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Os agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul começaram
uma paralisação de 48 horas, nesta quarta-feira, e se juntam a outras categorias
em greve no Estado, como os servidores dos Correios, dos bancos e da Justiça
Federal. Durante os dois dias de movimento dos escrivães, inspetores e
investigadores, haverá restrição dos serviços. Somente os casos de vulto serão
registrados, como homicídios, latrocínio, estupro, lesão corporal, sequestro e
crimes com crianças, adolescentes e idosos entre as vítimas.
O Sindicato
dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia Civil (UGEIRM) orientou os
servidores a irem às delegacias e restringirem o trabalho. Na Região
Metropolitana, todos os distritos e departamentos devem enviar, pelo menos, um
representante para a frente do Palácio da Polícia, onde estão concentrados os
diretores da entidade.
Na sexta-feira passada, os policiais civis saíram descontentes da reunião em que o
Palácio Piratini manteve a proposta de reajuste de R$ 91 no vencimento básico
dos inspetores e escrivães de 1ª a 4ª classe. O sindicato sugeriu elevar para R$
120 a proposta de incremento, mas não houve acordo.
De acordo com o
sindicato, o espaço comprado pelo governo nos principais jornais do Rio Grande
do Sul hoje traz uma informação falsa. Segundo o anúncio, o Estado concedeu
reajuste à categoria de 10,51% a 20%. No entanto, a entidade afirma que, pela
proposta, o máximo de aumento que um agente ganhará no salário bruto será de
13,7%.
Bancos
A Federação dos Trabalhadores em Instituições
Financeira do Estado (Fetrafi-RS) informou que 390 agências públicas e privadas não
funcionaram no Estado nessa terça-feira, primeiro dia de greve dos bancários. Em
Porto Alegre, foram 195. Entre os bancos públicos, a maior adesão foi da Caixa
Econômica Federal – das 205 agências, 90 pararam. No Banrisul, 85 dos 399
terminais não funcionaram.
Já o Banco do Brasil teve 60 das 347 agências
afetadas pela greve. Conforme o diretor da Fetrafi-RS, Arnoni Hank, os números
superam as últimas paralisações da categoria. Em Porto Alegre, a sede central do
Banrisul funcionou normalmente durante o dia. A entidade espera ampliar a adesão
dos servidores ao movimento nesta quarta-feira.
Nos bancos paralisados, o
atendimento interno aos clientes está suspenso. As salas de autoatendimento têm
acesso liberado, mas ainda assim serviços como depósitos, que podem ser feitos
nos caixas eletrônicos, não serão computados.
Correios
A
greve dos servidores dos Correios já está na segunda semana. Na tarde de ontem, a direção da estatal
e o comando da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios,
Telégrafos e Similares (Fentect) estiveram reunidos, mas não chegaram a um
consenso para por fim ao movimento. Hoje haverá uma nova reunião.
Na
sexta-feira, os Correios rejeitaram a contraproposta apresentada pela Fentect,
que pede um aumento linear de R$ 200, a reposição da inflação de 7,16% e o
aumento do piso salarial, de R$ 807 para R$ 1.635. A estatal oferece um reajuste
de 6,87%, aumento real de R$ 50 — o que equivale de 13% para 60% — e abono de R$
800.
Judiciário
Os servidores do Judiciário Federal no Rio Grande do
Sul também iniciaram paralisação por 48 horas. Nesta quarta-feira, está
previsto um ato público para as 14h30min, em frente ao Tribunal Regional
Eleitoral (TRE) na rua Duque de Caxias, Centro de Porto Alegre.
O
protesto abrange as justiças Federal, Eleitoral, Militar e do Trabalho. A meta é
pressionar o Congresso Nacional a aprovar o projeto de lei que trata de revisão
salarial e tramita desde 2009 na Câmara. A categoria quer que os vencimentos
sejam equiparados aos das carreiras equivalentes dos poderes Executivo e
Legislativo. O último aumento para o Judiciário Federal ocorreu em
2006.
Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário
Federal (Sintrajufe), José Carlos de Oliveira, serviços essenciais são mantidos,
mas prejuízos podem ser registrados no atendimento à população. “Pode ocorrer
prejuízos no andamento de demandas judiciais nas areas trabalhistas, federais e
também nos cartórios eleitorais, mas o prazo ainda é muito pequeno para que
sejam registrados problemas”. Caso a negociação não seja encaminhada, a
categoria estuda a possibilidade de declarar greve por tempo
indeterminado.
Fonte: Correio do Povo
Porto Alegre
– Agentes policiais gaúchos podem fazer paralisação entre amanhã e quinta-feira. Em entrevista à Rádio ABC 900 AM, o presidente do Sindicatos dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul, Isaac Ortiz, explicou que entre os pedidos da categoria estão horas extras, aumento do efetivo, plano de carreira e aposentadoria. A greve também tem o objetivo de chamar a atenção do governo para renegociar o reajuste salarial, já que a proposta da categoria de aumento de 25% foi recusada pelo Estado.
Ortiz afirmou ainda que se espera grande adesão por parte dos policiais do Vale do Sinos. “Nunca se viu uma mobilização tão grande entre os policiais”, comentou. |
Observando todos os problemas que envolvem a questão da Segurança Pública em todo o Brasil, e mais especificamente nos dois maiores estados da federação, São Paulo e Rio de Janeiro, problemas esses que se referem principalmente a QUESTÃO REMUNERATÓRIA e a CORRUPÇÃO, não tenho qualquer dúvida que, de aqui a alguns anos, os LIVROS DE HISTÓRIA terão como tema principal o decaso absoluto com que os governos tratam essa questão NEVRALGICA.
A segurança pública, mais do que o desemprego, que a inflação camuflada que ainda nos atinge, que a miséria, e talvez emparelhada com a EDUCAÇÃO e a SAÚDE, será o tema preferido de historiadores e demais intelectuais que escreverão a história do Brasil.
Esses historiadores e antropólogos terão como CENTRO NERVOSO de todo o discurso futuro a capacidade mental dos GOVERNADORES, PARLAMENTARES e PRESIDENTE DA REPÚBLICA em não transigir nenhum milímetro no que concerne à NECESSIDADE DE SOBREVIVÊNCIA DOS PROFISSIONAIS DA SEGURANÇA PÚBLICA.
E destrincharão DESTE CENTRO NERVOSO a esmagadora maioria das mazelas do pais. Mais até do que a análise econômica, que tanto empolga o historiador, a SEGURANÇA PÚBLICA centralizará o discurso histórico, havendo como sub temas o MEDO QUE TÊM OS GESTORES de conferir à sociedade brasileira uma polícia unida, voltada exclusivamente para sua digna função, e culpará os poderes adjacentes à questão – Ministério Público e Judiciário – pela ganância com que atuam na defesa exclusiva de seus interesses financeiros, esquecendo-se de que o substrato onde derramam sua verborragia jurídica é construido por policiais que não tem o mínimo reconhecimento, que estão na miséria, desamparados, perseguidos por bandidos de dentro e de fora, que, enfim, estão completamente amordaçados e exauridos.
O exemplo dos bombeiros do Rio, a hipocrisia e o cinismo da operação delegada em São Paulo, a marginalização crescente dos Delegados de São Paulo, tanto na questão remuneratória e consequente decadência da “Autoridade” que desempenham, são emblemáticos.
Meus filhos lerão e farão ENEM no futuro, e poderão me perguntar sobre as questões da prova para mim, porque eu já saberei as perguntas e as respostas.
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São Paulo deveria entrar nesse bonde… a hora é agora… não vão votar o aumento tão cedo… o governo paulista não quer saber de emendas ao seu projeto…
A las armas… GREVE JÁ!!! :-)
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O problema da Polícia Paulista não é muito diferente dos problemas das demais Polícias dos outros estados, todos nós somos unânimes em afirmar que temos em nossas mãos a difícil tarefa de combater a criminalidade; Aqui no estado de São Paulo temos uma peculiaridade, além de termos que enfrentar os bandidos em condições desfavoráveis em razão da deficiência do quadro reduzido de policiais, termos também os armamentos ruins e consequentemente com menor poder de fogo em relação ás armas usadas pelos bandidos, termos viaturas velhas e de má qualidade, temos as Delegacias em más condições de conservação, mas temos um item a mais que é um fator um fator gerador de descontentamento e proporcionador da baixa estima do policial e se tornou o maior adversário nos últimos 20 anos, lamentavelmente temos que contabilizar também esse adversário sim, ele é o nosso Governador Geraldo Alckimim que pertence ao PSDB, são 20 anos que este partido é governo no estado de São Paulo, são 20 anos de atraso e sucateamento na polícia paulista; É assim, além de lutarmos contra os bandidos, temos que lutar politicamente contra o o Governador, pois ele não nos paga um salário compatível, ele se recusa a cuidar bem das polícias, ele deveria fazer ao contrário, ele deveria se interessar no bem estar do policial para que tivéssemos uma segurança pública de boa qualidade, mas ele não quer isso, ele mantém o raciocínio de sucatear o policial principalmente no salário que hoje é uma miséria . Esses fatores adicionais que a polícia paulista enfrenta é terrível e compromete a segurança da sociedade , pois o alvo da polícia são os bandidos e não o Governador ou o partido que ele pertence, pois não somos preparados para fazer políticas e sim para combater a criminalidade, mas infelizmente temos que fazer políticas também no estado de São Paulo, não deveríamos, mas somos obrigados para defender o pão nosso de cada dia .
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