Justiça concede liminar e põe fim à greve da Polícia Civil, no Espírito Santo 3

Tribunal de Justiça julgou a paralisação dos policiais civis como ilegal.
A principal reivindicação dos oficiais é a aposentadoria integral.

Juirana NobresDo G1 ES, com informações da TV Gazeta

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O Tribunal de Justiça julgou ilegal a paralisação das atividades dos policiais civis do Espírito Santo. De acordo com o chefe da Polícia Civil Joel Lyrio, por esta razão uma liminar foi expedida obrigando o retorno das atividades, que aconteceu na madrugada desta terça-feira (27). Por outro lado, os oficiais prometem novas paralisações ao longo do dia.

Segundo o chefe de polícia Joel Lyrio, a paralisação foi desnecessária. “Esta manifestação foi precipitada. O governo estava dialogando com os servidores. Este ano tivemos vários avanços para a categoria dos policiais civis. Conseguimos valorização profissional, foi instituída a função gratificada para delegados de polícia, peritos, escrivães e investigadores. Além de outros benefícios”, detalhou Lyrio.

Bombeiro trabalha no recolhimento de corpos no lugar de policiais civisl (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Bombeiro trabalha no recolhimento de corpos no
lugar de policiais civis (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

Joel Lyrio disse que algumas reivindicações não devem ser atendidas por se tratar de questões jurídicas, que não cabe ao governo do estado. “No caso da aposentadoria especial, precisamos esclarecer que existe uma dificuldade por causa de uma emenda na constitucional, que modificou algumas regras”, explicou o chefe de polícia.

Os oficiais reivindicam aposentadoria integral. A paralisação começou na tarde desta segunda-feira (26), às 14h e pretendiam estender a manifestação até às 14h desta terça-feira (27). Os serviços do Departamento Médico Legal (DML) ficaram parados e não houve atendimento. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol), a decisão foi tomada após a realização de assembleia.

De acordo com o presidente da Associação da Polícia Civil José Rodrigues Camargo, o Sindipol não teve outra alternativa devido a liminar judicial. “Não tivemos como prosseguir com o nosso movimento desta segunda-feira (26). Mas as manifestações não vão parar. Vamos fazer paralisações relâmpagos ao longo do dia”, avisou Camargo.

Segundo o presidente da associação, uma reunião será feita na tarde desta terça-feira (27), com todas as associações que fazem parte do sindicato, para discutir novos rumos para a paralisação. “Vamos parar novamente sim. O governo não está disposto a nos ouvir. E que venham novas liminares que iremos respeitar cada uma que chegar”, disse o presidente.

Um Comentário

  1. Esses mesmos filhos da puta de juizes são os que fizeram manifesto em Brasilia para aumentarem seus salários de R$ 26.800,00 para R$ 30.400,00 é uma beleza no cú dos outros é refresco.

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  2. BANDIDOS TOGADOS

    Declarações de corregedora abrem crise no CNJ

    Agência Estado

    Uma crise sem precedentes se instaurou hoje no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Declarações da corregedora, Eliana Calmon, afirmando haver hoje “bandidos de toga” no Judiciário levaram o presidente do CNJ, Cezar Peluso, a exigir a publicação de nota oficial contra as afirmações. O texto foi lido na sessão desta manhã, pelo próprio Peluso, e na presença da corregedora, mas o nome de Eliana Calmon não foi citado na nota.

    Na nota, o CNJ “repudia veementemente acusações levianas e que sem identificar pessoas nem propiciar qualquer defesa lançam sem prova dúvidas sobre a honra de milhares de juízes que diariamente se dedicam ao ofício de julgar com imparcialidade e honestidade”.

    A divulgação da nota oficial foi decidida em reunião a portas fechadas hoje pela manhã. Conselheiros relataram que o clima foi tenso e que houve acusações em voz alta durante a reunião que durou mais de uma nora. Peluso teria, de acordo com esses conselheiros, exigido a publicação de uma nota oficial em repúdio às declarações.

    Na entrevista à Associação Paulista de Jornais (APJ), a ministra afirmou haverem juízes bandidos infiltrados no Judiciário. “Acho que é o primeiro caminho para a impunidade da magistratura, que hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga”, afirmou.

    E ainda afirmou que o presidente do CNJ, por ter vindo do Tribunal de Justiça de São Paulo, seria refratário às inspeções da corregedoria. “Sabe que dia eu vou inspecionar São Paulo? No dia em que o sargento Garcia prender o Zorro. É um Tribunal de Justiça fechado, refratário a qualquer ação do CNJ e o presidente do Supremo Tribunal Federal é paulista”, disse a ministra.

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  3. TODA GREVE DE MAGISTRADOS SÃO JULGADAS LEGAIS, AFINAL QUEM JULGA A GREVE DOS MAGISTRADOS SÃO ELES MESMOS, COITADOS ELES PRECISAM DE REPOSIÇÃO SALARIAL ANUAL, A INFLAÇÃO CORROI O PEQUENO SALÁRIO DELES

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