DELTA UNO – ORIGINAL : “Envelhecer não é crime. Aliás, só os fortes envelhecem. Os fracos morrem antes.” – CADÊ VOCÊ DELTA UNO ? 39

Enviado em 05/02/2011 às 0:33 – DELTA UNO – ORIGINAL

O Dr. Choji, por onde passou, deixou amigos e um nome honrado. Este é o seu patrimônio e o seu
legado.

Quanto à aposentadoria pela compulsória, dois fatos a considerar:

1) Quem se aposenta aos 70 anos, tendo passado quase 5 décadas na Polícia Civil com nome ilibado, trabalhando, deve mesmo ser homenageado e reconhecido;

2) A aposentadoria compulsória tem amparo legal;

3) Policial não é jogador de futebol, nem modelo de passarela. A experiência também deve ser valorizada.

4) Envelhecer não é crime. Aliás, só os fortes envelhecem. Os fracos morrem antes.

_______________________________

O amigo Delta Uno – Original não visita o Flit  desde 5 de fevereiro.

Faz muita falta.

VIVENDO NO MUNDO DOS POLITICAMENTE CORRETOS: “O entrosamento da PM com a Civil está muito bom.” ( eu explico: a gente – Delegados e Oficiais – se entende muito bem quando o assunto é boicotar ações integradas e todas as tentativas de unificação das Polícias ) 37

19/03/2011 – 09h48

Plano do governo vai testar integração das polícias em SP

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ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO
VENCESLAU BORLINA FILHO
DE RIBEIRÃO PRETO

A reestruturação na segurança pública iniciada pelo governo de São Paulo testará o trabalho integrado das Polícias Civil e Militar -primeiro passo para a unificação.

Esse teste da administração Geraldo Alckmin (PSDB) inclui desde o compartilhamento de informações criminais até a construção de prédios para abrigar policiais das duas instituições.

Parte desse trabalho integrado em São Paulo foi anunciada nesta semana.

Uma delas foi a decisão da Polícia Militar de compartilhar seu banco de dados, o Fotocrim, com mais de 400 mil registros de imagens e informações sobre criminosos.

“É uma prova cabal da integração das duas polícias. Ambas são compostas por integrantes da sociedade a serviço da sociedade”, disse o delegado-geral Marcos Carneiro Lima.

  Editoria de Arte/Folhapress  

INTEGRAÇÃO FÍSICA

Outro ponto é a proposta de construir prédios onde trabalharão juntos policiais civis e militares. Isso era comum nos anos 1980, mas disputas institucionais deram fim à prática. O auge do litígio foi em 2008 quando policiais civis e militares entraram em confronto em frente ao Palácio dos Bandeirantes.

Não está certo, porém, nem o local nem quando deverá ocorrer essa construção.

Essas medidas se somam ainda, conforme a Folha revelou ontem, ao plano de fechar delegacias em cidades com menos de 10 mil habitantes, onde a PM vai registrar as ocorrências. As duas polícias vão ter sistema integrado desses registros.

“Para nós, da Polícia Militar, isso é uma integração com a Polícia Civil extremamente salutar. Vem ao encontro do interesse público”, disse o comandante-geral da PM, Álvaro Camilo.

Nas cidades maiores, onde também haverá fechamento de DPs, a PM também vai intensificar o policiamento.

“Estamos conversando para acertar esses pontos. Ter uma delegacia não implica maior segurança. O que implica maior segurança é a polícia na rua”, disse. “O entrosamento da PM com a Civil está muito bom.”

Na capital, também haverá fechamento de delegacias. Ainda não foi divulgado, porém, quais dos 93 distritos serão cortados. O governo vai esperar a PM conseguir registrar BOs em toda a cidade.

A integração das polícias é, para especialistas, primordial para uma eventual unificação. Para Theodomiro Dias Neto, advogado especialista em segurança, apesar de bem-vindas as medidas, ainda é prematuro falar em unificação, algo “absolutamente improvável” no país.

“Poucos temas são tão consensuais quanto o fato de que as polícias precisam ser mais integradas. E não só em São Paulo. Por outro lado, poucas questões avançam de forma tão lenta quanto essa”, afirma.

Blog do Tulio Kahn: Postagem: Ciclos criminais no Estado de São Paulo: 8 fases desde 1995 6

Enviado em 18/04/2011 às 10:24– TÚLIO KAHN

Ola. quem quiser uma visão alternativa das tendências criminais em São Paulo, para além do que sai nos jornais, sugiro uma olhada no blog que estou criando. Tulio

Blog: Blog do Tulio Kahn
http://tuliokahn.blogspot.com

Postagem: Ciclos criminais no Estado de São Paulo: 8 fases desde 1995
Link: http://tuliokahn.blogspot.com/2011/04/ciclos-criminais-no-estado-de-sao-paulo.html

QUANDO SE TRATA DE ENFRENTAR O GOVERNO ESTADUAL NOSSO PODER JUDICIÁRIO RUGE COMO GATINHO CAPADO…O JUDICIÁRIO PAULISTA PERDEU A PACIÊNCIA COM O DESLEIXO DOS RESPONSÁVEIS PELA POLÍTICA PENITENCIÁRIA DO ESTADO…O POVO – HÁ MUITO – PERDEU A PACIÊNCIA COM O DESLEIXO DAS AUTORIDADES RESPONSÁVEIS PELO SISTEMA DE JUSTIÇA…(MIAU…MIAU…MIAU) 10

18/04/2011 – Alckmin tem 150 dias para transferir presos em SP

O governo paulista tem prazo de cinco meses para transferir todos os presos condenados das cadeias públicas, dos Distritos Policiais e das Delegacias Especializadas da Capital. Os detentos deverão ir para estabelecimentos prisionais do Estado ou da União. No caso de não cumprir a determinação, o governo de São Paulo pagará multa diária de R$ 200 mil até o limite de R$ 3 milhões. O Ministério Público terá de acompanhar a plena execução da decisão, sob pena de responsabilidade. A decisão, por maioria de votos, é da 3ª Câmara de Direito Público. As informações são do portal Consultor Jurídico.

A turma julgadora destacou que o Judiciário paulista perdeu a paciência com o desleixo e a “falta de educação” das autoridades responsáveis pela política penitenciária do Estado, diante de inúmeras decisões no mesmo sentido que não são cumpridas pelo Executivo. A 3ª Câmara de Direito Público encaminhou ao chefe do Ministério Público cópias de parte do processo para que o procurador-geral de Justiça, Fernando Grella, tome providências para a apuração de eventuais crimes de desobediência (artigo 330 do Código Penal), de prevaricação (artigo 319 do Código Penal).

“Respeito, dignidade humana e condições de ressocialização aos presos são obrigações do Estado e dever do Judiciário exigir a efetivação desses direitos”, afirmou o desembargador Marrey Uint. “Em casos análogos sobre remoção de presos, limitação do número de encarcerados e interdição de estabelecimentos prisionais já decidiu reiteradas vezes o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo”, completou o relator do recurso.

De acordo com o desembargador Marrey Uint, por pelo menos duas vezes o secretário da Administração Penitenciária foi oficiado para dar informações sobre a situação dos presos em delegacia. “Contudo, não houve qualquer resposta, em flagrante demonstração de, por dizer o menos, de falta de educação”, disse Marrey Uint. A Secretaria está calada há quase cinco anos, desde 2006. “Entretanto, a omissão necessita ser apurada diante das figuras típicas da desobediência e da prevaricação”, determinou o relator dando essa incumbência ao chefe do Ministério Público paulista.

A decisão do Tribunal de Justiça foi provocada por ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público contra a Fazenda Pública do Estado de São Paulo. O MP pede a proibição do recolhimento e da custódia de presos definitivamente condenados nas cadeias, distritos policiais e delegacias especializadas da Capital. A ação reclama ainda a imediata remoção dos que se encontrem nessa situação para estabelecimentos prisionais adequados da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária.

Segundo Marrey Uint, é farta a prova de que as cadeias apresentam inúmeras irregularidades, precárias e aviltantes condições físicas, de segurança, salubridade e superlotação. O relator disse que mesmo que as informaçõpes não sejam recentes, não se tem notícia que tal situação tenha se alterado. “O excesso de presos e as condições desumanas envergonham o Estado de São Paulo, máquina motriz da economia do Brasil, com a terceira maior cidade do mundo”, destacou o relator.

A turma julgadora alertou que a decisão judicial tomada por ela não se trata de desrespeito ao princípio da separação dos poderes ou da discricionariedade administrativa. “Por meio da Constituição Federal foi atribuído ao Judiciário o poder de corregedor das atividades relativas à custódia de presos maiores e menores. Portanto, não há de se falar em discricionariedade e autonomia, mas sim, de atividade vinculada e regrada por diversos diplomas legais”, destacou.

O relator destacou o argumento apresentado pela defesa do governo paulista de que está em andamento processo de desapropriação de área para a construção de novos estabelecimentos carcerários. Contudo, acrescentou Marrey Uint, a construção pode levar anos e as pessoas que estão sob a custódia do estatal não têm esse tempo, e a tutela deve ser imediata.

“Não se desconhece que o Poder Executivo tem tomado providências para adequar o sistema penitenciário”, disse o relator. Segundo ele, a desativação do “complexo do Carandiru”, criando-se novos estabelecimentos prisionais é um dado positivo, ainda que insuficiente. “No mais, a apelada traz estatística sobre o crescimento da população carcerária no Brasil e a dificuldade de se equacionar o elevado contingente de presos. Esse argumento não justifica, de forma alguma, a manutenção de seres humanos em condições subumanas e degradantes”.

Segundo a turma julgadora, o Estado deve adiantar-se aos fatos para que o caos não se instale no sistema penitenciário brasileiro. “Se existe a estatística da população carcerária, o Estado sabe qual será ela nos próximos 10, 15 ou 20 anos, devendo adiantar-se a esse evento, e não aguardar a hipertrofia do sistema, banalizando as instituições democráticas”, completou Marrey Uint.

FERREIRA PINTO DEVERIA SER CORREGEDOR GERAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA…PARA METER NA CADEIA TODOS OS VEREADORES, PREFEITOS E DEPUTADOS CORRUPTOS DESTE ESTADO…OBVIAMENTE – TAL COMO A POLÍCIA MILITAR QUE FORJOU O CARÁTER DO NOSSO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA – NÃO HÁ LADRÃO NO PSDB…( o Di Franco deveria ir mentir assim lá na casa do cacetete, digo, casa do pinto ) 10

Polícia – boas e más notícias
18 de abril de 2011 | 0h 00
Carlos Alberto Di Franco – O Estado de S.Paulo
O problema da segurança pública no Brasil é gravíssimo. E não será resolvido com ações isoladas, mesmo quando expressivas e importantes. É preciso lancetar o tumor, raspá-lo, limpá-lo. É necessário chegar às raízes da doença. Só assim os homens de bem que compõem as fileiras das polícias não serão confundidos com marginais e psicopatas. Só assim o poder do narcotráfico não será substituído pela prepotência criminosa das milícias. O assustador crescimento da criminalidade é a ponta do iceberg de uma distorção mais profunda: a corrupção generalizada, a frequente falta de critérios de seleção para o ingresso nos quadros, os baixos salários e a desmotivação dos bons policiais.

Os policiais do Estado de São Paulo, por exemplo, têm ocupado as nossas manchetes. Com boas e más notícias. A melhor delas, de longe, é o duro combate à corrupção travado pelo secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, com respaldo do governador Geraldo Alckmin. Responsável por afastar 200 policiais do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) e pela investigação sobre fraudes no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que envolveram 162 delegados, Ferreira Pinto sofreu uma incrível retaliação da banda podre da polícia.

Imagens de um encontro do secretário com um repórter do jornal Folha de S.Paulo num shopping paulista foram parar em blogs de policiais. Segundo Marcelo Godoy, repórter do Estado, num desses sites, ligado a um delegado de polícia, o ex-delegado Paulo Sérgio Oppido Fleury – demitido por Ferreira Pinto em 2010 sob a acusação de desviar mercadorias – ameaçava divulgar o vídeo antes de ele se tornar público. O objetivo da espionagem era jogar o governador Geraldo Alckmin contra o secretário, acusando Ferreira Pinto de ser o responsável pela divulgação de informações contra o sociólogo Túlio Kahn, ex-coordenador de estatísticas da Secretaria da Segurança. Sites ligados a policiais civis afirmavam que Ferreira Pinto queria atingir seu colega de secretariado Saulo de Castro Abreu Filho, titular de Transportes, a quem Kahn seria ligado. Castro foi titular da Segurança entre 2002 e 2006. Em sua gestão, três dos suspeitos de envolvimento na espionagem contra o atual secretário faziam parte da cúpula da Polícia Civil.

O secretário Ferreira Pinto não nega que se tenha encontrado com o jornalista da Folha. Mas disse ao repórter Marcelo Godoy que o objeto da conversa fora o recente caso de uma escrivã despida numa revista por policiais. O abuso provocou a queda da cúpula da Corregedoria da Polícia Civil.

O escândalo de espionagem contra o secretário de Segurança Pública derrubou um dos mais importantes delegados da cúpula da Polícia Civil: Marco Antonio Desgualdo. Ex-delegado-geral, ele comandava desde 2009 o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. Foi flagrado entre os homens que foram ao shopping obter, por meio de suposta fraude, a fita do encontro que Ferreira Pinto teve com o jornalista. Além de Desgualdo, outros dois delegados de classe especial são suspeitos no episódio do shopping: o ex-diretor do Detran Ivaney Cayres de Souza e o ex-diretor do Denarc Everardo Tanganelli. Impressionante!

A criminosa rede de intrigas, no entanto, foi desfeita, graças ao firme apoio que o secretário recebeu do governador. Alckmin é o grande avalista da operação de limpeza da Polícia Civil de São Paulo. E o Estado, felizmente, conta com um secretário de Segurança íntegro e obstinado no combate à corrupção. É, sem dúvida, uma boa notícia.

Mas se o combate à corrupção é essencial, a motivação dos bons policiais não pode ser descurada. A polícia de São Paulo não está bem remunerada. É um fato. O rigor com gastos públicos, saudável e necessário, não pode deixar de lado algo fundamental: é preciso dar salário digno aos profissionais que desempenham tarefas delicadas e estratégicas. Uma simples batida de olhos na tabela de vencimentos da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp) causa incontornável constrangimento. No ranking dos salários das polícias brasileiras, São Paulo está atrás de Sergipe, Alagoas, Tocantins, Piauí, Maranhão…

O salário de um delegado da polícia paulista com mais de dez anos de trabalho, duas promoções e dois quinquênios é de R$ 6,5 mil (valor bruto). Com os descontos cai para menos de R$ 5 mil. O salário de um investigador de polícia gira em torno de R$ 2,5 mil. Com os descontos registrados no holerite termina recebendo R$ 2 mil. Assim não dá.

Acrescente-se a defasagem existente entre o salário dos policiais e o de outras carreiras. Um agente da Polícia Federal, em meados da carreira, cargo que equivale ao de um investigador de polícia, ganha bem mais que um delegado de polícia de São Paulo.

O combate à banda podre da polícia merece o apoio de todos. Mas a valorização dos bons policiais, com salários justos, reconhecimento e adequada jornada de trabalho, é um imperativo. Impõe-se, por exemplo, uma correta distribuição de policiais na burocracia do dia a dia. Não está certo que alguns delegados façam até 18 plantões num só mês, enquanto outros fazem muito pouco. Não parece razoável que uma delegada cuidasse da biblioteca da Delegacia-Geral, enquanto em alguns distritos, e não são poucos, seus colegas estão submetidos a escalas desumanas de trabalho. Tais distorções, contudo, estão sendo superadas. É importante, pois conspiram contra a qualidade do trabalho policial.

Reconheço o esforço do governo para combater o crime e controlar a violência. Mas é preciso mostrar também os desvios. Afinal, um governo que quer acertar só se pode beneficiar das críticas fundamentadas.

DOUTOR EM COMUNICAÇÃO, É

PROFESSOR DE ÉTICA E DIRETOR

DO MASTER EM JORNALISMO

E-MAIL: DIFRANCO@IICS.ORG.BR

FERREIRA PINTO JUBILOU 219 POLICIAIS CIVIS; ALÉM DE APLICAR CENTENAS DE PENALIDADES (Diga-se, grande parcela : ARBITRARIAMENTE) 58

Fato não é motivo para júbilo, diz secretário

Para Ferreira Pinto, Corregedoria da Polícia Civil está mais rigorosa

“O ideal seria que ambas [polícias Civil e Militar] tivessem um número reduzido de exonerações”, afirma

DE SÃO PAULO

O secretário da Segurança Pública de SP, Antônio Ferreira Pinto, disse ver o crescimento nas demissões na Polícia Civil como resultado do maior rigor adotado pela Corregedoria na investigação de seus profissionais.
Ele disse, porém, não ficar feliz com esse aumento. “Não é motivo para júbilo. O ideal seria que ambas tivessem um número reduzido de exonerações”, afirmou ele.
Ex-oficial da PM, foi Ferreira Pinto quem levou, em 2009, o controle da Corregedoria da Polícia Civil para o gabinete do secretário -era de responsabilidade da Delegacia-Geral. A Polícia Militar, também subordinada à secretaria, continuou controlando a sua Corregedoria.
“Agora a Polícia Civil corrige. Antes, ela só ficava na [rua da] Consolação esperando denúncias. Agora, ela vai até as delegacias e investiga se as coisas estão funcionando. É o mesmo modelo da Corregedoria do Ministério Público e do Judiciário.”
Segundo o secretário, parte dessas demissões é fruto de trabalhos de investigação que duraram até três anos.
Sobre a queda na quantidade de policiais militares demitidos, o secretário disse que isso acontece porque a PM sempre foi rigorosa nas suas punições e, por isso, há esse reflexo atualmente.
Ele citou que, em casos graves, o comando da corporação pode determinar a prisão administrativa enquanto investiga o profissional.
Questionado se também levaria a Corregedoria da PM para seu controle, o secretário disse que não é necessário nem seria possível porque a legislação militar não deixa.
“Não dá para tratar com igualdade os desiguais. O nome Corregedoria da PM é só um nome fantasia. Eles investigam as irregularidades, punem, mas não fazem a correição. Se um coronel vai investigar um batalhão e lá tem um coronel mais antigo, ele só bate o calcanhar”, disse.
(AFONSO BENITES e ROGÉRIO PAGNAN)

José Vicente da Silva: “Aumentaram muito as demissões porque tiraram as teias de aranha dos processos parados indevidamente na Corregedoria” 49

Número de policiais civis expulsos aumenta em SP

No ano passado, foram 219 demitidos, mais que o triplo dos casos de 2009

Demissões ocorreram em razão de vários tipos de irregularidade, como corrupção; na PM, total de expulsões recuou

ROGÉRIO PAGNAN

AFONSO BENITES

DE SÃO PAULO

Explodiu o número de policiais civis expulsos da instituição em São Paulo. Números da Secretaria da Segurança Pública obtidos pela Folha mostram que foram 219 demissões na Polícia Civil no ano passado -mais que o triplo dos casos registrados em 2009 (64).
Na lista estão delegados, investigadores e escrivães demitidos por variados tipos de irregularidade, como crimes de corrupção. Já as demissões na Polícia Militar seguiram no sentido contrário nesse mesmo período: de 259 para 229.
É a primeira vez na última década que as demissões nas duas polícias ficam praticamente empatadas.
Historicamente, o número de demissões na PM sempre foi maior, até porque a diferença entre os efetivos das duas polícias é muito grande. A PM tem mais de 95 mil homens, enquanto a Civil tem cerca de 35 mil (incluindo a Polícia Científica).
Em 2004, por exemplo, a cada policial civil demitido em São Paulo, quatro PMs também foram exonerados.
Esse aumento de demissões na Polícia Civil coincide com a mudança na Corregedoria -órgão responsável por investigar a atuação dos policiais. Em 2009, ela deixou de ser subordinada ao delegado-geral e passou a responder diretamente ao secretário da Segurança.
A presidente da associação dos delegados, Marilda Pinheiro, disse concordar com o fortalecimento da Corregedoria e que a polícia deve mesmo “cortar a própria carne”, mas afirma que pode estar havendo “excessos”.
“Parte das demissões está sendo revertida na Justiça”, diz a delegada, que afirma não ter números sobre isso.
O subcorregedor da PM, tenente-coronel Edson Silvestre, disse que a instituição é muito rigorosa. “Desafio qualquer um a mostrar uma instituição que demitiu mais do que a PM de São Paulo”.
Para José Vicente da Silva, especialista em segurança, o crescimento de expulsões na Polícia Civil é reflexo da mudança da política adotada pela cúpula da instituição.
Antes, segundo ele, a política era demitir um policial civil só após uma decisão da Justiça. “É um absurdo, porque uma coisa não tem nada a ver com a outra”, disse.
Com isso, continua, os casos passaram a ser concluídos. “Aumentaram muito as demissões porque tiraram as teias de aranha dos processos parados indevidamente na Corregedoria. Havia uma tolerância muito grande com infratores da lei e da ética.”


Colaborou EDUARDO GERAQUE

Re-Reintegração!!! 287

———- Mensagem encaminhada ———-
De:
Data: 12 de abril de 2011 10:03
Assunto: Re-Reintegração!!!
Para: dipol@flitparalisante.com

Dr. Guerra, Bom Dia!

A Justiça está atenta aos desmandos do Sr. Segurança.
Suspendeu em caráter liminar o ato da segunda demissão, vez que calcado nos mesmos vícios da primeira, além de cometer a aberração de convalidar ato declaradamente nulo.
Obrigado pela atenção.
 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMARCA DE SÃO PAULO

FORO CENTRAL – FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES

1ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA

Viaduto Dona Paulina, 80 – 5º andar, 5º andar, Centro – CEP 01501-908,

Fone: 3242 2333 – R 2, São Paulo-SP – E-mail: sp1faz@tjsp.jus.br

Processo nº 0010912-14.2011.8.26.0053 – p. 1

 

CONCLUSÃO

Em 07 de abril de 2011, faço estes autos conclusos a MM. Juíza de Direito, Dra. Márcia

Helena Bosch.

Eu, Ana Maria Onusa Vieira, Escrevente Técnico Judiciário, lavrei este termo.

 

DECISÃO

Processo nº: 0010912-14.2011.8.26.0053 – Procedimento Ordinário

Requerente: Elison Rizziolli

Requerido: Fazenda Publica do Estado de São Paulo

Juíza de Direito: Dra. Márcia Helena Bosch

Vistos.

Providencie o autor uma contra-fé para a citação.

Defiro ao autor os benefícios da Justiça Gratuita.

Apensem-se estes autos aos de nº 053.09.033425-9 e caso haja remessa deles para a Instância Superior, desapensem-se, providenciando traslado da inicial, contestação e sentença para estes.

 

Compulsando estes autos, com aqueles de nº 053.09.033425-9, apura-se que de todos os vícios apontados pelo autor na inicial, um deles foi apreciado por este juízo ao julgar procedente aquela ação, sendo que sanado este vício, a Administração achou por bem demitir novamente o autor.

 

Assim, buscando evitar dano irreparável a ele, autor, considerando que a ação trata do seu trabalho, que serve ao seu sustento e havendo verossimilhança nos apontados vícios do procedimento administrativo, reputo como presentes os requisitos legais e defiro parcialmente a liminar e o faço para suspender, por ora, o ato que demitiu o autor, devendo ele ser reintegrado no trabalho até decisão em contrário.

 

Oficie-se com cópia desta decisão. Intimem-se e cite-se com as

advertências legais.

 

Marcia Helena Bosch

Juíza de Direito

(assinado digitalmente)

DATA

Em ____ de ______________ de 20____

recebi estes autos em Cartório.

Eu, ____________ Escrevente, subscrevi.

São Paulo, 08 de abril de 2011.

Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 0010912-14.2011.8.26.0053 e o código 1H0000001KJLA.

Este documento foi assinado digitalmente por MARCIA HELENA BOSCH.

POLICIAIS CIVIS DO PELICANO 4 ENCONTRARAM OS DESTROÇOS DO HELICÓPTERO DO EMPRESÁRIO ADRIANO SILVA 75

Sábado, 9 de abril de 2011 – 22h42       Última atualização, 09/04/2011 – 22h42

Polícia Civil encontra destroços de helicóptero desaparecido em SP

 

Da Redação

cidades@eband.com.br

O Pelicano 4, helicóptero da Polícia Civil, encontrou os destroços do helicóptero que estava desaparecido no alto da serra de Paranapiacaba, na Grande São Paulo, no começo da tarde deste sábado. Os dois tripulantes da aeronave não resistiram à queda.

 

O helicóptero BH-06, de uso particular, partiu do Guarujá às 17h de sexta-feira (8) e deveria chegar ao Campo de Marte, na capital paulista, durante a noite. Por volta das 23h30 de ontem, o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento de Curitiba recebeu um alerta do Campo de Marte sobre o desaparecimento da aeronave.

 

 

Hoje pela manhã, a FAB mandou duas aeronaves para São Paulo para ajudar nas buscas. Um avião Bandeirantes Patrulha, do Grupo de Aviação do Rio de Janeiro, e um helicóptero Super Puma, do Grupo de Aviação, também do Rio trabalharam na procura da aeronave.

 

 

Vinte militares da FAB participaram das buscas, além do Águia da Polícia Militar de São Paulo.

Baixada Santista tem 13 baleados em madrugada violenta; uma pessoa morre 183

Enviado em 10/04/2011 às 12:26 – LOUCOPOL

Domingo, 10 de abril de 2011 – 11h26

Baixada Santista tem 13 baleados em madrugada violenta; uma pessoa morre

De A Tribuna On-line

Com informações da TV Tribuna.com

Atualizado às 12h05
Treze pessoas foram baleadas na madrugada deste domingo na Baixada Santista. Uma delas morreu. Segundo dados da Polícia Militar, foram nove registros em São Vicente e quatro em Santos. Todos os casos ainda estão sendo apurados.

Em Santos, os ataques foram em três bairros. No Boqueirão, segundo uma testemunha relatou à polícia, um carro preto abordou dois rapazes na Rua Pindorama e o condutor do carro passou a atirar na direção deles.

Paulo Roberto Barnabé, de 34 anos, natural de São Paulo, levou um tiro no tórax. O outro homem, não identificado, levou seis disparos, sendo dois no tórax, dois no abdôme e dois no braço direito.

Ambos foram levados para o Pronto Socorro Central, sendo que Paulo Roberto não resistiu aos ferimentos. Com a vítima ainda identificada foi encontrado um cachimbo para uso de drogas.

Ainda em Santos, uma pessoa foi alvo de tiros na Aparecida, e outra no Macuco.

São Vicente

Já em São Vicente, na Vila Valença, dois homens foram alvejados, sendo um no peito e o outro no ombro. Na Vila Margarida, tiros vindos de um carro preto atingiram três homens. Mais uma pessoa foi atingida, mas o local ainda não foi confirmado.

Na mesma cidade, outros dois homens que saíam de uma balada foram perseguidos por uma moto e atingidos por tiros. De acordo com a polícia, a dupla saiu de carro de uma casa noturna na Rua XV de Novembro, no Centro de Santos, e foi perseguida por uma moto até São Vicente. Lá, o piloto atirou na direção deles, que foram feridos no braço.

No Sambaiatuba, durante patrulhamento da Força Tática, uma pessoa foi baleada e outra presa. Armas e drogas foram apreendidas. No último dia 1º, um policial foi torturado e encontrado morto no Lixão Sambaiatuba.

Ônibus incendiado
Em Praia Grande, um ônibus foi queimado na Vila Mirim, na noite deste sábado. Moradores se depararam com o coletivo em chamas na Rua Doutor Júlio Prestes de Albuquerque. Segundo uma moradora, homens entraram no ônibus, mandaram os passageiros descer e atearam fogo. A polícia investiga o caso.

I Encontro de Blogueiros Progressistas de SP 18

———- Mensagem encaminhada ———-
De: Root User <contato@viomundo.com.br>
Data: 10 de abril de 2011 11:44
Assunto: Matéria recomendado por Isabella: I Encontro de Blogueiros Progressistas de SP
Para: “Dr. Guerra” <dipol@flitparalisante.com>

Olá Dr. Guerra,
Seu amigo, Isabella, recomendou esta matéria com título ‘I Encontro de Blogueiros Progressistas de SP‘ para você.

I Encontro de Blogueiros Progressistas de SP
Publicada por Conceição Lemes em 6 de abril de 2011 (12:00) na Você escreve

Matéria tirada do Viomundo – O que você não vê na mídia – http://www.viomundo.com.br
Link da matéria: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/i-encontro-de-blogueiros-progressistas-de-sp.html

Armas não letais: Governo de SP tem até 17 para fornecer dados 37

———- Mensagem encaminhada ———-
De: Root User <contato@viomundo.com.br>
Data: 10 de abril de 2011 11:55
Assunto: Matéria recomendado por Policial Triste: Armas não letais: Governo de SP tem até 17 para fornecer dados
Para: “Dr. Guerra” <dipol@flitparalisante.com>

Olá Dr. Guerra,
Seu amigo, Policial Triste, recomendou esta matéria com título ‘Armas não letais: Governo de SP tem até 17 para fornecer dados ‘ para você.

Armas não letais: Governo de SP tem até 17 para fornecer dados
Publicada por Conceição Lemes em 8 de abril de 2011 (14:30) na Você escreve

por Marcelo Zelic*

Entendemos ser esta uma questão que envolve toda a sociedade, pois a mudança de conduta das forças de segurança em nosso país, tanto para com os movimentos sociais, como para com os cidadãos de baixa renda, é fundamental para que haja a consolidação da democracia no Brasil.

O emprego das armas não letais da forma que tem sido usada país afora, sem regramento legal, sem controle social, inclusive empregadas em tortura é somente o começo de uma discussão que tem sido evitada no Brasil em todas as esferas de decisão, ou seja, a reformulação das forças de segurança municipais, estaduais e federais, adequando-as aos tempos de democracia e á nossa Constituição.

Esperamos o envolvimento da sociedade para que o quarto eixo da justiça de transição faça parte das discussões da Comissão da Verdade no Brasil, pois este é um tema que precisa sair da sombra e ser debatido de forma construtiva em nossa sociedade.

* Marcelo Zelic é Vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo e coordenador do Projeto Armazém Memória

Governo de SP terá de responder sobre uso de armas não letais

Esgota-se em 17 de abril prazo para que Secretaria de Segurança Pública forneça informações sobre normas para aplicação de instrumentos como balas de borracha, gás pimenta e bombas

por João Peres, Rede Brasil Atual

São Paulo – O governo de São Paulo terá de fornecer dentro de dez dias informações sobre o uso de armas não letais no estado. Esgota-se em 17 de abril o prazo para que a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo responda ao requerimento apresentado pela Assembleia Legislativa pedindo que se indiquem os equipamentos utilizados pelas forças de segurança e as regras que disciplinam seu uso.

“O que estamos vendo é que há muita displicência (para recorrer às armas não letais), sem preocupação se vai atingir as pessoas”, lamenta o deputado estadual Simão Pedro (PT), autor do requerimento de informação.

De acordo com o regimento interno do Legislativo paulista, todo requerimento de informação precisa ser respondido em um prazo de 30 dias – o de número 47, sobre armas não letais, foi publicado em 17 de março.

O parlamentar resolveu apresentar o pedido de esclarecimento após sucessivas repressões policiais a manifestações. “A impressão que se tem é de que os policiais estão usando de forma indiscriminada, o uso dessas armas foi banalizado”, reclama.

Em seu requerimento, Simão Pedro apresenta basicamente as mesmas questões levantadas por quem vem sofrendo com a repressão policial: quer saber se há normas internas para reger a aplicação de instrumentos como spray de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, como distância, quantidade e direção do uso.

A Rede Brasil Atual tentou acesso, nas últimas semanas, às regras adotadas pela Polícia Militar de São Paulo, mas não obteve resposta. Movimentos que atuam na defesa dos direitos humanos acreditam que a falta de normas claras torna difícil cobrar a punição dos agentes que cometam exageros. Há casos de mutilação e de ferimentos sérios provocados pelos instrumentos ditos de menor potencial ofensivo.

“Temos que nos empenhar para criar uma legislação para normatizar e deixar claro que os armamentos se usam para isso e aquilo outro. Não é possível que um segurança de supermercado receba um cassetete elétrico e vá torturar dentro de uma sala”, afirma Marcelo Zelic, vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo.

No Rio de Janeiro, um jovem sofreu queimaduras em 2008 após o uso combinado de cassetetes elétricos e gás pimenta. O rapaz de 16 anos teve lesão nos olhos provocada pelo spray e foi queimado nos braços, pernas e rosto por conta da combustão criada pela união das duas armas de uso não letal.

Há ainda casos de perda parcial ou total de visão e mutilação de dedos entre os casos mais graves. O Grupo Tortura Nunca Mais pede a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa para discutir o assunto e formular uma lei que imponha limites a esses instrumentos.

A ideia é reunir fabricantes, autoridades estaduais, acadêmicos e vítimas para debater a questão. “Os agentes sabem que utilizando armas dessa forma não vai haver nenhuma punição ao comando, não será punido quem atirou e a punição ao Estado vai ser meramente econômica, paga daqui a 15 anos”, Zelic.

O Tortura Nunca Mais encaminhou no começo de março uma solicitação à Ouvidoria da Polícia Militar. Queria saber quais são as regras para o uso de armas não letais. A Ouvidoria, por sua vez, encaminhou o pedido ao comando da PM, que até agora não respondeu. Será preciso fazer novos ofícios, mês após mês, até que se obtenha uma posição dos comandantes policiais.

Marcelo Nery, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP), avalia que treinamento e melhoria da estrutura de atuação profissional dos agentes deveriam caminhar em paralelo. “Se a gente tem, por um lado, um contexto de corporativismo, corrupção e falta de estrutura, que facilita a ação inadequada da policia, por outro lado a gente tem uma sociedade que é negligente na tentativa de solucionar esse problema.”

Para o deputado Simão Pedro, a sociedade precisa avançar na construção de forças policiais condizentes com os tempos democráticos. “A visão deturpada de que um movimento social é caso de polícia ainda está presente na cabeça desses policiais e de muitos agentes do Estado. Os resquícios da ditadura estão presentes neste comportamento.”

Zelic, do Tortura Nunca Mais, concorda que é preciso que as forças policiais concluam a transição, deixando para trás o “ranço” dos tempos da ditadura. “É fundamental que a gente perceba que a regulamentação do emprego de armas não letais está ligada a um problema maior, que é a mudança do paradigma de como a polícia enxerga seu papel na sociedade e de como a sociedade enxerga o papel da polícia.”

Matéria tirada do Viomundo – O que você não vê na mídia – http://www.viomundo.com.br
Link da matéria: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/armas-nao-letais-governo-de-sp-tem-ate-17-para-fornecer-dados-sobre-o-uso.html

A morte do Policial Militar Amieiro de São Vicente não ficou sem resposta…Parabéns ao Delegado Wagner Milhardo e ao Investigador Fabiano Mira Marques 40

Enviado em 09/04/2011 às 17:59MILITAR 

A morte do Policial Militar Amieiro de São Vicente não ficou sem resposta, em menos de uma semana os policiais do 2º Distrito de São Vicente conseguiram identifiacr todos os autores do crime. Parabéns ao Delegado Wagner Milhardo e ao Investigador Fabiano Mira Marques com mais um caso resolvido.

Dr. Kleber Antonio Torquato Altale , atual Seccional Centro, implanta nova estratégia contra o tráfico: “Essa é apenas uma parcela que a Polícia Civil está fazendo de sua parte para tentar, juntamente com os poderes públicos municipais, estaduais e a própria sociedade civil organizada, melhorar a vida dos habitantes dessa região” 104

Edição do dia 09/04/2011:  

09/04/2011 15h15 – Atualizado em 09/04/2011 15h15

Polícia de São Paulo muda estratégia para reprimir o tráfico de drogas

assista aqui

Os produtores da TV Globo William Santos e Robinson Cerântula passaram 20 dias na região e gravaram imagens que mostram como agem os dependentes e os traficantes.

Glória Vanique São Paulo, SP

A feira de drogas começa às sete da noite e invade a madrugada. O comércio acontece livremente no centro da maior cidade do Brasil. Os traficantes disputam cada carro.

A luz que ilumina a calçada vem dos isqueiros, que passam de mão em mão, e acendem os cachimbos de crack.

No meio da rua suja, tomada por lixo que os carroceiros pegam dos escritórios, homens, mulheres e adolescentes se misturam no consumo de drogas.

A polícia grava tudo. Essa é a nova estratégia para identificar os traficantes. Só nessa rua são sete.

Até agora a polícia prendia assim que conseguia o flagrante, mas os traficantes jogavam a droga fora e logo eram soltos. Com tudo documentado, os policiais vão usar as imagens como prova nos processos para tentar limpar de vez as ruas.

Nessa semana 50 policiais cercaram a rua onde estavam 300 pessoas. Dos sete traficantes identificados, seis foram presos. Foram quatro mulheres, um homem e um adolescente. Nós temos interesse em mais dois, que são habituais, e vamos pegá-los”, garante Kleber Altale, delegado da seccional – Centro.

09/04/2011 13h32 – Atualizado em 09/04/2011 14h34
Polícia vai usar imagens para tentar identificar traficantes na Cracolândia

Ação gravada teve cinco pessoas presas na Rua dos Gusmões.
Polícia vai agora focar as ruas Guaianases e Helvétia.

Do G1 SP

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Quem trabalha na Rua dos Gusmões, na região da Cracolândia, Centro de São Paulo, encontrou o local um pouco diferente neste sábado (9). O movimento era só dos clientes das lojas. Traficantes e usuários não desapareceram da noite para o dia, mas mudaram de endereço. A 300 metros do local, na Rua Helvétia, a concentração de pessoas chamava a atenção.

Cracolândia é como ficou conhecida uma região da Luz há pelo menos duas décadas. São cerca de 25 quarteirões que vão da Avenida Rio Branco até a Rua Mauá e Avenida Cásper Líbero e da Avenida Duque de Caxias e até a Avenida Ipiranga. Toda essa área se transformou em um reduto do tráfico e consumo de drogas a céu aberto.

saiba mais

Durante 30 dias, policiais fizeram uma investigação para identificar e prender os traficantes da região. Na Rua dos Gusmões, um dos principais pontos da Cracolândia, o movimento começava sempre depois das 19h.

Foram feitos vários flagrantes. Os traficantes agiam livremente, no meio dos usuários. Na noite da última quinta-feira, os policiais decidiram agir. A operação terminou com um adolescente apreendido e cinco pessoas presas por tráfico de drogas. A polícia diz que as investigações prosseguem na Cracolândia e agora tem mais dois alvos: a Rua Guaianases e a Rua Helvétia, mas também pede ajuda para os usuários.

Essa é apenas uma parcela que a Polícia Civil está fazendo de sua sua parte para tentar, juntamente com os poderes públicos municipais, estaduais e a própria sociedade civil organizada,  melhorar a vida dos habitantes dessa região”, afirma o delegado Kleber Altale.

Setenta pedras de crack e R$ 2 mil foram recolhidos. Nas operações anteriores, os policiais prendiam os traficantes, mas eles jogavam a droga fora, se livravam do flagrante e logo conseguiam sair da prisão. Agora, a polícia diz que as gravações feitas vão ajudar a comprovar o flagrante. As imagens vão ser enviadas para a Justiça.

A Prefeitura de São Paulo diz que reforçou o atendimento de saúde na região da Luz. Construiu três UBSs, duas AMAs e dois Centros de Atenção Psicossocial.

Desde 2009, os agentes de saúde abordaram mais de 136 mil pessoas na Cracolândia e 8.600 pessoas foram encaminhadas para tratamento. Sobre o processo de revitailização, a Prefeitura diz que o projeto urbanístico deve ficar pronto ainda neste semestre. A previsão é que, em cinco anos, a área esteja totalmente recuperada.