JUIZ “SUPOSTAMENTE” BÊBADO APRONTA “PRETENSO” FURDUNÇO EM DELEGACIA…SE DIZ VÍTIMA DE “ALGO ENTRE CLASSES”…VERDADE, A CLASSE DOS DELEGADOS VIVE EM ESTADO DE GUERRA CONTRA TUDO E CONTRA TODOS 31

Enviado em 12/10/2011 as 14:05 – GUILHERME

AI DR GUERRA DA UMA OLHADA NESTA NOTICIA

Delegado acusa juiz de dirigir bêbado e sem habilitação em SP

DEBOCHE

Já dentro da delegacia, o delegado ficou incomodado com a “maneira ameaçadora como o juiz o encarava e dizendo que aquilo não iria ficar assim”.

ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
Dirigir sem habilitação, embriaguez ao volante, desacato, desobediência, ameaça, difamação e injúria. Esses crimes, segundo o delegado da Polícia Civil de SP Frederico Costa Miguel, foram cometidos após uma briga de trânsito, domingo à noite, pelo juiz Francisco Orlando de Souza, 57. Ele nega (leia abaixo).

O magistrado atua como auxiliar dos desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado e, desde anteontem, é alvo de uma apuração da Corregedoria (órgão fiscalizador).

Juiz há 26 anos, Souza é considerado por alguns de seus companheiros de profissão como um magistrado firme e um exemplo a ser seguido, isso por ter começado a militar na Justiça como escrevente de fórum e, depois de muito batalhar, ter se tornado magistrado.

As acusações do delegado contra o magistrado estão no boletim de ocorrência nº 13.913/2011, do 1º Distrito Policial de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

De acordo com o documento, registrado pelo delegado Costa Miguel, o magistrado dirigia seu carro pela avenida Armando Ítalo Setti quando começou a discutir com um outro motorista.

Quando os carros passavam pela porta da delegacia, o magistrado e o outro motorista (cujo nome não consta no boletim de ocorrência) pararam os veículos.

Ao ouvir as buzinas dos carros, os investigadores Zenobio Viana de Barros, 59, e Alexandre Cavalheiro de Britto, 51, foram à rua e viram quando o juiz esmurrava o vidro do carro do motorista com quem discutia.

Os policiais abordaram os dois motoristas com as armas em punho, mas dizem que elas estavam na chamada posição sul (apontadas para baixo, junto ao corpo).

Nesse momento, segundo os policiais, o juiz começou a agredir verbalmente os dois.

Pela distância a que estava da briga, o delegado Costa Miguel disse ter sido “enérgico” ao determinar que todos os envolvidos na confusão entrassem na delegacia.

Ainda segundo o delegado, o juiz levantou o dedo em sua direção e gritou várias vezes: “Você não grita assim comigo, não!”

“Imediatamente, o averiguado [juiz] subiu as escadas encarando o delegado de polícia, que imaginou que iria até mesmo ser agredido pelo averiguado. O averiguado já se aproximou desta autoridade de maneira totalmente descontrolada e, com o dedo em riste, mais uma vez gritou com esta autoridade:’você não grita assim comigo, não! Eu sou um juiz, eu sou um juiz!’ (sic), escreveu o delegado Costa Miguel, que pediu para o magistrado se identificar como tal.

“E aí, você vai me prender?”, foi, de acordo com o delegado, o que o juiz disse quando ele pediu para se identificar. “Sim, o senhor está preso por desacato!”, respondeu o delegado.

Por lei, apenas o presidente do Tribunal de Justiça pode prender em flagrante um juiz. Quando deu voz de prisão ao magistrado, o delegado o fez na modalidade “prisão captura”.

“O delegado já tinha dado voz de prisão ao autor [juiz] que, percebendo que a situação não seria resolvida com uma simples e abjeta carteirada, tentou se evadir por diversas vezes”, relatou o delegado Costa Miguel.

“Tendo este delegado tendo que impedir a fuga do averiguado, sendo que este por diversas vezes se recusou a entregar as chaves do seu veículo à autoridade policial”, continuou o policial.

Já dentro da delegacia, o delegado ficou incomodado com a “maneira ameaçadora como o juiz o encarava e dizendo que aquilo não iria ficar assim”.

DEBOCHE

O delegado Costa Miguel também afirmou que o juiz debochou da Polícia Civil.

O policial disse que “convidou” o magistrado a fazer o teste do bafômetro, já que ele exalava “forte hálito etílico”, mas o juiz não aceitou ser examinado e negou que tivesse bebido.

Após o delegado Victor Vasconcellos Lutti, chefe do 1º DP de São Bernardo do Campo, ser chamado para acompanhar o registro do boletim de ocorrência do caso, o juiz foi liberado e, assim como o outro motorista envolvido na briga de trânsito que deu início ao problema com os policiais, ele foi embora dirigindo seu carro, escoltado por policiais civis até sua casa.

OUTRO LADO

O juiz Francisco Orlando de Souza disse à reportagem que não estava embriagado quando se envolveu na briga de trânsito. “Infelizmente, o delegado deu uma proporção muito maior a tudo isso. Não ofendi ninguém. Mas eles [policiais] me trataram com rispidez”, disse Souza.

“Já prestei os primeiros esclarecimentos sobre o que aconteceu à Corregedoria do Tribunal de Justiça”, continuou. “Tudo o que consta no boletim de ocorrência é a versão do delegado que o escreveu. Ele terá a chance de provar ou não o que está ali. O senhor acredita que o delegado titular iria me liberar se eu estivesse bêbado ou sem carteira de motorista?”, disse o magistrado.

Ao ser questionado se pretende tomar alguma medida contra o delegado na Corregedoria da Polícia Civil, o magistrado disse que irá consultar sua entidade de classe, a Apamagis (Associação Paulista de Magistrados), para tomar essa decisão. “Pelo que percebi, isso deixou de ser uma questão pessoal e virou algo entre classes. Por isso preciso consultar minha entidade de classe”, falou o juiz.

Um Comentário

  1. Magistrados ficam enchendo o rabo de cachaça e depois fica dando novidades na via pública. Precisa fazer tratamentos para largar da malvada cachaça.

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  2. No “caso do PM” o bel. delegado agiu com falta de profissionalismo. No “caso do juíz” o Doutor Delegado agiu com muito profissionalismo. Ainda bem que têm bons Delegados para salvar a imagem da polícia civil diante da imprensa e da opinião pública.

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  3. “…NÃO SE ESQUEÇAM O D E L E G A D O D E P O L Í C I A,AINDA É O DELEGADO DAS DOUTRINAS E DO DIREITO,MANDA E MANDA MUITO,PARODIANDO O SAUDOSO PROFESSOR CELSO RIBEIRO BASTOS,SECUNDADO PELO PROFESSOR DOUTOR MARCO ANTONIO AZKOUL,QUE SEMPRE DISSE EM ALTO E BOM SOM,O DELEGADO DE POLÍCIA É O MAGISTRADO NA SEGURANÇA PÚBLICA.NÃO PRECISA FALAR MAIS NADA.”

    A BRIGA É ENTRE MAGISTRADOS DE CLASSES JURÍDICAS DIFERENTES. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!

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  4. No caso do tenente lixo ignorante que não sabe distinguir o que é uma delegacia de policia e DE UM BATALHÃO, os dois profissionais de policia agiram muito bem e com profissionalismo,

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  5. 12/10/2011 – 09h59
    Emenda de equipamentos superfaturados foi liberada em tempo recorde
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    DANIELA LIMA
    DE SÃO PAULO
    NÁDIA GUERLENDA
    DE BRASÍLIA

    A emenda que custeou a aquisição de equipamentos hospitalares superfaturados em até 500% foi liberada em tempo recorde pelo governo de São Paulo, à época sob a gestão de Alberto Goldman (PSDB).

    No dia 14 de dezembro, a então deputada Patrícia Lima (PR) solicitou R$ 2,2 milhões para a compra de equipamentos para o hospital São João, na cidade de Registro.

    Emenda paga equipamentos superfaturados para hospital

    Em menos de dez dias, o pedido foi aprovado e o convênio assinado pelo governo de São Paulo.

    Ontem a Folha revelou que dinheiro foi usado pela Apamir (Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância de Registro), entidade que controla o hospital, para comprar produtos de uma empresa de fachada.

    O convênio foi assinado no dia 23, conforme publicação no “Diário Oficial”.

    Deputados ouvidos pela Folha disseram que, em geral, emendas desse valor levam “cerca de três meses, algumas até seis” para sair do papel.

    A reportagem não localizou integrantes do governo anterior.

    A assessoria de comunicação da gestão atual não comentou o caso.

    Informou apenas que os convênios passam por análise técnica, que também avalia a prestação de contas da entidade ou município envolvido.

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  6. Da Folha de S.Paulo

    Grupo ensina humildade a juiz e promotor

    Entidade que reúne profissionais de direito faz palestras e videoaulas para conter vaidade e prepotência no cargo
    Para líder de entidade, forma como se exerce a autoridade é problema crônico do sistema de Justiça brasileiro hoje

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  7. A tadinho do juiz ele disse que é algo relacionado à classe, com certeza é a sua falta de classe, falta de postura e compostura, que deu ensejo a ocorrência, e o repórter ingênuo pergunta se o juiz vai tomar alguma atitude contra o delegado na corregedoria, não há necessidade, é claro que a corregedoria já tomou ciência e providência e já se posicionou, como sempre quando envolve “otoridades” a corregedoria sabe muito bem de que lado deve estar e ficar é só esperar e ver no diário oficial daqui uns meses o resultado da ação da corregedoria, afinal de contas a corregedoria é comandada pessoalmente pelo Pinto com uma grande ajuda de determinados policiais que por lá dão expediente.
    Já a entidade de classe dos juízes, nem uma nota de censura ao comportamento do seu associado, bem como nenhuma punição via TJ, quem sabe o juiz envolvido nesta ocorrência recebe como admoestação um convite para participar “obrigatoriamente” de algum congresso jurídico em algum Resort no nordeste com todas as despesas pagas pelo TJ, ou por alguma empresa patrocinadora como ocorre freqüentemente, essa será a punição máxima para este se ocorrer.

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  8. Melhor começar a arrumar a mudança.
    Perdeu!!!!!!!!!
    Delegado 0 Juiz 10.
    Sempre assim e assim será.

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  9. Depois ainda dizem que a Ministra Calmon exagera…chacoalha, chacoalha essa arvore que cai muita fruta.
    Eles são assim mesmo, quando a merda é grande, se colocam atrás da classe e sustentam que é afronta à toda instituição.

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  10. UMA OBSERVAÇÃO,O DELEGADO PODE DAR VOZ DE PRISÃO AO JUIZ SIM,SÓ QUE OS AUTOS SERÃO ENCAMINHADOS AO TJ.OBRIGADO.

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  11. O delegado já estava se fodendo num domingo a noite, longe da família, um juiz bebum chega causando… adivinhem pra quem vai sobrar??? pro único que estava sóbrio, e trabalhando, porque pro juiz, vítima de briga de classes, vai continuar com seus finais de semana livres, férias de 60 dias, e enchendo a cara… viva o estado de são paulo!!!

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  12. O HOMEM QUE SABIA DEMAIS :
    Da Folha de S.Paulo
    Grupo ensina humildade a juiz e promotor
    Entidade que reúne profissionais de direito faz palestras e videoaulas para conter vaidade e prepotência no cargo
    Para líder de entidade, forma como se exerce a autoridade é problema crônico do sistema de Justiça brasileiro hoje

    Esse juiz estava voltando da festa de formatura desse curso.

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  13. A REAL
    QUEM PODE MAIS CHORA MENOS
    O BRASIL AINDA NÃO É UM PAÍS SÉRIO
    E PODE CONTAR VAI APARECER O SECCIONAL, O DIRETOR, O DELEGADO GERAL, O PROMOTOR, A CÚRIA, A CORREGEDORIA DE TODOS OS ORGÃOS POSSÍVEIS E IMAGINÁRIOS, ENFIM TODA A RAÇA DOS SEM CULHÕES PARA PUNIR ESSE POBRE COITADO DO DELEGADO DE PLANTÃO QUE TEVE CULHÃO PARA DETER ESSE MAGISTRADO DESTEMPERADO. (ASSIM COMO O JUDICIÁRIO CHAMA OS JUÍZES QUE APRONTAM)
    E SE ESSE JUIZ TIVESSE MATADO ALGUÉM NO VOLANTE…
    EITA PINGAIADA
    A CULPA É DA MARVADA

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  14. O que mais tem nesse País e JUIZITE de Magistrado Incompetente,e pior se estava maguaçado por que não fez bafómetro.

    Depois tem gente que diz que DENUNCIAR EU GOSTO DE DENUNCIAR ORTORIDADES,COMO ESSA,AFI, SOU MAIS O CANA BRAVA DA ESQUINA,pelo menos ele não julga seus parceiros COPO!!

    FALA SÉRIO,CARTEIRADA PARA PODER BEBER!

    Até vai ele tomar suas canjebrinas em sua folga,mas sair fodendo os outros e ainda ter a cara de pau de dar carteirada bebum é bem PILANTRA MESMO!

    É QUEM TEM FODER ,FODE,QUEM NÃO TEM SE FODE!!

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  15. Já imaginou se esse juiz fosse autuado pelo delegado que chamou o coxinha de lixo?
    O delegado iria falar assim pro juiz: Seu magistrado lixo!!! kkkkkkkkkk

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  16. A ÚNICA EXPLICAÇÃO É QUE O BRASIL É UM PAÍS DO TERCEIRO MUNDO E A LEI É DESRESPEITADA PELOS SEUS PRÓPRIOS PROFISSIONAIS.

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  17. Esses delegados estão passando da conta: primeiro destratam um Oficial da Polícia Militar. Agora querem prender até Juiz de Direito. Esses delegados se esquecem que agem por “delegação”, pois eles mesmos não têm nenhum poder. Quando muito, têm a força física e a intimação de uma arma. Delegado = aquele que age por delegação de alguém.

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  18. Delegado não pode prender juiz nem aqui nem na China. Só um desembargador pode prender juiz, e ainda só se for por crime inafiancável!!!!

    Esse delegado tem que prestar concurso para desembargador (nem existe esse concurso, pois desembargador é o último degrau da carreira de juiz), para depois prender um juiz. Tem que estudar muito para prender o homem da capa preta!!! rsrsrs

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  19. ANDRÉ CARAMANTE
    DE SÃO PAULO
    Dirigir sem habilitação, embriaguez ao volante, desacato, desobediência, ameaça, difamação e injúria. Esses crimes, segundo o delegado da Polícia Civil de SP Frederico Costa Miguel, foram cometidos após uma briga de trânsito, domingo à noite, pelo juiz Francisco Orlando de Souza, 57. Ele nega (leia abaixo).

    O magistrado atua como auxiliar dos desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estadp e, desde anteontem, é alvo de uma apuração da Corregedoria (órgão fiscalizador).

    Juiz há 26 anos, Souza é considerado por alguns de seus companheiros de profissão como um magistrado firme e um exemplo a ser seguido, isso por ter começado a militar na Justiça como escrevente de fórum e, depois de muito batalhar, ter se tornado magistrado.

    As acusações do delegado contra o magistrado estão no boletim de ocorrência nº 13.913/2011, do 1º Distrito Policial de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

    De acordo com o documento, registrado pelo delegado Costa Miguel, o magistrado dirigia seu carro pela avenida Armando Ítalo Setti quando começou a discutir com um outro motorista.

    Quando os carros passavam pela porta da delegacia, o magistrado e o outro motorista (cujo nome não consta no boletim de ocorrência) pararam os veículos.

    Ao ouvir as buzinas dos carros, os investigadores Zenobio Viana de Barros, 59, e Alexandre Cavalheiro de Britto, 51, foram à rua e viram quando o juiz esmurrava o vidro do carro do motorista com quem discutia.

    Os policiais abordaram os dois motoristas com as armas em punho, mas dizem que elas estavam na chamada posição sul (apontadas para baixo, junto ao corpo).

    Nesse momento, segundo os policiais, o juiz começou a agredir verbalmente os dois.

    Pela distância a que estava da briga, o delegado Costa Miguel disse ter sido “enérgico” ao determinar que todos os envolvidos na confusão entrassem na delegacia.

    Ainda segundo o delegado, o juiz levantou o dedo em sua direção e gritou várias vezes: “Você não grita assim comigo, não!”

    “Imediatamente, o averiguado [juiz] subiu as escadas encarando o delegado de polícia, que imaginou que iria até mesmo ser agredido pelo averiguado. O averiguado já se aproximou desta autoridade de maneira totalmente descontrolada e, com o dedo em riste, mais uma vez gritou com esta autoridade:’você não grita assim comigo, não! Eu sou um juiz, eu sou um juiz!’ (sic), escreveu o delegado Costa Miguel, que pediu para o magistrado se identificar como tal.

    “E aí, você vai me prender?”, foi, de acordo com o delegado, o que o juiz disse quando ele pediu para se identificar. “Sim, o senhor está preso por desacato!”, respondeu o delegado.

    Por lei, apenas o presidente do Tribunal de Justiça pode prender em flagrante um juiz. Quando deu voz de prisão ao magistrado, o delegado o fez na modalidade “prisão captura”.

    “O delegado já tinha dado voz de prisão ao autor [juiz] que, percebendo que a situação não seria resolvida com uma simples e abjeta carteirada, tentou se evadir por diversas vezes”, relatou o delegado Costa Miguel.

    “Tendo este delegado tendo que impedir a fuga do averiguado, sendo que este por diversas vezes se recusou a entregar as chaves do seu veículo à autoridade policial”, continuou o policial.

    Já dentro da delegacia, o delegado ficou incomodado com a “maneira ameaçadora como o juiz o encarava e dizendo que aquilo não iria ficar assim”.

    DEBOCHE

    O delegado Costa Miguel também afirmou que o juiz debochou da Polícia Civil.

    O policial disse que “convidou” o magistrado a fazer o teste do bafômetro, já que ele exalava “forte hálito etílico”, mas o juiz não aceitou ser examinado e negou que tivesse bebido.

    Após o delegado Victor Vasconcellos Lutti, chefe do 1º DP de São Bernardo do Campo, ser chamado para acompanhar o registro do boletim de ocorrência do caso, o juiz foi liberado e, assim como o outro motorista envolvido na briga de trânsito que deu início ao problema com os policiais, ele foi embora dirigindo seu carro, escoltado por policiais civis até sua casa.

    OUTRO LADO

    O juiz Francisco Orlando de Souza disse à reportagem que não estava embriagado quando se envolveu na briga de trânsito. “Infelizmente, o delegado deu uma proporção muito maior a tudo isso. Não ofendi ninguém. Mas eles [policiais] me trataram com rispidez”, disse Souza.

    “Já prestei os primeiros esclarecimentos sobre o que aconteceu à Corregedoria do Tribunal de Justiça”, continuou. “Tudo o que consta no boletim de ocorrência é a versão do delegado que o escreveu. Ele terá a chance de provar ou não o que está ali. O senhor acredita que o delegado titular iria me liberar se eu estivesse bêbado ou sem carteira de motorista?”, disse o magistrado.

    Ao ser questionado se pretende tomar alguma medida contra o delegado na Corregedoria da Polícia Civil, o magistrado disse que irá consultar sua entidade de classe, a Apamagis (Associação Paulista de Magistrados), para tomar essa decisão. “Pelo que percebi, isso deixou de ser uma questão pessoal e virou algo entre classes. Por isso preciso consultar minha entidade de classe”, falou o juiz.

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  20. Ora, versões conflitantes à parte, um fato é incontroverso: O Juiz em questão não estava trabalhando. A ocorrência NÃO SE DEU “em razão” de sua condição de Magistrado.

    Logo, não há que se falar em “algo entre classes”.

    De se notar que, apesar de todos os pesares (e pesares “pesarosos”), há Delegados de Polícia que cumprem seu dever sem se intimidar.

    E, isto, sem inamovibilidade, sem subsídios (nem quaisquer vencimentos) dignos, sem vitaliciedade, sem qualquer prerrogativa decente.

    Aí está a razão pela qual o “establishment” não quer uma Polícia Judiciária realmente independente para agir.

    Se, com todas as amarras, encontramos Autoridades Policiais que fazem jus à tal denominação, imagine-se sem tais amarras…

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  21. Agiu certo o delegado de policia.Infelizmente ainda vivemos neste paizinho de merda, governado por vermes politicos, e onde impera o famoso: você sabe com quem está falando?Bêbado, sem compostura, agressivo, mal educado, arrogante, e ainda por cima ainda investido de tão alto cargo.Pena que tenhamos tantos indivíduos assim no judiciário ultimamente.

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  22. Juiz só pode ser preso em flagrante de crime inafiancável, seus ignorantes. Nenhum, dos crimes era inafiancável. O delegas manteve o juiz preso ilegalmente por mais de quatro horas. Cometeu uma besteiras das grandes. Acusou o juiz de estar bêbado, manteve ele preso de depois liberou dirigindo. Das duas uma, ou estava bêbado e o delegas prevaricou, ou não estava bêbado e o delegas cometeu crime de falso. Agora, a polícia civil que já é inimiga do MP e da PM compra briga da única instituição que ainda dava algum respaldo. Ainda bem que eu pulei desse barco quando começou a afundar.

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  23. Coitado desse delegado, está enrolado. Disse que o juiz estava bebado, mas, inexplicavelmente, depois de tê-lo mantido detido por várias horas sem qualquer justificativa, acabou “amarelando” e autorizou o juiz (supostamente bêbado e sem CNH) a sair dirigindo seu carro e mandou que dois policiais civis escoltasse o juiz até a casa dele! Ora, se o juiz estava bebado e sem habilitação, como disse o delegado, como deixaram o juiz voltar dirigindo?!?! E qual o fundamento para o delegado dar “escolta” para o juiz voltar para a casa?!?! O delegado quis arrumar o erro e se complicou mais ainda!!!

    Vamos aguardar os próximos capítulos desse novela.

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  24. Até onde sei, esse delegado foi demitido ou exonerado do cargo e, ao meu ver, merecidamente, pois um delegado de Polícia que não sabe conduzir uma ocorrência simples como essa não pode mesmo exercer tão importante cargo e respectivas funções.
    Diferentemente do que foi afirmado no post, um magistrado pode ser preso em flagrante sim, mas apenas no caso de “crime inafiançável”, devendo imediatamente ser apresentado ao presidente do TJ local. Nos “crimes afiançáveis” ou naqueles em que o indiciado “se livra solto, independentemente de fiança”, os magistrados não podem ser presos em flagrante, muito menos autuados. E pelo visto, e confessado pelo próprio delegado-expulso, foi dada “voz de prisão” ao juiz.
    Não bastasse isso, o ex-delegado ainda confeccionou um BO, cujo histórico nem a “velhinha de Taubaté (a única que acredita no governo) seria capaz de acreditar.
    Obviamente que a Corregedoria da Justiça e em seguida o TJ fizeram as apurações necessárias e com profundidade, como, aliás, é próprio daqueles Órgãos. E quanto ao delegado, recebeu a punição merecida e atualmente, muito provavelmente, deve estar encostando o umbigo nos balcões dos fóruns para sobreviver.
    Resultado: quem não tem competência não se estabelece.

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