JOÃO ALKIMIN: A greve é legal? 36

A greve é legal?

Sob minha ótica não só legal como justa. A maneria como se trata policiais civis, militares e federais é vergonhosa e não venham dizer que a greve não me criou problemas, pois quando a policia rodoviária federal fez operação padrão na via Dutra eu estava na estrada e atrasei minha chegada a São Paulo mais de 4h.
O Governo afirma que não tem dinheiro suficiente para pagar o aumento dos policiais, mentira! Bastaria que se pagasse menos a nossos políticos, que dão gastos astronômicos para a nação e para nada servem. Vejam o que se gasta com políticos:
O Congresso brasileiro (compreendendo Câmara dos Deputados e Senado Federal) gasta R$ 11.545,04 por minuto. Só é superado pelo dos Estados Unidos, sendo quase o triplo do orçamento da Assembléia Nacional francesa. O mandato de cada um dos 513 deputados federais custa R$ 6,6 milhões por ano. No Senado, o mandato de cada um de seus 81 integrantes custa quase cinco vezes mais, R$ 33,1 milhões por ano.
Para que serve um vereador? Teoricamente para fiscalizar o Prefeito. Fazem isso? Óbvio que não. Se o fizerem, perderam as sinecuras que só o Poder pode conceder, então se limitam a dar nomes de ruas, a pedir asfalto e mais nada.
E os Deputados? Simplesmente para dizer amém ao governo do Estado.
A mesma coisa os Deputados Federais que deveriam representar a população e os Senadores que deveriam representar o Estado pelo qual foram eleitos.
Causa-me espanto a decisão do STJ proibindo a tal operação padrão que sob minha ótica deveria ser rotineira. Para propiciar segurança a todos, mas infelizmente não temos policiais sejam eles federais, estaduais ou militares em numero suficiente para desempenhar seu mister.
É muito fácil para um Ministro que ganha salários astronômicos conceder uma liminar as vezes sem saber das agruras por que passam os policiais, pois se sua Excelência cometer um ilícito, será aposentado compulsoriamente com salário integral. Já o policial irá para a rua da amargura.
Cito como paradigma o Delegado Conde Guerra, que nenhum ilícito cometeu e assim mesmo foi demitido.
Porque também não diminuir o número de Ministérios? Inúteis, sem nenhum propósito que existe em nosso país. Gostaria que me respondessem quem é e para que serve o Ministro da Pesca. Ou a Ministra da Igualdade Social. E tantos outros Ministérios sem nenhuma utilidade prática, pois não se esqueçam que Ministério não é somente o Ministro, é o prédio, os funcionários, os carros, papéis, telefones, viagens, salários, portanto diminuam esses gastos vergonhosos e paguem melhor a nossos policiais, pois quando qualquer um de nós, povo, temos um problema chamamos um policial e não um Senador, Deputado, Vereador ou mesmo Juiz de Direito ou Promotor.
Portanto, sou absolutamente favorável a luta por melhores salários, se algum problema for causado a população é um módico preço para vivermos em segurança e em uma democracia plena. E continuarei defendendo meu ponto de vista não só aqui, como também na rádio http://www..showtimeradio.com.br .
Coragem senhores! Pois sua luta deve ser  a luta de todos aqueles que querem viver num país melhor.

João Alkimin

“Crimes Cibernéticos – Ameaças e Procedimentos de Investigação” elaborado pelos delegados de polícia Emerson Wendt e Higor Vinicius Nogueira Jorge 18

Delegados lançam livro sobre investigação de crimes cibernéticos

Blog do Delegado – Divulgação

Lançado em agosto, o livro “Crimes Cibernéticos – Ameaças e Procedimentos de Investigação” elaborado pelos delegados de polícia Emerson Wendt e Higor Vinicius Nogueira Jorge, encontra-se disponível no site da editora Brasport.

A obra, segundo a avaliação dos autores, é considerada uma das primeiras do Brasil que apresentam o passo a passo para a investigação dos crimes eletrônicos e tem sido aguardado com muito entusiasmo entre os profissionais da área. É de um linguajar bastante simples, visando o entendimento de quem não tem muito conhecimento na área.

Diversos foram os motivos que levaram os autores a escrever o livro, mas os principais foram contribuir para a segurança virtual no Brasil e preparar policiais e outros integrantes da persecução penal para o combate aos crimes cometidos no âmbito da internet, ou seja, os crimes cibernéticos.

Percebeu-se, num momento inicial, que havia a necessidade de se estabelecer, frente às deficiências e vulnerabilidades dos órgãos policiais diante do crescimento do registro dos crimes cometidos em ambientes virtuais e/ou eletrônicos, uma metodologia auxiliar na investigação criminal, qualificando-a.

Assim, o conteúdo foi sendo gerado após inúmeras pesquisas e trocas de conhecimentos, não só entre os autores, mas também com inúmeros interlocutores. Procurou-se, contudo, a ideia da simplicidade frente à complexidade do problema, visando facilitar o trabalho de investigação criminal dos órgãos policiais de todo o Brasil e também auxiliar os profissionais da área, principalmente advogados e integrantes de outras carreiras, a melhor compreender a matéria e atender aos seus clientes, já preparando o conteúdo para eventual ação penal e/ou cível correspondente.

Sobre os autores:

Emerson Wendt

é Delegado de Polícia da Polícia Civil do Rio Grande do Sul; professor de Inteligência Policial nas Academias de Polícia Civis do Rio Grande do Sul, Pernambuco e Sergipe e na Secretaria Nacional de Segurança Pública; professor de Investigação Criminal e Investigação de Crimes pela Internet na Academia de Polícia Civil gaúcha; professor em cursos de pós-graduação na Unisc (Santa Cruz do Sul), IDC (Porto Alegre), Unisinos (São Leopoldo) e Senac (Passo Fundo). Formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria e pós-graduado em Direito pela Universidade Regional Integrada – Campus Frederico Westphalen.

Higor Vinicius Nogueira Jorge

é Delegado de Polícia da Polícia Civil de São Paulo; professor dos cursos de formação e aperfeiçoamento da Academia de Polícia do Estado de São Paulo e de Sergipe; professor da pós-graduação em Polícia Judiciária e Sistema de Justiça Criminal da Academia de Polícia do Estado de São Paulo; professor da pós-graduação em Investigação de Fraudes e Forense Computacional: Direito Digital (IFFC) da Faculdade Impacta de Tecnologia; professor da pós-graduação em Perícia Forense Computacional da Faculdade de Tecnologia São Mateus; palestrante do curso de inteligência estratégica da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra – representação de Campinas; titular da cadeira 30 da Academia de Ciências, Artes e Letras dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo; membro consultor da Comissão de Direito Eletrônico e Crimes de Alta Tecnologia e da Comissão de Ciência e Tecnologia da OAB-SP. Graduado em Direito pelo Centro Universitário Toledo Araçatuba e pós-graduado em Polícia Comunitária pela Universidade do Sul de Santa Catarina.