeira estiveram presentes o presidente da Associação dos Funcionários da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Hilkias de Oliveira, a 1ª vice-presidente, Lucy Lima Santos, e membros da diretoria. A pauta discutida envolveu os projetos que estão em andamento e reajustes salariais, inclusive de aposentados.

Em seguida, na sala do Conselho da Polícia Civil, Youssef Chahin recebeu representantes de alguns sindicatos e associações policiais da Capital e Interior. Entre eles estavam Aparecido Lima de Carvalho, da Federação Interestadual dos Trabalhadores Policiais Civis da Região Sudeste (Feipol-SE); Jarim Lopes Roseira, presidente da International Police Association (IPA – Seção Brasil) e também da diretoria da Feipol-SE; Adilson Pedro Cordeiro e Fábio Morrone, do Sindicato dos Policiais Civis da Região de Presidente Prudente (Sipol); a presidente Maria Aparecida de Queiroz Almeida e Adil Mendes de Oliveira da diretoria do Sindicato dos Policiais Civis da Região de Sorocaba (Sinpol); Júlio Cesar Machado, do Sindicado dos Policiais Civis da Região de Ribeirão Preto (Sipol); Cesar Wanderley Gava, do Sindicato dos Policiais Civis da Região de Jundiaí e Bragança Paulista (Sirejun); Rodrigo Teixeira Ranieri e Ana Maria Paula Almeida do Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil de Santos (Sinpolsan). Eles trouxeram suas reivindicações e conversaram sobre ideias e sugestões para melhoria do trabalho policiais.

Em suma, o delegado geral Youssef Abou Chahin prometeu encaminhar os projetos à apreciação superior. “Vou ser o porta-voz das entidades”, disse ele reafirmando sua meta pelo bom atendimento policial e por melhores condições de trabalho. “Precisamos baixar os índices de criminalidade e para isso, nos preocupamos com a motivação para que os policiais civis possam se empenhar em solucionar os problemas da Segurança Pública”, reforçou. Também participou das reuniões a delegada Gislaine Santanieli, assistente da Delegacia Geral.

por Rina Ricci (Setor de Imprensa – APCS/DGPAd)

Pilhagem coordenada pelo PT será “socializada” por todos os brasileiros 43

Ministro da Fazenda anuncia pacote de aumento de impostos

SOFIA FERNANDES
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA

19/01/2015 19h41

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, acabou de anunciar nesta segunda-feira (19) uma série de aumentos de impostos, que deve incrementar o caixa do governo em R$ 20 bilhões neste ano.

O pacote incluiu a volta da Cide (tributo regulador do preço de combustíveis), zerada desde 2012, e aumento do PIS/Cofins sobre a gasolina. A alta da tributação de combustíveis representará uma arrecadação extra de R$ 12,2 bilhões, avaliou o secretário da Receita, Jorge Rachid.

A volta da Cide já era esperada, mas a decisão de também aumentar o PIS/Cofins veio para favorecer Estados e municípios, que recebem parte desse tributo.

A alta na taxação do combustível começa a partir de 1º de fevereiro. Como a alta da Cide precisa esperar um período regimental de 90 dias, o PIS/Cofins será maior até a alta da Cide entrar em vigor.

A alta nos impostos sobre a gasolina será de 22 centavos sobre o litro, e de 15 centavos para o litro do diesel, somando Cide e Pis/Cofins.

O repasse para os preços dependerá de decisão da Petrobras, disse Levy. “Não tenho envolvimento com política de preço da Petrobras”, disse.

Pedro Ladeira/Folhapress
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, durante coletiva de imprensa em que anunciou alta de impostos
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, durante coletiva de imprensa em que anunciou alta de impostos

IOF

Outra medida foi o aumento do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) sobre empréstimos e financiamentos a pessoas físicas, de 1,5% para 3%. Segundo Levy, será mantida a alíquota de 0,38% por operação. Essa medida vai representar arrecadação extra de R$ 7,4 bilhões.

Como antecipado pela Folha, o governo alterou a cobrança de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) do setor de cosméticos, equiparando o atacadista ao produtor industrial. Segundo Levy, a medida vai organizar o setor, dar mais transparência aos preços e injetar mais R$ 381 milhões nos cofres públicos.

Outra medida foi o aumento da alíquota do PIS/Cofins sobre importação, que passa de 9,25% para 11,75%. Segundo Levy, o ajuste corrige decisão da Justiça de eliminar do cálculo o ICMS de importação, favorecendo a competitividade da produção doméstica. A medida vai gerar mais R$ 700 milhões em impostos.

SACRIFÍCIOS

Levy não arriscou o impacto dessas medidas, sobretudo a alta na taxação dos combustíveis, na inflação e se forçarão uma alta maior dos juros. “Decisões do Copom sempre olham o conjunto da economia”, disse.

O ministro defendeu que as medidas de “equilíbrio fiscal” têm objetivo de “aumentar a confiança da economia”, e que essas ações estão sendo tomadas “de forma a alcançarmos com menor sacrifício possível a retomada do caminho do crescimento”.

“No conjunto, o efeito é aumentar a confiança, a disposição das pessoas em investir, tomarem riscos, de o empresário começar a pensar em novas coisas. Isso reflete nos indicadores financeiros”, defendeu.

Ele citou que esse ajuste de impostos é mais um passo no seu projeto de reequilíbrio fiscal, que começou com a redução de subsídios nos empréstimos do BNDES, maiores restrições a benefícios, como seguro desemprego, auxílio doença e pensão por morte, e os cortes prévios no orçamento.

Transcrito da Folha de São Paulo ; nos termos do artigo 46 da Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998.‏

A indústria do atestado – UM PAÍS DE RESSACA 10

ressaca

CORREIO BRAZILIENSE

UM PAÍS DE RESSACA »
Trabalhadores que se esbaldam em bebedeiras no fim de semana recorrem a quadrilhas que vendem documentos falsos para justificar a ausência no emprego. Em Brasília, a máfia age livremente em um dos principais centros comerciais, o Conic
DIEGO AMORIM

Não bastasse a destruição de 7,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país todos os anos, o alcoolismo tem impulsionado a invisível e criminosa indústria do falso atestado médico. Ressacados, principalmente no início da semana, trabalhadores pagam por documentos ilegais que os livram da obrigação de ir ao serviço. As ausências forjadas pelo álcool alimentam a prática da falsidade ideológica e atingem em cheio a produtividade de empresas e órgãos públicos.

O Correio conseguiu um atestado médico falso para escancarar a facilidade com que isso é feito. Brasília, 12h18 de uma segunda-feira: a reportagem aborda, em frente ao Conic, no Setor de Diversões Sul, um dos homens que, identificados com coletes, dizem trabalhar com “ouro e atestado médico admissional”. “O senhor quer atestado para faltar ao serviço, não é? Esse só uma mulher que faz, a gente concentra nela”, adianta.

A tal mulher se apresenta como Jane e aparenta ter pouco mais de 40 anos. Interrompeu o almoço para atender, conforme as contas dela mesma, o 10º “cliente” daquela manhã. Atenciosa, inicia as explicações: “É o seguinte: a gente trabalha com dois médicos. Um é clínico geral do Hospital do Paranoá; a outra, ‘otorrina’ do Hospital de Base. Eles mesmos emitem o atestado, o senhor vai conferir”, garante.

Utilizando-se de um discurso que soa recorrente e decorado, Jane emenda: “A partir do momento em que você é atendido aqui, seu nome vai automaticamente para a portaria do hospital, entendeu? Não tem erro”. Em seguida, a mulher diz que a irmã trabalha com os médicos há nove anos. “Para eles atenderem aqui, só se for com a minha confiança.”

Concluída a metódica introdução, no intuito de tranquilizar o interessado no atestado falso, Jane avança para a parte prática. “Onde você mora?”, pergunta ela, relembrando que o documento só pode ser emitido pelo Hospital de Base do Distrito Federal ou pelo Hospital do Paranoá. “Correto, Hospital de Base para você. Mas lá tem que ser uma sinusite, dor de garganta ou dor de ouvido”, impõe.

Diagnóstico

Indagada sobre o que mais leva as pessoas a recorrerem a ela, Jane não titubeia: “Matar o serviço por causa de ressaca”. A seguir, quando escuta da reportagem que o sintoma era dor de cabeça justamente por causa de ressaca, ela logo diagnostica: “Pronto: sinusite. Nome completo do senhor?”. Após pedir para ser aguardada em um dos bancos de uma lanchonete, a negociadora desaparece e, menos de três minutos depois, retorna com o atestado preenchido. “Está aqui”, mostra, confirmando as informações dadas anteriormente.

Jane volta a dizer que vende atestados falsos há nove anos e que nunca teve problema. “Mas dobra, dobra direito (o atestado)”, pede ela, pela primeira vez preocupada com a movimentação de pessoas próximas. A licença de um dia custa R$ 30 na mão de Jane. “Mas a partir de cinco dias, a gente faz por R$ 15 cada, tá?”, informa ela. O pagamento precisa ser feito em dinheiro.

Por fim, mantendo a simpatia, a mulher tenta fazer freguês: “Meu nome é Jane, trabalho das 9h da manhã às 5h da tarde. Se quiser, é só me chamar. Chega aqui e pergunta: a Jane está aí? Aí eles me chamam”. Na despedida, ela ainda agradece e, certa do uso do atestado falso que acabara de conceder, deseja “bom descanso”.

Espanto

No documento comprado pelo Correio, consta o carimbo de Elaine Alves de Oliveira, residente em otorrinolaringologia do Hospital de Base do DF. Avisada do fato pela reportagem, a médica de 28 anos reage com espanto. “Estou sendo vítima de um crime, essa informação é muito grave. Posso garantir que o uso do meu nome nesse atestado não tem procedência”, afirma ela, que acredita na possibilidade de ter tido o carimbo furtado e clonado. Na última semana, ela procurou a polícia e informou o Conselho Regional de Medicina (CRM). “Isso não é possível. Nunca trabalhei fora do hospital e sou extremamente rígida com a emissão de atestado”, reforça.

A Secretaria de Saúde informa ter encaminhado para a corregedoria a denúncia dos falsos atestados. A comissão de residência médica abrirá sindicância, permitindo à profissional envolvida amplo direito de defesa. O órgão deixa claro que irregularidades como essa podem resultar na demissão de médicos e que o CRM poderá ser acionado para uma investigação paralela. O conselho não se pronunciou.

Quem vende atestado ilegal comete crimes, como o de falsidade ideológica, cuja pena pode chegar a cinco anos de reclusão. Os médicos que emitem o documento podem ser enquadrados no delito específico de falsidade de atestado médico, com punição que varia de um mês a um ano de detenção. Já quem apresenta atestado médico falso no trabalho fica sujeito à demissão por justa causa. No ano passado, um jovem de 26 anos, morador de Vitória (ES), conseguiu uma liberação do serviço alegando estar com dor de cabeça e sinusite. Acabou desmascarado pela empresa e, além de perder o emprego, foi levado à delegacia pelo crime de uso de documento falso.

“Vamos simbora prum bar: beber, cair e levantar”

Marcelo Marrone, Bruno Caliman e Thiago Basso

O Brasil é muito mais hipócrita e cruel do que a Indonésia: Aqui traficante estrangeiro – pobre – perde guarda e paternidade dos filhos 5

Após quase dois anos, PF localiza, na Itália, menina sequestrada em Cuiabá

HELSON FRANÇA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM CUIABÁ

19/01/2015 18h57 – Atualizado às 19h56

Após quase dois anos, a Polícia Federal localizou, na Itália, uma menina que havia sido sequestrada da casa dos pais adotivos em Cuiabá (MT). A operação teve a ajuda da polícia italiana.

Desaparecida desde abril de 2013, Ida Verônica Feliz, hoje com dez anos, foi localizada na cidade de Cassola, região de Vicenza. Ela estava com os pais biológicos, os principais suspeitos de terem arquitetado o sequestro.

O casal, que foi condenado no Brasil por tráfico de drogas, havia perdido a guarda da criança.

Divulgação/PF
Após quase dois anos, PF localiza, na Itália, menina sequestrada em Cuiabá
Após quase dois anos, PF localiza, na Itália, menina sequestrada em Cuiabá

Nascida na República Dominicana, a garota morava com a família adotiva desde os três meses de vida, quando Daniele Siqueira a encontrou abandonada em um hotel em que trabalhava como camareira, em Cuiabá, e a levou para casa. Sua família conseguiu, posteriormente, a guarda da menina na Justiça.

“Nunca havíamos perdido a esperança de que ela fosse localizada. Vamos fazer de tudo agora para tê-la conosco novamente, para que ela volte ao lar que é dela. Estamos muito felizes”, afirmou Tarsila Gonçalina de Siqueira, 58, mãe adotiva de Ida.

O destino da menina, conforme a PF, deverá ser decidido pela Justiça da Itália.

No dia 26 de abril de 2013, Ida, então há quase oito anos morando com a família adotiva, foi levada de casa à força por um homem armado. No momento do sequestro, apenas Daniele estava na residência. Dias depois, a família afirma ter recebido mensagens dos sequestradores, que ameaçavam matar a menina caso a polícia continuasse a investigar o sequestro.

Ainda segundo a família adotiva, a mãe biológica de Ida, a dominicana Élida Isabel Feliz, 37, também mandou mensagens, dizendo que a criança já se encontrava na Itália.

Élida e o italiano Pablo Milano Escarfulleri, 46, perderam a guarda de Ida e de outro filho, Pietro, após terem sido condenados por tráfico em 2007. Ida, porém, não estava mais com eles. Em 2010, após Élida cumprir pena, Pietro, na época com 4 anos, foi levado do abrigo público onde vivia, em Tubarão (SC). A principal suspeita é de que Élida e Pablo estariam por trás do sumiço do menino, que nunca foi localizado.

O italiano havia sido expulso do país em 2009, mas a polícia suspeita que ele possa ter vivido no Brasil por mais tempo, de forma ilegal.

O nome de Ida constava na Difusão Amarela da Interpol, o registro internacional utilizado em todo o mundo para pessoas desaparecidas.

Transcrito da Folha de São Paulo ; nos termos do artigo 46 da Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998.‏

Final dos tempos, fim do mundo: nem todo surfista é maconheiro, mas será que quase todo policial é usuário ? 39

Suspeito de atirar no surfista Ricardo dos Santos na Guarda do Embaú é policial militar

Crime aconteceu na manhã desta segunda-feira na faixa de areia da praia, em Palhoça

 

Corpo de Bombeiros/Divulgação/ND


Atualizada às 15h

Luiz Paulo Mota Brentano, 25 anos, suspeito de ser o responsável pelo disparo de arma de fogo que feriu o surfista profissional Ricardo dos Santos na manhã desta segunda-feira na Guarda do Embaú, em Palhoça, é policial militar. De acordo com a PM, ele é lotado no oitavo batalhão de Joinville. O irmão dele, um adolescente de 17 anos, foi apreendido.

De acordo com testemunhas, o militar estava acompanhado do irmão cheirando cocaína dentro do veículo, que estacionado na faixa de areia. O surfista profissional viu o movimento e fez uma abordagem amigável, pedindo que eles evitassem de fazer o uso de drogas na frente de famílias que frequentam o balneário. A dupla respeitou o pedido, mas no momento da saída da praia, um deles efetuou os disparos. O suspeito será submetido a um exame toxicológico.

O policial deve responder pelo crime na Justiça, além de responder a um inquérito policial. Ele deve ficar preso em uma unidade militar até o julgamento.  Segundo testemunhas, o pai do PM teria alugado uma casa na Guarda do Embaú para passar as férias com a família.

O estado de saúde do surfista é grave, pois uma das balas atravessou seu corpo, atingindo os rins e os pulmões. Ele foi encaminhado já estável para o Hospital Regional de São José. No momento do crime, muitos turistas estavam na faixa de areia.

Com informações do repórter Colombo de Souza

pmpreso

PM encapuzado foi preso na manhã desta segunda. Foto: Guto Kuerten/Agência RBS​

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Antigamente era assim: nem todo maconheiro é surfista, mas todo surfista é maconheiro!

Hoje: nem todo viciado é policial, mas quase todo policial é viciado!