PT quer CPI para investigar espionagem no governo de SP 6

 Central de espionagem política na Polícia Civil foi revelada pelo iG em série de reportagens

 

Ricardo Galhardo, iG São Paulo

| 17/09/2011 13:38 

PT quer CPI para investigar espionagem no governo de SP

Central de espionagem política na Polícia Civil foi revelada pelo iG em série de reportagens

 

O deputado estadual Simão Pedro (PT-SP) está coletando assinaturas para criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp) com o objetivo de investigar suposta espionagem política feita por órgãos do governo estadual.

 

O requerimento de duas páginas é embasado em dois casos noticiados pela imprensa. O primeiro deles é a revelação de que o extinto Departamento de Comunicação Social da Polícia Civil espionou políticos, partidos e movimentos sociais no período pós-ditadura militar, entre 1983 e 1999. A existência da central de espionagem política na Polícia Civil foi revelada pelo iG em uma série de reportagens publicada entre julho e agosto.

Entre outros fatos a série mostra que o PT foi alvo de arapongagem da Polícia Civil durante todo o primeiro mandato do governador tucano Mário Covas, morto em 2001.

O segundo fato que embasa o pedido de CPI é a contratação sem licitação da Fence, empresa de segurança pertencente ao coronel da reserva Enio Fontenelle, ex-diretor do Serviço Nacional de Informação (SNI) durante a ditadura militar.

A Fence foi contratada pela Prodesp (empresa estatal de processamento de dados) ainda na gestão do ex-governador José Serra (PSDB) para fazer varreduras nas linhas telefônicas de todos os setores do governo estadual. O contrato foi prorrogado duas vezes e finalmente rompido depois que o caso veio à tona.

Serra já havia contratado os serviços de Fontenelle sem licitação quando era ministro da Saúde. Na época, integrantes do PFL (hoje DEM) acusaram a empresa de ser responsável pelos grampos que levaram à descoberta de R$ 1,3 milhão em espécie na sede da empresa Lunus, pertencente a Jorge Murad, marido da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, em 2002. O caso jogou por terra a pré-candidatura de Roseana à presidência.

Enquanto coleta assinaturas, o deputado petista negocia com o governo a convocação de diretores da Prodesp. “Há uma forte suspeita sobre a existência de um esquema de espionagem política que pode envolver adversários do governo”, disse Simão Pedro.

Em 16 anos de governo tucano em São Paulo a oposição nunca conseguiu aprovar uma CPI na Alesp cujo alvo fosse a administração estadual. A esperança agora é a adesão de um grupo de deputados governistas que estão migrando para o PSD, partido do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM), que deve integrar a base de apoio do governo Dilma Rousseff.

O possível envolvimento de Serra, aliado de Kassab, no entanto, é visto como um entrave. Tanto o governo quanto a Fence negam que os contratos tenham como objetivo a espionagem.

Além da espionagem feita pela Polícia Civil, o requerimento de CPI cita outras duas reportagens do iG. Uma delas relata suspeitas de monitoramento do secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto. A outra é uma nota da coluna Poder on line que relata uma conversa entre Kassab e o deputado Gabriel Chalita na qual o prefeito teria dito que “tá tudo grampeado”.

DEIC SOLICITA QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO PARA QUE ITAÚ FORNEÇA A LISTA DOS LOCATÁRIOS DOS COFRES…o banco monitora por meio de fotografação o respectivo conteúdo cada vez que o locatário acessa o compartimento. De forma que impossibilite eventual tentativa de fraude, por parte do cliente, em casos como o roubo em questão…Trouxa quem acreditar que o Itaú não sabe com exatidão os bens e valores subtraídos 33

Ainda na sexta-feira, dia 15, logo depois da apreensão de parcela dos valores roubados dos cofres da agência do Banco Itáu, o Delegado do DEIC – responsável pelo inquérito – representou junto ao DIPO fosse expedida ordem judicial obrigando o fornecimento da listagem de todos os locatários de cofres.

Assim, possibilitando-se a identificação das vítimas e busca dos valores subtraídos.

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  1. Quebra de sigilo bancário relativamente ao contrato de locação dos cofres; com a finalidade de se demonstrar a materialidade e autoria de crime roubo e eventual formação de quadrilha. Cuja ação penal é publica, independente, assim, da vontade e interesses da vítima.
    O Banco possui o dever de sigilo em relação ao conteúdo depositado em suas caixas fortes, contudo – secretamente – monitora por meio de fotografação o respectivo conteúdo cada vez que o locatário acessa o compartimento. De forma que impossibilite eventual fraude, por parte do cliente,  em casos como o roubo em questão.
    O Itaú sabe com exatidão os bens e valores subtraídos.
    Aliás, os arquivos fotográficos podem ter sido anteriormente devassados pela quadrilha. Despertando assim a operação criminosa.
    Enfim, há muitos detalhes ocultos.
    Por outro lado, em tese, o silêncio dos prejudicados faz vislumbrar eventual crime de ocultação de bens acumulados ilicitamente.
  2. Qualquer policial com mediana experiência sabe do procedimento de fotografação.
  3. Para a  vítima que encontrar  dificuldades de fazer prova daquilo que mantinha em sua caixa, bastará solicitar do Itaú as fotografias.
  4. Tanto monitora que, no caso de guarda de substâncias suspeitas,  inflamáveis ou explosivas, imediatamente, rompe o contrato e adota as providências necessárias ao resguardo do estabelecimento.

RETRATO DA POLÍCIA CIVIL: 35000 POLICIAIS COMPETINDO ENTRE SI – Tá na hora de colocar uma placa em cada Delegacia: “Não recebo o salário que quero, mas amo o trabalho que tenho” 41

Retrato da Polícia Civil: 35000 policiais competindo entre si…

Debaixo para cima; de cima para baixo e lateralmente…

Não se meta aqui; aqui mando eu!

Superior dando maus exemplos : a culpa é da Administração, não é problema meu…

A tendência é ficar pior; não adianta dar murro em ponta de faca… 

Problema de funcionário não é comigo… Eu não sou almoxarife!

O superior só procura os defeitos e coisas erradas ; nunca valorizando as qualidades e o esforço.

Chefe dizendo: “essa solução não é comigo”; o subordinado devolvendo: “isto é problema do homem”…

Os laterais: “poderia dar uma colaboração, mas problema dele… Já fiz a minha parte”…

Quero que se dane; esperará eu terminar o que estou começando! 

Leu o D.O. hoje?…

Veja lá: Ele se ferrou!

Tava merecendo mesmo!

Reunião de trabalho: um  só fala; sem pedir opiniões ou disposição para sujestões;  os demais escutam fingindo atenção…

Todos concordam; ninguém cumpre nada.

Não há quem diga francamente: “não se pode fazer como você – ou o Sr. – quer “.

Poderá ouvir na frente de todos: Tá querendo me ensinar ou me atropelar?

Noutro extremo: alguns atropelam mesmo e sentam na cadeira do chefe; este fica quietinho na presença dos demais.

Cada qual com o seu feudo , cercadinho ou apenas fardo…

Será que não aprenderam que são funcionários da mesma organização?

Cada qual com o seu feudo ou cercadinho…Mas juntos num mesmo curralzinho mental!

Oh, Governador dos céus!

Mande  logo um Moisés para a Polícia, pois há 40 anos ela vaga pelo deserto ; sem liderança…

São 35.000 escravos escravizando uns aos outros…

Tá na hora de colocar uma placa em cada Delegacia: “Não recebo o salário que quero, mas amo o trabalho que tenho!”

E acima de tudo amo  meus companheiros como amo meus familiares, pois dependo deles; eles de mim.

Senhor, melhor ser escravo do Faraó a ser escravo de escravo!

PAPAGAIO DISCO CLUB – Como destruir uma Instituição com poucas palavras: – Mexeram com a polícia de São Paulo. “Mais do que isso. Mexeram com o Deic.” 15

Ao ser perguntado qual teria sido o erro dos bandidos, Guimarães respondeu:
– Mexeram com a polícia de São Paulo. Mais do que isso. Mexeram com o Deic.

PAPAGAIO DISCO CLUB – Como destruir uma Instituição com poucas palavras: – Mexeram com a polícia de São Paulo. “Mais do que isso. Mexeram com o Deic.”…Tá Certo!…Que tal fechar as demais Delegacias; deixem o DEIC fazer todo o trabalho…Imaginem um dos COO – Chief Operations Officer da Volkswagen dizendo o seguinte: nossos funcionários que montam o GOL são menos qualificados do que os montadores do FOX…Os da linha GOL , de pronto,  em pensamento, fariam rasgados elogios à mãe do executivo, em seguida, autoestima abatida , trabalhariam sem grande empenho, meramente para cumprir obrigação; depois passariam a sabotar a empresa para derrubar o “chefe”. Ninguém compraria o GOL; nem confiariam no FOX.  Resultado: falência ou incorporação por outra empresa mais competente.

Certamente, numa grande empresa o  CEO – Chief Executive Officer , imediatamente, faria o COO tomar no SEOCU.

MUITO DA DESGRAÇA NA POLÍCIA CIVIL RESULTA  DESSES INOPORTUNOS ARROUBOS DE IDOLATRIA:

Aos “meu DEIC” , “meu DHPP” , meu “DENARC”; etc.

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DEIC?

Ora, DEIC!

Na Polícia –  como em tudo mais – não se ressuscita defunto de velho: FAZ-SE UMA NOVA CRIANÇA! 

O DEIC do século XXI está para a Polícia tal como , acaso  aparecesse algum empresário idiota  e saudosista,  a reinauguração DA  PAPAGAIO DISCO CLUB ( dos anos 70 ).

Alckmin elogia secretário que afastou delegado e nega a existência de uma crise na Polícia Civil 15

Enviado em 17/09/2011 as 19:50 – KREMENSOV

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Alckmin elogia secretário que afastou delegado

Por Anne Warth

São Paulo – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), negou a existência de uma crise na Polícia Civil causada pelo afastamento do delegado Ruy Ferraz Fontes do comando do 69.º Distrito Policial. O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, e o delegado-geral de Polícia, Marcos Carneiro Lima, decidiram afastá-lo depois de suspeitas de que Fontes estaria conduzindo uma investigação paralela sobre o roubo da agência do banco Itaú na Avenida Paulista.

“O secretário de Segurança Pública foi corretíssimo”, disse Alckmin, em defesa de Ferreira Pinto. “Não pode cada delegacia fazer a investigação que quer. As investigações são feitas pelos departamentos competentes e o secretário reagiu de maneira rápida e firma.”

A polêmica em torno do roubo surgiu já com o inquérito policial, que demorou nove dias para ser aberto. Os bandidos entraram no banco no dia 27 de agosto e roubaram 138 cofres particulares. Somente no dia 5 de setembro o Departamento de Investigação do Crime Organizado (Deic) abriu inquérito para investigar o caso.

Durante cerimônia do início da contagem regressiva de mil dias para a Copa do Mundo, no canteiro de obras do futuro estádio do Corinthians, o Itaquerão, Alckmin recebeu uma ligação de Ferreira Pinto, mas não quis comentar o conteúdo.”As informações e o mérito são do Deic”, disse, sugerindo que a polícia havia prendido suspeitos de envolvimento no crime.

Cúpula ‘Rachada’- Caso Itaú: Anúncio de prisão de suspeito mostra clima de competição na polícia paulista 5

Enviado em 17/09/2011 as 19:59 – KREMENSOV

Cúpula ‘Rachada’
Caso Itaú: Anúncio de prisão de suspeito mostra clima de competição na polícia paulista
Publicada em 17/09/2011 às 09h41m
Guilherme Voitch (guilherme.voitch@sp.oglobo.com.br)

SÃO PAULO – O caso do roubo aos cofres do banco Itaú na Avenida Paulista, em 26 de agosto, tem provocado um verdadeiro mal-estar na cúpula da Polícia Civil de São Paulo. Na ocasião, criminosos renderam vigias e invadiram o local. Após cerca de 10 horas, sem serem incomodados, fugiram levando 170 cofres. O alarme havia sido desligado. Nesta quinta-feira, a polícia prendeu um pedreiro com pedras preciosas, joias e libras esterlinas que teriam sido levados da agência bancária.

O anúncio da prisão de Marco Antônio Rodrigues dos Santos, de 29 anos, irmão de Francisco Rodrigues dos Santos, de 45 anos, um dos suspeitos de participação no assalto, evidenciou ainda mais o ‘racha’ na polícia. Nesta sexta-feira, o diretor do Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic), delegado Nélson Silveira Guimarães, iniciou sua entrevista coletiva dizendo que ‘levantaria e iria embora’ se alguém perguntasse sobre os problemas enfrentados entre o Deic e o 69º Distrito Policial – cujo delegado titular iniciou uma investigação paralela a do departamento sobre o caso. Ao final da entrevista, porém, ele mesmo ‘comemorou’ a atuação da delegacia no caso.
– O Deic saiu atrás, mas o Deic chegou na frente – disse, celebrando a prisão de um suspeito e a identificação de outros dois na invasão à agência do banco Itaú, ocorrido numa sexta-feira. Um boletim de ocorrência foi registrado no 78º DP (Jardins), delegacia mais próxima ao local do roubo. O delegado do distrito iniciou as investigações, ouviu o banco e, posteriormente, repassou o caso para o Deic, delegacia especializada nesse tipo de crime.
Envolvido na investigação dos assaltos a caixas eletrônicos na Grande SP e na participação de policiais nos crimes, o Deic, inicialmente, não tratou o caso como prioridade. O próprio secretário de Segurança, Antonio Ferreira Pinto, não foi imediatamente informado sobre o crime, que pode ser considerado um dos maiores e mais audaciosos assaltos a bancos da cidade. Embora o Itaú não divulgue a quantia roubada, há informação de que clientes teriam declarado perda de valores superiores a R$ 3 milhões.
O secretário chegou a cobrar o Deic publicamente sobre o atraso nas investigações.
– Posso garantir que o problema está no Deic. Não tem meias palavras. Meu gabinete vai acompanhar essa situação – disse Ferreira Pinto.
Enquanto o Deic recebia o caso do 78º DP, policiais do 69º DP, comandada pelo delegado Rui Ferraz Fontes, ex-chefe da delegacia de roubo a bancos do Deic, iniciava uma ‘investigação paralela’ sobre o caso. Funcionários do Itaú foram ouvidos pelos policiais do 69º antes que o departamento tomasse o depoimento dos mesmos.
Os policiais do 69º DP afirmaram que vinham investigando uma quadrilha antes do assalto e que havia indícios da participação do grupo no assalto ao Itaú. O argumento, inicialmente, foi aceito pela cúpula da polícia. Na quinta-feira, no entanto, a Secretaria de Segurança anunciou o afastamento de Ferraz Fontes.
– Dizem que ele foi afastado, mas não vi nada no Diário Oficial. Então perguntem para eles sobre o trabalho do 69º DP – disse Guimarães.
Ao ser perguntado qual teria sido o erro dos bandidos, Guimarães respondeu:
– Mexeram com a polícia de São Paulo. Mais do que isso. Mexeram com o Deic.