Em greve, agentes da Polícia Civil fazem manifestação e bloqueiam a Av. Ipiranga, na Capital 12

Trânsito ficou lento entre as Avenidas João Pessoa e Múcio Teixeira

Um protesto dos agentes da Polícia Civil, que estão paralisados nesta quarta-feira em reivindicação de melhores salários, bloqueou o trânsito na Avenida Ipiranga, em Porto Alegre. A manifestação provocou lentidão no tráfego entre as avenidas João Pessoa e Múcio Teixeira.

Escrivães, inspetores e investigadores da Polícia Civil devem voltar ao trabalho somente na sexta-feira. Durante hoje e amanhã, o atendimento será apenas para casos de maior gravidade.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Inspetores, Escrivães e Investigadores de Polícia, Fábio Castro, a adesão até agora em todo o Estado é de aproximadamente 90%. Castro destaca que os profissionais que não estão engajados ainda estão sendo comunicados para que se envolvam no movimento.

O secretário de Segurança Pública do Estado, Airton Michels, garantiu que a população não ficará desprotegida.

— Não vai faltar segurança no Rio Grande do Sul por causa da paralisação, até porque a categoria, que tem responsabilidades, não vai paralisar aqueles casos mais urgentes — afirmou, em entrevista nesta tarde à Rádio Gaúcha.

O atendimento nas delegacias, operações policiais e tomada de depoimentos estão prejudicados. No entanto, crimes mais graves como homicídios ou que envolvam menores, por exemplo, estão sendo atendidos. Os demais delitos que não precisam da intervenção imediata da Polícia Civil serão atendidos apenas pela Brigada Militar.

O secretário explicou que não houve acordo apenas com uma parte dos policiais civis.

— Estamos com grande possibilidade de nos acertar com a Servipol (Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do RS). Com a Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) praticamente estamos acordados.

Michels destacou que o governo está concedendo às carreiras da Segurança aumentos salariais semelhantes aos das outras categorias.

Os policiais protestam contra o encerramento das negociações por parte do governo. Eles pedem reajuste linear de 25% para todos os policiais civis. O Palácio Piratini oferece aumento de R$ 91 no vencimento básico. Se as negociações não forem retomadas, a greve pode ser ampliada.

Atualmente, o salário básico inicial de um agente é de R$ 666,53, com uma gratificação mensal por risco de morte de 222% sobre o valor do salário.

Registros:

Ocorrências de perda ou furto de documentos e objetos de pouco valor, bem como de trânsito sem lesões podem ser registradas pelo site www.delegaciaonline.rs.gov.br.

 

RÁDIO GAÚCHA E ZERO HORA           

Um Comentário

  1. DEMORÔ…29/09/2011 – PMs da Rota são presos por morte em Osasco (SP)

    Os quatro policiais militares da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) envolvidos na morte representante comercial Paulo Alberto Santana Oliveira de Jesus, 26, anteontem, em Osasco (Grande SP), foram presos nesta quinta-feira.

    Morte de jovem pela Rota provoca protestos em Osasco (SP)
    Ônibus é incendiado durante protesto de moradores em SP
    Grupo protesta contra a PM após morte de suspeito em SP

    Por suspeitas de que a morte de Paulo Jesus não tenha ocorrido em um tiroteio, conforme alegaram à Polícia Civil os quatro PMs, a Corregedoria da corporação decidiu prendê-los administrativamente, por ao menos cinco dias.

    Ontem, em protesto pela morte do representante comercial, moradores do Jardim Elvira, periferia de Osasco, fizeram uma série de protestos pelo bairro. Eles fecharam ruas, atearam fogo em pneus e entraram em confronto com a Polícia Militar.

    Na madrugada de hoje, um ônibus foi queimado no bairro e, segundo a polícia, um dos envolvidos no crime seria amigo de Paulo Jesus.

    MORTE

    De acordo com a PM, o representante comercial foi morto anteontem, no corredor de sua casa, ao atirar contra os quatro PMs da Rota. Para familiares e conhecidos dele, a polícia matou um “inocente”. Nenhum policial ficou ferido na ação.

    A Rota informou que foi até o local checar uma informação que apontava Paulo como suspeito de integrar uma quadrilha de ladrões de carga.

    Os quatro PMs da Rota afirmaram que receberam a informação de que ele guardava as armas usadas em um assalto ocorrido no dia 11. Dentro da casa, os policiais disseram que encontraram um carregador com 18 munições de pistola .380 e 31 de fuzil calibre .223.

    Duas testemunhas ouvidas pelo DHPP (departamento de homicídios) negaram que houve enfrentamento entre os PMs e Paulo, que não tinha passagens pela polícia.

    O pai dele, Francisco Oliveira de Jesus, 52, diz que o filho foi baleado quatro vezes no peito quando estava de joelhos. Ele negou que o representante comercial, que era casado e pai de uma menina de seis anos, estivesse armado.

    A Corregedoria da PM e o DHPP também investigam o sumiço de R$ 900 que estavam com Paulo. O dinheiro era para pagar a parcela de um carro usado por ele para trabalhar, diz o pai.

    A família afirma ainda que os PMs o levaram para um hospital distante do bairro, ignorando um pronto-socorro que fica próximo.

    OUTRO LADO

    Os quatro PMs da Rota envolvidos no caso disseram à Polícia Civil que foram atacados primeiro e, ao revidar, atingiram o suspeito.

    As polícias Civil e Militar não divulgaram a identidade dos PMs, que continuam trabalhando. O tenente-coronel Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada, comandante da Rota, foi procurado pela Folha, mas não foi localizado.

    O Comando-Geral da PM informou que “o confronto é investigado” e que fatos novos sobre o caso serão “levados ao conhecimento da sociedade, desde que não atrapalhem as apurações”.

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  2. DEMORÔ…29/09/2011 – Justiça proíbe que SP destine leitos públicos a planos de saúde

    O Tribunal de Justiça de São Paulo negou o recurso que o governo do Estado moveu contra a decisão que proibia a destinação de 25% dos leitos de hospitais públicos a planos de saúde.

    Agora não cabe mais recurso. O governo terá que esperar o julgamento da ação civil pública movida pela Promotoria de São Paulo contra a destinação dos leitos aos convênios, o que pode demorar.

    Se a decisão da Justiça paulista tivesse sido favorável ao governo, o decreto que destina os 25% dos leitos já poderia começar a ser implementado agora, enquanto a ação está correndo. O plano do governo era começar a implementação da lei pelo Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira) e Hospital dos Transplantes.

    A decisão foi do desembargador José Luiz Germano, da 2ª Câmara de Direito do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele afirmou que o “Estado ou as organizações sociais por ele credenciadas, não tem porque fazer o atendimento público da saúde com características particulares”.

    O desembargador citou ainda que já há duas leis que permitem a cobrança dos planos pelo serviço feito de forma pública –uma do governo federal e outra do próprio governo de São Paulo.

    “A saúde é um dever do Estado, que pode ser exercida por particulares. Esse serviço público é universal, o que significa que o Estado não pode distinguir entre pessoas com plano de saúde e pessoas sem plano de saúde”, afirmou.

    Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual de Saúde informou que ainda não foi notificada e, por isso, não tem como comentar a decisão.

    HISTÓRICA

    A decisão foi considerada “histórica” pelo promotor de Justiça e Direitos Humanos Arthur Pinto Filho. “É a primeira vez que o tribunal brasileiro dá uma decisão tão forte, que deixa claro o absurdo que é o decreto do governo de São Paulo. Foi uma vitória da sociedade brasileira”, disse.

    A lei foi assinada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) no final do ano passado e regulamentada, por meio de decretos, no início deste ano. Deste então, entidades médicas se posicionaram contrárias à medida, afirmando que isso abriria a possibilidade de “dupla porta” nos hospitais públicos –com atendimento diferenciado para pacientes do SUS e de planos de saúde.

    “A decisão é importante. Agora são duas instâncias da Justiça confirmando. A gente espera que agora se comece a discutir a dupla porta existente no Incor [Instituto do Coração da USP] e no Hospital Clínicas, que continua vigorando”, diz Mario Scheffer, pesquisador da USP.

    O governo afirmava que pretendia apenas garantir o ressarcimento dos atendimentos de pessoas com convênio nesses hospitais.

    No começo deste mês, o juiz Marcos de Lima Porte, da 5ª Vara da Fazenda Pública, já havia negado recurso do governo, afirmando que o decreto de Alckmin era uma “afronta ao Estado de Direito e ao interesse da coletividade”. Mas o governo recorreu.

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  3. ALE DIFIRENCIADO…
    29/09/2011 – 15h59
    Bandidos furtam R$ 40 mil de banco em Urânia (SP)

    Bandidos assaltaram uma agência bancária de Urânia (610 km de São Paulo) na madrugada desta quinta-feira e furtaram R$ 40 mil do local.

    Quadrilha explode caixas eletrônicos no Guarujá (SP)
    Suspeito de liderar explosões em caixa eletrônico é preso em SP

    Segundo a polícia, os criminosos usaram um maçarico para abrir um buraco na carcaça de um dos três caixas eletrônicos da agência.

    O estabelecimento não possui câmeras de segurança e o alarme não foi disparado com a invasão. De acordo com o delegado Nilton Moreira Cangussu, os invasores utilizaram um balde revestido com papel alumínio para tampar o sensor de movimento que dispararia o alarme.

    A cidade, que têm cerca de 8.000 habitantes, não registrava assaltos a banco desde 2008.

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  4. Caramba, fiquei alegre quando li o título…

    Alegria passageira que não durou 5 segundos!

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  5. CARACO QUE VERGONHA PARAS A POLICIA CIVIL PAULISTA AFFFFFFF
    DEPOIS DIZEM Q O GAÚCHO QUE É FROUXO!!!!!!!

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  6. UM GRANDE BALCÃO DE NEGÓCIOS!

    Sob os olhares complacentes de muitos, com o script já tradicional que da primeira à última linha, é customizado, adaptado para servir à tese do DESGOVERNO.

    29/09/11 – Comissões aprovam PLC 50 sem emendas Qui, 29 de Setembro de 2011 21:26

    O Congresso de Comissões decidiu aprovar o projeto de lei complementar 50, que trata do reajuste salarial dos agentes do sistema prisional paulista. O deputado relator, Fernando Capez, sugeriu a aprovação do projeto da forma com que foi proposto pelo governo, ou seja, sem nenhuma emenda.

    O relatório foi aprovado pelos deputados integrantes das comissões de Constituição Justiça e Redação, Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários, Comissão de Administração Pública e Relações do Trabalho.

    Apesar de aprovado nas comissões, o projeto ainda precisa ser posto em votação no plenário da Assembleia Legislativa. Só depois segue para sanção (ou veto) do governador, e então será publicado e o pagamento do reajuste retroativo a 1º de julho será pago – o que não tem data definida para acontecer.

    A não aprovação das emendas propostas frustra os servidores. “Tanto o SIFUSPESP quanto os sindicatos da Polícia Civil e associações da PM lutaram, desde que o projeto foi apresentado pelo governador, no sentido de ao menos fazer cumprir a lei da data-base, ou seja, que o novo salário passasse a valer na data de 1º de março, e não 1º de julho. Em todas as reuniões do Congresso de Comissões, reivindicamos essa proposta e os líderes disseram que nos apoiariam. Mas veio a bancada governista, certamente por ordem do governador Alckmin, e passou um trator por cima dos anseios do funcionalismo”, avaliou João Rinaldo Machado, presidente do SIFUSPESP.

    TRABALHO

    Desde que o PLC 50 chegou na ALESP, a diretoria do SIFUSPESP tem ido semanalmente à Assembleia Legislativa a fim de dialogar com os deputados – principalmente os líderes partidários. Todas as emendas solicitadas pelo SIFUSPESP – 10, ao todo – foram oficialmente propostas pelos deputados Carlos Gianazzi, Enio Tatto e Major Olimpio.

    A diretoria do SIFUSPESP acompanhou todo o processo na ALESP, participou de todas as reuniões do Congresso de Comissões, e todos os dias manteve contato com lideranças de bancadas. Ontem, mais uma vez, durante o Congresso de Comissões onde o PLC foi aprovado, estavam presentes os diretores João Rinaldo Machado (presidente), Gilberto Luiz, João Alfredo e Luiz da Silva Filho.

    O SIFUSPESP volta à ALESP semana que vem, para acompanhar a votação do projeto (terça-feira os líderes devem definir a data da votação) e para protocolar ofício, no sentido de que o reajuste seja pago em folha suplementar aos servidores.

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  7. Um jogo de pressão

    Governo de SP tenta esvaziar caso das emendas

    A base do governo na Assembleia Legislativa de São Paulo atuou ontem, na primeira reunião do Conselho de Ética sobre a suposta venda de emendas parlamentares, para evitar que o deputado Roque Barbiere (PTB) vá ao órgão submeter-se às perguntas dos parlamentares e para blindar o secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB).

    O encontro foi secreto, a pedido do deputado Campos Machado (PTB), um dos membros do conselho. “Não vou aceitar essa questão de democracia. Isto é demagogia”, disparou. A base governista, que tem maioria no conselho, aprovou a proposta por seis votos a dois. As manifestações contrárias foram dos dois petistas da comissão.

    O conselho aprovou um convite para que Roque Barbiere deponha na próxima quinta-feira. Por não se tratar de uma convocação, o deputado não é obrigado a comparecer. Durante a reunião, Campos Machado propôs que Barbiere preste depoimento por escrito em um prazo de até 30 dias a partir do momento em que for notificado do convite. A proposta foi vista por alguns parlamentares como uma tentativa da base de protelar as explicações e esvaziar as denúncias.

    Durante todo o tempo, o líder do PTB insistiu que Barbiere tem de ser tratado como denunciante, e não como denunciado, o que implicaria que ele não pode vir a ser convocado a dar explicações. Como o regimento interno e o Código de Ética da Assembleia são vagos a respeito das prerrogativas do conselho, é provável que essa tese prevaleça.

    Caso Covas

    Simultaneamente à reunião do Conselho de Ética, o líder do PSDB, Orlando Morando, negociou a ida de Bruno Covas à Comissão de Meio Ambiente na próxima terça-feira. O secretário deverá tratar de questões relativas à sua pasta e também dos relatos que fez sobre uma tentativa de um prefeito de lhe pagar propina. A estratégia da base, neste caso, é esvaziar a necessidade de outro depoimento de Covas – no Conselho de Ética – e evitar que seu nome conste do relatório final sobre as acusações de venda de emenda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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