Delegado Gilmar Guarnieri afirma que foi denunciado injustamente pelo MP-SP 22

 por Ricardo Faria

 Hoje responsável pelo Primeiro Distrito Policial de São José dos Campos, o conhecido Delegado Gilmar Guarnieri está revoltado com a denuncia de prevaricação feita contra ele pelo Ministério Público Estadual.

A notícia foi publicada com destaque pelo jornal O Vale na edição do dia 27 de março último: “Promotoria acusa 3 policiais e 2 delegados de crimes – Justiça de S. José aceita denúncia contra policiais – Grupo é acusado de extorsão e falsidade ideológica, entre outros crimes; advogado alega inocência”.

Gilmar Guarnieri nega qualquer envolvimento e afirma que, à época dos fatos, não estava no 1º Distrito e sim na Delegacia do Idoso, que também respondia, interinamente, pela Delegacia Seccional de São José dos Campos.

Quando tomou conhecimento da matéria do jornal O Vale, estranhou o texto ao lado da enorme foto da fachada da Delegacia, na Praça Afonso Pena, “Entrada do 1º Distrito Policial de São José dos Campos, onde atuavam os policiais e delegados em agosto do ano passado, data em que os crimes teriam sido cometidos, segundo a denúncia.”

“Eles falam em delegados e eu pergunto: Delegados? Quem são eles? Para mim só existia um, o responsável pelo Distrito.”

“Após quarenta anos de Polícia Civil, é terrível enfrentar uma denúncia dessas. Corro o risco de ser afastado, tenho que prestar contas à Corregedoria e à Justiça. Não fui conivente, não prevariquei. Me sinto horrivelmente prejudicado. Exijo que tudo isto seja esclarecido.”

E foi mais longe: “Quando o Senhor Douglas Firme Figueiredo me procurou na Seccional e me contou que estava sendo ameaçado, imediatamente solicitei a vinda do delegado responsável pelo Primeiro Distrito, Rubergil Violante. Na presença da vítima, ordenei ao delegado que tomasse providências e ouvi dele que os marginais seriam procurados e presos. Me dei por satisfeito. O que mais eu poderia fazer como Delegado Seccional?

Acontece que, alguns dias depois, promotores do Gaerco, de Taubaté, estiveram na cidade, prenderam os acusados, mas, não me comunicaram nada.

Estranhamente, estes mesmos promotores me denunciam, afirmando que não tomei providências, que prevariquei.

Mas, como, se a própria vítima, Douglas Firme Figueiredo, afirma que o atendi bem, que viu quando exigi providências do delegado responsável pelo Primeiro Distrito e até me agradeceu?”

Veja a entrevista do Dr. Gilmar Guarnieri

Depoimento da vítima – Fomos procurar o Sr. Douglas Firme Figueiredo que nos atendeu no Posto Samambaia, na Av. Francisco Longo, onde os fatos ocorreram. Douglas solicitou que as imagens não fossem mostradas. Aqui, basicamente, o que ele nos relatou;

“No mês de agosto do ano passado fui informado pela gerente do Posto Samambaia que dois celulares haviam sido furtados e que tudo tinha sido registrado pelas câmeras de vídeo que possuímos.

Dias depois, estava lanchando na padaria, em frente ao Posto, quando a mesma gerente me disse que os homens que tinham levado os celulares haviam retornado e queriam abastecer um carro.

Fui até lá e pedi para um deles que me acompanhasse até o escritório, no andar de cima, lhe mostrei a fita de vídeo onde ele aparece pegando os celulares e pedi que ele devolvesse os aparelhos.

Nesse meio tempo, chegaram os policiais que prenderam o homem que havia ficado em baixo, se dirigiram ao escritório assistiram a fita e prenderam o segundo homem.

Para minha surpresa, os homens que haviam sido presos me procuraram no Posto e disseram que eu teria que dar R$ 20 mil reais para que eles levassem aos policiais que os tinham prendido.

Eu falei que não concordava e que não daria nada. Eles passaram a me ameaçar, afirmaram que iriam explodir o Posto, que já sabiam onde eu morava e que iriam me pegar. Voltaram mais algumas vezes com a mesma exigência de dinheiro.

Me sentindo acuado, resolvi ir à Delegacia Seccional de Polícia, no Jardim Satélite.

Lá, fui bem atendido pelo Delegado Gilmar Guarnieri que prontamente chamou o delegado responsável pelo 1º Distrito, contou a ele o que estava ocorrendo e ordenou que tomasse providências o que me deixou mais sossegado.

No Posto, comentei os fatos com um Capitão da Polícia Militar que me assegurou que tomaria providências.

Tomei conhecimento que os dois caras que levaram os celulares haviam sido presos, mas, para minha surpresa constatei que haviam sido soltos, passando em frente do Posto.

Voltei a apelar ao Delegado Gilmar Guarnieri. Tenho esposa e filho, estou amedrontado. Sinceramente, não sei mais o que fazer.”

Jornal O Vale – Procuramos o jornal O Vale e o editor chefe, Elcio Costa, afirmou que iria consultar o editor de polícia e que depois ligaria ao Delegado Gilmar Guarnieri.

Ministério Público – Como o processo corre em segredo de Justiça, o espaço para o pronunciamento do Ministério Público está aberto e pode ser utilizado assim que decidam os promotores envolvidos na denuncia.

“Entenda o caso:

FURTO – Em agosto de 2011, dois homens teriam furtado dois celulares de um posto de gasolina na região central de São José.

FLAGRANTE – Dias depois, eles voltaram ao posto e foram levados à sala do proprietário,quando viram as imagens das câmeras de segurança mostrando o furto

POLÍCIA – A Polícia Civil foi chamada por um detetive particular, amigo do dono do posto. Os suspeitos foram levados para o 1° DP

EXTORSÃO – Na delegacia, segundo a denúncia do MP, os três policiais civis teriam pedido R $20 mil para não prender os dois homens acusados de furto no posto

DENÚNCIA – O caso acabou sendo investigado pelo Gaeco do Vale do Paraíba, que denunciou os policiais em março deste ano

PROCESSO – A Justiça de São José acatou a denúncia e abriu um processo contra os acusados,que terão que apresentar defesa prévia “

4Veja a notícia na página impressa

Ricardo Faria – ricardo@vejosaojose.com.br

Um Comentário

  1. Reposta do seu colega, ao Ministério Público.
    É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do quer falar e acabar com a dúvida.
    Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.
    Quando pratico o bem, sinto-me bem; quando pratico o mal, sinto-me mal. Eis a minha religião.
    Podeis enganar toda a gente durante um certo tempo; podeis mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo; mas não vos será possível enganar sempre toda a gente.
    O campo da derrota não está povoado de fracassos, mas de homens que tombaram antes de vencer.
    Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes.
    Nenhum mentiroso tem uma memória suficientemente boa para ser um mentiroso de êxito.
    Ninguém é suficientemente competente para governar outra pessoa sem o seu consentimento.
    O caráter é como uma árvore e a reputação como sua sombra. A sombra é o que nós pensamos dela; a árvore é a coisa real.
    Nunca devemos mudar de cavalo no meio do rio.
    A perda de um inimigo não compensa a de um amigo.
    Um boletim de voto tem mais força que um tiro de espingarda.
    Tato é a capacidade de se descrever os outros tal como eles se julgam.
    O que mata uma doninha é a publicidade que faz a si própria.
    Não estarei destruindo meus inimigos quando os transformo em amigos?
    O homem que trabalha somente pelo que recebe, não merece ser pago pelo que faz.
    Nunca conseguirás convencer um rato de que um gato traz boa sorte.
    Os que negam liberdade aos outros não merecem liberdade.
    A mais estrita justiça não creio que seja sempre a melhor política.
    Se tivesse duas caras. Estaria usando esta?
    A demagogia é a capacidade de vestir as idéias menores com as palavras maiores.

    Curtir

  2. É por essa e outras razões que ninguém deveria ficar nem um dia a mais do que deve na carreira, aposentadoria deveria ser pedida em massa para todos os funcionários que estão em condições disso. Pra quê ficar 40 anos trabalhando? Bom.. cada um tem suas idéias e projetos, mas uma coisa é certa, aposentado a vida fica muito melhor.

    Curtir

  3. Quarenta Anos de Polícia Civil? Tava esperando era isso mesmo. Não fico nem mais um dia depois que “cumprir minha pena”.

    Curtir

  4. Não conheço esse Delegado, portanto não posso tecer comentários a respeito de sua conduta, apenas aponto alguns fatos para o equlíbrio do debate:

    1 – Alguns membros do Ministério Público, não todos, apenas alguns, principalmente os mais novos e atuantes em grupos “de operações especiais” costumam ter o rei na barriga, atuam além de suas atribuições, praticam atos exclusivos de polícia judiciária armando-se de Policiais Militares em desvio de função, produzem provas defesas, sem validade, e depois, com espírito voltado a denegrir a atuação da polícia investigativa, apontam como prevaricação a atuação discricionária da Autoridade Policial.

    2 – É manjado o costume de certos membros do MP, na sanha de denegrir a imagem da polícia judiciária, a fim de buscar legitimar sua própria invasão na seara alheia, se arvorarem em investigadores para realizarem atos de investigação quando lhes interessa, passando por cima da lei e da constituição rejeitando, na outra ponta, o encargo de assim proceder, já que se arvoram assim, em todos os casos, conforme a indisponibilidade do jus puniendi.

    3 – Tratando-se a investigação criminal de uma série de atos de natureza discricionária, pois de outro modo estaria engessada a liberdade de atuação dentro da lei da Autoridade Policial, não cabe ao MP interpretar, salvo quando flagrante a conduta, como prevaricação a forma de solução do procedimento policial, sob pena de violação da autonomia funcional de que goza a Autoridade Policial.

    Deste modo, compete ao MP, dentro das funções que a Constituição lhe reservou, requisitar, controlar a atividade-fim da polícia judiciária, quando flagrantemente ilegal, função bastante nobre, porém abjeta, se se desviar da finalidade constitucional e descambar para a guerrilha institucional por inveja ou ciúme.

    Curtir

  5. Ué tá reclamando de que ? O cara vai lá diz que esta sendo extorquido. Ele chama o delegado que e faz uma ceninha ridicula dessas. Prevaricou e foi denunciado, não tem do que reclamar não. Um colega diz a seguinte frase: “A Policia aceita tudo quanto é tipo de gente: vagabundo, doido, assassino, retardado, analfabeto, ladrão, puta, viado, etc. . . só não aceita ingênuo. Ou ele deu um “pano” ou foi ingênuo de não formalizar a conversa c/ o delpol, então agora segura o voador.

    Curtir

  6. Cacete de Agulha :
    Quarenta Anos de Polícia Civil? Tava esperando era isso mesmo. Não fico nem mais um dia depois que “cumprir minha pena”.

    Passarinho que come pedra sabe o .. que tem!!!! Não são lindos estes ditados populares!!!!

    Curtir

  7. TEMOS O QUE DE PROVA A PALAVRA DE UM BANDIDO E SOMENTE ALEGANDO QUE FOI EXTORQUIDO POR POLICIAIS SOMENTE DIANTE DE COMUNICAÇÃO GENÉRICA O MP LOCAL VE EM SUA LISTAGEM QUEM DEVE ACUSAR SEM PROVAS SOMENTE POR OUVIR DIZER ?

    MP ISTO DENOMINA-SE ABUSO DE PODER , DESVIO DE FUNÇÃO , ABUSO DE AUTORIDADE E ETCC…

    Curtir

  8. PROVAS MEU AMIGO, PROVAS. SEM PROVAS, A PRISÃO NÃO VALE NADA. PARECE OPERAÇÃO DA POLICIA FEDERAL, FAZ AQUELE ESTARDALHAÇO, E NO FINAL NÃO FICA NINGUEM PRESO.

    Curtir

  9. SE O MP DENUNCIOU INJUSTAMENTE, O QUE DIZER DO PODER JUDICIÁRIO QUE ACOLHEU ESSA DENÚNCIA INJUSTA ?

    Curtir

  10. Secretaria de Segurança de SP promove militares e ignora mortes por policiais
    Mudanças recentes na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo promovem policiais envolvidos em casos de execuções sumárias – justificadas pelo termo “resistência seguida de morte” e demonstram possível ingerência em investigações. Muito além da troca de cargos, as movimentações das peças mostram o quanto o setor linha-dura da polícia ganha espaço político no governo do PSDB de São Paulo, enquanto seus processos judiciais permanecem sem atingi-los.
    Fábio Nassif

    Mudanças recentes na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo promovem policiais envolvidos em casos de execuções sumárias – justificadas pelo termo “resistência seguida de morte” e demonstram possível ingerência em investigações. As alterações envolvem um jogo onde as peças são o Coronel Telhada, que se aposentou e deve entrar na vida política, o Coronel Madia – envolvido no Massacre do Carandiru – que assumiu o comando da Rota em seu lugar, a delegada Alexandra Comar, afastada das investigações sobre seis mortes por policiais no supermercado Compre Bem e o secretario-adjunto da SSP, Arnaldo Hossepian.

    O Coronel Paulo Lopes Lucinda Telhada Neto, conhecido pela violência em sua atuação profissional na Polícia Militar e a defesa aberta de que esta deve matar “bandidos”, se aposentou na última sexta-feira (18) como comandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar). Na cerimônia ocorrida no batalhão da Luz, que contou com a presença de parlamentares, militares, empresários e jornalistas, o Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, recomendou fortemente que Telhada entrasse para a vida política (Leia aqui matéria sobre a cerimônia).

    Na quarta-feira (23), no lugar de Telhada, assumiu o novo comandante da Rota, o Coronel Salvador Modesto Madia. Ele é réu no processo que ficou conhecido como Massacre do Carandiru, ocorrido em outubro de 1992, acusado de matar 76 pessoas no Pavilhão 9 do presídio. O processo tenta responsabilizar policiais pela morte de 111 presos, apesar de relatos da época indicarem um número superior a este.

    Na entrevista coletiva de sua posse, perguntado sobre a transição de comando com Telhada, o coronel Madia afirmou que “não tem por que mudar uma doutrina que dá certo a tanto tempo. Eu só tenho que colocar um toque pessoal”. Nos dois anos e meio que Telhada esteve no posto, a Rota matou 114 pessoas, um aumento de 63,16%.

    Investigado por suspeitas de que teria forjado um ataque ao batalhão Tobias de Aguiar e à sua casa em 2010, o Coronel Telhada esteve envolvido em mais uma ocorrência suspeita. A Rota matou seis pessoas no supermercado Comprebem, em Parada de Taipas, região norte de São Paulo, no dia 5 de agosto deste ano.

    O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, passou a investigar este episódio. Desde a publicação da SPP de um decreto em abril deste ano, o órgão ficou encarregado desta função nos casos de “resistência seguida de morte”. Na época, o DHPP já apontava a hipótese de envolvimento de policiais e ex-policiais no suposto assalto aos caixas-eletrônicos dentro do supermercado, além da evidente violência policial expressa no local.

    A delegada responsável pela investigação deste caso, Alexandra Comar, foi substituída esta semana por outro delegado, sem explicações. O delegado Miranda que assumiu o caso na terça-feira (22), não quis se pronunciar nem sobre o andamento do inquérito, nem sobre os motivos da substituição. Alexandra passou a atuar na Corregedoria da Polícia Civil.

    Um outro afastamento, no entanto, colocou mais foco sobre a força dos coronéis da Rota envolvidos em execuções e a possível interferência da Secretaria de Segurança. O secretario adjunto, Arnaldo Hossepian, que é namorado da delegada Alexandra, também decidiu se afastar do cargo. Ele avisou nesta quinta (24) a alguns delegados de polícia, mas deve se retirar oficialmente do cargo na segunda-feira da semana que vem, para retornar ao Ministério Público.

    O fato desemboca na possibilidade do Coronel Telhada assumir o cargo de secretario adjunto da SSP. Apadrinhado pelo próprio secretario Antonio Ferreira Pinto, Telhada também prometeu anunciar em breve o seu destino depois da aposentadoria. Sugerindo que seguiria a vida política, ele deve se tornar secretario adjunto ou ser candidato a vereador por algum partido da direita.

    Mais do que nomes
    Muito além do que uma história de troca de cargos, as movimentações das peças mostram o quanto este setor linha-dura da polícia ganha espaço político no governo do PSDB de São Paulo, enquanto seus processos judiciais permanecem sem atingi-los. Telhada mesmo se vangloria por ter seus 29 processos judiciais e militares arquivados. O Coronel, sob ordens de Ferreira Pinto, foi responsável pela rearticulação da Rota, aumentando seu efetivo nas periferias da cidade de São Paulo – e também as mortes.

    Mas o caso também pode exemplificar a forte influência da própria SSP nas investigações dos casos de “resistência seguida de morte”, que estariam servindo apenas para legitimar a ação violenta dos policiais. A secretaria divulgou em julho que apenas 30% deste tipo de ocorrência havia sido explicada pelo DHHP. E que todas as mortes praticadas por policiais seriam legítimas.

    Articulado depois de um outro caso conhecido de violação dos direitos humanos, o movimento Mães de Maio busca justiça diante do assassinato de seus filhos em maio de 2006, no conflito entre uma facção que se organiza em presídios e a polícia (na versão mais conhecida). Cerca de 493 pessoas foram mortas e, das ocorrências registradas, 80% foram arquivadas.

    Débora Maria da Silva, do movimento, acha que cada vez mais o Governo de São Paulo mostra não ter interesse nenhum no respeito e garantia dos direitos humanos. As mães pedem a federalização dos processos e a troca do registro deste tipo de ocorrência, de “resistência seguida de morte” para “homicídio”. Débora diz que o movimento deve recorrer à OEA (Organização dos Estados Americanos), já que, em sua opinião, o Estado não tem interesse em julgar estes crimes cometido pelos seus próprios agentes.

    Mais do que números
    Ao citar mais seis casos de execução sumária que aconteceram esta semana na baixada santista, a militante reitera que “esta é uma violação onde os mais vulneráveis são os negros, pobres e moradores da periferia” e questiona fortemente os números divulgados pela SSP. O deputado estadual do PT, Adriano Diogo, concorda. Ele afirmou que “em tempos de Comissão da Verdade não é admissível que as tropas brasileiras, no regime democrático, estejam no comando das ações no Haiti e nos morros do Rio de Janeiro, nem essa permissividade da chamada resistência seguida de morte”.

    O deputado também lembra a responsabilidade do governador Geraldo Alckmin (PSDB) na política de segurança e acrescenta a recente militarização dos postos chaves da Prefeitura de São Paulo feita por Gilberto Kassab (PSD), consideradas por ele como inadmissíveis.

    Seja qual for o desfecho dessas movimentações atuais, os fatos mostram que a aposta do governo de São Paulo é nos executores deste modelo sangrento de segurança, que além de ampliar seu espaço político, são protegidos pela impunidade do Estado que representam.

    Curtir

  11. “mondrongo”

    Como você sabe que ele estava prevaricando ? Você teve acesso aos autos do processo ? Tem bola de cristal ?

    Curtir

  12. Tadinho do Gilmar.
    Correto…
    Certinho…
    Tá aonde agora?
    1º ?
    Quem é o chefe do D.P. ?

    Curtir

  13. 40 anos de polícia?? e agora se perder o cargo aposenta pelo INSS? onde está a vantagem de ter ficado 4 décadas correndo riscos?

    Curtir

  14. mondrongo :
    Ué tá reclamando de que ? O cara vai lá diz que esta sendo extorquido. Ele chama o delegado que e faz uma ceninha ridicula dessas. Prevaricou e foi denunciado, não tem do que reclamar não. Um colega diz a seguinte frase: “A Policia aceita tudo quanto é tipo de gente: vagabundo, doido, assassino, retardado, analfabeto, ladrão, puta, viado, etc. . . só não aceita ingênuo. Ou ele deu um “pano” ou foi ingênuo de não formalizar a conversa c/ o delpol, então agora segura o voador.

    http://www.youtube.com/watch?v=lJWcKeqoAE8

    Curtir

  15. Se o delegado tivesse cumprido seu dever, teria feito algo em relação ao seus colegas que extorquiam a vítima. Se a injustiça fosse flagrante, o juiz não teria recebido a denúncia. A polícia civil do Vale do Paraíba realmente vai ladeira abaixo. E quem perde são os moradores da região…

    Curtir

  16. É verdade que o pinto caiu e o novo secretário é o Capez? Ouvi isso hoje no palácio e não sei se é verdade, alguém pode confirmar essa notícia maravilhosa.

    Curtir

  17. Aqui em SJCampos não precisam provas, basta alguem falar mal de policiais civis… Aqui policiais são denunciados por torturas, mesmo com ad cautellun sem constar lesões ou outro laudo IML que prove que o fato aconteceu, isso sem falar de depoimentos de testemunhas que receberam o preso e afirmam que a acusação é mentirosa … Apesar do PA absolver, o MP quer prejudicar muito, mas somente se for Policiais Civis. Nem compensa falar do Judiciário…

    Curtir

  18. SJCampos tá cheio de policiais péssimos, MAS os dois delegados mencionados são conhecidos por todos por serem profissionais extremamente honestos e eficientes, eu tiro o chapéu pra eles, já pro MP e o GAERCO, nem tanto, sei de umas aí de alguns promotores do GAERCO que, se for verdade… bom deixa pra lá.
    Espero que tudo se resolva, e esses 2 excelentes delegados não sejam mais prejudicados do que já foram, tendo seus nomes jogados na lama.
    Esse maldito jornal O VALE tem alguma coisa contra a Civil, isso é fato! Quanto noticiaram o aumento da violência na região, ilustraram com uma foto de viatura da polícia civil,por que não usaram a foto de uma viatura/equipe da PM? Não é a PM que “combate e previne o crime” cabendo a PC investigar, prender e apreender?
    PM estoura caixa eletrônico e a culpa é da Civil?

    Curtir

  19. Honestos e eficientes?
    Ou você é retardado, membro da família dos dois ou não conhece os citados.
    Por enquanto: vai a merda!!!
    Policiais péssimos só existem em locais cujos moradores são péssimos, não respeitam a Polícia, vivem embriagados, trocam votos por cestas básicas, cervejadas, churrascos, bolas de futebol, jogos de camisas e não cobram de seus governantes o cumprimento de suas suas obrigações.
    Boa noite.

    agente :
    SJCampos tá cheio de policiais péssimos, MAS os dois delegados mencionados são conhecidos por todos por serem profissionais extremamente honestos e eficientes, eu tiro o chapéu pra eles, já pro MP e o GAERCO, nem tanto, sei de umas aí de alguns promotores do GAERCO que, se for verdade… bom deixa pra lá.
    Espero que tudo se resolva, e esses 2 excelentes delegados não sejam mais prejudicados do que já foram, tendo seus nomes jogados na lama.
    Esse maldito jornal O VALE tem alguma coisa contra a Civil, isso é fato! Quanto noticiaram o aumento da violência na região, ilustraram com uma foto de viatura da polícia civil,por que não usaram a foto de uma viatura/equipe da PM? Não é a PM que “combate e previne o crime” cabendo a PC investigar, prender e apreender?
    PM estoura caixa eletrônico e a culpa é da Civil?

    Curtir

Os comentários estão desativados.