Jornalistas do Estadão assaltados em São Vicente; por azar ninguém foi morto 20

 

Quando uma repórter séria como a RACHEL SHERAZADE critica a livre ação de um bandido e se alinha como uma verdadeira cidadã, fica do lado dos policiais, defende o policial, então sofre a patrulha dessa esquerda.
Como todos vimos a perseguição que ela sofreu, sendo processada pelo SINDICATO DOS REPÓRTERES.

Violência

Equipe do Estado é atacada na Padre Manoel da Nóbrega

De A Tribuna On-line

Além dos arrastões a motoristas que passavam pela região dos semáforos da Rodovia dos Imigrantes, em São Vicente, uma equipe de reportagem do Grupo Estado, que registrava o movimento das estradas neste domingo (4), foi assaltada na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, no Jardim Humaitá, em São Vicente.

O motorista e o fotógrafo foram atacados por três bandidos, um deles armado. O trio roubou o veículo alugado pelo jornal com todos os equipamentos de trabalho dentro.

Segundo o fotógrafo Rafael Arbex, o ataque por um dos marginais ocorreu na hora em que o profissional pegava o equipamento no banco de trás, no chão. O motorista contou que, no mesmo momento, outros dois assaltantes, aparentando serem menores de idade, o mandaram descer do carro e arrancaram com o veículo.

Os marginais levaram o carro, uma câmera fotográfica profissional, quatro lentes, um notebook e três celulares. Pouco tempo depois, o carro, um Gol azul, foi encontrado em uma favela. Nele, havia apenas uma mochila e uma das lentes.

Volta Esquadrão da Morte – Policial Civil sofre tentativa de execução em assalto na cidade de Santo André 22

Enviado em 05/01/2015 as 20:04 – fonte: Blog Amigos da Guarda Civil
Policial Civil Denis (“Salgadinho”) é baleado em tentativa de assalto em Santo André

O fato aconteceu na tarde deste domingo(4) na Rua Nápoles, no município de Santo André.

Segundo informações da Polícia, o policial teria deixado seu carro em um estacionamento e seguia a pé pela rua quando foi abordado por dois indivíduos em uma moto de grande porte, o bandido que estava armado jogou o policial no chão e passou a revistá-lo e no momento que pegava os pertences da vítima o marginal encontrou a funcional do agente. Ao perceber que seria morto, o policial levantou e saiu correndo e o bandido efetuou vários disparos contra o agente que foi atingido nas costas.
Os marginais fugiram levando os pertences da vítima, segundo informações de testemunhas um elemento é magro alto e o outro barbudo.

O policial foi socorrido e levado para um pronto socorro da região em estado grave.

TEM UM VÍDEO NO YOUTUBE QUE MOSTRA O POLICIAL SENDO ABORDADO, REVISTADO NO CHÃO E LIBERADO PELOS BANDIDOS QUE OLHAM A CARTEIRA E VE QUE O CARA É POLICIA… O MALA SAI CORRENDO ATRAS DO POLICIAL E ATIRA ATÉ ACERTAR

Brasil: paraíso da corrupção e da cleptocracia 15

Publicado por Luiz Flávio Gomes

Que aconteceu com o paraíso terrestre descrito por Pero Vaz de Caminha (1-5-1500) bem como por Américo Vespúcio (1501)? O primeiro, ao redigir a “certidão de nascimento” do Brasil (em 27 páginas), narrou um fabuloso conjunto de imagens que prontamente comoveu o imaginário (bem como a voluptuosa ganância do) europeu do século XVI, que prontamente se deslumbrou com a terra, os habitantes e as infinitas possibilidades de exploração do novo paraíso (o Éden que muitos europeus imaginavam existir, como fonte da eternidade e de riquezas), onde plantando (ou parasitando) “tudo dá”. O Brasil passou a ser evocado como o paraíso perdido de Adão e Eva. Esse paraíso simbolizava (para o europeu quinhentista) o ressurgimento de uma nova idade de ouro, marcada pela abundância, beleza, juventude e eternidade. “Na fronteira de um tempo aberto a todo gênero e evasões oníricas, a nostalgia do jardim do Éden ressurge, à vista de novas terras de insuspeitável esplendor, nos textos dos navegantes e cronistas ibéricos que demandam o Novo Mundo” (Resumo das Conferências, O Brasil e o mito do Paraíso terreal – do Fórum Internacional de História e Cultura no Sul da Bahia: os povos na formação do Brasil 500 anos. Dra. Ana Cristina Araújo. Universidade de Coimbra. CICDB/UESC). Américo Vespúcio, no ano seguinte ao achamento do Brasil, escreveu o seguinte: “Se algures na terra existe o paraíso terrestre, não pode ele estar longe daqui” (ver J. Klintowitz, A história do Brasil em 50 frases: 28).

A visão paradisíaca de Vespúcio e de Vaz de Caminha (terra de bons ares, abundantes águas, árvores exuberantes, animais exóticos, e ainda habitada por “gentis” humanos) não passou de um “flash”. Um retrato de um momento glorioso e esplendoroso (descobrimento ou “achamento” do Novo Mundo). Não podiam os escribas imaginar o que viria a ser implantado no “paraíso”: uma organização social cruel, desumana, genocida, desigualitária, parasitária e denodadamente tolerante e praticante da corrupção (assim como da cleptocracia, que é o Estado cogovernado por ladrões). Faltou-lhes um pouco de malícia histórica. Não existe paraíso sem pecado. Nem o Éden se livrou disso. Bastava se recordar da narrativa do Gênesis. O Éden não foi palco apenas da ilusão de uma vida eterna e em paz. Nele também aconteceu o primeiro pecado: Eva e Adão, instigados pela serpente, comeram do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Tornaram-se, consequentemente, mortais e pecadores e foram expulsos do Jardim edênico. No Brasil (e no mundo), desde o princípio (até hoje não é diferente), são muitos os pecados e os pecadores que nos afastaram da belezura e do esplendor eldorado do Jardim de Éden, descrito por Caminha e por Vespúcio.

Daquele paraíso imaginário e dócil pouca coisa sobrou (porque suas águas, suas árvores, seus animais e seus bons ares foram ou estão sendo destruídos impiedosamente). Paralelamente ao Brasil paradisíaco foi se construindo outro, mais diabólico e infernal: o da plutocracia (governo das grandes riquezas), dagenocidiocracia (governo regido pela violação massiva dos direitos fundamentais e extermínio permanente de pessoas) e o da cleptocracia (Estado cogovernado também por ladrões).

Da bucólica e quinhentista visão de Pero Vaz de Caminha e de Vespúcio pouca coisa sobrou. Em todas as classes sociais, a corrupção, a imoralidade e o vício se generalizaram nas entranhas do suposto paraíso edênico, que ilusoriamente parecia acima do bem e do mal. Ao longo da história, poucos apareceram na administração pública brasileira para propagar os bons princípios. Não é fácil remar contra a maré sufocante. Sempre foi ausente no nosso país (como já denunciava na primeira metade do século XIX J. F. Lisboa, no Jornal de Timon), “uma voz e uma ação poderosa que queiram fazer ouvir e sentir, porque existem sempre secretas e simpáticas harmonias entre o homem de bem e de gênio que fala e obra, e a multidão que escuta e vê”. O grau de corrupção existente em um país depende de muitos fatores, destacando-se, dentre eles, o da tolerância social (assim como das necessidades básicas) da população. Nas democracias (ainda que de fachada, como a nossa, porque extremamente ilegítima em razão do poder do dinheiro) é a população que elege os destacados administradores públicos. Se das suas mãos sai a ratificação dos políticos corruptos, tudo está amalgamado. Forma-se um corpo único. Tudo começa com a convivência, depois vem a conivência até se alcançar a corrupta-existência (profunda, generalizada), que infecta todo o tecido social. Também no Brasil se implantou a cultura da corrupção (e da cleptocracia). E o que é cultural não muda da noite para o dia.

Brasil paraso da corrupo e da cleptocracia

Saiba mais

Tudo se acha acurvado [desde sempre] ao peso do mal [da tolerância, da conivência, da aceitação difusa]. Corruptores, corrompidos e corruptíveis acham-se “presos uns pelos outros, e contaminados do mau exemplo, da mesma forma que as pedras de uma abóbada comprimidas e arrimadas umas às outras se sustêm reciprocamente” (J. F. Lisboa, citado). Haja, porém, uma mão vigorosa que aplicando-lhes o ferro destruidor faça saltar duas ou três, “e para logo desabará todo o edifício que na robustez da sua construção parecia desafiar o tempo” (J. F. Lisboa).

É plausível a tese de que em um contexto social especialmente anômico (ausência ou ineficácia das normas) a corrupção (e a cleptocracia) encontre estímulos abundantes. Terreno fértil para o malfeito. Pesca-se mais quando o rio está revolto. Usurpa-se mais do alheio quando o ambiente de tolerância (e de necessidade) promove as condições para seu crescimento. Nossa cultura favorece a corrupção (assim como a cleptocracia). A ambiguidade ética está presente tanto nas elites dominantes como na população em geral. Reina o relativismo moral (nada é inflexível, nem a ética). Os políticos se autoproclamam corruptos (caixa 2 todo mundo faz!) e nada acontece. A classe política está em crise de identidade, que só se suaviza quando ela legisla (nesse momento ela se coloca ao lado dos bons, castigando os maus). O princípio de autoridade (e exemplaridade) está se evaporando. Na cultura do consumismo tudo é fluido, tudo é superficial, tudo é passageiro. Essa inestabilidade atmosférica fez do Brasil um dos mais cobiçados paraísos da corrupção e da cleptocracia.

Luiz Flávio Gomes

Luiz Flávio Gomes

Professor

Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). [ assessoria de comunicação e imprensa +55 11 991697674 [agenda de palestras e entrevistas] ]

www.fonedados.com na mira do Ministério Público 3

Site que divulga dados pessoais de brasileiros entra na mira do MPF

Fonedados revela telefones fixo, celulares, endereços e CPF. Especialistas em segurança e direito digitais dizem que site é ilegal.

Por Helton Simões Gomes Do G1, em São Paulo

Grande parte dos serviços da internet utiliza os dados pessoais ou de navegação de seus usuários, mas um site brasileiro não só despertou a ira de internautas acostumados a essa lógica como entrou na mira do Ministério Público Federal. O site é o Fonedados, com um banco de dados com informações como números de telefone fixo e de celular, endereços e CPF. O mecanismo permite que registros sejam cruzados entre si a ponto de, a partir da pesquisa pelo endereço, ser possível descobrir telefones relacionados a ele.

A advogada cearense Amora Matos Vasconcelos, de 29 anos, acessou, viu informações dela e não gostou. “Uma amiga me informou, tive a curiosidade de ir, colar o meu nome e fiquei abismada com a quantidade de informações minhas lá. Endereço, telefone e até minha idade e CPF”, conta. “É invasivo. É muito impactante saber que qualquer pessoa tem ali acesso à sua vida, até ao seu endereço”. Especialistas em segurança e direito digitais ouvidos pelo G1 afirmam que o site é ilegal e que será difícil identificar responsáveis.

Motivada por esse receio, Amora encaminhou em maio deste ano uma reclamação à Procuradoria Geral da República, em Fortaleza. O temor era que suas informações pudessem ser usadas para fins indevidos. Desde então, a PGR-CE recebeu mais dez reclamações de vários estados do Brasil.

Insegurança

Há pessoas preocupadas com os “fins indevidos”, como “fraudes, crimes, envio de SMS não autorizado, sequestros falsos ou reais”, segundo uma denúncia de Curitiba. “A primeira coisa que me passou pela cabeça foi a insegurança de ter os seus dados ali disponíveis para qualquer pessoa utilizar da forma que quiser”, diz Amora.

Devido a tantas manifestações, o procurador Alexandre Meireles Marques iniciou em agosto uma investigação preliminar, para reunir informações necessárias à abertura de um processo formal. Em outubro, já acionou a Receita Federal para averiguar se o site já foi alvo de outras denúncias no órgão. Pediu informações a uma área dentro do MPF responsável por assuntos econômicos, para identificar as pessoas por trás do site. Pretende dar início a uma ação civil pública.

‘Investigação complicada’

Profissionais acostumados a lidar com ameaças mais sérias como o ciberterrorismo se surpreendem. “Neste nível de informações que o fonedados está entregando, não tenho conhecimento de nada semelhante”, diz o professor doutor Adriano Cansian, coordenador do laboratório de segurança Acme (Ambiente Avançado de Contra-Medidas), da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

O especialista diz que as autoridades brasileiras não terão vida fácil para descobrir quem são os responsáveis pelo Fonedados. Isso porque o site está registrado de forma oculta. “Ele usa um preposto para fazer o registro, chamado ‘domainsbyproxy. Com’, que funciona como uma espécie de ‘procurador eletrônico’ para o qual você paga para ocultar sua identidade real”, explica. O uso desse recurso “torna a investigação complicada e muito cara, tanto do ponto de vista técnico como jurídico”.

Para a advogada Bruna Castanheira, especialista em direito digital, o site parece uma nova versão do “lili. Com” que, em 2007, reunia as mesmas informações de brasileiros na internet. Segundo ela, as pessoas que se sentirem lesadas por terem seus dados publicados no site podem buscar reparação na Justiça: a Constituição Federal determina que é um direito fundamental a inviolabilidade da vida privada. E dependendo de como essas informações foram obtidas, o divulgador deles também pode ser enquadrado. “Caso um funcionário público, por exemplo, tenha sido o responsável por este repasse de informação, estaria configurado o crime de ‘violação do sigilo funcional’”, explica Castanheira

Gambaroni deve comandar PM e Chahin a Polícia Civil em São Paulo 122

seguranca-publica-sp
São Paulo, 05 – O coronel Ricardo Gambaroni deve ser anunciado como o novo comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo e o delegado Youssef Abou Chahin, o novo delegado-geral da Polícia Civil. Os dois novos dirigentes das polícias devem assumir seus cargos ainda nesta semana, depois da posse oficial do secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes.A escolha mais difícil foi a do comandante-geral. Quatro coronéis estavam entre os candidatos ao cargo, inclusive uma mulher – Eliane Nikoluk. Gambaroni fez a carreira no Grupamento de Radiopatrulha Aérea da PM (GRPAE), onde trabalhou por mais de 20 anos. Era um dos candidatos que contava com a simpatia do coronel Benedito Meira, atual comandante-geral, e do deputado estadual o coronel Paulo Adriano Telhada (PSDB).

Youssef, como o novo delegado-geral é conhecido, chefiou a antiga Delegacia Antissequestro (hoje divisão) no começo dos anos 1990. Depois, comandou delegacias seccionais e dirigiu três departamentos de polícia durante as gestões de José Serra (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB). O primeiro foi o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Depois esteve a frente do Departamento de Polícia Judiciária da macro São Paulo (Demacro) e, desde 2013, chefiava o Departamento de Proteção à Cidadania (DPPC).

Os novos chefes das polícias têm como desafios lutar em conjunto para a redução dos crimes contra o patrimônio no Estado, preencher os claros nos efetivos das duas instituições, controlar a letalidade policial (no caso da PM) e aumentar e a eficiência de seus gastos administrativos – no caso da Polícia Civil.

Youssef assumirá o cargo no lugar de Maurício Blazeck – não se sabe se Blazeck vai se aposentar. No caso da PM, Meira tirou licença e deve passar para a reserva em fevereiro, quando termina os cinco anos que ele pode por lei ficar no posto de coronel. O coronel, então, deve se dedicar à criação do Partido Militar Brasileiro (PMB). As informações são do jornal

O Estado de S. Paulo.