Para Alckmin, é preciso ‘ser justo’ com suspeitos de elo com cartel
PGR viu indício de propina a dois secretários do governo tucano.
Rodrigo Garcia (DEM) e José Aníbal (PSDB) negam participação.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) saiu em defesa dos secretários suspeitos de envolvimento em esquema de formação de cartel para licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) nesta quarta-feira (2). Ele disse que é “preciso ser justo” para não condenar com antecipação e espera que as investigações sejam rápidas para evitar “um tormento”.
Nesta terça-feira (1º), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o prosseguimento da investigação sobre suposto recebimento de propina dos secretários Rodrigo Garcia (DEM) e José Aníbal (PSDB), atuais secretários de Desenvolvimento Econômico e Energia, respectivamente, do governo paulista. Ambos negam a participação nas fraudes.
Quando perguntado se o fato de ter dois nomes importantes da administração sob suspeita, o governador defendeu os secretários.
“Nós precisamos ser justos. Você tem a palavra de alguém. Imagina se você já condena por antecipação e vários nomes, como o caso de dois deputados, um deles secretário, a própria procuradoria já falou que não tem nada a ver com isso. A gente precisa ter cuidado para ser justo. Eu tenho defendido a investigação e que ela seja rápida para não ficar esse tormento na vida das pessoas”, disse o governador ao comentar o documento que Janot encaminhou ao STF.
“Nós confiamos nas instituições, sempre defendemos as investigações. Vamos aguardar a decisão que será tomada pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou, após a assinatura do da Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho (Dejem).
Janot afirmou em documento enviado ao STF que há “fortes indícios” de esquema de pagamento de propina a agentes públicos em licitações do Metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
O STF investiga a participação de parlamentares no suposto esquema de formação de cartel em São Paulo, entre fornecedores do Metrô e da CPTM, conhecida como “caso Siemens” – foi um executivo da empresa alemã quem denunciou o esquema. O relator do processo é o ministro Marco Aurélio, a quem deverá decidir sobre a continuidade do inquérito.
O procurador-geral pediu o arquivamento da investigação sobre a participação do deputado federal licenciado Edson Aparecido, secretário da Casa Civil do estado de São Paulo, do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) e do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Para Janot, não há “elementos concretos” da participação dos três no esquema de pagamento de propina.
“Esse arquivamento não é impeditivo para que, caso surjam elementos concretos da participação destes ou de outros parlamentares, seja a investigação realizada, pois aí haverá justa causa para o seu prosseguimento”, diz Janot.
Em relação a Rodrigo Garcia e José Anibal, o procurador-geral destacou que é preciso investigá-los porque depoimentos indicam que ambos atuaram no suposto esquema.
“Há atribuição de situações concretas e específicas em relação ao deputado federal Rodrigo Garcia no depoimento do investigado colaborador [diretor da Siemens que denunciou o cartel]. Os detalhes dados, assim como a menção a encontro pessoal entre ambos, autorizam, também, a colheita de maiores elementos contra esse parlamentar”, diz Janot.
O procurador afirma ainda ver “indícios de envolvimento do deputado federal José Aníbal, na medida em que relata [o diretor da Siemens que denunciou o caso] ter sido avisado que, com a saída de Rodrigo Garcia da presidência da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deveria passar a tratar com o deputado José Aníbal, que passara a ser responsável pelos contatos políticos e pagamentos de propina”.
O ministro Marco Aurélio Mello enviou para a primeira instância da Justiça Federal de São Paulo parte do inquérito que se refere a suspeitos que não têm o chamado foro privilegiado. É o caso de três ex-dirigentes da CPTM, duas parentes de um ex-diretor da companhia e o lobista Arthur Gomes Teixeira, citados por envolvimento nas fraudes.
O caso começou após o executivo da Siemens denunciar um esquema de cartel ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e à Polícia Federal. A Siemens, que admitiu fazer parte do esquema, entregou ao Cade documentos em que afirma que o governo paulista sabia do cartel e deu aval à formação, que envolveria 18 empresas.
Secretários negam envolvimento
Em nota oficial, o deputado licenciado e secretário Rodrigo Garcia afirmou que o envolvimento de seu nome no caso é “despropositado e oportunista”.
“O pedido de abertura de inquérito, feito hoje pela Procuradoria Geral da República, é fundamentado somente nas absurdas e mentirosas alegações do delator, sem qualquer outro indício ou prova. O pedido, inclusive, contraria avaliação do Ministério Público Federal em São Paulo, que acompanha o caso há mais de seis anos e reputou não haver indícios ou provas suficientes contra políticos.”
Garcia disse ainda que sempre agiu “com ética e visando o interesse público”. “Caso o Supremo Tribunal Federal resolva abrir o inquérito, porém, reputarei a decisão como uma oportunidade para esclarecer todos os pontos e, com isso, reestabelecer a verdade. Ressalto que, em dezesseis anos de vida pública e em todos os cargos que ocupei, sempre agi com ética e visando o interesse público.”
O secretário José Aníball afirmou ser “temerária e extremamente perigosa para a democracia brasileira” a manifestação do procurador.
“Ela [a manifestação] toma como base, sem qualquer esforço de averiguação, erros factuais fabricados por uma máquina de destruição de reputações liderada pelo ministro da Justiça José Eduardo Martins Cardoso. Eu não era deputado à época dos fatos, ao contrário do que diz a manifestação do procurador-geral. Tampouco fui presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, segundo a nota espúria divulgada por sua assessoria. Não atuava na esfera estadual e nunca fui deputado estadual. Ambos os documentos disseminam, de forma pró-ativa, mentiras que poderiam ter sido desfeitas no mínimo por uma busca na internet. As fraudes e calunias contidas nos vários depoimentos do bandido delator da Siemens à Policia Federal, foram acolhidas pelo procurador-geral sem nenhum critério ou verificação que pudessem justificar a continuação das investigações.”
Aníbal disse esperar que o Supremo arquive a apuração. “Confio que o ministro Marco Aurélio Mello vai fazer justiça apurando as calúnias, todas elas desqualificadas por mim, de mais este dossiê petista.”
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O mundo inteiro sabe como funcionam as coisas ( $$$$$$ ) no PSDB, mas esses malandros continuam querendo se passar por íntegros…
Karalho, no Brasil, partido político é organização criminosa!
Aqui não tem santo!
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A “Via Rápida” é utilizada para fortalecer a Corrupção.
É um instrumento das forças do mal..
O funcionamento é simples: A Corrupção tem dois movimentos, horizontal e vertical, e quem não entra no “sistema” de corrupção perde a sua “estabilidade” porque basta uma acusação num processo administrativo (verdadeira ou falsa, proporcional ou desproporcional, bem ou mal intencionada) que o policial pode ser demitido ANTES DO JULGAMENTO pelo Poder Judiciário pela simples “conveniência da Administração”.
Ou seja, a “Via Rápida” é uma volta ao Absolutismo.
“O Poder corrompe e o Poder Absoluto corrompe absolutamente”
É uma agressão ao policial, à Polícia e ao Estado Democrático de Direito.
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PARA OS AMIGOS A LEI, PARA OS INIMIGOS O RIGOR DA LEI.
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Se fosse policial civil já tava com a temporária decretada.
É isso que faz aumentar o ódio.
E o DGP pedindo para dar voto de confiança a esse Governo.
País de corno filho da puta…
Os heróis sao os bandidos e Mcs da vida, e os vilões são os policiais.
Acordem Policiais de todo o Brasil
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O financiamewnto de campanhas políticas está a todo vapor.
A corrupção é uma constante e enraizada, estima-se que apenas 5% dos casos apresentados na mídia são “descobertos”, outros 95% ficam no esquecimento, sem qualquer “punição”, se assim podemos dizer dos casos denunciados e punidos.
Além disto, apenas uma ínfima parcela do valor desviado é devolvido aos cofres públicos, quando isto ocorre.
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Eu também quero Justiça e punição para os corruptos…., mas pelo jeito vou ter que mudar de pais!
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Senhores
Para ser bem ferrado por este estado, basta pertencer à classe dos “Ps”, PROSTITUTA, POBRE E PRETO..SEM ESQUECER DO POLICIA, CLARO!!!
C.A.
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C.A.
como toda regra tem sua exceção: dessa classe,dos “Ps” estão excluídos, é claro, os POLÍTICOS.
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VIA
VIA RAPIDA PARA TODOS OS ENVOLVIDOS, GOVERNADOR!!!!!!!!!!
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PRESIDENTA PETRALHA FAZ PRONUNCIAMENTO ORGÁSTICO SOBRE CONDENAÇÃO DE PM’s DE SÃO PAULO!
No dia 2 de outubro de 1992, após uma briga entre detentos, ocorrida na Casa de Detenção de São Paulo, foi originada uma rebelião que resultou na intervenção da Polícia Militar
por Portal Brasil
Publicado: 03/04/2014 10:24
A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, comemorou, nesta quinta-feira (3), por meio de seu perfil no Twitter, o fim do julgamento do Massacre do Carandiru. “Passados 21 anos do massacre do Carandiru, chegou ao fim, ontem, o júri dos policiais acusados do assassinato de 111 detentos”, disse.
Dilma ainda complementou que “o julgamento do Carandiru, com amplo direito de defesa e dentro das regras do Estado de Direito, representa uma vitória contra a impunidade”.
No dia 2 de outubro de 1992, após uma briga entre detentos, ocorrida no pavilhão 9 da Casa de Detenção de São Paulo, foi originada uma rebelião que resultou na intervenção da Polícia Militar de São Paulo.
O grupamento responsável por entrar no complexo e conter a rebelião era liderado pelo coronel Ubiratan Guimarães – falecido em setembro de 2006. O saldo da operação foi de 111 presos mortos.
Dos Policiais Militares condenados, 15 receberam pena de 48 anos de prisão, 9 foram condenados a 156 anos, três foram absolvidos, 25 receberam pena de 624 anos, 9 receberam 96 anos de reclusão, um foi condenado a 104 anos de prisão. O coronel Ubiratan foi condenado, em 2001, a 632 anos.
Fonte:
Portal Brasil
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http://www.brasil.gov.br/governo/2014/04/dilma-o-julgamento-do-carandiru-com-amplo-direito-de-defesa-e-dentro-das-regras-do-estado-de-direito-representa-uma-vitoria-contra-a-impunidade201d
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Só sete ………………….outra grande pizza .
Não li a entrevista , apenas o destaque do Flit, como sempre pontual, o que faz dessa página o melhor e maior jornal da categoria, e Dr. Guerra , como foi e é bom conhecer alguém que mesmo se prejudicando nunca foi covarde , meu respeito e admiração , deixo-lhe um abraço..
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MP ENFIA ATÉ O TALO NO RABO DOS PM’S
DEMÓSTENES SERÁ ‘CONDENADO’ A RIGOROSA APOSENTAÇÃO COMPULSÓRIA COM GANHOS INTEGRAIS DE SEUS VENCIMENTOS!
03/04/2014 16h30 – Atualizado em 03/04/2014 16h30
MP-GO denuncia 28 PMs suspeitos de integrar esquema de Cachoeira – Segundo o órgão, policiais boicotavam apuração da Operação Monte Carlo – Eles são suspeitos de fazer segurança dos locais onde havia jogos de azar.
Do G1 GO
O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) ofereceu denúncia nesta quinta-feira (3) contra 28 policiais militares suspeitos de atuar em favor do grupo criminoso comandado pelo contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Segundo o documento, os oficiais recebiam pagamento em dinheiro e outros benefícios para fazer vista grossa e até boicotar a apuração do esquema de exploração de jogos ilegais e corrupção, descoberto na Operação Monte Carlo, deflagrada em fevereiro de 2012.
Os policiais foram denunciados pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e violação de sigilo funcional. De acordo com o Ministério Público, o grupo policial era o “braço armado da organização criminosa”. O caso será analisado pelo Tribunal de Justiça Militar.
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Conforme a investigação, com a contratação de PMs que deveriam investigar os crime, o grupo criminoso poderia agir com mais tranquilidade. Além de não reprimir os delitos, os suspeitos ainda faziam a segurança dos locais onde os jogos ilegais ocorriam. Os militares também forneciam, conforme o MP, informações sigilosas sobre ações da corporação para membros da quadrilha.
Segundo a investigação, policiais civis e federais também prestavam serviços ao esquema. Porém, eles não foram denunciados neste caso, pois o processo deles corre na Justiça Federal.
O G1 entrou em contato com o coronel Divino Alves, porta-voz da PM em Goiás, por meio de celular, mas ele não retornou as ligações até a publicação desta reportagem.
Monte Carlo
Carlinhos Cachoeira é acusado de chefiar um esquema de exploração de jogos ilegais e corrupção em Goiás e no Distrito Federal. Ele foi preso em 29 de fevereiro de 2012, quando a Operação Monte Carlo foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF). Todos os envolvidos na organização recorreram da sentença e aguardam em liberdade.
Cachoeira foi condenado a 39 anos e 8 meses de prisão pelo juiz federal no processo oriundo da Operação Monte Carlo, pelos crimes de peculato, corrupção, violação de sigilo e formação de quadrilha.
O nome de Cachoeira aparece envolvido em duas operações da Polícia Federal: a Monte Carlo e a Saint Michel. A Saint Michel é um desdobramento da Operação Monte Carlo, que apurou o envolvimento de agentes públicos e empresários em uma quadrilha que explorava o jogo ilegal e tráfico de influência em Goiás.
O bicheiro obteve liberdade em 11 de dezembro de 2012, dias depois de ser preso em razão de sua condenação. Antes, ele havia ficado preso no presídio da Papuda, em Brasília, por nove meses.
http://g1.globo.com/goias/noticia/2014/04/mp-go-denuncia-28-pms-suspeitos-de-integrar-esquema-de-cachoeira.html
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Esse homem é uma comédia mesmo!!! Ohhhh, vamos apurar realmente o envolvimento de cada um prá não cometer injustiças……… Por que não age assim com seus policiais???? Prá mostrar que o sr pune, afinal a mídia e a população gostam de ver policial ser punido. Conheço muitas injustiças nas Polícias Civil e Militar, cara que foi prá rua sem nada apurado. L I X O S ! ! ! !
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Dá desespero saber que tem colega que apoia esse partido , detonou com a polícia , detonou com a saúde, e com a educação , sucateou o hospital do servidor, acabou com o Hospital das Clínicas , na policia civil deixaram um quadro de funcionários velhos e cansados , seguram o máximo para não os aposentar, e se alguém achar que vai conseguir se aposentar como seria justo, da expectativa de direito para o direito adquirido , sinto muito ….. leiam a cartilha do SPPREV, que nos nega esse direito e tem muito chefe ( diretor) que reza por essa cartilha , a cadeira e a manutenção desse partido vale muito mais que a dignidade de ser justo.
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Suely
Vivemos no mundo do interesse privado, onde o coletivo vai para a privada. Parlamentar se aposenta facinho, né?..e Governador? Presidente?
Analisando por outro prisma, com todas as vantagens e prerrogativa de parlamentar estadual, sinceramente voce acha que eu me preocuparia com a aposentação?
C.A.
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