O que aconteceu com a escrivã da própria Polícia me deixa horrorizado. Mais horrorizado ainda quando imagino o que pode ser feito com um cidadão abordado na rua. E isso ocorreu em São Paulo, e não em um estado do interior, em um município distante. Foi em São Paulo, que deveria ter a melhor Polícia, porque tem a melhor renda per capita. Nesses casos, o Ministério Público tem que mostrar a que veio… 88

“Tribunal do Júri no Brasil não faz Justiça”

Paulo Sergio Rangel - Spacca - Spacca

Da forma como o Tribunal do Júri funciona no Brasil, não se faz Justiça nem quando o réu é condenado nem quando ele é absolvido pelos jurados. A opinião é do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Paulo Sérgio Rangel do Nascimento, ex-promotor de Justiça que passou 18 anos de sua carreira atuando em casos apreciados e julgados por pessoas que não se dedicaram ao estudo do Direito.

Rangel é defensor das mudanças propostas no novo Código de Processo Penal, em trâmite no Congresso, sobretudo no que se refere ao Júri. Uma delas é a fundamentação pelos jurados da decisão que condena ou absolve. “Se a Constituição diz que toda e qualquer decisão judicial deve ser fundamentada, é obvio que inclui a dos jurados”, disse em entrevista concedida à revista Consultor Jurídico, ressaltando que, absolvido ou condenado, o réu nunca sabe das razões daquele desfecho.

Pela experiência que adquiriu durante o tempo que trabalhou no Júri, Rangel observa que as decisões dos jurados são motivadas pelas mais variadas — e despropositadas — razões. “Já ouvi a justificativa de que o réu foi absolvido porque ‘coitado; ele é tão bonitinho.’ Ele é bonitinho, mas ele matou. O perigo dessa decisão é que se trabalhou com direito penal do autor. Um autor feio como eu, se sentar no banco dos réus, será condenado. O que se está levando em consideração é a aparência física do réu”, afirma. Se a justificativa para a absolvição fosse conhecida, conclui, esse resultado seria anulado. “Como não é dito, a defesa ou acusação não sabe e, portanto, não pode impugnar. Em plena democracia, há uma decisão às escuras, oculta.”

Ao se posicionar a favor de mudanças no CPP, Rangel diz que é preciso adequar o Código à Constituição. Ele critica o fato de, no Brasil, não se fazer uma reforma cuja pergunta seja: ela é boa para a sociedade? Cada corporação perde um pouco, mas quem ganha é a coletividade. “Todos vão precisar de um código garantista e adequado à Constituição, basta se sentar no banco dos réus para perceber isso. E, no Brasil, para sentar no banco dos réus basta estar vivo e ter mais de 18 anos.”

Paulo Rangel nasceu no Rio de Janeiro e se formou pela Universidade Cândido Mendes, em 1990. Pela mesma universidade se tornou mestre, em 2003. Dois anos depois, terminou o doutorado na Universidade Federal do Paraná. Ao rever sua trajetória, Rangel contou que seu primeiro emprego foi de porteiro nas Casas Pernambucanas e na IBM. “Nas Casas Pernambucanas, conheci uma pessoa que me ofereceu um emprego de vendedor da Mesbla. Fui para a empresa, que depois faliu, mas não foi por minha culpa. Nessa época, fiz concurso para a Polícia Civil.”

Ele ficou sete anos na Polícia antes de ingressar no MP, experiência que considera fundamental. “Quando cheguei ao Ministério Público, já tinha experiência para poder lidar com as questões de lá”, disse. No final de março deste ano, completou um ano que Paulo Rangel foi nomeado desembargador, tendo ingressado no TJ do Rio através do quinto constitucional do MP.

Leia a entrevista:

ConJur — No Brasil, há uma resistência em incluir na reforma do Código de Processo Penal a motivação das decisões do Tribunal do Júri. Quais são os argumentos contrários?
Paulo Rangel —
O que há, no Brasil, é uma resistência muito grande de se trabalhar com a Constituição da República. Ela diz, claramente, no artigo 93, inciso IX, que todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos e todas as decisões fundamentadas, sob pena de nulidade. Talvez o argumento — que não se sustenta — é de que, no Júri, não há como ter fundamentação, porque o voto é secreto. A fundamentação não passa por saber em quem o jurado votou, e sim o motivo que o levou a condenar ou absolver. O voto continua sendo secreto.

ConJur — Mas como fazer isso?
Paulo Rangel —
Da mesma maneira que é feita hoje: “Eu condeno porque a testemunha foi firme; porque o laudo de confronto balístico foi indiscutível; porque a arma que matou é a que estava na mão do réu”. Sempre há uma razão, ainda que seja a de que está condenando porque o acusado tem uma folha penal extensa. Antes da reforma da lei, em 2008, quando o juiz retirava todos os votos, era possível saber quem decidiu condenando ou absolvendo, quando havia unanimidade. O argumento de preservar o voto secreto já não se sustentava.

ConJur — E por que não se adota a obrigatoriedade de fundamentação?
Paulo Rangel —
Porque nós temos dificuldade no Brasil de cumprir a Constituição. Há muita resistência de adequar o Código de Processo Penal ao modelo constitucional de processo. É esse o motivo pelo qual a brilhante comissão presidida pelo ministro Hamilton Carvalhido [do Superior Tribunal de Justiça], que fez o anteprojeto de reforma do Código, está sofrendo ataque por parte de alguns segmentos do meio jurídico. O Código, embora não seja perfeito, é bem avançado e moderno para o processo penal brasileiro.

ConJur — O réu é condenado pelo Júri e fica sem saber o porquê.
Paulo Rangel —
Não sabe, porque os jurados não dizem. E a sociedade também fica sem saber por que o réu foi absolvido. O que resta são suposições. Já ouvi jurados dizerem que é claro que o réu, com uma folha penal como aquela do caso que julgaram, era o autor do crime. Perceba o perigo dessa decisão. Ele não levou em consideração as provas do processo, mas sim a vida passada do réu.

ConJur — Sim. Mas, no processo penal, os antecedentes não podem ser considerados para condenação do acusado naquele processo específico.
Paulo Rangel —
Não é permitido perante o juiz singular. Mas no Júri, se os jurados assim decidirem, sequer é possível saber. Também já ouvi a justificativa de que o réu foi absolvido porque “coitado; ele é tão bonitinho”. Ele é bonitinho, mas ele matou. O perigo dessa decisão é que se trabalhou com direito penal do autor. Um autor feio como eu, se sentar no banco dos réus, será condenado. O que se está levando em consideração é a aparência física do réu. Se o jurado justificasse a decisão e apresentasse esse motivo, o Júri seria anulado. Como não é dito, a defesa ou acusação não sabe e, portanto, não pode impugnar. Em plena democracia, há uma decisão às escuras, oculta.

ConJur — Há necessidade de que determinados crimes sejam julgados por leigos, que não têm o conhecimento do que é ou não válido no processo penal?
Paulo Rangel —
Essa é outra grande discussão. Os jurados estão aptos, prontos, sabem julgar? São sorteados para integrar o Júri uma professora primária, um porteiro, um médico, um matemático, um advogado, enfim, pessoas dos mais diversos matizes da sociedade. Dizem os defensores do Júri que este decide com base no sentimento popular. Os contrários observam que esse sentimento pode ser negativo, de raiva e de ódio, ou de amor, de benevolência e de tolerância, o que nada tem a ver, nem um e nem outro, com o sentimento de Justiça. É claro que como ser humano nós sempre vamos ou deveríamos dizer que perdoamos. Mas para a lei dos homens, se o réu cometeu um crime, deve pagar na medida de sua culpa.

ConJur — Colocar pessoas que não estudaram Direito é um risco?
Paulo Rangel —
Sempre é. Eu dediquei e ainda dedico a minha vida para estudar, preparando-me para julgar. Às vezes, me deparo com situações que tenho que refletir muito para chegar a uma conclusão. Imagina ser sorteado para integrar um Júri: “Hoje é dia de julgar. Vá lá e julgue”. A pessoa não sabe bem o que está acontecendo, não sabe bem como funciona, não entende porque foi chamada, simplesmente, o juiz diz que ela é obrigada a participar e que não pode se recusar, do contrário, vai pagar multa ou ser presa. Isso é arriscado. Ao se deparar com o caso, surgirão lembranças de quando a pessoa foi assaltada no ônibus; do irmão, que já foi acusado injustamente; de já ter levado um tapa de um guarda; do pai que foi assassinado; do bairro violento onde mora. Há sentimentos que afloram no Júri e que servem para duas coisas: para condenar e absolver. São sentimentos que influenciam na hora de decidir, ainda mais em um Júri que não justifica a sua decisão. Isso é perigoso.

ConJur — E por que os casos julgados pelo Júri são os chamados crimes dolosos contra a vida?
Paulo Rangel —
Porque são crimes que, em tese, qualquer um de nós pode cometer. Qualquer um de nós tem capacidade de compreender porque foi cometido. Qualquer um de nós pode matar. A pessoa pode dizer: “Não, eu não. Deus me livre tirar a vida de alguém”. Se ao chegar em casa e se deparar com o filho sendo agredido por um facínora, a pessoa vai matar o agressor se ela estiver com uma arma. Certamente, alegará que foi em legítima defesa. Mas quem vai dizer se, de fato, foi é o Júri. Ela vai ser acusada e sentará no banco dos réus. Ninguém vai convencer o outro a roubar um banco, a estuprar, a falsificar moeda. Isso são crimes em que a pessoa já está com a personalidade formada. Também não vai convencer a matar. Mas um dia ela pode ter de matar para se defender. A grande discussão sobre a manutenção do Júri passa por essas análises acerca da necessidade ou não de deixarmos o colegiado, que não é preparado para isso, decidir a vida do outro.

ConJur — Houve um caso em uma cidadezinha do interior de Minas Gerais em que um homem, que estava em um bar, foi para casa, pegou o revólver, voltou e matou outro. Ele foi absolvido por unanimidade. A justificativa de um dos jurados era de que o assassino tinha sido humilhado durante toda a vida pelo homem que foi morto. O Júri pode funcionar adequadamente mesmo com essas distorções?
Paulo Rangel —
Depois de passar 18 anos fazendo Júri, eu diria que depende do que se quer para a sociedade. Se quiser impunidade, ele funciona adequadamente. Se quiser Justiça, não. Um exemplo é o das milícias. Como moradores de Campo Grande [bairro da cidade do Rio de Janeiro], em um Júri local, vão julgar um homicídio praticado por milicianos que atuam na região? Ele não vão conseguir, porque os jurados serão ameaçados e mortos. A solução que o Tribunal do Rio encontrou foi acabar com o Júri de Campo Grande e transferi-lo para a capital [pela divisão do TJ-RJ, as chamadas varas da capital são as que ficam no fórum central do Rio]. Essa medida foi adotada, exatamente, para que os jurados que vão julgar o homicídio praticado pela milícia de Campo Grande seja morador de outra região e evite essa influência negativa dos milicianos sobre as pessoas que integram o Júri.

ConJur — Muita gente também é condenada pelo Júri.
Paulo Rangel —
Sim. Há o caso recente do casal Nardoni, de São Paulo, em que eles foram condenados. Mas se eles não fossem condenados, seria melhor fechar as portas. Aquele é um Júri em que o promotor [Francisco Cembranelli] — brilhante por sinal — já vai com um placar de 6 a 0, em uma partida que vai até 10. No meio do Júri, ele faz outros 4 gols. Há pressão popular e prova técnica feita com muita acuidade. Mas, se retirarmos a repercussão e analisarmos outros casos que são julgados diariamente, vamos perceber que nem sempre o resultado é a condenação.

ConJur — Por quê?
Paulo Rangel —
Por vários motivos. Primeiro, o despreparo das pessoas que vão para julgar. Segundo, o descompromisso social dessas pessoas. Elas foram obrigadas a se apresentar no Fórum. Eu não posso confundir a paixão que o promotor ou o advogado possa ter pelo Júri com a realidade do Júri. Uma coisa é gostar de colocar a roupa específica, de encenar, de fazer os discursos empolados. A outra é questionar se isso funciona como instrumento de Justiça. Se analisarmos os resultados que são obtidos, sejam eles condenatórios ou absolutórios, vamos observar que o Júri não funciona para um país como o nosso, de modernidade tardia, que ainda tem que avançar muito em determinadas políticas públicas. É por isso que fico muito feliz com a reforma que está sendo proposta. O Júri vai ter que discutir, na sala secreta, o porquê de estar condenando ou absolvendo.

ConJur — Hoje, cada um decide separado, não podem sequer se comunicar.
Paulo Rangel —
A incomunicabilidade é a regra no Júri. Com a reforma do processo penal, uma vez aprovada, haverá comunicabilidade. O projeto já sofreu bastante alteração, mas me parece que, se for mantida a comunicabilidade, já será um avanço. Eu também acredito que o número de sete jurados é insuficiente. De 1822 até 1938 eram 12 jurados. Durante o governo ditatorial de Vargas, em 1938, foi baixado decreto diminuindo de 12 para sete. Isso tem uma razão de ser: política. Doze é um número par, é mais difícil de obter a condenação porque é preciso uma diferença de dois votos, 7 a 5 no caso. Em um número ímpar, é preciso apenas a diferença de um voto, 4 a 3. É mais fácil obter a condenação. No Júri ,de 1822 até 1938, os jurados se comunicavam entre si. Esse mesmo governo ditatorial acaba com a comunicabilidade e torna o Júri incomunicável com a justificava jurídica falaciosa de que é preciso manter a imparcialidade do Júri. O que tem de manter é a independência dos jurados, eles não podem ser coagidos. O Júri é o instrumento de democracia. Já vivemos duas ditaduras, e hoje estamos em uma democracia plena. Está na hora do Júri voltar a ser o que era. Não adianta viver em uma democracia se ainda há pessoas que têm um espírito ditatorial, punitivo.

ConJur — Mas a sociedade ainda tem esse espírito.
Paulo Rangel —
A sociedade é punitiva. Se for feita uma enquete nacional sobre pena de morte, ela será aprovada. E quem vai para a cadeira elétrica são os pobres, os negros, as prostitutas. Não os do crime de colarinho branco. Por isso que, quando se fala de pena de morte, é preciso pensar na maioria da população que vai sentar naquela cadeira. Essa medida está fora de cogitação. E digo mais: a pena de morte está fora de cogitação também para os crimes de colarinho branco. Não interessa se o acusado roubou não sei quantos bilhões de reais dos cofres públicos. Pena de morte não, seja para o rico ou para o pobre. Isso é respeitar as diferenças em um país como o nosso.

ConJur — O senhor comentou o caso Nardoni. Quando há comoção da sociedade e, principalmente, muita repercussão na imprensa, o MP sempre entra com vantagem no Júri?
Paulo Rangel —
Não há dúvida. Quando a imprensa está em cima, o promotor já tem a vantagem que é a comoção social. O que ele vai precisar fazer é levar as provas para o processo para justificar a decisão que já foi dada, socialmente, pela imprensa: a condenação. Eu mesmo já fiz júris em que fui com 6 a 0. Eu só precisava mostrar as provas levadas ao processo que justificavam a decisão que já havia sido dada. As pessoas estavam aguardando aquele dia. E há um problema nisso. Para a imprensa, não interessa o fato velho. Mas para o processo essa pressão é ruim, porque, de certa forma, coage o juiz e o promotor e limita o trabalho do defensor. Sem tolher a liberdade da imprensa, é preciso encontrar um meio termo para que haja a divulgação — e não há democracia sem a imprensa livre— sem gerar prejuízos ao réu. É difícil achar esse meio termo.

ConJur — O senhor comentou sobre a resistência dos operadores de Direito para adequar o processo penal à Constituição. Isso me fez lembrar o vídeo que circulou no YouTube, da escrivã da Polícia Civil de São Paulo que, investigada pela Corregedoria por corrupção, foi despida à força na frente de delegados. O Ministério Público opinou pelo arquivamento do inquérito que apurava abuso de autoridade e o juiz arquivou. Há, no MP, uma visão geral de que o fim justifica os meios?
Paulo Rangel —
Não. É claro que muitos promotores querem os fins, mas sabem que se os meios utilizados não forem adequados, pertinentes e proporcionais, a consequência será a declaração de nulidade do ato. O que aconteceu com a escrivã da própria Polícia me deixa horrorizado. Mais horrorizado ainda quando imagino o que pode ser feito com um cidadão abordado na rua. E isso ocorreu em São Paulo, e não em um estado do interior, em um município distante. Foi em São Paulo, que deveria ter a melhor Polícia, porque tem a melhor renda per capita. Nesses casos, o Ministério Público tem que mostrar a que veio.

ConJur — Outra questão em relação ao MP diz respeito a acusações que chamam muito a atenção da opinião pública, e anos depois os acusados são absolvidos pelo Judiciário. O senhor acha que o promotor deve responder quando a ação proposta por ele é totalmente descabida?
Paulo Rangel —
Acho que não. Se há dolo, maldade, má-fé, o promotor responde administrativamente. Quando dois ou três promotores forem condenados pelo insucesso da sua ação, os outros não vão mais querer trabalhar. Às vezes, o resultado independe da vontade do promotor. Pode haver dificuldades em levar provas ao processo, em ouvir testemunhas, porque elas não vão depor, ou da perícia técnica que não está dotada de instrumentos necessários e adequados para elaboração do ato pericial. Uma das coisas que ainda mantém o Ministério Público de pé — e deve continuar assim — é a independência funcional e a inamovibilidade. É a certeza de que, custe o que custar, inclusive a própria vida, enquanto o promotor estiver agindo dentro da lei, ele não será removido nem coagido por ninguém a fazer algo que não seja o correto.

ConJur — O senhor já se deparou com alguma situação de tentativa de coação?
Paulo Rangel —
Certa feita, como promotor de Justiça em uma comarca, descobri que o prefeito atrelou o salário dele à arrecadação municipal. Ele ganhava 1% da arrecadação e mais dois terços de representação; o salário dele era de R$ 50 mil. Entrei com Ação Civil Pública e consegui a diminuição do salário dele. Arrumei um grande inimigo, houve uma pressão política tremenda. Ele dizia que ia me tirar de lá. Mas eu tinha inamovibilidade. Se eu pudesse ser removido, a sociedade ia perder. Mas, é claro que os membros do Ministério Público têm e devem ter responsabilidade para saber que não devem agir por impulso, por injunções políticas, nem imbuídos de qualquer outro espírito que não seja o de fazer justiça. Exatamente para impedir que haja uma ação ministerial em desacordo com aquilo que a sociedade busca na figura do Ministério Público.

ConJur — O senhor disse em uma palestra que, em matéria penal, os promotores ainda têm uma visão xiita do processo. Existe alguma orientação de promover ações penais para buscar punições?
Paulo Rangel —
Não. Isso vem da própria história da instituição e da origem de seus membros. Teríamos que fazer um estudo sociológico de quais classes sociais vêm os membros do Ministério Público, que tipo de ensino e de preparo técnico possuem e, por fim, entender que a visão não é do MP, é da sociedade a qual o Ministério Público faz parte e representa. As pessoas têm prazer com o mórbido, com o sofrimento alheio. A sociedade é punitiva, é xiita, desde que não seja com ela. Se fizermos uma pesquisa e perguntar para as pessoas: “Vocês querem uma Polícia honesta, limpa e correta, um Ministério Público forte e independente, e um Judiciário implacável?”. As pessoas vão responder: “Sim. Desde que não seja para me processar”.

ConJur — A tendência é querer todo rigor para punir os outros?
Paulo Rangel —
Sim. Um exemplo claro, conhecido de todos nós, é o caso lamentável do filho da atriz Cissa Guimarães. O rapaz atropelou, matou o filho dela e fugiu. O pai dele, homem de classe média, foi corromper o policial. Se tivermos Polícia, Ministério Público e Judiciário implacáveis será o caos na sociedade, que não quer e nem está preparada para isso. A sociedade quer aquele guarda que aceita o dinheiro. A sociedade é hipócrita, porque quer um Ministério Público forte e implacável contra os outros, não contra ela. Tanto que quando o Ministério Público sobe o escalão, no sentido de perseguir e de punir crimes de colarinho branco, há um massacre para cima do órgão. Eu divido o MP antes e pós-Constituição. Este último ainda é muito novo e não aprendeu a trabalhar com todas as prerrogativas que tem. Com o tempo, seus membros vão estudando, refletindo, em busca de informações de outras disciplinas que nos ajudam a enxergar o Direito em uma dimensão maior. Mas isso exige a disposição de olhar além daquilo que até então se está olhando. Esse é um desafio não só do Ministério Público, mas de todas as classes jurídicas.

ConJur — O senhor pode contar um pouco da sua experiência no Júri? Histórias que tenham marcado esses 18 anos de atuação no Tribunal do Júri.
Paulo Rangel —
Tenho muitas. Certa feita, fiz um Júri em uma cidade do interior. Eu pensei que fosse entrar em uma partida que, de 10, já estava com o placar de 8 a 0. No caso, o marido deu três tiros pelas costas da esposa e a deixou paraplégica. Ele fugiu e, depois, foi preso. No dia do julgamento, resolvi ouvir a mãe da vítima, sogra do acusado. Pela sua própria natureza jurídica de sogra, já era o terror. Como a filha ficou paraplégica, a mãe que passou a fazer todos afazeres dela. Seria importante esse depoimento. Levei a vítima, que estava na cadeira de rodas, ao plenário. Só isso já causou impacto. Quando a sogra, uma senhora muito rude, de poucas luzes, sentou na cadeira para prestar depoimento, ela perguntou ao juiz se podia falar a verdade. Sim, ela não tinha o compromisso de dizer a verdade, mas era a verdade que todos queríamos para colaborar com a Justiça. Na hora, pensei que já estava com 9 x 0; com aquele depoimento, fecharia com todos os gols. Foi aí que ela surpreendeu: “Esse homem é um santo doutor. Vive do trabalho para casa e de casa para o trabalho. Minha filha que é uma vagabunda, não presta, não vale nada. É uma prostituta”. A mulher contou que a filha estava na cama com outro homem quando o genro a flagrou e, descontrolado, atirou contra a mulher. “Se a minha filha não fosse uma vagabunda, isso não tinha acontecido”, disse a mãe da vítima. Eu comecei a escorregar da cadeira onde estava sentado para debaixo da mesa.

ConJur — O senhor ainda tentou argumentar?
Paulo Rangel —
Tentei. Falei que era um absurdo atirar pelas costas. Enfim, eram quatro mulheres e três homens no Júri. Já via os homens olhando torto. No final, o defensor disse que me admirava, que eu era um homem que falava seis idiomas, com mestrado, doutorado, um monte de livro publicado, começou até a inventar. E arrematou: “Se fosse com o doutor Paulo Rangel seria diferente. Ele chegaria em casa e, ao flagrar a esposa nessa situação que a mãe descreveu aos senhores jurados, diria ‘Cavaleiro, por gentileza, o senhor queira colocar essa roupa e se retirar da minha casa. Minha esposa, vá se vestir, pois precisamos discutir a nossa relação’”. Os jurados riram muito. Conclusão: perdi de 7 a 0. Em outro Júri, um homem conseguiu ser absolvido depois de matar o irmão de sua amante, que tinha relação sexual com a própria irmã e ficou com ciúmes do homem com quem a irmã passou a ser relacionar. O homem que matou o rapaz foi absolvido, porque era espécie de coronel da cidade e influenciou os jurados ao ameaçar todo mundo. No final, esse continuou vivendo com a amante e com a esposa. São dois Júris que eu guardo na lembrança como duas situações esdrúxulas.

Um Comentário

  1. ah se todos pensassem assim e tais mudanças fossem realmente aplicadas …a Justiça brasileira seria bem melhor e mais justa

    PS- Dr Guerra, seja bem vindo ao seu proprio blog,kkkk
    estavamos desanimados e não aguentavamos mais ler as mesmas noticias
    abraços

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  2. Vão começar de novo a entronizar a santinha ?

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  3. Não entronizar a santinha e sim debulhar o majura que não gosta e mulher…
    Entre o fato dela ter pego uma notinha e a covardia dele….

    Enfim….coisas de viado…homem que raspa o pelo do peito.

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  4. Endosso as palavras da Escravona. Fique a vontade Dr. Faça de conta que o Flit é seu.

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  5. O QUE ME DEIXA MAIS HORRORIZADO AINDA É O SALÁRIO QUE ESSES CARAS – PROMOTOR E JUIZ – GANHAM PARA AINDA CEDEREM EM NOME DE UM AINTICORPORATIVISMO ALHEIO E PERNICIOSO ORQUESTRADO NOS PÍNCAROS POR UM PINTO…

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  6. —– HEHEHEHHEHEHEHEHE PRA MIM… HOMEM QUE RASPA( OU DEPILA) O PEITO , ESTA QUERENDO VIRAR HOMOSSEXUAL, É A DÚVIDA CRUEL, SER OU NÃO SER,HEHEHEHEHEHEHEHEHHEHEHEH PENSANDO EM ASSUMIR , ESTA EM DUVIDA, NAO SABE O QUE É, HEHEHEHEHEHE ELE ES UMA BINHONA HEHEHEHEHEHEHEHE FUIIIIII

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  7. ACHO QUE NÃO É MUITO INTELECTUALMENTE DIFÍCIL ENTENDER QUE:

    A) A ESCRIVÃ VANESSA TEM QUE SER REINTEGRADA;
    B) TEM QUE RECEBER UMA BOA INDENIZAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO PELA HUMILHAÇÃO, E VEXAME E A TORTURA QUE SOFREU;
    C) O INQUÉRITO QUE “APUROU” O ABUSO DE AUTORIDADE TEM QUE SER DESARQUIVADO TENDO COMO FATO NOVO QUALQUER DESCULPA MÍNIMA PARA QUE O MP E O JUDICIÁRIO NÃO FIQUEM COM A PECHA DE CAPACHO DO SSP.

    É ISSO, SEM TIRAR NEM POR, É O BÁSICO.

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  8. Reintegrar meliante confessa escrachada???? Essa é a Polícia de vocês, não a que queremos. Tomou dinheiro vai para a rua. não tem que ficar pegando de volta só por que mostrou a calcinha. Aliás, a calcinha de onde sairam as notas. Cadeia nela, aos costumes.

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  9. Essa notícia tem de ser “requentada” SEMPRE, ATÉ A DEVIDA PUNIÇÃO DOS TORTURADORES FACÍNORAS E A REINTEGRAÇÃO DA ESCRIVÃ, ILEGALMENTE DEMITIDA. SÓ A COBRANÇA FORTE E SEM TRÉGUA FARÁ QUEBRAR A INÉRCIA DAS AUTORIDADES.
    ABRAÇO.

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  10. Feliz retorno Dr.Guerra,obrigada!!!!

    Nesse caso,fica evidente o abuso de autoridade,o constrangimento ilegal,a incapacidade de cumprir as normas legais, não podemos aceitar que nenhum cidadão seja humilhado de tal forma, episódio lamentável e abominável cometidos por todos os envolvidos,que pisaram na constituição, por incapacidade e total afronta aos direitos humanos.Com a chave na gaveta, a Justiça deve abrir a porta e se posicionar de forma diversa a que tomou, enquanto o caso estava abafado.

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  11. A JUSTIÇA BRASILEIRA É UMA VERGONHA. AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS BRASILEIRAS SÃO MAIS RIDÍCULAS DO QUE UM TRAVESTI FAZENDO PONTO ÀS 9 DA MANHÃ NA FRENTE DE UM COLÉGIO INFANTIL… OS MEANDROS DOS ACERTOS, DOS CONCHAVOS, DOS FAVORES, DAS IMPOSIÇÕES, SÃO TÃO ESCANCARADOS QUE SOMENTE UM DÉBIL MENTAL NÃO ENXERGA. HOJE NÃO EXISTE NENHUM VALOR EMANADO DA CONSTITUIÇÃO OU DO SIMPLES SENSO COMUM QUE NÃO POSSA SER PISADO, JOGADO PARA DEBAIXO DO TAPETE. E O MAIS SURREAL É QUE, EMBORA TODA ESSA CANALHICE QUE GOVERNA TODOS OS ÂMBITOS DA SOCIEDADE SEJA MAIS GRITANTE DO QUE UM TIRO DE ESCOPETA, AS PESSOAS AINDA CAMINHAM E PENSAM E FALAM COMO ZUMBIS, MORTOS VIVOS PIORES DO QUE OS VICIADOS EM CRACK – ESTES PELO MENOS AINDA TEM A DESCULPA DO VÍCIO. MAS AS PESSOAS DITAS “NORMAIS” SIMPLESMENTE IGNORAM A MECÂNICA DA SOCIEDADE, ESPERANDO A OPORTUNIDADE DE PODEREM TAMBÉM PARTILHAR ALGUNS 15 MINUTOS DE CANALHICE, CORRUPÇÃO, ROUBALHEIRA, ACERTOS, ETC. ESSA É A ESWSENCIA DE NOSSA SOCIEDADE.

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  12. Anonimo,

    Mas pelo texto, se vê,que além do que Sr.falou,ou escreveu,o povo não ajuda em nada.É isso,na essência da sociedade que se encontra o vírus deste mal.

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  13. Escriba,

    As crianças só aos finais de semana.bjs

    Quanto ao post-
    Ao que parece a pasta da segurança pública está padecendo de um mal incurável, traição e jogos de interesses, que
    no mínimo vêm trazendo desgastes irreparáveis,onde não se separa o joio do trigo,onde todos são colocados no mesmo ” balaio”(se me permite a expressão), o que além de injusto, demonstra à sociedade que o governo recua diante das mazelas sistematicamente,ou estrategicamente ocasionando prejuízos de ordem moral,física e material,aos contribuintes.
    Infelizmente, as promessas de apurar se somam a cada dia, e com novos fatos, estas “apurações” nunca se darão,lastimável.
    Mesmo porque -Não lhe causa estranheza o fato de que o governo federal,estando a par de toda esta bestiliadade cometida pelos agentes da lei,nada faça.Cobrar providências e não acompanhar o que está sendo sendo feito,no mínimo é irresponsabilidade,são 32 ministérios, e para que?
    A Ministra dos Direitos Humanos se manifestou,e nada.
    O Ministro da Justiça,nada fez.
    OCNJ não federalizou o caso,eu realmente não entendo,ou subentendo que aceitam, e se deleitam com discursos formais e de pouca valia funcionalmente falando. Este não é um país sério,De Gaulle.

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  14. Escriba,

    As crianças só aos finais de semana.bjs

    Quanto ao post-

    Ao que parece a pasta da segurança pública está padecendo de um mal incurável, traição e jogos de interesses, que
    no mínimo vêm trazendo desgastes irreparáveis,onde não se separa o joio do trigo,onde todos são colocados no mesmo ” balaio”(se me permite a expressão), o que além de injusto, demonstra à sociedade que o governo recua diante das mazelas sistematicamente,ou estrategicamente ocasionando prejuízos de ordem moral,física e material,aos contribuintes.
    Infelizmente, as promessas de apurar se somam a cada dia, e com novos fatos, estas “apurações” nunca se darão,lastimável.
    Mesmo porque -Não lhe causa estranheza o fato de que o governo federal,estando a par de toda esta bestiliadade cometida pelos agentes da lei,nada faça.Cobrar providências e não acompanhar o que está sendo sendo feito,no mínimo é irresponsabilidade,são 32 ministérios, e para que?
    A Ministra dos Direitos Humanos se manifestou,e nada.
    O Ministro da Justiça,nada fez.
    OCNJ não federalizou o caso,eu realmente não entendo,ou subentendo que aceitam, e se deleitam com discursos formais e de pouca valia funcionalmente falando. Este não é um país sério,De Gaulle.

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  15. A escrivã não deve ser reintegrada. Pouco ou muito,cometeu crime e deve pagar por ele.
    nesse caso há dois delitos, um praticado por ela e outro praticado contra ela. Ser vítima no segundo
    delito não lhe concede absolvição do primeiro. A natureza de ambos os crimes são diferentes. o Dela
    é um crime contra a administração pública o outro no qual é vítima é crime de abuso.
    Cada qual que respondam pelo feito e em ambos os casos trata-se de pessoas que sabiam que estavam em erro,tinham pleno conhecimento da conduta ilegal, mas contiuaram sem titubear. Não há santo nessa história.

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  16. A quem deseja que a escrivã passe pela Santa Inquisição do Bispo Pinto:
    – ela de fato pode ter cometido crime
    – mas não há PROVA! porra vcs trabaham com o que? Representante da AVon??
    – E as provas coletadas pelos imbecis estão VICIADAS! Video não DEMONSTRA NOTAS “SAINDO” DA CALCINHA, a prova foi coletada com ABUSO DE AUTORIDADE e etc
    – Não estamos defendendo a ESCRIVÃ, nem a conhecemos, Estamos defendendo a LEGALIDADE, pois os BOLSONARIANOS aqui, que querem a pele da escrivã, podem amanhã estar passando pela MESMA SITUAÇAO! DAI VÃO QUERER SER JULGADOS COM “ISENÇÃO e legalidade , DEVIDO PROCESSO LEGAL ETC” NÃO VÃO???????
    – mais cedo ou mais tarde ela vai sim ser reintegrada, e quem VAI PAGAR A INDENIZAÇÃO SERÃO INCLUSIVE OS TROUXAS QUE DEFENDEM OS DELEGAYS DE PEITO RASPADO.

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  17. O TJ MANDOU REABRIR O CASO.
    COM CERTEZA A ESCRIVÃ SERÁ REINTEGRADA, POIS AS PROVAS SÃO TODAS OBTIDAS DE FORMA ILÍCITA E CONTRÁRIAS ÁS LEIS.
    A ESCRIVÃ RECEBERÁ UMA BELA INDENIZAÇÃO.
    OS DOIS DELEGADOS SERÃO PROCESSADOS E DEMITIDOS.
    O JUIZ QUE MANDOU ARQUIVAR O CASO SERÁ PUNIDO (NÃO É A PRIMEIRA VEZ).
    OS PROMOTORES RESPONDERÃO A PROCEDIMENTO DISCIPLINAR.

    E O SECRETÁRIO E A MARIA INES QUE FORAM CONDESCENDENTES ??

    AÍ JÉ É QUERER SABER DEMAIS, NÃO É MESMO ?

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  18. TODA SEMANA VOU FALAR SOBRE ESTE EPSÓDIO.
    DOA A QUEM DOER.
    FOI UMA TORTURA E TORTURA NÃO PRESCREVE.
    ENQUANTO OS DOIS DELEGADOS NÃO FOREM DEMITIDOS EU NÃO PARO DE POSTAR O CASO.
    AQUI NÃO TEM JUIZ PARA CONDENAR POR ANTECIPAÇÃO A ESCRIVÃ.
    SE TEM PUXA SACO DOS DOIS DELEGADOS E DOS CONIVENTES, FODAM-SE, EU VOU CONTINUAR POSTANDO ESTE FATO UMA VEZ POR SEMANA, JÁ DISSE.

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  19. SE A ESCRIVÃ SERÁ ABSOLVIDA OU CONDENADA, ISSO É COM A JUSTIÇA, SE ELA PEGOU OU NÃO DINHEIRO, NÃO É PROBLEMA DE NINGUÉM, É SÓ DELA.
    EU ESTOU FALANDO SOBRE A TORTURA QUE ELA FOI SUBMETIDA.

    NÓS NÃO TORTURAMOS NEM OS VAGABUNDOS NAS DELEGACIAS, PORQUE DOIS DELEGADOS TERIAM O DIREITO DE TORTURA-LA?

    VOU CONTINUAR POSTANDO CONTRA A TORTURA ATÉ VER OS DELEGADOS SEREM PUNIDOS.

    TEM MAIS, A CADA 15 DIAS MANDO E-MAIL PARA A MINISTRA DA DEFESA E MINISTÉRIO DA JUSTIÇA.

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  20. Amiga dos amigos,

    Idem,idem, idem….
    Cobrar atuação da Ministra, que tanto disse e nada fez.

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  21. É simples,

    Se a Escrivã pegou o dinheiro, tem que pagar por isso e pronto. Se é culpada, não deve retornar ao quadro de funcionarios da Policia Civil, pois aqui a poluição ja esta em niveis criticos.

    Mas o lixo do delegado que arrancou a calça da Escrivã, tambem tem que ser processado, como tambem os demais participantes do episodio.

    Onde o referido delegado esta trabalhando????? Alguem sabe informar???? O que estão fazendo????? E os Tiras, Agentes e Escrivães que trabalham com ele, o que dizem?????

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  22. Pessoal vamos nos organizar para uma greve!
    PEC 300 Já era e nosso salário também .
    Pois todo mundo sabe que os sindicatos estão comprados e tem algumas fontes que diz que aumento será de 6% a 12% que é uma piada
    Estão ganhando tempo vamos fazer greve enquanto resta algo a fazer
    Fui!!

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  23. No Brasil, inclui-se a PC, todas as vezes q acontece algo considerado absurdo, todos gritam, esperneiam, comentam, chegam as vias do desvairio; porém, passado aquele fato, ou mesmo, qdo deparamos com algo mais absurdo, volta-se os comentários, os desvairios, etc. Enfim, tornou-se hábito, as sequências: acontecer, comentar e esquecer. Qdo dizem q brasileiro não tem memória, inclua-se também q não tem história.Assim, q fatos q vem ocorrendo atualmente, não sejam apenas comentados e esquecidos, que sigam a sequência q ocorrem em todo país sério: “ocorrência, comentários, apurações, e, o principal a PUNIÇÃO”, seja à escrivã ou outros mais, afinal, no código penal existe o crime de corrupção, independente de cargo ou quantia apanhada.

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  24. “Não dá mole”…creio q estamos em um momento q a greve não é o caminho certo. Agindo assim, só causará mais revolta da população contra uma policia má vista e desprezada. O caminho certo é a população voltar-se contra o governador, e para q isto ocorra existem as associações e sindicatos para fazer valer o q encontra-se na lei orgânica.

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  25. AMIGA DOS AMIGOS:

    OBRIGADO PELA ÓTIMA NOTÍCIA, NÃO SABIA QUE O TJ TINHA REABERTO O CASO.

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  26. Aposen-tadinha: DE ACORDO! Simples: desfiliem-se! SAIAM DAS ASSOCIAÇÕES E VERÃO COMO RAPIDIM ELAS TERÃO LAMPEJOS DE DEFESA FANATICA DE NOSSOS DIREITOS.

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  27. Direitos Humanos, sua existência é apenas no plano ideal.
    “Artigo 1º – Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”
    FRATERNIDADE, “ninguém” sabe o que é isto, né?

    “Artigo 3° – Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.”
    SEGURANÇA. rsrsrs

    “Artigo 5° – Ninguém será submetido à tortura nem à penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.”
    TORTURA, pode sim. Está aí um caso para comprovar que pode sim. Pode sim!!!

    “Artigo 12° – Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito à proteção da lei.”
    ATAQUE À HONRA E REPUTAÇÃO. Nesse caso não teve não, não foi sequer filmado e nem está circulando na internet. Filmar uma pessoa nua, sem seu consentimento e, ainda com violência, não é um ataque a sua honra.
    E ainda tem gente que concorda com tal arbitrariedade. Só olha para o próprio umbigo. Enquanto cada um continuar olhando para o seu não haverá mudanças.
    Assim caminha a humanidade…

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  28. O circo pegando fogo, e, associações e sindicatos de classes, tanto dos delegados, qto dos operacionais, agindo como se não houvesse novidades nos shows. Tentei me informar com a associação do Hilkias sobre o pagamento da diferença da insalubridade, bem como os atrasados, me disseram prá esperar até o próximo mês. Se não for pago no mês q vem, já estou esperando a mesma enrolação de sempre, espera o próximo…e por aí vai. Ninguém sabe de nada, ninguém informa nada, mas religiosamente vem o desconto no hollerith. Já me desliguei do Sindicato, e vou parar com a Associação também, afinal, é difícil, na situação atual, jogar no lixo R$ 215,00, por ano, no lixo. Em contrapartida, se for pago, todos vão querer ser o pai da criança, se não for, tome enrolação.

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  29. O QUE VOCES ESTÃO ESPERANDO, JÁ ME DESFILIEI HA MUITO TEMPO, ACORDEM PESSOAL. COMO DISSE A APOSEN-TADINHA “O CIRCO PEGANDO FOGO” E PARECE QUE ELES ESTAO EM OUTRO MUNDO, NEM FUMAÇA MAIS OS TAIS DE SINDICATOS E ASSOCIAÇÕES JOGAM MAIS. SAIM FORA DESSAS MERDAS O MAIS RÁPIDO.

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  30. A desfiliação pode ser uma estratégia sim,Minerin, pois se for em massa, quem sabe eles acordem e se mexam.
    Ja´saí,e acho que isso pode resultar em movimentação por partes de todas as entidades.

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  31. Ora raios… Por que taim que explicaire ao burro que iela ié vegetariano? Por acaiso estas a falaire a langua dos burros? Fazes o segainte, ó gajo. Pegas duas bacias iguais e pões capim numa dielas e noutra dielas pões carne moída e dás as duas bacias ao burro e ficas a observaire qual dailas iela vai a comere. Assim o burrinho vai entadairte que é vegetariano e tu não irás precisar falare com iele. Ora pois, popis. e dapois ieu qui sau o lusitnaino !!!!!!!

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  32. Acompanho o site todos os dias, como eleitor me acho enganado, É inimaginágel categorias tão importantes para a sociedade como Saúde, Educação e Segurança serem tão mal administradas e maltratadas pelo PSDB, querem que o Estado fique nesta paúra e recolhendo impostos cada vez mais altos, roubem bastante pois acabarão na extinção.

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  33. quanto a ficar pelado já nem esquento mais, são dezesseis anos andando semi nu…

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  34. Não esqueçam dos nomes dos Delegays!
    Quanto mais falarmos mais sedimentado os nomes deles ficarão em nossas mentes.

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  35. Na minha mente já está gravado nominho por nominho. E tenho anotado e colado na porta do guarda-roupa. COVARDES

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  36. OLHAI OS DELEGAYS NEM FORAM ORIGINAIS. HÁ 40 ANOS, DELEGADOS JÁ TIRAVAM CALCINHA DE MULHER DENTRO DE DELEGACIAS VEJA EM 12min40s

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  37. Olhai delegays. Da próxima torturem uma mulher grávida. Que tal? De nada pela ideia

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  38. Ó MANUEL, IREI FAZEIRE COMO TU FALASTE, OBRIGADO, MAS EM VEIZ DE CAPIM, POREI NOTINHAS AZAUIS DE 100 REAISES EM UMA E NA OUTRA UM INQUÉRITO POLICIAL PARA RELATAR, QUEREREI VEIRES PRÁ ONDE OS DELEGAYS E SIMPATIZANTES CAMINHAM… RSRSRSRS….

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  39. IP DA PQP

    ESSES FILHAS-DA-PUTA DESSES TORTURADORES (CIVIS E MILITARES) ATÉ HOJE SÃO O CÂNCER CONTRA NÓS POLICIAIS QUE NASCEMOS DEPOIS DESSA MERDA. É UM KARMA QUE IREMOS LEVAR PARA O TÚMULO, SÓ PELO FATO DE TERMOS ESCOLHIDO SERMOS POLICIAIS.

    POR ISSO O MEU ASCO PELOS QUE AQUI VÊM ARROTAR GRANDEZA NÃO POR ATOS, MAS POR TÍTULOS. NÃO POR CONDUTAS E FORMAS DE PENSAR, MAS POR ESTADOS HIERÁRQUICOS CARCOMIDOS PELA REALIDADE EM QUE NOS ENCONTRAMOS.

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  40. Nossa! o anonimo (dia 19, às 12.04) acertou na mosca. Agora quero saber para aonde vai tanto dinheiro arrecadado com impostos, taxas etc., sei que boa parte é utilizado para aumentar o patrimonio de políticos corruptos e de seus protegidos, o restante, provavelmente, fica contigencionado para uma próxima delapidação e assim torna-se impossível termos uma educaçÃo, segurança, saúde e infraestrutura aceitável. Esperamos que um dia apareça um líder com capacidade E CORAGEM para reverter todos esses desmandos que assola nosso Brasil.”NÃO VEJO POBRE DIZER QUE ACREDITA NA JUSTIÇA, VEJO SEMPRE POBRE PEDINDO INSISTENTEMENTE JUSTIÇA”

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  41. Do Blog do samogin’s-

    Um investigador da Polícia Civil foi preso em flagrante na manhã desta segunda-feira (18) pela Corregedoria da corporação por suspeita de efetuar disparo de arma de fogo dentro do apartamento da namorada, uma delegada, na Vila Monumento, Zona Sul de São Paulo. A informação não foi divulgada oficialmente, mas foi confirmada à equipe de reportagem do G1 por delegados da Corregedoria e de delegacias onde o casal trabalha. A mulher não foi ferida, e os disparos ocorreram após uma discussão entre o casal, segundo fontes policiais. (Leia Mais)

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  42. Cabelo 3011, se a prova é adquirida ou colhida ilegalmente, passa a não ter validade legal.
    Se ela pegou ou não o jota, tanto faz, a unica prova que eles tinham não vale nada.

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  43. ATÉ QUE ENFIM O DR. VAI DEIXAR A VAGA PARA UM JOVEM. NA MINHA OPINIÃO, DEVE-SE MUDAR ESSE SISTEMA DO SERVIDOR PERMANECER ATÉ OS 70 ANOS OCUPANDO O CARGO, DEU O TEMPO DE APOSENTAR TEM QUE IR EMBORA E LIBERAR A VAGA PARA A JUVENTUDE. É SÓ MINHA OPINIÃO, POIS ACREDITO QUE TODOS TEM O DIREITO DA OPORTUNIDADE E ESSA PERMANENCIA TIRA AS OPORTUNIDADES DE PELO MENOS 02 JOVENS!!!

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  44. A verdade é que A CULPA de tantos desmandos e mazelas que existem em AMBAS as instituições policiais do estado de São Paulo é exclusivamente da CORJA DOS TUCANOS, nesses últimos 18 anos de GOVERNO MAFIOSO. qualquer ser humano de inteligência razoável sabe que o trabalho policial depende UNICAMENTE DE MOTIVAÇÃO.
    Na policia militar, os policiais de baixa patente, aqueles que verdadeiramente vão às ruas para realizar o policiamento ostensivo (de natureza civil, diga-se de passagem), em sua grande maioria exercem sua função sob constantes ameaças dos oficiais, e trabalhar sob pressão sem a contrapartida em uma remuneração decente acaba acarretando violência, abusos e corrupção. Por outro lado, na policia civil os policiais em geral só esclarecem os crimes e prendem os autores quando há algum interesse secundário envolvido e isso também gera toda a corrupção que grassa a instituição. Ambas as polícias estão atônitas, inertes. Em nenhuma dessas instituições há policiais motivados, interessados, ou seja, trabalhando satisfeitos.
    Pois bem, Não há a mínima justificativa plausível para os baixos salários pagos aos policiais civis e militares no estado de São Paulo. O GOVERNO MAFIOSO DO P$DB pensa que todos nós policiais somos trouxas, que gostamos de levar tapa na cara (sim, porque nosso holerite é como um tapa na cara) e que não enxergamos as coisas. Nenhum ser humano gosta de ser maltratado, aviltado, desprezado, humilhado, principalmente o SER HUMANO POLICIAL, que tem uma enorme responsabilidade nas costas, o peso de REPRESENTAR O ESTADO E PROMOVER A PAZ SOCIAL, e MOTIVAÇÃO É SALÁRIO DIGNO, como são os salários pagos aos policiais militares e aos policiais civis no distrito federal, apenas a título de exemplo.
    Bastaria por parte do governo estadual haver VONTADE POLÍTICA para que fossemos tratados com o mínimo de consideração e respeito, entretanto isso jamais existirá aqui em São Paulo enquanto essa SÚCIA DOS TUCANOS estiver no poder. Não adianta. Conscientizem-se disso.
    Salve LULA 2014!!!

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  45. A POLÍTICA DO PSDB COM A POLICIA CIVIL É:

    Espezinhar para enfraquecer;
    Desarmonizar para debilitar;
    Desestabilizar para pôr em desacordo;
    Humilhar para arruinar;
    Oprimir para causar o desespero.

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  46. Essa conversa já está enchendo o saco. A cana foi limpa e a meliante foi recolhida aos costumas. A Justiça vai decidir sobre o caso. Na parte Administrativa foi exonerada no artigo 74 que independe da condenação criminal. Já mudou totalmente o foco. Ninguém mais pede a cabeça do Dr. Antonio. Surgiram muitos outros assuntos de interesse e tudo foi esquecido, a não ser pela meia dúzia de empedernidos de sempre. E no final, a Corregedoria mostrou que policiais não são intocáveis. Podem ser revistados e presos. E vão ser mesmo revistados e presos se cometerem crimes. Aos costumes…

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  47. Que costumes hein? Arrancar roupa de mulher à força, sendo que esta estava algemada com as mãos para trás, e ainda filmar, é certo. Beleza! Tem gente que nasceu de chocadeira. Explico. Tem certos equipamentos que se colocam os ovinhos e que são aquecidos sob o calorzinho das lampadazinhas. Aí, quando os soldadinhos nascem correm direto para o papi, o senhor Pinto (que não é a mamãe).
    Espero que a justiça não faça mais lambança, senão vai ficar feio demais.

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  48. Não tem que mudar nada,
    Não tem que reestruturar nada,
    Não tem que unificar nada,
    Não precisa inventar nem mudar lei nenhuma,
    E tampouco fazer reengenharia nenhuma,
    Policial motivado prende ladrão até com estilingue.
    Basta apenas e tão somente ter uma política
    salarial decente para os policiais. Os resultados
    aparecerão, eis aí a solução para o problema
    da crise da segurança pública no estado de São Paulo!

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  49. Bom saber que o inquérito foi reaberto. Se a escrivã de fato recebeu propina, pois que fique exonerada mesmo, embora cadê o vídeo, testemunho ou qualquer outra prova que mostrem que ela recebia e recebeu naquele dia “dinheiro extra”? Ou vai me dizer que os policiais acreditaram no papo do suposto entregador de dinheiro? Ayway… os delegados jamais poderiam ter feito a abordagem que fizeram… até porque invalidaram as provas do suposto crime. Segundo a tal escrivã, eles ficaram 50 minutos com ela… então porque não convocaram mais mulheres para revistar a criatura! Eles podiam ter ficado na sala até que as mulheres estivessem prontas para começar a revista e depois saído. Da mesma forma que ela foi culpada, me pergunto e se eles não tivessem encontrado nada??? Quer dizer então que todo policial age assim mesmo com criminosos civis?

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  50. Suely começou a ler os comentários contra ela. Fica escandalizada com o que lê. Desespera-se com as opiniões contrárias. No final, não aguenta e corre para o banheiro. Foi vomitar??? Não, teve caganeira mesmo.

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  51. Meu jovem Miarasha,

    Não li nenhuma opinião em contrário, apenas deboches,partindo de você e de outros, fiquem absolutamente à vontade,acabo de deletar todas as minhas subscrições, assim não me aborreço, espero que alguém,um dia trate sua mãe , sua avó, sua esposa da mesma maneira carinhosa e respeitosa, que você brilhantemente faz uso,elas fizeram por merecer pela educação que lhes deram.No mais,vomito e tenho caganeira ao saber que nossa instituição é “decomposta” por indivíduos de sua estirpe.divirta-se à vontade,meu jovem,mas saiba que deveria postar seu nome, não digo sobrenome pois talvez se envergonhe dele.Passe bem.

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  52. Polícia Civil de São Paulo não tem motivo para comemorar

    Neste 21 de abril, dia em que as policias completam aniversário, a Polícia Civil do Estado de São Paulo não tem motivo para comemorar. O dia, contudo, é simbólico e merece nosso respeito. A data foi escolhida para homenagear o grande patrono das policias, o então alferes Tiradentes, símbolo de mártir durante a Inconfidência Mineira. E, passados mais de 200 anos do triste episódio, temos um novo símbolo de sofrimento: os profissionais da Policia Civil.

    Por Marilda Pansonato Pinheiro

    Os problemas da instituição vão desde os administrativos (estrutura precária e carência de tecnologia, dentre outros) até a falta de perspectiva na carreira. A figura do delegado, por exemplo, um dos responsáveis por garantir o Estado Democrático de Direito, está em extinção em São Paulo. Em cinco anos, o estado já perdeu 126 profissionais para carreiras e salários mais atrativos em outros estados. É como se um delegado deixasse o cargo a cada duas semanas. Sem contar os que se aposentam e os delegados que morrem depois de dedicar anos de suas vidas para a Polícia Civil.

    O principal motivo se deve pelo aviltamento dos salários, que se agravou no último governo. Hoje, um delegado em começo de carreira recebe R$ 5,8 mil, isso se estiver lotado em cidades com mais de 500 mil habitantes. Em cidades menores, ganha R$4,5 mil. Já os Delegados da Polícia Federal ganham R$ 14 mil mensais. No Ministério Público – carreira tão importante quanto a de Delegado para a comunidade jurídica, o salário inicial é de R$ 19. É nítido o desprestigio e a discrepância no tratamento aqui no estado de São Paulo.

    A remuneração dos delegados paulistas é menor que estados carentes como Piauí, Maranhão e Ceará. Esses profissionais também convivem com a realidade de dar suporte para 31% dos municípios do estado que não contam com delegados titulares. Como se não bastasse, ainda enfrentam uma crise de plantões do Decap e do Demacro.

    O estado de SP necessita, urgentemente, de uma Política de Segurança séria e comprometida com a sociedade – principal prejudicada com a inércia dos nossos
    E para um futuro bem próximo, nós da Polícia Civil, esperamos comemorar a consolidação da instituição e não a sua perda de identidade que é a vontade política de muitos ao tentar incorporá-la com a Polícia Militar.

    Queremos, ainda, assoprar as próximas velas do bolo comemorando o reconhecimento da nossa carreira como Jurídica e brindar com a aprovação do nosso Projeto de Reestruturação, que está parado há uma década por falta de vontade Política.

    Por fim, o dia merece reflexão e não festa.

    *Marilda Personato Pinheiro é Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP).

    Fonte: ADPESP.com.br

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  53. 21 de abril– dia da POLÍCIA CIVIL – NADA A COMEMORAR

    A CRISE INSTITUCIONAL PELA QUAL PASSA A POLÍCIA CIVIL DEVE-SE, PRINCIPALMENTE, A FORMA PELA QUAL O GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO TENTA ADMINISTRÁ-LA.
    NOS CAUSA PERPLEXIDADE QUANDO OS MEIOS DE COMUNICAÇÕES, INDUZIDOS POR INFORMAÇÕES GOVERNAMENTAIS, TENTAM ABALAR OU DESTRUIR A MORAL E A COMPETÊNCIA DE UMA DAS MELHORES, SENÃO A MELHOR, POLÍCIA JUDICIÁRIA DO BRASIL, PROCURANDO DESQUALIFICAR TODA UMA INSTITUIÇÃO EM RAZÃO DOS ATOS DE ALGUNS.
    NÃO PODEMOS DEIXAR DE RECONHECER QUE EXISTEM DESVIOS DE CONDUTAS POR PARTE DE ALGUNS POLICIAIS CIVIS E QUE DEVEM SER APURADAS E RIGOROSAMENTE PUNIDAS QUANDO COMPROVADA A CULPA, ENTRETANTO, NÃO É JUSTO O GOVERNO GENERALIZAR, E BOA PARTE DA IMPRENSA REPRODUZIR TAIS INFORMAÇÕES COMO SE FOSSEM A MAIS ABSOLUTA VERDADE, ACUSANDO TODA A POLÍCIA CIVIL DE CORRUPTA.
    SOMOS SERES HUMANOS, TRABALHADORES E RESPONSÁVEIS, TEMOS FAMÍLIA E FAZEMOS PARTE DE UMA SOCIEDADE CIVILIZADA, NÃO SOMOS BANDIDOS E MUITO MENOS UMA MÁFIA, COMO QUIS DIZER UMA DETERMINADA REVISTA AO COMPARAR O SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA DE SÃO PAULO A ELIOT NESS. SE EXISTE BANDA PODRE, QUE OS SEUS INTEGRANTES SEJAM IDENTIFICADOS, INVESTIGADOS, E, SE CULPADOS, SEJAM PUNIDOS NOS TERMOS DA LEI, POIS, NÃO É JUSTO PUNIR TODA UMA INSTITUIÇÃO, ROTULANDO-A DE CRIMINOSA, CORRUPTA E MAFIOSA, EM RAZÃO DO COMPORTAMENTO DE POUCOS.
    O GOVERNO E PARTE DA IMPRENSA CHEGAM AO ABSURDO DE ATRIBUÍREM AO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA A QUEDA DOS ÍNDICES DE CRIMINALIDADE, E, SEM NENHUM DEMÉRITO A PARTE BOA DO TRABALHO DO SECRETÁRIO (POUQUÍSSIMA NA VERDADE) A REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA, PRINCIPALMENTE EM SÃO PAULO, DEVE-SE A UMA SÉRIE DE FATORES, DENTRE ELES CITAMOS: A ENTRADA EM VIGOR DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO; O CRESCIMENTO DE OPORTUNIDADES DE EMPREGOS; A INVESTIGAÇÃO E PRISÃO DE TODA A CÚPULA DO PRIMEIRO COMANDO DA CAPITAL – PCC – TRABALHO EXCLUSIVAMENTE ELABORADO PELA POLÍCIA CIVIL; O BOM TRABALHO QUE VEM SENDO DESENVOLVIDO PELAS GUARDAS CIVIS MUNICIPAIS (MESMO SEM ATRIBUIÇÃO POLICIAL INIBEM O CRIME COM A SUA OSTENSIVIDADE); O GRANDE NÚMERO DE SEGURANÇAS PARTICULARES, QUE CADA VEZ MAIS FAZEM O TRABALHO DA POLÍCIA MILITAR; O MONITORAMENTO ELETRÔNICO DE VIAS PÚBLICAS (CÂMERAS); A POPULAÇÃO EM GERAL BUSCANDO A AUTODEFESA (CARROS BLINDADOS, CÂMERAS, ALARMES, VIGIAS, ETC).
    APENAS A TÍTULO DE ILUSTRAÇÃO, PARA PROVAR QUE A QUEDA DA CRIMINALIDADE NÃO TEM NADA HAVER COM O SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA, VAMOS EXPOR A VERTIGINOSA QUEDA DO CRIME DE HOMICÍDIO NO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 1.998 A 2.008, CONFORME PESQUISA DO INSTITUTO SANGARI REALIZADA PARA O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA:

    TOTAL DE HOMICÍDIOS – EM NÚMEROS BRUTOS

    1.998 – 14.001
    1.999 – 15.810
    2.000 – 15.631
    2.001 – 15.745
    2.002 – 14.494
    2.003 – 13.903
    2.004 – 11.216
    2.005 – 8.727
    2.006 – 8.166
    2.007 – 6.234
    2.008 – 6.188

    CONFORME SE VERIFICA NO QUADRO ACIMA, O CRIME DE HOMICÍDIO VINHA EM UMA LINHA CRESCENTE ATÉ O ANO DE 2.001, SENDO QUE EM 2.002 INICIO-SE UMA QUEDA, COINCIDÊNCIA OU NÃO, ANO EM QUE SE DESENCADEOU A DISCUSSÃO SOBRE EVENTUAL PLEBISCITO PARA A SOCIEDADE DECIDIR SOBRE O DESARMAMENTO, E, COM A ENTRADA EM VIGOR, EM 2.003, DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO, A QUEDA DE HOMICÍDIOS PROSSEGUIU, E A CADA ANO CAINDO MAIS E MAIS, CHEGANDO EM 2.008 (ANO EM QUE O SECRETARIO DE SEGURANÇA AINDA ERA OUTRO) AO ÍNDICE DE REDUÇÃO DE 56,3% (-56,3%).

    TAXA DE HOMICÍDIOS POR 100.000 (CEM MIL) HABITANTES

    1.998 – 39,7%
    1.999 – 44,1%
    2.000 – 42,2%
    2.001 – 41,8%
    2.002 – 38,0%
    2.003 – 35,9%
    2.004 – 28,6%
    2.005 – 21,6%
    2.006 – 19,9%
    2.007 – 15,0%
    2.008 – 14,9%

    QUANDO A PESQUISA É FEITA ATRAVÉS DA METODOLOGIA POR 100.000 (CEM MIL) HABITANTES, O PERCENTUAL DE REDUÇÃO DE HOMICÍDIOS NO ESTADO DE SÃO PAULO É AINDA MAIOR, CAI PARA UMA TAXA DE 62,4% (-62,4%).

    CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS, POR ISSO, GOSTARÍAMOS DE SABER SE DEVEMOS ESTA QUEDA DE HOMICÍDIOS A POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO GOVERNO ESTADUAL OU AOS DIVERSOS FATORES ACIMA EXPOSTOS? A RESPOSTA É FÁCIL, E UMA COISA É CERTA, NÃO DEVEMOS A QUEDA DA CRIMINALIDADE AO SUPOSTO TRABALHO DO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA ANTONIO FERREIRA PINTO, MAS SIM, AO CONJUNTO DE FATORES E POLÍTICAS SOCIAIS QUE FAZEM PARTE DE UM TODO, OU SEJA, NÃO DÁ PARA ATRIBUIR ESTE MÉRITO A UMA ÚNICA PESSOA, COMO VEM FAZENDO O GOVERNO E PARTE DA IMPRENSA.
    EM QUE PESE QUE A POLÍCIA CIVIL, DURANTE TODO ESTE GOVERNO DO PSDB, VENHA SOFRENDO DURAS PERDAS SALARIAS EM MAIS DE 110% PARA OS DELEGADOS DE POLÍCIA (ISTO ADOTANDO COMO PARÂMETRO A UFESP – UNIDADE FISCAL DO ESTADO DE SÃO PAULO), NÃO DEIXOU DE TRABALHAR E FAZER A SUA PARTE PARA AJUDAR A DIMINUIR O ÍNDICE DE CRIMINALIDADE EM SÃO PAULO.
    DESTA FEITA, NOS ENTRISTECE QUANDO INÚMERAS MENTIRAS SÃO ESTAMPADAS NOS JORNAIS COM UM ÚNICO OBJETIVO, DESQUALIFICAR A POLÍCIA CIVIL DE SÃO PAULO, PRINCIPALMENTE QUANDO DETERMINADOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO, ALIADOS AO PENSAMENTO GOVERNISTA, TENTAM JOGAR A OPINIÃO PÚBLICA CONTRA A POLÍCIA CIVIL. A IMPRENSA TEM O SEU PAPEL NA SOCIEDADE E DEVE EXERCÊ-LO COM SERIEDADE E RESPONSABILIDADE. POR ISSO, NÃO CONCORDAMOS QUANDO JORNALISTAS, PRINCIPALMENTE DAQUELES TIDOS COMO DE BOM NÍVEL, COMO É O CASO DE FERNANDO DE BARROS E SILVA, DA FOLHA DE SÃO PAULO, QUE PUBLICA UMA MATÉRIA DANDO A ENTENDER QUE AS LUTAS SINDICAIS POR MELHORES CONDIÇÕES DE SALÁRIO E DE TRABALHO DA POLÍCIA CIVIL, ESTARIAM A SERVIÇO DE DETERMINADOS SEGMENTOS POLICIAIS, QUE O JORNALISTA CHAMA DE QUADRILHAS.
    ASSIM COMO TAMBÉM NÃO PODEMOS CONCORDAR QUANDO O GOVERNADOR ANUNCIA E A IMPRENSA REPLICA, SEM DAR QUALQUER CHANCE PARA QUE AS ENTIDADES DE CLASSE TENHAM DIREITO A RESPOSTA, QUE O SALÁRIO MÉDIO DO DELEGADO DE POLÍCIA É DE R$ 9.500,00 (NOVE MIL E QUINHENTOS REAIS), QUANDO A REALIDADE É BEM OUTRA, POIS, É DO CONHECIMENTO PÚBLICO E PRINCIPALMENTE DA IMPRENSA, QUE O SALÁRIO INICIAL DO DELEGADO DE POLÍCIA EM SÃO É DE R$ 4.485,00 (QUATRO MIL E QUATROCENTOS E OITENTA E CINCO REAIS), CONTUDO, O GOVERNO CONCEDE UMA GRATIFICAÇÃO PARA OS QUE ESTÃO EM EFETIVO EXERCÍCIO, QUE É O AUXILIO DE LOCAL DE EXERCÍCIO – ALE, QUE PARA OS DELEGADOS QUE TRABALHAM EM MUNICÍPIOS DE ATÉ 500.000 HABITANTES É DE R$ 1.260,00 E PARA QUEM TRABALHA EM MUNICÍPIOS COM MAIS DE 500.000 HABITANTES É DE R$ 1.575,00, OU SEJA, QUEM FICAR ACOMETIDO DE ALGUMA DOENÇA E PRECISAR TIRAR LICENÇA MÉDICA E OS DELEGADOS APOSENTADOS NÃO RECEBEM A GRATIFICAÇÃO. MAS A MÉDIA SALARIAL DO GOVERNO É MATEMÁTICA MAQUIAVÉLICA, ELE SOMA O SALARIO DE UM DELEGADO DE CLASSE ESPECIAL QUE É APROXIMADAMENTE R$ 12.500,00 BRUTO (SÃO APENAS 115 NESTA CLASSE HOJE,) COM O SALÁRIO DO DELEGADO DE TERCEIRA CLASSE, QUE É APROXIMADAMENTE R$ 6.500,00 (JÁ COM AS GRATIFICAÇÕES NO MÁXIMO), RESULTA EM R$ 19.000,00, QUE DIVIDIDO POR DOIS É IGUAL A R$ 9.500,00. OCORRE QUE 54% DOS DELEGADOS DE POLÍCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO, HOJE, ENCONTRAM-SE NA TERCEIRA CLASSE, OU SEJA, MAIS DE 1.600 DELEGADOS, E QUE RECEBEM UMA MÉDIA DE R$ 6.500,00 BRUTO, RESTANDO-LHE MENOS DE R$ 5.000,00 LÍQUIDOS.
    ASSIM, NÃO CONSIDERAMOS JUSTO QUE O GOVERNO E PARTE DA IMPRENSA USE DE CERTOS MECANISMOS E SUBTERFÚGIOS PARA DESVIAR O FOCO DO PRINCIPAL ASSUNTO, QUE O DELEGADO DE POLÍCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO RECEBE 0 Pior Salário Do Brasil

    POR TUDO ISSO, NA DATA DE HOJE (E HÁ ALGUNS ANOS) A POLÍCIA CIVIL PAULISTA NÃO TEM O QUE COMEMORAR.

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  54. A UNANIMIDADE É BURRA ??

    SIM- A UNANIMIDADE É BURRA, PORQUE NESTA DATA, FERIADÃO EMENDADO, UM GRANDE NÚMERO DE POLICIAIS ESTÁ NOS PLANTÕES ATENDENDO ZICAS CORRIQUEIRAS, DESPIDAS DE MOTIVOS EMERGENCIAIS QUE PODERIAM SER TRANSFERIDAS PARA UM DIA QUALQUER, PORQUE ASSIM QUER A ADMINISTRAÇÃO ENFADONHA E SEM CRIATIVIDADE .

    A UNANIMIDADE É EXCLUIDA ?

    -SIM.UMA CASTA PRIVILEGIADA, NESTE EXATO MOMENTO, ESTÁ CURTINDO UMA PRAIA, UM CAMPO OU UMA MONTANHA, ALÉM DAQUELES QUE FORAM PARA OS PAISECOS VIZINHOS PARA FAZEREM SUAS APOSTAS…

    A UNANIMIDADE É POBRE ?

    SIM-POBRE PORQUE MUITOS HOJE, FERIADÃO PROLONGADO, MESMO ESTANDO EM DIA FOLGA, NÃO TEM UM TOSTÃO NA CONTA DO BANCO DO BRASIL, NEM NAS GAVETAS, NAS MALAS OU SOB OS TAPETES.

    A UNANIMIDADE É SUBSERVIENTE ?

    SIM- PORQUE EM TROCA DE ALGUNS TROCADOS, ACEITA O REGIME DE ESCRAVIDÃO IMPOSTA PELA CASTA PRIVILEGIADA, QUE NESTE EXATO MOMENTO TOMA CAFÉ Á BORDO DE UM NAVIO OU NO INTERIOR DE UM HOTEL 5 ESTRELAS.

    A UNANIMIDADE É CORRUPTA ?

    NÃO! – A UNANIMIDADE É QUE SEGURA O DIA E A NOITE DA SEGURANÇA PÚBLICA DESTE ESTADO, FAZ PLANTÃO NO NATAL, ANO NOVO, FERIADOS,GANHA MAL,DEVE CHEQUE ESPECIAL, EMPRÉSTIMOS E AINDA LEVA A FAMA DE CORRUPTOS.

    A UNANIMIDADE É BURRA ?
    SIM- É MAIS DO QUE BURRA PORQUE APESAR DE CARREGAR TODO O FARDO, NÃO VIRA A MESA !

    BOM FERIADO Á CASTA E ELITE DA POLÍCIA !!!

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  55. Vergonha infinita com as atitudes dos delegados, promotor e juiz!
    Tudo dominado pela truculencia do governador amigo do PCC, seu secretário, filho emprestado e mal amado e MP leniente e Tribunal covarde!
    PARABENS SAMPA , TÁ TUDO DOMINADO.

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  56. ALGUÉM SABE SE É VERDADE QUE O DGP FOI PESSOALMENTE LEVÁ-LOS ATÉ O DENARC E OS APRESENTOU COM HONRAS E MÉRITOS?

    ESCUTEI ISSO….MAS NÃO ACREDITO…

    SE ALGUÉM TIVER ESSA INFORMAÇÃO….

    MANDA QUE EU MALHO….

    ERA SÓ O QUE FALTAVA….ELOGIAR PRATICANTES DE ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR DE POLICIAIS…

    É O FIM….

    ACORDA PC….VOLTA A SER GRANDE!!!!!!!!

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  57. KARASHA NAWEBE

    VC TÁ PRECISANDO DE CINTO DE CASTIDADE? FAZ ISSO NÃO, APROVEITE A VIDA, NENEM.

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  58. KARASHA NAWEBE

    Vc já foi pro DENARC? Quando for avisa nenem. Vc não pode ir sozinha. Deus tá cochilando um pouco!hehehehe

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  59. IMAGINA SE ESCRAVONA VAI PRA LÁ, COITADA! VAI SER AMARRADA NO TRONCO E CHICOTEADA. DEPOIS OS SENHORZIM DE ENGENHO VÃO SE DIVERTIR. PODE NÃO. AVISA PRA ELA NUM I NÃO. É UM CONSELHO DO BÃO!

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  60. Com quase 30.000 acessos ao dia, este blog é um SUCESSO DE AUDIÊNCIA. O que nós policiais postamos aqui é visto por todas as camadas da sociedade, temos nele um ÓTIMO meio formador de opinião, uma oportunidade ímpar. Devemos saber usá-lo com sabedoria e tino como arma para conscientização da população da necessidade de melhoria salarial para nós policiais civis de são paulo. Há gente MUITO VALOROSA aqui que tem contribuido com suas opiniões. O povo paulista tem que saber que o governo que aí está não dá a mínima para a polícia civil e faz o possivel e o impossivel para prejudicar e fustigar nossa instituição, que é tão primordial para a sociedade. Nós trabalhamos dia e noite no combate a criminalidade para que as familias paulistas possam tocar suas vidas em paz. Não é justa a humilhação que nos tem sido imposta há quase vinte anos. É hora de uma mudança de paradigmas. É hora de mudança de rumos. SALVE LULA 2014!! O que lula fez pela policia federal serve de exemplo para o governo paulista do psdb, de como se deve administrar sua policia civil.

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  61. IMAGINA O DUDU E O GUGU DANDO A SEGUINTE ENTREVISTA:

    “POIS É, CONSEGUIMOS ESCLARECER A FORMA COMO A MARIA DA COCA TRANSPORTAVA A COCAINA PRA VENDER, ELA ESCONDIA DENTRO DA VAGINA, EMBORA NA HORA DO FLAGRANTE TIVESSEM POLICIAIS FEMININAS DO DEIC, NÃO PODIAMOS CONFIAR, AFINAL SABE COMO É, AÍ FIZEMOS A BUSCA NÓS MESMOS E LOCALIZAMOS A DROGA. PRÁ QUALQUER DÚVIDA, É SÓ ME PASSAR O E-MAIL QUE EU MANDO A FILMAGEM…”

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  62. OPERAÇÃO DELEGADA = UM FESTIVAL DE ILEGALIDADE

    PM PODE FAZER BICO OFICIAL PARA O ESTADO, EM “CONVENIO” COM A PREFEITURA? ONDE ESTÁ O FUNDAMENTO JURÍDICO PARA ESTA EXCRECENCIA? O POLICIAL MILITAR ENTÃO NÃO TEM QUE TER DEDICAÇÃO EXCLUSIVA? ESTARIA ABERTO ASSIM UM PRECEDENTE PARA QUE TODOS OS POLICIAIS (MILITARES E CIVIS) POSSAM TER UM SEGUNDO OU TERCEIRO EMPREGO, INCLUSIVE ATRAVÉS DE CONCURSO PÚBLICO, PRESTANDO SERVIÇOS PARA O ESTADO OU PARA A PREFEITURA?
    E OS TRIBUNAIS DE CONTAS DO ESTADO E DA PREFEITURA, NÃO FISCALIZAM O EMPREGO DA VERBA REMUNERATÓRIA DA OPERAÇÃO DELEGADA? ONDE ESTÃO OS OLHOS DOS DEFENSORES DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS, O MINISTÉRIO PÚBLICO? E A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, ONDE FICA?
    POR FAVOR, NÃO VENHAM ME DIZER QUE OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS. GOVERNANTES SÉRIOS SABEM ADMINISTRAR DE MANEIRA EFICAZ SEM COMETER ILEGALIDADES. POR QUE NÃO PAGAR SALÁRIOS DECENTES AOS POLICIAIS AO INVÉS DE FORÇÁ-LOS, PELA INANIÇÃO, A FAZER BICO PARA O PRÓPRIO PODER PÚBLICO? SUBMETÊ-LOS A RISCO DE VIDA SEM QUALQUER EMBASAMENTO LEGAL, TOTALMENTE DESPROTEGIDOS DE SEUS DIREITOS ENQUANTO FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, MAS PRESTANDO UM SERVIÇO PÚBLICO ESSENCIAL, AO ARREPIO DA LEI, FAZ SENTIDO? O TEMPO DE SERVIÇO DA OPERAÇÃO DELEGADA, AFINAL, CONTA TEMPO PARA APOSENTADORIA OU FICA “DE GRAÇA”? ESSAS E OUTRAS SÃO QUESTÕES QUE O GOVERNO JAMAIS TERÁ RESPOSTAS E TODOS OS ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES A QUEM INCUMBIRIA COMBATER ESSA ILEGALIDADE FAZEM “VISTAS GROSSAS”, MAS NÓS, O POVO, ESTAMOS ATENTOS AOS DESMANDOS E MAZELAS DO GOVERNO ALQUIMISTA E DAREMOS O TROCO EM 2014!!

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  63. Reforçando a postagem de ontem, às 21:52 hs.

    Vamos colocar idéias.

    1. PEC 300 O Major Olímpio ainda acredita nela.

    2. Restruturação O anteprojeto não é bom mas está razoável, mas o importante é o Anexo I, que ninguém viu.

    3. Reajuste real de salário para cobrir a defasagem dos últimos 16 anos?

    4. Pagamento dos atrasados da insalubridade desde que foi congelado, com as parcelas corrigidas.

    5. Pagamento para todos da ajuda de custo alimentação, que foi aumentada para R$20,00 por dia no máximo de 12 dias, no total de R$ 240,00. O pagamento deve ser estendido a todos os policiais e não apenas aos que fazem plantão de mais de 12 horas.

    6. Melhores condições de trabalho, reformas dos prédios, manutenção de viaturas e material de consumo

    7. Pressionar as entidades classistas para assumirem o papel reivindicatório e promoverem um movimento de paralisação, nos termo da Lei, se for necessário.

    Pronto. Sete pontos que acho importantes. Não estão elencados por prioridade.

    Cada um dos participantes se quiser deve apresentar mais temos. Para organizar os trabalhos, a apresentação de temas será domingo, dia 24/04/2011, ao meio dia.

    Postos os temas, excluidos os repetidos e por demias semelhantes, serão numerados sem ordem de importância e todos os interessados devem votar em três deles para aprofundarmos a discussão.
    Favor usarem sempre os mesmos nicks para facilitar a apuração. Não sejam infantis. Não votem mais de uma vez. Sei que cada um de vocês é responsável.

    Para que não se perca muito tempo, haverá um prazo para a escolha dos três ítens que iremos desenvolver. Sugiro até dia 25 de abril, às 18:00 horas. A apuração será logo em seguida e na terça feira, dia 26, a a partir da 08:00 horas começam os debates.

    Aberta a palavra para demais sugestões, críticas e gozações .

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  64. Tantos os sindicatos como as associações nem parecem existir, na verdade não sei qual é a razão de suas existências, posso até presumir que é apenas para arrecadar fundos e fazer lobby juntos oas partidos políticos se auto afirmando como um possível 15º poder. Nós Policiais somos muito atentos a todos tipos de falcatruas e nesse sentido deixamos a desejar, pois permitimos, mesmo por displicências ou até por falta de interesses, que um grupo se auto intitulando defensor de uma categoria fique realizando negociatas em nosso nome. Eu, por exemplo, não dou procuração para esses grupos me representarem, portanto sou livre para dizer o que bem penso e até capaz de fazer algo para obrigar esse governo descompromissado com a segurança pública e com a sociedade a cumprir com suas obrigações. Meus companheiros de profissão, não aceitem passivamente as decisões de sindicatos e associações, pois ja estamos vendo que eles olham apenas para o próprio umbigo e não estão nem um pouquinho preocupado com nossos salários defasados; Esses inertes devem estar descansando em belas praias no exterior, enquanto isso nós não temos dinheiro nem para fazer um churrasco para nossas familias. Pense nisso, abandonem essa cambada, é assim que eles fizeram conoscos.

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  65. Tamos fu, realmente nós tamos fudidos, os 45,00 reais que saem do meu holerite para as três assossiações que eu pago já tão fazendo falta no final do mês, logo mais mando as três pra casa do caralho e não pago mais nada pra esses vagabundos.

    Se todo mundo começar a se retirar dessas merdas de assossiações com certeza eles vão se mecher, afinal sem nós para sustentar esses pilantras vão ter que fechar as portas!!!!!

    Obs: a todos professores de portugues de plantão neste Blog, VÃO SE FUDER!!!!!!!!!!

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  66. concordo, se as provas foram obtidas ilegalmente no famoso caso da escrivã, não tem o que falar, quem não sabe fazer o serviço, azar, quem não sabe dar cana nos outros, joga seu trabalho (porco) fora. NÃO SOUBERAM FILMAR (NÃO APARECE DE FATO AS NOTAS SENDO ENCONTRADAS COMO SERIA ÓBVIO) NEM FAZER O FLAGRANTE. Se um tira ou um PM tirasse a roupa de uma dessas traficantes de crack do centrão pra achar as pedras na calcinha, sabem o que iria acontecer? A trafica seria solta, indenizada, teria uma fila de advogados defensores dos DH e das mulheres e o escambau. A mídia iria cair em cima, e o polícia tomaria um bonde ou seria exonerado, conforme os padrinhos que tivesse.
    SE EU TRABALHASSE COM UM LIXO DESSES EX-DELEGADOS CALÇA BRANCA DA CORRÓ QUE FIZERAM ESSA MERDA, NOME ESCITO A LÁPIS, NÃO IRIA JAMAIS DAR BOM DIA OU ME DIRIGIR A LIXO DESSE TIPO.
    FORMADO EM DIREITO, PASSOU NO CONCURSO PRA DELEGA, E NÃO SABE NEM FAZER UM FLAGRANTE SEM INVALIDAR AS PROVAS, TUDO? SERÁ QUE AINDA VENDEM CARTEIRA DE DELEGADO, COMO UM ANTIGO TIRA ME CONTOU UMA VEZ?
    ALGUÉM AÍ TEM O NOME E DEPTO DELES, PARECE QUE TÃO NO DENARC?!

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  67. OPERAÇÃO PADRÃO
    1. Só fazer qualquer procedimento mediante ordem de serviço – investigar, intimar, cumprir mandado de prisão, etc.;
    2. A OS tem que especificar todo o procedimento – não realizar ações não previstas na OS;
    3. Ida ao local do crime, cumprimento de medidas protetivas, mandados de busca e apreensão e outras ações que exijam, por força de lei, a presença da Autoridade Policial, só com a presença do Delegado de Polícia;
    4. O Delegado deve estar presente, ditar e assinar tudo o que o Escrivão digitar, principalmente, depoimentos e flagrantes;
    5. Portaria e Relatório são atos do Delegado de Polícia – ele deve elaborar, digitar e assinar;
    6. Só ir para qualquer missão com armamento e viatura em perfeito estado, e o colete à prova de bala dentro da validade;
    7. Nunca usar, em serviço, material de sua propriedade: arma, notebook, celular, veículo, etc.;
    8. Na confecção do BO o Delegado deverá estar presente para tipificar o crime e assinar;
    9. Somente preencher a Guia do IML se o Delegado estiver presente para assinar;
    10. Nas situações excepcionais em que o preso estiver sob responsabilidade da Polícia Civil, as visitas deverão ser coordenadas pelo Delegado de Polícia.
    11. Todas as intimações têm que ser assinadas pelo Delegado;
    12. A escala de serviço das delegacias não deverá ser confeccionada constando policiais em regime de 24hs ou sem intervalo de , no mínimo, 36 horas entre um plantão de 12 horas e outro. Se isso ocorrer, deve-se fazer a comunicação ao Ministério Público e à Corregedoria de Polícia.

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