———- Mensagem encaminhada ———-
De: Alexandre
Data: 2 de dezembro de 2010 02:48
Para: dipol@flitparalisante.com
Ola, Delegado Roberto Conde Guerra.
Há algum tempo acompanho seu blog (ou seria jornal?) e tenho me posto a par do que acontece dentro da polícia no sul mais por vcs do que pela mídia daqui. Efetivamente após só ler sobre a banda podre (esta expressão ainda é usada por ai?) durante anos, fiquei feliz em ver que ainda há vida inteligente na polícia judiciária.
Adorei os textos sobre o primeiro dia do escrivão e do Delegado de Polícia. Crônicas de primeira linha.
Ocorre que os acontecimentos recentes por essas bandas dai puseram em pauta um assunto que a muito andava meio esquecido, que é a validade de se por fim a ilegalidade do comércio de pisicotrópicos como forma de se combater o crime organizado – principalmente no RJ. Acredite, ouvi de pessoas sérias – algumas bem preparadas – que esta seria uma “forma válida” de se combater as facções dai.
Obviamente isto é um despaupério. Entretanto transformar a repulsa imediata em argumentos lógicos demandou certa elocubração, o que gostaria de compartilhar com vcs do Flit.
Se não vejamos:
“Observando os recentes acontecimentos no Rio de Janeiro, onde facções criminosas teriam passado a incendiar ônibus e carros a fim de afrontar o poder do Estado, que teria reduzido as áreas de comércio de drogas ilícitas com a criação das UPPs, deparei-me com algumas curiosas manifestações. Mais de uma vez acompanhei discussões onde se apregoava a liberação do comércio de entorpecentes – de qualquer tipo – como forma de se por fim na guerra urbana que se tem instalado nas grandes cidades. Defensores da legalização irrestrita professam que em pondo um fim ao “tráfico ilícito de drogas” se poria um fim a guerra urbana com as facções, posto que as mesmas não teriam como se financiar, e que tal benefício seria superior a quais quer malefícios que a legalização geral das drogas viessem a acarretar.
Infelizmente não creio que tal raciocínio seja tão cartesiano ou lógico quanto parece.
A cerca da liberação das drogas ilícitas, em especial, dos alcalóides/opiáceos, vejo-me forçado a traçar breves elocubrações.
Pensemos em uma realidade hipotética em que fosse legalizado no Brasil o comércio e o uso dos alcalóides e opiáceos. Dentre estes a heroína, a cocaína e o seu derivado mais popular, o crack.
Em sendo liberado o consumo, seria necessário também se liberar o plantio, posto que não se pode admitir ser legal a comercialização de mercadoria que em sua essência foi contrabandeada pelas fronteiras. Logo será necessário admitir a legalização do cultivo da coca e da papoula. Especificamente com relação aos alcalóides será também necessário legalizar a transformação das folhas da coca em pasta base e após seu refino em cocaína propriamente dita. Por desdobramento lógico também a manufatura do crack teria que ser autorizada. Não se pode pensar em legalizar o uso/comércio de entorpecentes alcalóides sem se permitir a criação da infra estrutura necessária para a produção da droga.
Tem-se então, já nesta fase, um curioso desdobramento da adoção de uma política de liberação irrestrita do uso de entorpecentes. A proximidade relativa do Brasil com os EUA, que possuem uma vigorosa política repressora neste âmbito, a ponto de manterem servidores do BTFA em solo estrangeiro, certamente traria percalços a política externa pátria. Parece-nos lógico supor que os desdobramentos em âmbito internacional seriam, no mínimo, graves. E não apenas com os EUA, posto que a Europa, em sua quase totalidade, proíbe a produção/comercialização de drogas alcalóides e de opiáceos.
“Vencida” a discussão a cerca da legalização da produção e refino vamos voltar a atenção sobre quais os desafios e problemas a legalização do comércio propriamente dito traria internamente à sociedade.
Em sendo o comércio legalizado o Estado deverá decidir em que moldes a venda será feita ao consumidor. Dever-se-á decidir se será feito o comércio via instituições privadas (farmácias/bares) ou exclusivamente estatal, com a venda feita por órgão especializado. De uma forma ou de outra o usuário, em tese, deverá dispor de certa quantia para adquirir a mercadoria, o que nos trás o problema holandês. Lá, após a legalização parcial, se observou o crescimento dos delitos nas áreas ao derredor das praças onde se tolerava o uso das chamadas “drogas pesadas”. O usuário crônico de crack/heroina é regra geral incapaz de garantir a própria subsistência. Quanto maior a dependência química menor a capacidade do indivíduo em se manter socialmente produtivo. O usuário crônico – novamente insistimos – VIA DE REGRA, não possui recursos próprios, dependendo da família ou de expedientes “para-lícitos” (prostituição) e ilícitos (furto/roubo) para sustentar a si e a seu vício. Note-se que também se fazem comuns as situações de perigo ou violência envolvendo usuários apenas em razão do estado alterado da consciência dos mesmos.
Não é irreal antever que a venda desta classe de entorpecentes irá propiciar a multiplicação de situações em que o usuário delinqüirá para possuir recursos para adquirir, ainda que legalmente, a droga. Também é razoável supor que os casos de violência sem a específica finalidade de lucro (meras brigas e atos de vandalismo) envolvendo usuários aumentem. Por via de conseqüência aquelas situações onde o viciado se expõem a situações de risco apenas por estar privado do raciocínio lógico, como dirigir sob efeito de narcóticos ou praticar sexo sem proteção, também irão se tornar mais freqüentes.
Note-se que em todos estes casos o Estado terá clara parcela de responsabilidade quanto ao aumento da delinqüência por parte dos usuários e mesmo pelas situações de violência/perigo envolvendo os mesmos.
Entretanto, poderá o Estado, a fim de mitigar o aumento da delinqüência visando a obtenção de fundos para a aquisição do entorpecente, vir a fornecer gratuitamente ao usuário a droga que o mesmo necessita. Questionar-se-á então a moralidade do fornecimento ao cidadão da substância que o degradará. Também se deverá observar se é razoável determinar que o Estado – e a sociedade que o custeia – arque com o ônus do fornecimento do entorpecente que irá contribuir para a destruição de um indivíduo que compõem a própria sociedade.
“Vencida” a discussão a cerca da comercialização, passemos a fase do tratamento do usuário.
O Estado legalizou o plantio, o refino e a distribuição do entorpecente. Possibilitou a aquisição livre e desembaraçada da droga. Até mesmo custeou o vício do usuário. Agora que o indivíduo se encontra socialmente alijado, moralmente destruído e fisicamente degradado deverá o Estado, por via de raciocínio lógico, propiciar os meios para que o indivíduo, se assim o desejar, “abandone as drogas”.
Novamente deverá o erário ser chamado para arcar com as despesas. E obviamente sem garantias de que a reabilitação surta efeitos, o que em relação aos usuários crônicos de crack é bastante improvável. Entretanto, ainda que haja a recuperação de 100% dos usuários, os dramas familiares e vidas perdidas decorrentes do abuso dos narcóticos patrocinado pelo Estado não poderão ser reparados. Por melhores que sejam os resultados da reabilitação dos usuários o tempo (e as vidas) perdidas não poderão ser recuperadas.
Pelo exposto tem-se que a liberação dos entorpecentes pesados como a cocaína, a heroína e o crack trazem algumas questões morais e práticas de difícil solução. Como se legalizar toda a cadeia de produção do entorpecente? Como adequar e fazer valida tal política na comunidade internacional? Como se permitir a comercialização da droga ao usuário final e como se arcar com os custos da degradação do usuário? Por fim, e mais importante, é moralmente aceitável que o Estado, ciente das nefastas conseqüências do uso de tais drogas, facilite e mesmo subsidie o acesso dos alcalóides/opiáceos à população?
Tais questões, prima facie, devem ser debatidas e pacificadas antes de qualquer movimento que deságüe na alteração da atual política de repressão com relação ao comércio dos “entorpecentes pesados”. Mesmo sendo esta uma “solução mágica” criada neste momento de dor e angustia carioca.”
Bem, é isso.
Espero não ter disperdiçado muito de seu tempo.
Alexandre Ramos Galvão
Um delegado de Polícia desconhecido, de umas cidadezinhas perdidas no interior da Bahia.
Interessante. Mas essa turma do mal vai arrumar outra coisa pra ganhar dinheiro ilicitamente. Nossa vida vai virar um inferno com tantos roubos a bancos, assaltos e sequestros.
CurtirCurtir
Caro Delegado, o caminho mais provavel será realmente a discriminalização, pois se analisarmos tratamento dado aos tidos como”usuários”perceberemos que a lei já lhes dão tratamento diferenciado, logo o cenário que deparamos no momento é rigidez com o traficante e flexibilidade com o usuário, ora, quem consome a droga ilícita é o usuário,este que alimenta a narcotraficancia, a engrenagem só gira se existir a figura do usuário, o que precisamos analisar é se o Estado com seus ótimos serviços prestados na area da saúde, assistência social, psicológica estarão preparados para a demanda inicial daqueles que irão para o chamado “fundo do poço”, mas com certeza, em breve espaço de tempo essa discussão será aprofundada pelos legisladores, e logo veremos vendendo de forma oficial nos “cafés” e “pub’s”, parangas e papelotes.
CurtirCurtir
O q da hora se legalizar alguns dos meus colegas investigadores vão ficar pobres igual eu!
Vai ser mucho legal ver crianças fazendo uma carreirinha dentro do supermercado…
Provalvelmente os retardados que querem a legalizaçãod as Drogas são os mesmos tipos de gente que elaborou o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) dando licença ao menor para matar!
CurtirCurtir
Não só não se deve legalizar “droga nenhuma”, como a lei penal deveria ser muito mais rígida com o usuário, ou seja, com o viciado.
Não conheci um único caso de viciado que não tenha “passado” droga para alguém.
Viciado, em tese, é traficante em potencial. E< na prática, é traficante real. Às vezes, micro traficante, mas o é.
Se o Estado está "tão preocupado" em tratar clinicamente o viciado, que o faça, mas sem descurar de uma imprescindível punição penal.
É como bem disse o colega "ditaduranosmoles".
Se, na prática, o uso já não é punido, é sinal de que o Estado, pelo menos, já "tolera" a venda, uma vez que só há venda porque há compra.
Em tempo: não sou médico, nem tampouco da área de saúde. Portanto, não vejo o "pobrezinho" do viciado como "doente". Dentro da minha área, vejo-o como malandro e infrator da lei penal.
Doente, para mim, é o cidadão que trabalha, e, quando enfermo, acaba morrendo nas filas dos hospitais públicos sem qualquer atendimento.
Está usando droga? É cana, vagabundo!!!
CurtirCurtir
Até que enfim uma opinião sensata. Se cigarro, cerveja e coca-cola são liberados, pq não um cigarrinho de erva natural?? rrss..
CurtirCurtir
e ainda tem aquelas gatinhas que fazem qualquer coisa por um cigarrinho. Isso é tráfico ??????
CurtirCurtir
De fato, reside aí uma questão delicada. Eu, de minha parte, sou contra o uso de qualquer tipo de droga. Inobstante, tinha a opinião de que a sua legalização não seria totalmente maléfica. É preciso encarar a questão sem hipocrisia, porque o uso e abuso de drogas, em suas diversas formas, é feito pela humanidade desde há muito tempo, quiçá bíblicos. Há que se considerar, na proposta, a eventual liberação do uso da maconha, potencialmente menos danosa e o recrudescimento da repressão aos outros entorpecentes, obrigando o usuário, a fim de não se ver na ilegalidade, a consumir pelo “meio oficial”. Dessa forma, a mercancia de tais substâncias abriria apenas uma frente de guerra, que seria aquela regida pelas leis do mercado. O Estado, regulando e regulamentando o uso, consumo, distribuição e até, quem sabe, a produção, poderia colocar as rédeas e receber impostos sobre o produto, e estes recursos provenientes do mesmo, deveriam ser utilizados em campanhas de educação e na manutenção de clínicas de recuperação. É óbvio que tudo isso, que aqui é apresentado no campo hipotético, funcionaria apenas se se pudesse controlar e garantir que esses eventuais recursos não fossem, de forma alguma, desviados de seu objetivo, o que, em se tratando de Brasil, fica muito difícil. Haveria que se combater também o “mercado paralelo” que se formaria a partir da legalização, o que também demandaria políticas públicas de saúde e segurança muito sérias, o que, também, no caso nosso, é mera utopia. De qualquer forma, em situações que pudessem ser efetivamente controladas por um Estado sério, o que, convenhamos, é algo que desconhecemos, a proposta poderia ser sim discutida e, eventualmente, levada a termo, já que os outros meios de combate até então apresentados se revelaram totalmente ineficazes. Quero deixar claro que não faço aqui a apologia ao uso ou a liberação do uso das drogas, porque, no meu âmbito filosófico e pessoal, jamais as utilizei ou utilizaria, visto que, em razão da educação familiar que tive e procuro repetir junto a minha família, as mesmas são para mim um tabú. Entretanto, precisamos retirar alguns véus de hipocrisia que insistem em permanecer a frente de determinados assuntos, em favor de um bem maior, que seria a paz pública. Então, a proposta aqui defendida não é totalmente complacente, pois defende, na outra extremidade, medidas duras de combate ao narcotráfico, além de fornecer a um Governo sério, realmente preocupado com a questão, a oportunidade de “mapear” os usuários e, através deles, os que se beneficiam com seu infortúnio. Reitero aqui que essa “teoria”, para ser implementada, precisaria de tantos outros mais mecanismos de controle e fiscalização do Estado e por parte dele, o que demandaria numa verdadeira reforma de todos os nossos conceitos na nossa frágil “democracia”.
CurtirCurtir
Dr. Alexandre,muito nos honra sua participação e colaboração.
O uso de drogas foi legalizado em vários países do primeiro mundo,no entanto geograficamente e com população insignificantes se comparados ao nosso.E mais ,culturalmente muito mais evoluídos e financeiramente independentes .
Mas essa norma não se acomodaria ao nosso país,carente inclusive de estrutura familiar e paupérrimo,sem contar a ineficácia do sistema de saúde,falta de leitos e de medicamentos.
Assim,como já foi dito,não vejo como aplicar em solo tupiniquim a idéia que no mais seria excelente.
CurtirCurtir
Acompanhando.
CurtirCurtir
RESUMINDO, TENHO ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A FAZER, SOBRE ESSE ASSUNTO POLÊMICO E, MAS DO QUE TUDO, POLEMIZADO:
1 – É, A QUESTÃO DAS DROGAS, ALGO MENOS POLÊMICO, EM ESSÊNCIA, QUE EFETIVAMENTE POLEMIZADO POR VÁRIOS SETORES SOCIAIS, QUE TRAZEM PARA O PROBLEMA EM SI, OUTROS, NORMALMENTE DE ORDEM MORAL, FILOSÓFICA E RELIGIOSA, QUE MAIS ATRAPALHAM A SUA RACIONALIZAÇÃO DO QUE TRAZEM SOLUÇÕES POSSÍVEIS;
2 – A POLÍCIA TEM SUA PARCELA DE CULPA EM TODA ESSA POLEMIZAÇÃO, JÁ QUE, PELO FATO DE SER O TRAFICANTE E O USUÁRIO UMA PARTE DE SUA CLIENTELA, SOBRE OS QUAIS QUER E NECESSITA – TALVEZ POR VAIDADE OU POR MEDO DE PERDER ESPAÇO MIDIÁTICO – A MANUTENÇÃO DO TRATAMENTO “CRIMINAL” DO PROBLEMA, TENDE A TRAZER À BAILA DO DISCURSO A SOLUÇÃO “TOLERANCIA ZERO”, QUE O TEMPO TEM MOSTRADO SEM UMA DAS MAIS INEFICAZES;
3 – O TRATAMENTO JURÍDICO E MÉDICO DISPENSADO ÀS DROGAS NÃO PODE SER GENERALIZADO; UMA VEZ QUE CADA ESPÉCIE DE SUBSTÂNCIA INTERFERE NO INDIVIDUO DE MANEIRA DIFERENTE, SENDO MAIS OU MENOS DEVASTADORA, MAIS OU MENOS VICIANTE, MAIS OU MENOS CRIMINOGENICA – GERADORA DE CRIMES ADVINDOS DO VÍCIO – NÃO SE PODE TRATAR SERIAMENTE CADA PSICOTRÓPICO DE MANEIRA IDÊNTICA. DESTE MODO, CADA TIPO DE DROGA DEVE TER UM ESTATUTO DE TRATAMENTO JURÍDICO E MÉDICO;
4 – POR MAIS QUE O SETOR DOMINANTE ACERCA DO TRATAMENTO QUE SE DEVE CONFERIR AOS PSICOTRÓPICOS SEJA O CONSERVADOR, NÃO SE PODE OLVIDAR SOBRE A NECESSIDADE DE SE CONFERIR AO INDIVÍDUO, NAS DEMOCRACIAS, A LIBERDADE DE ESCOLHA, E JÁ HÁ ALGUM TEMPO TEM-SE DEFENDIDO SERIAMENTE, VEJA-SE O EXEMPLO DO PESQUISADOR TERENCE MCKENNA, QUE O SER HUMANO NATURALMENTE TEM UMA LIGAÇÃO PROFUNDA COM OS CHAMADOS “ESTADOS ALTERADOS DE CONSCIÊNCIA”, BASTANTE QUE SE DÊ UMA OLHADELA NO FATO DE QUE UMA ABUNDANTE QUANTIDADE DE PSICOTRÓPICOS SÃO UTILIZADOS PELO HOMEM DESDE ERAS IMEMORIAIS – ESTE DIREITO NÃO PODE E NÃO DEVE SER NEGADO PELO ESTADO COM A SIMPLES DESCULPA DE DANO ÀS SUAS ESTRUTURAS, SEM UMA PESQUISA E UM CONTROLE DAS DROGAS DESVINCULADO DO PRECONCEITO PURA E SIMPLESMENTE;
5 – CRIMINALMENTE, DE FORMA ESPECÍFICA, É NECESSÁRIO QUE O TRATAMENTO DADO ÀS DROGAS ESTEJA VOLTADO PARA A MAIOR REDUÇÃO DE DANOS POSSÍVEL, DESTE MODO, A NÃO SER QUE SE QUEIRA UM DIREITO PENAL DE AUTOR, OS AGENTES ESTATAIS DEVEM ESTAR AMPARADOS POR LEIS QUE BUSQUEM A PUNIÇÃO DE CONDUTAS QUE CAUSEM DANOS A BEM JURÍDICOS RELEVANTES; UM EXEMPLO RÁPIDO ILUSTRA O QUE QUERO DIZER COM ESTE TÓPICO: O USO DE MACONHA RECREATIVAMENTE, POR EXEMPLO, NÃO DEVERIA SER PUNIDO DE FORMA EXCLUSIVA, HAJA VISTA QUE, NÃO EXISTE DANO A NENHUM BEM JURÍDICO; JÁ A COMBINAÇÃO DO USO DA MACONHA COM A DIREÇÃO DE VEÍCULO, GERA UM PERIGO DE DANO QUE DEVE SER PUNIDO NÃO PORQUE SE TRATA DE MACONHA, MAS PORQUE SE TRATA DE POTENCIALIDADE LESIVA AO TRÂNSITO, QUE, ALIÁS, TEM NORMATIZAÇÃO BEM ANTERIOR QUE A LEI DE DROGAS: ART. 306 DO CTB;
6 – FINALIZANDO ESTE RESUMO, NÃO SE PRETENDE AFASTAR O TRATAMENTO CRIMINAL AO IRRESPONSÁVEL USO DAS DROGAS, MAS SIM A COMBINAÇÃO DO TRATAMENTO “REGULAMENTADO” E “FISCALIZADO” DO PROBLEMA, QUE INCLUSIVE VALORIZARÁ AINDA MAIS I TRABALHO POLICIAL, POIS SERÁ PONDERADO, INTELIGENTE E CIRÚRGICO, DIGAMOS ASSIM, NO COMBATE ÀQUELAS CONDUTAS LIGADAS ÀS DROGAS, LÍCITAS OU ILÍCITAS, QUE DANIFICAM OU EXPÕEM A PERIGO BENS JURÍDICOS RELEVANTES.
CurtirCurtir
chá de santo daime poderoso alucinógeno, não está na lista de substâncias entorpecentes, dependendo da quantidade o cara fica na nóia umas doze horas, nem pagam impostos para a fabricação, venda e consumo.
CurtirCurtir
A polícia (corrupta) não quer a legalização!! Os politicos (canalhas corruptos) tambem não querem. Enfim, muita gente não quer a legalização POIS IRIAM PERDER BOQUINHAS GORDAS! ASSUMAM!! Legalize já! Greve já!
CurtirCurtir
Delta Uno é o inocente útil. Quer resolver o mundo com a ilusória “erradicação” dos viciados!! DELTA: A “cana, vagabundo!!!” serviria INCLUSIVE pros atores da Globo e yuppies da paulista??????? rsrs!! Sempre houve droga legal ou ilegal no mundo (mais ilegal) e sempre haverá.
CurtirCurtir
Os politicos que defendem a legalização,com certeza estão de olho no lucro que a droga vai lhes proporcionar,um bom dinheiro a mais para ser desviado dos cofres públicos,somos trouxas.
CurtirCurtir
De toda forma, se houver a liberação das drogas, correr-se-á um grande risco de o tráfico de entorpecentes não desaparecer por completo. Pode ser um tiro no pé daqueles que a propugnam. Como se sentirão os chefes do tráfico em relação a terem interrompidos seus vultosos rendimentos? Será que eles aceitarão complacentes o fim de suas atividades? Na venda legalizada não haverá espaço para todos, pois o Governo ou a iniciativa privada comercializará as substâncias, hoje ilícitas. Tanto o Governo como a iniciativa privada hodiernamente dispõem de infraestrutura para atender aos usuários. A proibição da venda das drogas é o que garante aos médios e grandes traficantes a obtenção de lucros astronômicos. Por ser um negócio fadado a perdas consideráveis, paga-se mais pelos riscos a que a atividade está sujeita, como a apreensão da mercadoria e sentença de penas elevadas a quem incorre em tal prática criminosa, do que propriamente pelos custos de produção, transporte e disponibilização das drogas no “mercado”. Porém, é isso que ainda mantém muitas pessoas distantes desta “empreitada”. Acredito que ocorrendo a legalização os traficantes migrarão para o comércio paralelo, colocando a disposição dos usuários uma espécie de entorpecente “contrafeito”, como no caso atual dos cd’s, dvd’s e outros artigos “piratas” que por incompetência e conivência do Governo proliferam cada vez mais. Acontecerá com os narcóticos paralelos o mesmo que ocorre hoje com os produtos pirateados: produtos parecidos, mais acessíveis economicamente e em muitos casos de igual qualidade em relação ao original, garantidores de lucros fabulosos àqueles que estão ligados ao “ramo”. O negócio ilícito de drogas continuará, talvez numa escala menor, mas continuará. O álcool e o tabaco, drogas liberadas, são causadores de grandes males à nossa sociedade. Não sou defensor da criminalização de ambos, mas devemos reconhecer que são deletérios à sociedade. Difícil é dimensionar os inevitáveis e sérios danos que a permissão da venda de entorpecentes acarretará. Vejo a questão da liberação como incentivo para o consumo de drogas, que poderá ser desenfreado, culminando no aumento incontrolável da violência e de problemas afetos à área da saúde. É utopia pensar em liberação de entorpecentes num país como o Brasil, de extensão e população gigantescas e com sérios problemas sociais, em especial a pobreza e a baixa instrução de seu povo. Um abraço a todos.
CurtirCurtir
CONSIDERANDO A MONTANHA DE DROGAS APRENDIDAS EM UM PEQUENO ESPAÇO, REDUTO DE UMA FACÇÃO DO CRIME NO RIO DE JANEIRO, EM COMPARAÇÃO COM O PAÍS INTEIRO E AS DROGAS DE TODOS OS REDUTOS DE BANDIDOS, FICO IMAGINANDO A QUANTIDADE DE NARIZES,BOCAS E VEIAS QUE SÃO ABASTECIDAS. TEMOS A BOMBA,PORÉM USADA CONTRA NÓS MESMOS. A LEGIÃO DE MORTOS VIVOS NÃO DIFERE MUITO DO EFEITO DE UMA BOMBA TERRORISTA JOGADA CONTRA UM GRUPO DE PESSOAS. A EXPLOSÃO DE UMA BOMBA CAUSA MEDO,PAVOR PELA VIOLÊNCIA E RAPIDEZ COM QUE DESTRÓI O QUE SEGUNDOS ANTES ERA UMA VIDA,UM BEM QUALQUER. A BOMBA DROGA DESTRÓI LENTAMENTE DE MODO QUE NOSSA PERCEPÇÃO NÃO SOFRE GRANDE IMPACTO E NOS ACOSTUMAMOS A VER OS MORTOS VIVOS SE ARRASTANDO ATÉ QUE AO NÃO OS VERMOS MAIS E NADA SENTIMOS. ISSO CONTECE NAS FAMÍLIAS QUE ATÉ ESPERAM QUE A MORTE CHEGUE.
CREIO QUE O TRÁFICO DE DROGAS DEVERIA SER TRATADO COMO TERRORISMO.O EFEITO DESTRUTIVO É O DE UMA BOMBA SOBRE A SOCIEDADE E O TRAFICANTE EM SI É UM TERRORISTA.
A DROGA JÁ ESTÁ LIBERADA,BASTA VER NAS RUAS E NOS INÚMEROS PONTOS DE VENDA. NÃO HÁ UM POLICIAL OU UM CIDADÃO QUE NÃO SAIBA APONTAR ONDE HÁ COMERCIO DE DROGAS.
CurtirCurtir
Vazaram as Questões da prova, que o Tiririca fez,
para provar que sabe ler e escrever e poder assumir o cargo de deputado federal…
1 ) Um grande presidente brasileiro foi Castelo _________
( ) Roxo ( ) Preto ( ) Branco ( ) Rosa choque ( ) Amarelo
2) Um líder chinês muito conhecido chamava-se Mao-Tsé______
( ) Tang ( ) Teng ( ) Ting ( ) Tong ( ) Tung
3) A principal avenida de Belo Horizonte chama-se Afonso_______
( ) Pelo ( ) Pentelho ( ) Penugem ( ) Pena ( ) Cabelo
4) O maior rio do Brasil chama-se Ama_________
( ) boates ( ) zonas ( ) cabarés ( ) relinho ( ) ciante
5) Quem descobriu a rota marítima para as Índias foi __________
( ) Volta Redonda ( ) Fluminense ( ) Flamengo ( ) Botafogo ( ) Vasco da Gama
6) A América foi descoberta por Cristóvão Co_______
( ) maminha ( ) picanha ( ) alcatra ( ) lombo ( ) carne do sol
7) Grande Bandeirante foi Borba _______
( ) Lebre ( ) Zebra ( ) Gato ( ) Veado ( ) Vaca
8) Quem escreveu ao Rei de Portugal sobre o descobrimento do Brasil foi Pero Vaz de ________
( ) Anda ( ) Para ( ) Corre ( ) Dispara ( ) Caminha
9) Um famoso ministro de Portugal foi o Marquês de _________
( ) Galinheiro ( ) Puteiro ( ) Curral ( ) Pombal ( ) Chiqueiro
10) D. Pedro popularizou-se quando __________
( ) eliminou a concorrência
( ) decretou sua falência
( ) saturou a paciência
( ) proclamou a independência
( ) liberou a flatulência
11) Pedro Alvares Cabral _____________
( ) inventou o fuzil ( ) engoliu o cantil ( ) descobriu o Brasil ( ) foi pra puta que o pariu ( ) tropeçou mas não caiu
12) Foi no dia 13 de maio que a Princesa Isabel____________
( ) aumentou a tanajura ( ) botou água na fervura ( ) engoliu a dentadura ( ) segurou a coisa dura ( ) aboliu a escravatura
13) Um grande ator brasileiro é Francisco Cu______
( ) sujo ( ) de ferro ( ) oco ( ) largo ( ) apertado
14) O autor de Menino do Engenho foi José Lins do ______
( ) Fiofó ( ) Cu ( ) Rego ( ) Furico ( ) Forevis
15) O mártir da independência foi Tira___________
( ) gosto ( ) que está doendo ( ) e põe de novo ( )dentes ( ) cabaço
16) D. Pedro I, às margens do Rio Ipiranga, gritou_______________
( ) Hortência volte!
( ) Eu dou por esporte!
( ) Como dói, prefiro a morte!
( ) Independência ou morte!
( ) Maria, endureceu! Que sorte!
CurtirCurtir
Investipor,
Posso marcar todas as opções estão corretas?rs
Fala sério, quem bolou esta prova foi o próprio
Tiririca….
CurtirCurtir
40 ton de drogas no Alemão… Fico só pensando como é que chegou isso lá. Será que foi pelo esgoto?
CurtirCurtir
São Tomé: Não quero resolver o mundo com a “erradicação” do viciado.
O que quero é que quem infrinja a lei penal sofra punição penal, coisa que está cada vez mais rara de acontecer.
Ademais, se formos por essa linha, melhor seria legalizar as drogas, o jogo, a prostituição, e, até, a pedofilia, como um tal de Luiz Mott já defende.
Para esse tal de Luiz Mott, “pedofilia” é apenas sexo intergeracional (entre gerações).
Por que, então, não legalizar?
CurtirCurtir
A LIBERAÇÃO DAS DROGAS SERIA VIÁVEL APENAS PRO PESSOAL DO PSDB COMO O FHC QUE A DEFENDE, ASSIM ELES PODEM FAZER CAIXA PRAS CAMPANHAS POLÍTICAS SÓRDIDAS QUE PARTICIPAM. A LIBERAÇÃO DAS DROGAS SERIA UM DESRESPEITO AOS POLICIAIS E ÀQUELES QUE PERDERAM AMIGOS, FAMILIARES, QUE MORRERAM EM VÃO NO COMBATE A ESTE MAL. VERGONHA NA CARA, CARÁTER E RELIGIÃO É O MELHOR REMÉDIO. E VICIADO TEM QUE SER TRATADO COM PORRADA, REMÉDIO E INTERNAÇÃO. SE EXISTE BARÃO DE DROGA É POR QUÊ EXISTE UM FILHO DA PUTA VICIADO.
CurtirCurtir
Wagner, concordo com vc em termos. Difícil, insustentável; vermos em nossa porta um mané puxando fumo; como explicar aos nossos filhos? Acho que o usuário devia ser punido exemplarmente; mesmo porque ele é que financia a merda toda.
Mas tem uma questão maior.
O que é pior? usuários confinados a uma área rigorosamente delimitada (e com penas idem) ou montes de esgoto do complexo de alemão desaguando pelo pais inteiro?, Acho que a droga deve seguir esse rumo, longe dos esgotos e agravante de pena (pesada) em casos de crime.
CurtirCurtir
Atenção: Hoje dia 10.12 é aniversário do Dr.Guerra.
CurtirCurtir