Fwd: DELEGADO TITULAR DA ASSEMBLEIA NÃO QUIS FAZER BO PARA DUAS COPEIRAS…( Delegado se faz BO não criminal apanha; se não faz também apanha )…Verdadeiramente: Boletim de Ocorrência foi transformado em condição de procedibilidade para o exercício da cidadania…Sem BO, sem Justiça! 80

———- Mensagem encaminhada ———-
De:
Data: 22 de setembro de 2011 09:05
Assunto: DELEGADO TITULAR DA ASSEMBLEIA (PAULO RIOS)  NÃO QUIS FAZER BO PARA DUAS COPEIRAS
Para: dipol@flitparalisante.com

Prezado Dr. Guerra,

De acordo com a matéria, o Delegado Titular da Assembleia Legislativa (Paulo Rios) se negou a fazer BO para duas copeiras que foram humilhadas pelo diretor da ALESP. Abraços.
ANDRE

Funcionárias da Alesp denunciam
diretor após suposta humilhação

Caso foi registrado na polícia e será analisado pela Comissão de Direitos Humanos da Casa  Do R7

Um caso de humilhação dentro da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) virou caso de polícia e agora é investigado pela Casa. Duas funcionárias da Assembleia registraram boletim de ocorrência no qual afirmam ter sido expostas e humilhadas por um diretor durante o horário trabalho.De acordo com a denúncia, André Pinto Nogueira, diretor do Departamento de Serviços Gerais, menosprezou aos berros as vítimas, expondo-as aos outros funcionários. Após o episódio, as funcionárias foram mudadas de cargo. Na última semana, um ofício sobre o caso foi encaminhado à Comissão de Direitos Humanos da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) pelo Deputado Estadual Olímpio Gomes (PDT).

O B.O. foi registrado no 36° Distrito Policial da Vila Mariana. Maraiza Dourado Bastos e Ada Regia Souza de Araujo, as vítimas, são funcionárias terceirizadas e prestam serviços de garçonete e copeira, respectivamente, na Assembleia.

De acordo com o registro, no dia 12 de agosto, elas encontravam-se na cozinha da sala de café dos deputados estaduais, que estava vazia. Na ocasião, uma das vítimas tirava o esmalte das unhas da outra. Ao se deparar com a cena, Nogueira teria dispensado tratamento arrogante e abusivo, além de expor as vítimas ao ridículo perante aos demais funcionários do andar.

O ofício encaminhado para a Comissão de Direitos Humanos considera que a conduta do diretor foi abusiva e constrangedora, além de ter fragilizado e ridicularizado “uma funcionária que presta bons serviços na casa e que, até o momento, não fora alvo de nenhuma reclamação pelos serviços”. O documento foi assinado pelos também deputados João Paulo Rillo (PT) e Carlos Giarinazi (PSOL).

De acordo com Olímpio, após a denúncia, outros depoimentos começaram a chegar em relação à conduta de Nogueira.

– Mesmo que não se configure em crime de assédio moral, não podemos, dentro da Assembleia Legislativa, onde nós somos fiscais das leis, permitir um tipo de conduta feito essa. Eu sou deputado e uma pessoa veio me procurar para falar que seus direitos foram violados.

Junto ao ofício, relatos manuscritos das duas vítimas foram entregues à Comissão. Neles, Maraiza e Ada contam como foi a humilhação.

– Ele começou a alterar a voz e gritava que aquilo era imperdoável. “Vocês não estão na casa de vocês”. Sempre apontando o dedo para Mara e disse “Só não mando vocês embora porque gosto do serviço de vocês, mas vou tomar providências”.

De acordo com o relato de Maraiza, em nenhum momento Nogueira deixou de gritar.

– Os gritos eram tão altos que quem passava no corredor ouvia tudo o que estava acontecendo. Naquele instante havia um senhor acompanhando o senhor André. Fiquei tão envergonhada, sem ação, que a única frase que eu dizia era “André, me desculpa, me desculpa” e sempre com a arrogância ele dizia “é imperdoável”.

Logo depois, ela conta que foi avisada de que seu local de trabalho mudaria, assim como o da colega.

Ainda no manuscrito, elas falam que procuraram a assessoria civil da Casa e que uma delegada iria fazer o registro do caso. Depois, porém, elas foram procuradas por um delegado da Casa e desestimuladas por ele, que teria afirmado que não havia nenhuma providência para ser tomada e que Nogueira teria agido daquela forma por estar nervoso.

De acordo com o manuscrito de Maraiza, o delegado afirmou ainda que pediria ao Nogueira que se desculpasse, porque para ir em frente com o caso “levaria tempo e precisaria de dinheiro para advogados”. Uma conversa entre as vítimas e o suspeito foi marcada. Maraiza conta que em nenhum momento da conversa Nogueira pediu desculpas e teria afirmado que era uma pessoa justa. Após a conversa, elas foram orientadas a ir até o Gabinete do Major Olímpio dizer que estava tudo bem. O tempo todo elas foram acompanhadas pelo delegado e não puderam se expressar.

No mesmo dia, elas foram chamadas novamente por Olímpio. Desta vez, sem a presença do delegado, elas foram orientadas a fazer um B.O fora da casa. O ofício sobre o caso deve ser discutido pela Comissão de Direitos Humanos.

André Pinto Nogueira foi organizador do GP de Fórmula 1 na gestão de Celso Pitta. Em 99, Nogueira chegou a ser afastado da coordenação do GP por suspeita de irregularidades envolvendo empresas de manutenção de Interlagos.

Essa não foi a primeira vez que um ofício foi feito por causa da atitude do diretor. Em maio de 2011, um soldado da Polícia Militar registrou uma ocorrência em que Nogueira estava envolvido. De acordo com o documento, o diretor teria se dirigido ao Plenário enquanto ocorria a sessão plenária (só é permitido o ingresso e permanência durante as sessões a deputados, senadores, ex-deputados e ex-senadores). Quando o policial questionou quem era ele, o diretor teria se exaltado e falado “quem é você? Desde quando um soldado me dá ordens? Você sabe quem eu sou?”. O fato foi testemunhado por mais três policiais militares.

O R7 entrou em contato com Maraiza e ela não quis comentar a denúncia. Já Ada não foi encontrada pela reportagem.

Em nota, a 2ª Secretaria da Assembleia Legislativa de São Paulo afirmou que o caso ocorreu no início do mês passado e as duas funcionárias foram remanejadas de setor e estão trabalhando na mesma função. Afirmaram ainda que, “em relação ao BO, o servidor não foi comunicado de qualquer providência administrativa ou criminal”.

Policiais civis – mobilizados por melhorias funcionais – são proibidos de usar redes sociais no Rio 12

Policiais são proibidos de usar redes sociais no Rio

Internet foi limitada desde o início do mês

DO RIO

Eficazes em algumas investigações, as redes sociais foram banidas da rotina de trabalho da maioria dos policiais civis das 135 delegacias do Rio de Janeiro.
Inspetores, oficiais de cartório e até alguns delegados reclamaram ao Sindpol (sindicato dos policiais civis) que o acesso a sites como Facebook e Twitter foi bloqueado desde o início do mês. O sindicato acha que a medida tem a ver com a mobilização da categoria para o movimento “Cumpra-se a lei”, que cobra melhorias no setor. A Polícia Civil nega.
“Achamos que eles cortaram o acesso porque estamos organizando uma movimentação para o próximo dia 29 e usamos muito esses sites”, afirma o escrivão do 17º DP (São Cristóvão) e presidente do Sindpol, Carlos Gadelha.
O delegado André Drumond, responsável pelo departamento de telecomunicações da polícia, disse que apenas policiais que trabalham diretamente com investigação têm acesso aos sites. “Para quê vai acessar a rede de relacionamentos? Para brincar na internet?”, disse.

ONU apura violência policial e tortura em SP 24

Comissão fará relatório para orientar o Estado

ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

O Subcomitê de Prevenção à Tortura da ONU (Organização das Nações Unidas) investiga desde ontem casos envolvendo ações cometidas por forças de segurança. A suspeita é que ocorreram violações contra os direitos humanos nessas ocorrências.
A investigação tem caráter sigiloso e será base para um relatório confidencial no qual a ONU orientará o Estado sobre como combater a tortura.
A comissão da ONU recebeu ontem de integrantes de entidades de defesa dos direitos humanos e da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa uma série de documentos e relatos sobre violações ocorridas em São Paulo.
Ivan Akselrud de Seixas, presidente do Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana), pediu atenção especial aos membros da ONU sobre os chamados casos de resistência seguida de morte cometidos por PMs em São Paulo, por suspeitar de abusos.

SISTEMA PRISIONAL
Além dos casos de violência policial, a comissão também fiscalizará se São Paulo cumpre os protocolos internacionais para o tratamento de presos em penitenciárias, delegacias, hospitais psiquiátricos e em unidades para jovens infratores. São Paulo tem hoje cerca de 175 mil adultos presos.
Desde 2007, o Brasil faz parte da lista de países que afirmam seguir o Protocolo Facultativo da Convenção da ONU contra a Tortura. Segundo o uruguaio Hernán Vales, um dos chefes da comissão, a ONU também tem a intenção de estimular os Estados brasileiros a criarem organismos próprios para combater a tortura.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) informou ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, “prover adequado suporte ao referido subcomitê da ONU, por considerar que sua visita é fundamental para o reconhecimento internacional do esforço do Estado na plena garantia dos direitos humanos”.
Os casos de mortes em confrontos com policiais são investigados pelas corregedorias das polícias Civil e Militar e pelo Ministério Público.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2109201122.htm