Entidades privadas levam 17% das verbas de emendas em
SP
Deputados destinam recursos para associações que não
fazem licitações
Santas Casas e demais entidades de saúde recebem a maior
parte dos R$ 8 milhões que governo de SP libera
RODRIGO VIZEU
DE SÃO
PAULO
Um total de 17% dos recursos públicos
liberados neste ano pelo governo de São Paulo por meio de emendas de deputados
estaduais foram para entidades privadas que não precisam fazer licitação.
Dos
R$ 46 milhões liberados, R$ 8 milhões foram para Santas Casas de Misericórdia,
associações hospitalares e outras entidades voltadas para a saúde, assistência
social, cultura e turismo.
A saúde levou o grosso da verba. Só as Santas
Casas ganharam pelo menos R$ 5 milhões do bolo das emendas. Foram as que mais
receberam, depois de prefeituras.
Na última terça-feira, a Folha
revelou que uma emenda da ex-deputada Patrícia Lima (PR) bancou a compra de
equipamentos superfaturados em um hospital de Registro. Ela disse desconhecer as
irregularidades.
A aquisição foi feita sem licitação, o que é permitido para
os órgãos privados.
A indicação de verbas para entidades desse tipo não é o
único caso em que os deputados optam por mandar dinheiro para onde as as regras
de escolha de quem vai prestar o serviço ou fazer a obra são mais frouxas.
A
Folha mostrou no último dia 8 que 55% do dinheiro liberado após indicação
de deputados foi para obras de até R$ 150 mil, teto que permite a forma mais
simples de licitação, o convite de pelo menos três empresas.
O deputado Roque
Barbiere (PTB), que denunciou um esquema de venda de emenda na Assembleia
paulista, já sinalizou que esse modelo de compras facilita fraudes.
No caso
das entidades privadas, o processo costuma ser ainda mais simples: cotação de
preços no mercado.
O diretor da Santa Casa de Mauá Harry Horst explicou que
as organizações são livres para escolher fornecedor como quiserem por não
estarem sujeitas à Lei das Licitações. “É um pouco mais flexível.”
Além do
controle menos rígido, o investimento rende dividendos eleitorais.
As Santas
Casas e demais associações hospitalares respondem por 50% das internações
realizadas pelo SUS no Estado. Há cidades em que só elas atendem à
população.
“A Santa Casa não consegue tocar sem essa verba. A gente precisa
ter emenda de deputado”, disse Héber Martins, da Santa Casa de Osvaldo Cruz, no
oeste paulista.
A Secretaria de Saúde disse que as entidades se submetem a
“critérios rigorosos para autorização de recursos”. O principal é obrigação de
prestar contas, sob pena de deixar de receber. Também é exigida devolução em
caso de superfaturamento.
Alckmin nega favorecimento de Bruno Covas
Do ENVIADO A APARECIDA
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
(PSDB), defendeu ontem o secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB), de um
suposto favorecimento na liberação de recursos para emendas.
“Ele não aprovou
no ano passado R$ 8 milhões em emendas. [Foram] programas de governo que ele
interferiu, solicitou. São coisas diferentes”, disse ele após missa no Santuário
Nacional de Aparecida.
Bruno é pré-candidato à Prefeitura de São
Paulo.
Alckmin disse que o governo divulgará em breve as liberações de
recursos para emendas de deputados estaduais desde 2007.
Deputado promete apresentar indícios contra até 9
colegas
DE SÃO PAULO
O deputado Roque Barbiere (PTB-SP), que
denunciou um suposto esquema de venda de emendas na Assembleia Legislativa,
disse que entregará ao Ministério Público “indícios muito sérios” da
participação de até nove deputados e ex-deputados.
Ele afirmou à Folha
ontem, por telefone, que vai marcar reunião na próxima semana com o promotor
Carlos Cardoso para dar os nomes.
“Dá uns oito, nove nomes, tranquilo. Que já
têm indícios fortes”, afirmou.
Barbiere não quis revelar nomes nem bancadas
porque, disse, isso poderia atrapalhar a investigação que promove para juntar
indícios e testemunhas.
“Quero combinar com o promotor se é conveniente eu
divulgar os nomes, deixar que ele divulgue ou nenhum dos dois divulgar até ele
terminar a investigação”, disse.
O deputado afirmou que tem uma testemunha,
cuja identidade não revela, para levar à Promotoria. Ele também disse que tem um
prefeito “disposto a depor”, mas que vai deixá-lo para o final, por temor de que
a cidade “nunca mais receba verba”.
Ele disse que o que tem “não é bem a
prova”. “A prova vai ser através da quebra de sigilo pela Promotoria, da
investigação.” (RODRIGO VIZEU)
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO

mais uma maneira brilhante de roubar a viúva
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13/10/2011 – 11h27
Roque Barbiere promete apresentar indícios contra até 9 colegas
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RODRIGO VIZEU
DE SÃO PAULO
O deputado Roque Barbiere (PTB-SP), que denunciou um suposto esquema de venda de emendas na Assembleia Legislativa, disse que entregará ao Ministério Público “indícios muito sérios” da participação de até nove deputados e ex-deputados.
Ele afirmou à Folha ontem, por telefone, que vai marcar reunião na próxima semana com o promotor Carlos Cardoso para dar os nomes.
“Dá uns oito, nove nomes, tranquilo. Que já têm indícios fortes”, afirmou.
Barbiere não quis revelar nomes nem bancadas porque, disse, isso poderia atrapalhar a investigação que promove para juntar indícios e testemunhas.
“Quero combinar com o promotor se é conveniente eu divulgar os nomes, deixar que ele divulgue ou nenhum dos dois divulgar até ele terminar a investigação”, disse.
O deputado afirmou que tem uma testemunha, cuja identidade não revela, para levar à Promotoria. Ele também disse que tem um prefeito “disposto a depor”, mas que vai deixá-lo para o final, por temor de que a cidade “nunca mais receba verba”.
Ele disse que o que tem “não é bem a prova”. “A prova vai ser através da quebra de sigilo pela Promotoria, da investigação.”
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Base cochila e oposição fura blindagem a Bruno Covas em SP
Manobra garante convite para que secretário compareça à Assembleia Legislativa para esclarecer denúncia sobre venda de emendas
Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 13/10/2011 19:05
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Texto:
Graças a um cochilo da base governista na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o secretário estadual do Meio Ambiente e pré-candidato do PSDB à prefeitura, Bruno Covas, está convidado a esclarecer junto ao Conselho de Ética declarações sobre a existência de um esquema de venda de emendas parlamentares no Legislativo paulista.
Leia também:
– Covas recua em declaração sobre emendas e diz ser ‘ingênuo’
– Alckmin promete dar ‘transparência’ a emendas
O convite foi aprovado por unanimidade na sessão do dia 6 mas, devido a um acordo entre o presidente do conselho, Helio Nishimoto (PSDB), e o líder tucano, Orlando Morando, ficou combinado que seria feito verbalmente.
Foto: AE
Bruno Covas enviou esclarecimentos por escrito, mas não escapou de novo convite
Entenda o caso das emendas
Deputado acusa venda de emendas em SP
Procuradoria foi alertada sobre denúncia
Deputados querem saber quem vendeu emendas
Oposição tenta convocação de Bruno Covas
‘Cada um tem um preço’, diz Barbiere
Pastor diz que viu deputado com maço de notas
Sem Covas, conselho tenta reconvocar Barbiere
Na sessão seguinte, dia 11, Covas enviou sua resposta por escrito mas, insatisfeitos, deputados da oposição solicitaram que a decisão fosse comunicada por escrito. Segundo Nishimoto, o convite foi enviado nesta quinta-feira e a presença do secretário é aguardada para a próxima sessão, dia 20. Líderes da base governista ainda tentaram argumentar que seria necessário votar outro requerimento para que o convite fosse válido, mas a sessão já havia sido encerrada.
“Houve um entendimento de que o convite poderia ser feito verbalmente. Isso foi feito. Por isso o secretário mandou os esclarecimentos. Não satisfeito, o conselho solicitou que se enviasse o convite por escrito. Isso também foi feito. Aguardamos a presença do secretário na próxima quinta-feira”, disse Nishimoto ao término da sessão de hoje. Por meio de sua assessoria de imprensa, o secretário informou que ainda não recebeu formalmente o convite.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Covas disse ter recebido um prefeito do interior em seu gabinete, quando ainda era deputado estadual, com R$ 5 mil em dinheiro referentes aos 10% de propina pela liberação de uma emenda de R$ 50 mil. Covas teria encaminhado o dinheiro a uma Santa Casa em vez de denunciar o caso a autoridades. Segundo a oposição ele cometeu crime de prevaricação.
“Geraldo Alckmin tem uma p… cara de pau.
Além de Bruno Covas, é aguardado o depoimento do deputado Major Olimpio (PDT), que também deu entrevistas sobre um suposto esquema de venda de emendas na Alesp.
Bate-boca
A sessão desta quinta-feira do conselho foi novamente mais marcada por bate-bocas e questões burocráticas do que por esclarecimentos sobre as denúncias deflagradas por uma entrevista do deputado também governista Roque Barbiere (PTB) sobre venda de emendas. Barbiere chegou a ser comparado ao correligionário Roberto Jefferson, autor dasdenúncias sobre o mensalão federal, em 2005, pelo líder do PTB, Campos Machado.
Na sessão desta quinta-feira, o líder do PT, Enio Tatto, disse que o governador, Geraldo Alckmin (PSDB), tem “uma p… de uma cara de pau” quando diz que pretende dar transparência às emendas. Arrependido, Tatto pediu que o palavrão fosse substituído por “foi infeliz” na ata da sessão.
Irritado com as seguidas intervenções de caráter técnico regimental de Campos Machado, o deputado Carlos Giannazi (PSOL) chamou o colega de “bravateiro” e “populista de quinta categoria”. Machado devolveu chamando o colega de “mau caráter”.
Foto: AEAmpliar
Enio Tatto investiu em palavrão, mas em seguida baixou o tom
No final da sessão (convocada para terminar a votação da pauta de terça-feira) nenhum requerimento da oposição foi aprovado. O próprio presidente do Conselho de Ética (que votou contra quase todos os pedidos de convocação de secretários, ex-secretários e ex-deputados) se mostrou pessimista.
“O que eu mais preciso é ter uma denúncia contra algum deputado mas até agora não temos nenhuma”, afirmou Nishimoto.
A oposição acusou uma suposta operação abafa do governo e convocou uma manifestação popular para a próxima quinta-feira, na posta da Alesp, quando o conselho voltará a se reunir.
“Existe um esquema de emendas secretas do governo. O que vimos aqui é a aprovação de emendas em troca de votos”, disse Enio Tatto que, no entanto, se recusou a comparar o caso ao mensalão. “Não acredito em mensalão”, justificou o petista.
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Alguém ai que viveu no período da dita ditadura vê alguma diferença no modus de tratamento da tal liberdade de expressão ??? a única diferença é que hoje somos perseguidos e mortos a conta gotas, primeiro humilhados, depois executados pelo sitío fazenda e depois finalmente genocidados . . ongs . . oscips . . epes . . é tudo poesia viu dr war não podemos mais dizer que o rei esta nú . . terceiro milênio ocidental . . .homem primata capitalismo selvagem aguardando moderação . . . tenham paciência srs estamos andando para trás, siri, e não podemos nos indignar ???? nem isto ??? não podemos denunciar o crime que se apoderou do estado lato (fica bonito não é ???) e unifica seu poder ???? sniper adminstrativo jurídico ???!!! quem nunca esteve em um cenário de guérra onde o horror não diferencia velho. grávida, reçém nascido é que ousa brincar desta forma como brincam, os desgovernantes e legisladores do brezil !!!! registrem srs registrem e não se afastem de suas armas . . .
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ONG é a mesma coisa que OSCIP (Onde Só Corrupto Inescrupuloso Participa)?
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É POESIA ISTO NÃO EXISTE . . .
‘Trabalho não se limita a cota de R$ 2 milhões’, diz Bruno Covas
Ao justificar os R$ 8 mi em emendas, tucano diz que, como relator, teve várias indicações aprovadas no Orçamento do Estado de São Paulo
13 de outubro de 2011 | 22h 40
Notícia
Comentários 496 A+ A- Assine a Newsletter Chico Siqueira, Especial para O Estado
O secretário do Meio Ambiente de São Paulo, Bruno Covas,
atribui a uma “confusão” a divulgação de que teria apresentado R$ 8,2 milhões em emendas para ajudar os municípios paulistas como deputado. Apesar de ter divulgado em seu site que seriam emendas individuais (da sua cota de parlamentar), agora o secretário admite que parte delas refere-se a “emendas do relatório do Orçamento”.
Veja também:
Conselho de Ética não avança em investigação
OUÇA: Bruno Covas admite ter recebido proposta de suborno
Em carta, Bruno Covas diz que ‘narrou exemplos como fatos’
Em ano eleitoral, Bruno Covas consegue R$ 8,2 milhões em emendas
ESPECIAL: Passo a passo do emendoduto
Ayrton Vignola/AE – 26.092011Secretário disse aprovar mais ‘transparência’ para mendas, como prometeu AlckminO deputado afirma que “quanto mais transparência melhor” e que é preciso esclarecer “o que é emenda, o que é indicação, o que é conquista do mandato”. Bruno Covas voltou a tratar como hipotética a declaração em entrevista ao Estado, cujo áudio foi divulgado no estadao.com.br, em que ele dizia ter sido procurado por um prefeito que lhe ofereceu comissão de R$ 5 mil por uma emenda de sua autoria. O deputado sustenta que foi apenas um exemplo, mas não se tratava de fato real. “Se fosse verdade, eu daria voz de prisão a ele.”
O sr. pode explicar por que indicou R$ 8 milhões em emendas?
Os jornais fizeram uma grande confusão. Primeiro, porque colocam emendas que na verdade são de autoria do relator do orçamento, que aprova várias emendas do seu relator e esse relatório é aprovado pela Comissão de Finanças, depois é aprovado pela Assembleia… As emendas pontuais – que não são, portanto, programáticas –, cada deputado tem uma cota de R$ 2 milhões. Agora, o trabalho dos deputados não se limita a essa cota; o trabalho dos deputados é levar o prefeito às secretarias, é conseguir liberação de recursos, é conseguir fazer essa intermediação entre sociedade e governo. A gente não se limita a esse trabalho.
Mas a informação de que são emendas foram divulgadas no site do sr. Está errada a informação do seu próprio site?
Está no site que aprovou, por exemplo, uma emenda de R$ 1 milhão para o Corpo de Bombeiros. Mas essa é uma emenda do relatório do orçamento, não é uma emenda pontual que está na cota dos R$ 2 milhões. Há uma confusão feita. Está no site, inclusive, por exemplo, que visitei uma determinada cidade em 2010 e que foi liberado recurso de emendas. Só que é uma emenda de 2008 ou de 2009. Há uma grande confusão e, inclusive, tentam juntar isso – não sei por que ainda se está atrás disso – com o escândalo de desvio de recursos. Aliás, pode pesquisar qualquer uma dessas emendas para ver que não teve nenhuma empresa favorecida.
O sr. acha que é preciso mudar este sistema de emendas?
Acho. Quanto mais transparência, melhor. Melhor para o governo saber para onde o deputado está mandando, melhor para a sociedade que ela fica sabendo onde o deputado está beneficiando. Acho que quanto mais transparência, a gente aumenta os mecanismos de controle e evita denúncias como essa
O sr. é favor de uma CPI?
A CPI precisa investigar alguém ou alguma denúncia. Vai chamar quem para depor? Seria qual a finalidade?
Poderia chamar o prefeito que o sr. mencionou.
Ahh… Isso já esclareci..
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14/10/2011 17h40
Da Tribuna
Da Redação
Falso reajuste
Para Olimpio Gomes (PDT), o Legislativo paulista se prostra diante do Executivo. O parlamentar ainda fez leitura da carta de um soldado da Polícia Militar do Estado, inconformado com o descaso do governo e com as decisões acerca dos projetos sobre salários e carreiras da categoria. “Essa é a resposta de um humilde policial, como a dos 90 mil militares e 36 mil civis que estão nas ruas, à mentira do governador Geraldo Alckmin. Ele disse que seria um reajuste de 15%, mas isso representa, na verdade, R$ 130”, protestou. (DK)
Toque de recolher
Jooji Hato (PMDB) lamentou situação em que se encontram os usuários de drogas na região da Cracolândia e pediu que haja maior fiscalização. O deputado ainda comentou que no município de Fernandópolis foi adotado o toque de recolher, onde os adolescentes só podem ficar nas ruas até às 22h sem a companhia dos pais. “Tendo em vista que esse trabalho tem dado certo na cidade, eu não poderia deixar de trazer a iniciativa para o Estado todo”, disse Hato, que apresentou o PL 768/2011, vedando a permanência de menores de 18 anos em locais de frequência coletiva das 23h30 às 5h. (DK)
Sem punição
Referindo-se ao trabalho desenvolvido pela Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack nas proximidades da Sala São Paulo, Olimpio Gomes (PDT) declarou que, apesar dos esforços, “a coisa piorou muito”. De acordo com Gomes, o número de traficantes comercializando drogas a céu aberto e durante o dia aumentou significantemente, a ponto de obstruir as ruas. O deputado ainda cobrou ações da polícia e da prefeitura que, segundo ele, não têm feito as devidas intervenções na região. “Temos que aplicar a lei. É o sentimento de impunidade que dá tranquilidade ao traficante”, afirmou. (DK)
Questionamento
“Numa conversa com Fernando Capez (PSDB), chegamos à conclusão de que é necessária a criação de projetos que investiguem a emissão de gases, incluindo os da rede da concessionária Comgás”, disse Adriano Diogo (PT). De acordo com o parlamentar, há 30 anos o Shopping Center Norte vem tentando retirar o gás metano. O deputado criticou o secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas, por ter embargado a obra do Center Norte e também por ter ameaçado remover os moradores do conjunto Cingapura, alegando que no local haveria uma grande concentração de gás metano. “Os casos Center Norte e do Cingapura estão mal explicados”, finalizou. (GN)
Votação de projetos
“Há 520 projetos aguardando por discussão e votação na Ordem do Dia”, afirmou Fernando Capez (PSDB). O deputado ressaltou alguns de seus projetos, como o PL 908/2011, que obriga os fabricantes ou importadores de material explosivo a adotarem mecanismos de identificação dos produtos. “Eu tenho 80 projetos considerados úteis pela ONG Projeto Consciente, e a sua votação é uma resposta aos meus eleitores”, declarou. O parlamentar também afirmou que irá encaminhar um abaixo-assinado pedindo a votação e aprovação da PEC 3/2009, que reduz em cinco anos tempo de serviço das policiais femininas. (DA)
Frente parlamentar anti-poluição
“São Paulo é uma cidade que tem o solo estragado”, afirmou Jooji Hato (PMDB) ao falar sobre o caso do shopping Center Norte, avaliado pela Companhia Ambiental do Estado (Cetesb) com um nível de concentração elevado de gás metano, o que acarreta risco de explosão. Para o deputado, “outros locais próximos ao terreno do shopping não precisariam ser fechados, como é o caso do conjunto Cingapura Zaki Narchi, localizado ao lado”. Segundo o parlamentar, há mais pontos em que existe contaminação em São Paulo: “Os órgãos de fiscalização não cumprem seus papéis, por isso, quero fazer uma frente parlamentar antipoluição”. (DA)
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http://transparenciasaopaulo.blogspot.com/
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Boa Noite!
Senhoras e Senhores.
Instituições Filantrópicas, Entidades Ecumênicas / Eclesiásticas, Entidades Sindicais, Cooperativas e, pessoas que se dizem legítimos representantes legalmente constituídos ou eleitos para dirimir e defender interesses de um Povo e da Sociedade a qual pertence, deveriam sim antes de tudo, vigiar, zelar, cobrar e fazer justiça e, sob pena de responsabilidade Fiscal, Civil e Penal, processar, condenar e, punir os cingidos e conhecidos como verdadeiros vampiros e chupadores de sangue e do numerário de uma Classe e de um Povo e, punir e destituir os responsáveis por esses descalabros administrativos.
Muitos deles vestem-se de pessoas ilibadas e dignas de serem seguidas por seus atos e desígnios, porém se observarmos mais atentamente poderá ver que estes não passam de sanguessugas que têm como meta ou atitude final, o infortúnio e a desgraça alheia.
São espíritos chulos, pobres e solitários que vagueiam aleatoriamente com um único pretexto ou intuito, causar insatisfações e desagregações generalizadas. Portanto, cuidado com todos estes manifestos e apresentações. Nunca se deixem levar pelas aparências.
Caronte.
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O importante é levar vantagem em tudo, certo?
Outubro de 2011
A árvore dos milhões
Todos sabem que o governador Alckmin deve 5O% do sucesso de sua carreira política ao falecido governador Covas. Ele mesmo não perde oportunidade de reavivar no eleitorado a lembrança da associação de seu nome com o de Covas sempre que possível em pronunciamentos públicos.
Estratégia de comunicação que tem funcionado porque, graças à colaboração da imprensa, poucos associam o nome de Covas com o de seu ex-Chefe da Casa Civil, amigo e todo poderoso à época de seu governo, o atual conselheiro do tribunal de contas que agora está sendo processado pelo governo suíço, Robson Marinho.
Contra o ex-membro do alto escalão pesa a acusação de haver movimentado 3 milhões de francos naquele país europeu provenientes do recebimento de propinas pagas por fornecedores franceses de equipamentos para o metrô de São Paulo e para a companhia de trens metropolitanos, a empresa Alstom.
É preciso que se relembre. No ano de 1995 Alckmin era deputado estadual pouco conhecido. Havia chegado à presidência do diretório regional de São Paulo do PSDB beneficiado por um acordo que previa o rodízio de lideranças regionais à frente da instância partidária.
Covas, cioso de seu prestigio como ex- exilado e opositor do regime militar, pretendia produzir para si um quadro de conforto político que lhe permitisse lançar-se com segurança primeiro ao Palácio dos Bandeirantes em 1998 e em seguida à presidência da república em 2002.
Com esse intuito, manobrou habilmente para evadir-se à pressão de correligionários para que aceitasse como vice um figurão do partido com planos próprios e mais afinado ao presidente FHC, que 2 anos depois apoiaria também Maluf ao governo do Estado. Incomodava Covas as movimentações ostensivas de Serra e de seus aliados junto a FHC com vistas a fazer-se seu sucessor e plantar em São Paulo um governador de sua confiança.
Foi desse modo que a escolha recaiu sobre o pacato deputado do interior Alckmin, a quem foi confiada a tarefa de conduzir ao lado de Robson Marinho a privatização das estatais de São Paulo, a frente da Comissão Estadual de Desestatização, e com isso prover os fundos que bastariam ao projeto presidencial de Covas alguns anos mais tarde.
Do resto o destino e a fatalidade da morte dariam conta. E tudo que Alckmin teve doravante seria demonstrar à viúva do falecido uma reverência eclesiástica à sua memória e permeabilidade aos desejos da influente senhora de introduzir seu neto predileto, Bruninho Covas, na carreira política a fim de colher o que restasse de louros da imagem de probidade do avô.
Desse modo não surpreende a informação que veio a público há pouco de que Bruno Covas logrou antecipar em um só ano de seu mandato de deputado estadual pelo PSDB todo o valor que teria a receber em 4 anos à título de emendas parlamentares, dessas que agora se sabe constituem o meio pelo qual opoerou o que vem sendo chamado de escândalo do mensalão paulista.
Foram 8 milhões de reais, quando outros deputados tinham o direito de retirar 2 milhões dos cofres estaduais para o patrocínio de obras municipais onde bem entendessem, com a propósito último de obtenção de gordas comissões que finaciassem suas respectivas campanhas e, claro, garantissem a formação de um sempre oculto patrimônio pessoal.
Tudo indica que o motivo do favorecimento do rapaz, no momento secretário estadual do meio ambiente, foi dar- lhe condições para para viabilizar a formação de seu caixa de campanha à prefeitura da capital, ungido que estava pela dívida de gratidão que o governador mantem para com a família a quem deve sua fulminante carreira política.
Entende-se porque Bruninho, dando ainda os primeiros passos na política, apavorou-se com o estouro de rojão do deputado que, descontente com a partilha, denunciou o esquema de propina.
Num gesto ingênuo inoculou-se da dose letal do que supunha ser sua vacina contra os pecados já cometidos na manipulação das emendas: declarou à imprensa que recebera ele, Bruno Covas, oferta de propina por parte de prefeito do interior e que recomendou na oportunidade sua doação à Santa Casa.
Melhor teria feito se hovesse pedido ao prefeito filantropo que desse o dinheiro à Santa Sé a fim de canonizar o próprio avô e, quem sabe, também seu fiel escudeiro Robson Marinho. Este último com a pressa devida, antes que vá preso ou se mande do país com a grana levada do assalto à companhia do metropolitano.
Segue trecho de matéria do Estadão de 11/10/2011 que permite entender o sucesso eleitoral de Bruno Covas.
Em ano eleitoral, Bruno Covas consegue R$ 8,2 milhões em emendas
Em notícias veiculadas em seu site oficial, o secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB), informa ter conseguido intermediar, só no ano de 2010, um repasse de recursos a prefeituras e entidades equivalente a toda a cota de emendas parlamentares que lhe caberiam em quatro anos de mandato como deputado.
No ano passado, Covas exercia mandato de deputado estadual e foi campeão de votos na disputa à reeleição. Embora a cota anual de emendas por parlamentar seja de R$ 2 milhões, Bruno afirma ter conseguido intermediar o repasse de recursos que somam R$ 8,2 milhões. Todos viraram convênios do governo estadual com prefeituras ou entidades. O levantamento foi feito pelo Estado a partir das informações que constam no site do próprio secretário e da checagem dos convênios.
Procurados na manhã desta terça-feira, 11, o governo estadual e o secretário Bruno Covas não se manifestaram até agora sobre as informações desta reportagem. Assim que o fizerem, suas versões serão divulgadas pelo estadão.com.br.
O governo do Estado de São Paulo não divulga os autores de todas as emendas e nem seus respectivos valores. O Executivo paulista divulgou, até o momento, somente os recursos liberados em 2011. Diante da ausência de publicidade desses dados, não se sabe quanto o governo dispendeu em recursos que de fato foram intermediados pelo secretário Bruno Covas.
Nas peças orçamentárias de 2010 e 2011, o governo reservou R$ 188 milhões para emendas parlamentares, valor que, dividido por 94 deputados, resulta em R$ 2 milhões. Bruno Covas foi o relator desses dois orçamentos na Assembleia. Embora houvesse uma pressão de deputados por aumentar o valor das emendas, o tucano manteve a cota inalterada.
O valor de R$ 8,2 milhões que Bruno conseguiu liberar em ano eleitoral foi encontrado em 49 emendas das quais o próprio secretário, em seu site oficial, afirmou ser autor. O Estado confirmou a assinatura dos convênios e a liberação do dinheiro com base em informações da Secretaria da Fazenda.
Em diversas notícias do site de Covas é possível encontrar a liberação das emendas. Com o título “Guararapes é beneficiada por emenda de Bruno Covas”, uma reportagem informa a liberação, pelo governo, de R$ 300 mil para um estádio do município.
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Esse ilustre deputado é da cidade de BIRIGUI, foi ele quem deu um bonde no Seccional de Araçatuba…. se passa por cordeiro, como o DGP, mas é lobo, ou melhor RAPOSA velha e escolada…..no bom português LADRÃO mesmo…
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Corrigindo, a frase não ficou boa, não quiz dizer que o DGP é ladrão, foi só um trocadilho “cordeiro”..
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