Comissões analisam projetos das polícias em reunião conjunta 23

Enviado em 28/09/2011 as 19:31 – TANIA

Mas, espera aí!!!!!!  E o PLC 47?????? Não será analisado??????? Isso é aviltante.

Tânia

http://www.al.sp.gov.br/portal/site/Internet/menuitem.4b8fb127603fa4af58783210850041ca/?vgnextoid=f6b3657e439f7110VgnVCM100000590014acRCRD&id=fd3de88a500b2310VgnVCM100000600014ac____

28/09/2011 17h46
Comissões analisam projetos das polícias em reunião conjunta

Flash
Da Redação

Congresso das comissões de Constituição, Justiça e Redação, de Finanças, Orçamento e Planejamento, de Administração Pública e de Segurança Pública analisam desde as 17h desta quarta-feira, 28/9, os Projetos de Lei Complementar 48, 50 e 51, todos de 2011, do governador, que tratam de benefícios para as polícias Civil e Militar e para servidores da Secretaria de Administração Penitenciária. O PL 48 trata da reestruturação da carreira de delegado de Polícia, o PL 50 reclassifica os vencimentos das carreiras de Agente de Segurança Penitenciária e de Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária, e o PL 51 reclassifica vencimentos dos integrantes da Polícia Militar. Depois do parecer dessas comissões, as matérias estarão em condições de serem votadas pelo Plenário.

Aguarde mais informações.

Índice de abstenção em concurso para Delegado em SP é de quase 50% 9

Enviado em 28/09/2011 as 14:12 – Código 13

28/09/2011 –

Por conta dos baixos salários e das péssimas condições de trabalho, o índice de abstenção para o último concurso para Delegado de Polícia em São Paulo, promovido neste domingo (25/9), chegou a 48,57%. Foram 26 mil candidatos inscritos para concorrer a 140 vagas. Os dados são da Academia de Polícia Dr. Coriolano Nogueira Cobra. A Acadepol, contudo, considera o índice normal. Estavam presentes apenas 51,42% dos inscritos.

Dados da associação dos Delegados de Polícia de São Paulo (Adpesp) ilustram ainda melhor o caos. É que 31% das cidades paulistas não contam com delegados titulares. Há delegados que acumulam até três distritos. Para a presidente da Associação, Marilda Pansonato Pinheiro, o grande gargalo é a debandada de delegados: a cada 15 dias, um delegado abandona a carreira em São Paulo. Em cinco anos, o Estado todo perdeu cerca de 130 delegados. O principal motivo da saída, segundo a presidente, é uma somatória de fatores tais como o baixo salário, péssimas condições de trabalho e falta de perspectiva de crescimento na carreira. O destino são outras carreiras — como promotores e juízes —, ou a mesma, mas em Estados que pagam mais.

Dos 180 delegados efetivados no penúltimo concurso, em 2009, 30% já deixaram o cargo, de acordo com dados da associação. A presidente ressalta que o fato de o Governo ter aberto o concurso para contratação de 140 profissionais não resolve o caos que se instalou na carreira. Marilda afirma que esses novos contratados vão entrar, ficar por um tempo, custar aos cofres públicos cerca de R$ 100 mil até a formação, e depois vão embora por falta de valorização profissional.

Questionada sobre o índice de abstenção deste último concurso, a presidente ressalta que já era de se esperar, pois quem quer arriscar sua vida, ficar a disposição da instituição policial 24 horas por dia e sete dias na semana, ficar esquecido na carreira para ganhar o pior salário do país? E ainda indaga: Quem quer ser Delegado de Polícia em São Paulo?

Promotor de Justiça Fernando Albuquerque de Souza ofendeu e agrediu advogado durante julgamento em São Paulo…Será processado penal, administrativamente e civilmente por danos morais e materiais 8

Promotor agride advogado durante julgamento em São Paulo; corregedoria investiga o caso

Do UOL Notícias
Em São Paulo

Um promotor de Justiça agrediu um advogado fisicamente durante um julgamento no último dia 22, no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, em São Paulo.

Segundo nota divulgada pela Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São Paulo (Acrimesp) nesta quarta-feira (28), o promotor de Justiça Fernando Albuquerque de Souza agrediu “moralmente e fisicamente” o advogado Claudio Márcio de Oliveira.

Segundo a associação, o caso aconteceu durante o interrogatório de um réu, que responde ao processo em liberdade. O promotor teria chamado o advogado de “bandido e outros adjetivos desabonadores”, segundo a Acrimesp.

Procurado pela reportagem, o Ministério Público de São Paulo confirmou o episódio e disse que o caso foi enviado à Corregedoria do MP. O promotor ainda não se manifestou.

Após as agressões verbais, ainda segundo a associação, o advogado requereu a suspensão do julgamento quando, então, o promotor teria começado a agredi-lo fisicamente. O advogado registrou a ocorrência no 13º Distrito Policial.

A juíza Patricia Inigo Funes e Silva suspendeu o julgamento e pediu à Corregedoria do MP que tomasse providências.

A Acrimesp afirma que pretende processar o promotor por agressão física e pedir indenização por danos morais e materiais.

CNJ abranda punição sofrida por juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública de Campinas…A magistradora voltará a trabalhar em outra localidade 7

/09 às 20h44 – Atualizada em 27/09 às 20h46

CNJ pune juíza paulista

Jornal do Brasil  Brasília

O plenário do Conselho Nacional  de Justiça decidiu, nesta terça-feira, aplicar aplicar a pena de remoção compulsória à juíza Heliana Maria Coutinho Hess, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública de Campinas (SP). A magistrada recorreu ao CNJ por discordar da pena de disponibilidade com vencimentos proporcionais imposta pelo Tribunal de Justiça paulista. Apesar de ter sido modificada a decisão do TJSP, ela continuará em disponibilidade até a definição da comarca para a qual será removida.

A magistrada tinha sido punida pelo Tribunal de Justiça estadual sob a acusação de ter despachado uma petição em que ela própria era autora do pedido de anulação de uma multa de trânsito. Em sua defesa, a juíza alegou que não tinha lido o nome das partes envolvidas no processo antes de iniciar o despacho. E que, quando o engano foi percebido, ela repassou a responsabilidade da decisão para uma colega.

RIO GRANDE DO NORTE: Polícia Civil e Itep poderão entrar em greve por tempo indeterminado 1

Polícia Civil e Itep poderão entrar  em greve por tempo indeterminado

Quarta-feira, 28 de Setembro de 2011 às 00:00 / omossoroense.com.br

Servidores da Polícia Civil e do Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep) podem paralisar suas atividades no Rio Grande do Norte por tempo indeterminado. As decisões serão tomadas em Assembleias Extraordinárias das duas categorias marcadas para as 18h de hoje e para as 16h de amanhã, respectivamente.
Segundo informações do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sinpol), a sinalização acontece em resposta à postura do governo, que cancelou uma reunião marcada para o último dia 21 sem apresentar nova data, demonstrando falta de intenção em cumprir a decisão judicial que homologou o Termo de Acordo.
Os secretários da Casa Civil, do Planejamento e da Administração informaram que não tinham nada a debater, uma vez que não tinham recebido os dados fiscais que poderiam sinalizar para o pagamento do enquadramento da Lei 417/10.
Em declaração à imprensa, a presidente do Sinpol, Vilma Marinho, disse que a revolta toma conta da categoria, visto que solicitam há dias audiência com a cúpula do Governo, diante do descumprimento de várias cláusulas do acordo.
Os servidores do Itep avaliarão a mobilização que pretendem tomar diante da estagnação do Anteprojeto de Lei do Estatuto do Instituto, que deveria trazer ganhos consideráveis às condições de trabalho e valorização dos servidores, luta empreendida há anos pelo Sinpol, sem sucesso devido à falta de vontade política dos gestores de investir naquele serviço cada dia mais sucateado.

RIO GRANDE DO SUL : Agentes da Polícia Civil realizam paralisação de 48 horas no Estado 3

28/09/2011 09:07 – Atualizado em 28/09/2011 09:31

Agentes da Polícia Civil realizam paralisação de 48 horas no Estado

Gaúchos também enfrentam greve dos Correios, dos bancos e da Justiça
Federal

Os agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul começaram
uma paralisação de 48 horas, nesta quarta-feira, e se juntam a outras categorias
em greve no Estado, como os servidores dos Correios, dos bancos e da Justiça
Federal. Durante os dois dias de movimento dos escrivães, inspetores e
investigadores, haverá restrição dos serviços. Somente os casos de vulto serão
registrados, como homicídios, latrocínio, estupro, lesão corporal, sequestro e
crimes com crianças, adolescentes e idosos entre as vítimas.

O Sindicato
dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia Civil (UGEIRM) orientou os
servidores a irem às delegacias e restringirem o trabalho. Na Região
Metropolitana, todos os distritos e departamentos devem enviar, pelo menos, um
representante para a frente do Palácio da Polícia, onde estão concentrados os
diretores da entidade.

Na sexta-feira passada, os policiais civis saíram descontentes da reunião em que o
Palácio Piratini manteve a proposta de reajuste de R$ 91 no vencimento básico
dos inspetores e escrivães de 1ª a 4ª classe. O sindicato sugeriu elevar para R$
120 a proposta de incremento, mas não houve acordo.

De acordo com o
sindicato, o espaço comprado pelo governo nos principais jornais do Rio Grande
do Sul hoje traz uma informação falsa. Segundo o anúncio, o Estado concedeu
reajuste à categoria de 10,51% a 20%. No entanto, a entidade afirma que, pela
proposta, o máximo de aumento que um agente ganhará no salário bruto será de
13,7%.

Bancos

A Federação dos Trabalhadores em Instituições
Financeira do Estado (Fetrafi-RS) informou que 390 agências públicas e privadas não
funcionaram no Estado nessa terça-feira, primeiro dia de greve dos bancários. Em
Porto Alegre, foram 195. Entre os bancos públicos, a maior adesão foi da Caixa
Econômica Federal – das 205 agências, 90 pararam. No Banrisul, 85 dos 399
terminais não funcionaram.

Já o Banco do Brasil teve 60 das 347 agências
afetadas pela greve. Conforme o diretor da Fetrafi-RS, Arnoni Hank, os números
superam as últimas paralisações da categoria. Em Porto Alegre, a sede central do
Banrisul funcionou normalmente durante o dia. A entidade espera ampliar a adesão
dos servidores ao movimento nesta quarta-feira.

Nos bancos paralisados, o
atendimento interno aos clientes está suspenso. As salas de autoatendimento têm
acesso liberado, mas ainda assim serviços como depósitos, que podem ser feitos
nos caixas eletrônicos, não serão computados.

Correios

A
greve dos servidores dos Correios já está na segunda semana. Na tarde de ontem, a direção da estatal
e o comando da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios,
Telégrafos e Similares (Fentect) estiveram reunidos, mas não chegaram a um
consenso para por fim ao movimento. Hoje haverá uma nova reunião.

Na
sexta-feira, os Correios rejeitaram a contraproposta apresentada pela Fentect,
que pede um aumento linear de R$ 200, a reposição da inflação de 7,16% e o
aumento do piso salarial, de R$ 807 para R$ 1.635. A estatal oferece um reajuste
de 6,87%, aumento real de R$ 50 — o que equivale de 13% para 60% — e abono de R$
800.

Judiciário

Os servidores do Judiciário Federal no Rio Grande do
Sul também iniciaram paralisação por 48 horas. Nesta quarta-feira, está
previsto um ato público para as 14h30min, em frente ao Tribunal Regional
Eleitoral (TRE) na rua Duque de Caxias, Centro de Porto Alegre.

O
protesto abrange as justiças Federal, Eleitoral, Militar e do Trabalho. A meta é
pressionar o Congresso Nacional a aprovar o projeto de lei que trata de revisão
salarial e tramita desde 2009 na Câmara. A categoria quer que os vencimentos
sejam equiparados aos das carreiras equivalentes dos poderes Executivo e
Legislativo. O último aumento para o Judiciário Federal ocorreu em
2006.

Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário
Federal (Sintrajufe), José Carlos de Oliveira, serviços essenciais são mantidos,
mas prejuízos podem ser registrados no atendimento à população. “Pode ocorrer
prejuízos no andamento de demandas judiciais nas areas trabalhistas, federais e
também nos cartórios eleitorais, mas o prazo ainda é muito pequeno para que
sejam registrados problemas”. Caso a negociação não seja encaminhada, a
categoria estuda a possibilidade de declarar greve por tempo
indeterminado.

 

Fonte: Correio do Povo

 

Porto Alegre

– Agentes policiais gaúchos podem fazer paralisação entre amanhã e quinta-feira. Em entrevista à Rádio ABC 900 AM, o presidente do Sindicatos dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul, Isaac Ortiz, explicou que entre os pedidos da categoria estão horas extras, aumento do efetivo, plano de carreira e aposentadoria. A greve também tem o objetivo de chamar a atenção do governo para  renegociar o reajuste salarial, já que a proposta da categoria de aumento de  25% foi recusada pelo Estado.

 

Ortiz afirmou ainda que se espera grande adesão por parte dos policiais do Vale do Sinos. “Nunca se viu uma mobilização tão grande entre os policiais”, comentou.

Esclarecimento do Instituto do Legislativo Paulista (ILP), órgão da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo 4

———- Mensagem encaminhada ———-
De: <instituto@al.sp.gov.br>
Data: 28 de setembro de 2011 12:06
Assunto: Esclarecimento
Para: dipol@flitparalisante.com

Olá senhor administrador do blog Jornal Flit Paralisante.

O Instituto do Legislativo Paulista (ILP), órgão da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, foi mencionado em um comentário relacionado à notícia Policiais se mobilizam na Grande SP com faixas contendo recado ao governador, postado ontem, dia 27/09 às 19h10, por uma pessoa que se identifica apenas como “só se for agora”. Abaixo da citação “olha o descaso conosco:….”, aparece a lista da Agenda de acontecimentos marcados para o dia dentro da Casa. O comentário pode ser identificado pela numeração #45.

Da forma como foi postado, fica parecendo que o ILP teria cancelado (e não avisado) o Curso Direito do Consumidor. O que houve, na verdade, foi o cancelamento do espaço em que o mesmo seria  realizado, uma vez que foi transferido para um auditório maior, informação que consta no mesmo local, ou seja, na Agenda da Assembleia. Esclarecemos, ainda, que quando se faz necessário – muitas vezes, até, por causa do número de pessoas inscritas -, um determinado evento pode vir a ser transferido de auditório e, nessa eventualidade, a informação é prestada na mesma página na  internet, a fim que não haja dúvida a respeito por parte dos interessados. Portanto, a referida aula aconteceu, como previsto na Agenda da  Assembleia, às 19h, no auditório Paulo Kobayashi, e o curso, que teve ínicio na data prevista (20/09), continua com  seu andamento regular.

Agradecemos pela atenção.

Maurílio Maldonado,
Diretor Presidente do Instituto do Legislativo Paulista.

O “DONO” DA DELEGACIA DE FRANCO DA ROCHA…( Tá certa!…Questionar não ofende. ) 28

Saiu no blog do Azenha:
“O “DONO” DA DELEGACIA DE FRANCO DA ROCHA

Fatima Souza, repórter policial

Aos berros e com dedo em riste o delegado titular Luís Roberto Faria Hellmeister me expulsou da delegacia de Franco da Rocha e ameaçou me dar ordem de prisão por “desacato a autoridade”. O homem parecia insano. Gritou comigo na frente de outros colegas de profissão, do SBT, da Band, da Rede TV, do Jornal Agora… Fumando um cigarro atrás do outro – dentro da delegacia – o Hellmeister ficou “ofendido” com perguntas que fiz durante uma coletiva concedida por ele no sábado, 24 de Setembro de 2011, sobre a detenção do ex-árbitro de futebol e comentarista esportivo, Oscar Godoy.

As quatro e meia da tarde, Godoy atropelou, sobre a faixa de pedestre, a jovem Carolina de 19 anos. O comentarista tinha acabado de sair de uma festa em Franco da Rocha e ao avançar sobre a faixa atropelou a moça, que foi levada, com escoriações e três “galos” na cabeça para o Hospital. Segundo testemunhas Godoy estava totalmente embriagado e “cortou” uma moto e um carro que estavam parados antes da faixa, atropelando a moça, mãe de um bebê de seis meses que, por felicidade estava nos braços do marido dela na hora do acidente.

O marido dela contou que Godoy não conseguia nem falar e nem sair de seu carro após o acidente, de tão embriagado que estava e que pessoas rodearam seu carro para evitar que ele tentasse fugir. Levado para a delegacia Godoy estava visivelmente alterado, precisando do auxilio de policiais militares e depois do próprio delegado Hellmeister para andar, entrar na viatura e subir as escadas da delegacia de Franco da Rocha. Imagens registradas pela TV Record o mostram praticamente cambaleando. Tentei entrevista-lo mas ele não respondeu as minhas perguntas se limitando a fazer um sinal de “positivo” com a mão.

Os policiais militares disseram que ele se recusou a fazer exame no bafômetro e que, por duas vezes levado ao hospital para fornecer sangue para exame de dosagem alcoólica ele se recusou. Ai o Hellmeister, o delegado, conversou com o Godoy e o convenceu a ir, pela terceira vez, ao Hospital. Desta vez ele permitiu que tirassem seu sangue e também tomou uma injeção de glicose na veia para diminuir os efeitos do álcool em seu organismo.

De volta ao distrito o delegado Hellmeister reuniu os jornalistas para uma coletiva. Como as respostas que vinham dele às minhas perguntas não satisfaziam, insisti nos questionamentos. Disse, por exemplo, o delegado que o caso com o Godoy foi uma “fatalidade”. Estranhei a postura da autoridade com esta afirmação e retruquei perguntando se era “fatalidade ou uísque”!

Disse também o delegado que os ferimentos da moça era mínimos e que “nem sequer a roupa dela foi rasgada”, o que me fez retrucar: “neste momento interessa a gravidade dos ferimentos da moça ou o fato do Godoy estar bêbado?, perguntei. Afinal, pouco ou muito ferida, a moça foi atropelada! Também, durante a coletiva, a autoridade disse que o Godoy estava em “baixa velocidade”, e eu questionei: “como o senhor sabe? Já ouviu testemunhas?”.

Hellmeister disse que ainda não tinha ouvido ninguém mas “calculava” que se o Godoy estivesse em alta velocidade a moça teria se machucado muito mais. Insisti dizendo que o Godoy estava visivelmente embriagado e o delegado respondeu que quanto a isso precisava aguardar o exame de sangue que o comentarista tinha acabado de fazer. Também deixou claro o doutor delegado que o Godoy estava muito abatido, chateado e triste e que tinha até “chorado”.

E assim foi… Hellmeister parecia não estar muito contente com minhas perguntas mas esta é a minha função de repórter. Como última pergunta eu disse a ele: “Doutor, o senhor disse que se fosse um “zé ninguém” a imprensa não estaria aqui. E, se fosse um “zé ninguém”, o senhor estaria aqui? Teria saído de casa, na sua folga, para vir atender a ocorrência?

Ah! Ai a autoridade perdeu a classe! Levantou da cadeira, esticou o dedo em direção ao meu nariz e começou a gritar de forma insana: “a senhora é uma repórter espúria!”… “não vai fazer perguntas capiciosas comigo não”! “se retire da “minha” delegacia!”… “Enquanto eu for delegado aqui você não pisa mais aqui dentro!”… “Fora, prá fora, já prá fora repórter inexperiente”! E foi assim, aos berros que o doutor me expulsou da “sua” delegacia.

Não sem antes dizer que iria me prender: “vou te prender por desacato a autoridade!” berrou o “dono” da delegacia de Franco da Rocha. Um investigador que estava de plantão encostou em mim e pediu para que eu me retirasse porque o delegado estava muito “nervoso”. Nervoso com que? Perguntei… Por eu insistir para chegar a verdade? Por exercer minha profissão? Em que momento “desacatei” o doutor? Sai do Delegacia e fiquei o resto do tempo do lado de fora, aguardando a saída do Godoy que tomava café preto e respondia as perguntas do Hellmeister.

No final das contas o Godoy assinou Boletim de Ocorrência de “lesão corporal leve e embriagues ao volante”. A moça saiu do hospital e, após uma tomografia, ficou constatado que não havia danos no cérebro, graças a Deus. Está com o pescoço e a cabeça inchadas e com um leve problema na coluna que “esticou” muito quando ela foi atropelada pelo Godoy, caindo sobre o carro dele (inclusive, estourando o vidro da Jafira do comentarista) e depois caindo ao chão.

Liberado o Godoy foi para casa. O delegado também. Eu? Fiquei com a impressão de que os outros é que bebem e eu levo a culpa! Mas muito, muito feliz em exercer minha função com dignidade, perguntando o que as pessoas não querem ouvir porque as incomoda.

Sindicato pede retratação de delegado que expulsou repórter de delegacia
27 de setembro de 2011
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo considera inaceitável e solicita a imediata retratação do delegado titular da delegacia de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, Luís Roberto Faria Hellmeister, contra a repórter Fátima Souza, da Rede Record, que foi tratada de forma agressiva e desrespeitosa durante cobertura ocorrida no final de semana.

O delegado, um servidor com a responsabilidade que a função exige, não pode e não tem o direito de expulsar qualquer cidadão de uma delegacia, ainda mais uma jornalista no exercício da profissão, de um espaço público, que não lhe pertence e que tem apenas o dever de preservar. O Sindicato exige as providências cabíveis, sobretudo por parte da Secretaria de Segurança Pública no Estado de São Paulo.

 

Major Olímpio – Família Policial Civil e Militar: Vamos “marchar” em protesto para o Palácio dos Bandeirantes. Se o governo quer show, é show que ele terá! 218

Enviado em 28/09/2011 as 8:13 – Francamente Franco

Recebi isso ontem.

Família Policial Civil e Militar
Sei que a apreensão é grande em relação à aprovação dos projetos que estão na Assembléia, mas a culpa do que está acontecendo não é dos deputados e sim do governador.
A data base para revisão dos salários é 1º da março, mas o governador só mandou a mensagem para a Assembléia em 24 de agosto, muito embora tenha anunciado que mandaria em solenidade no dia 15 de julho, durante o recesso do Legislativo.
Mandou os projetos de reajuste (que são migalhas: 15% agora e 11% em 2012 sobre o padrão) junto com complexos projetos que reestruturam carreiras, mudam critérios de ingresso e promoção e que, desgraçadamente, esquecem os operacionais da Polícia Civil e os praças da Polícia Militar.
Resultado: 157 emendas foram apresentadas, justamente para diminuir as injustiças, e o governo insiste em só acatar as que não geram aumento de despesa, o que está travando tudo. Nem os deputados do partido do governador estão engolindo esta situação. Caso o governador não ceda, nada será votado.
As entidades representativas de Policiais Civis, em especial o Sindicato dos Delegados e Sindicato dos Investigadores, já convocaram uma Assembléia Geral e vão a luta por seus direitos.
As associações da Polícia Militar se reuniram quinta feira com o Comandante Geral da PM, o qual chegou ao cúmulo de ameaçar com punições inclusive inativos que participarem de manifestações.
O governo disse que pagaria o reajuste já em outubro, o que não acontecerá e, se persistir o impasse, nem em novembro.
Chegou a hora de saber quem é quem. Vamos “marchar” em protesto para o Palácio dos Bandeirantes. Se o governo quer show, é show que ele terá!
Vamos mostrar para o Brasil o que ocorre com a situação dos Policiais de São Paulo. Não é possível que, com 6 bilhões de excesso de arrecadação neste ano, o governo dizer que não tem dinheiro. Não é possível sermos os Policiais piores pagos do país e com as carreiras mais lentas.
“Não venci todas as vezes que lutei, mas perdi todas as vezes que deixei de lutar”.
Por você,
Por sua família,
Por uma sociedade mais segura
VAMOS A LUTA!
Deputado Estadual Major Olímpio

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A convocação repercute:  http://www.vejosaojose.com.br/francamentefranco.htm