RIO – A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma carta na última segunda-feira na qual pede que os fiéis não votem na candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
Leia a carta na íntegra:
“Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”
“Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa”.
“Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir-se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.
“Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja, o respeito à liberdade religiosa”.
“Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência
“Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que – por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus, como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a l egalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).
“Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam.
“Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini”
CARTEIRA DE GRÁTIS
CA
Aos amigos para conhecimento e conscientização do seu voto !!!
sem comentários….
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Lamentável.
Contra o interesse de todos nós.
Aliás, dificilmente delegado vem em defesa da totalidade das funções,só quando lhes intere$$a.
FORA PSDB-
ET.só o PSDB ,tão capacitado e realizador,para conseguir que nós levantassemos a bandeira petista.
FORA-PSDB-Bye,bye,Serra.
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Não voto no PSDB nem com uma apontada para minha cabeça, sou funcionário público estadual e estou precisando da ajuda de parentes para colocar comida em casa, bando de ladrões filhos da puta
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Tema musical: Luiz Ayrão,com “No silêncio da madrugada”.
Fonte: CONJUR
Na madrugada.
Computador com dados de quadrilha é furtado do MP.
O computador com dados sobre a operação que desmantelou o esquema de fraudes de licitação foi furtado da sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), localizado na sede do Ministério Público de Campinas, na madrugada desta quinta-feira (23/9). De acordo com reportagem do portal Cosmo, os ladrões entraram pela janela e levaram penas o computador e o monitor.
Segundo a perícia policial que vistoriou a sala do MP, isso indica que os invasores conheciam o prédio e sabiam qual era a máquina em que estavam as informações da quadrilha. O Gaeco disse que algumas informações desse computador foram analisadas e o restante estava passando por avaliação. Parte delas estava salva em um backup e não foram perdidas.
O caso
A quadrilha que fraudava licitações públicas em todo o estado de São Paulo foi desmantelada, em Campinas, na última semana. A ação foi organizada por uma força-tarefa entre o Gaeco, a Corregedoria da Polícia Civil e o Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo (Deinter).
Segundo o portal Cosmo, a quadrilha fazia as fraudes por meio de corrupção dos agentes públicos responsáveis pela licitação ou pelo ajuste com empresas concorrentes, com a entrega de vantagens financeiras. Maurício de Paulo Manduca e Emerson Geraldo de Oliveira, empresário de Campinas, foram acusados de ser os responsáveis por articular as fraudes com políticos e funcionários públicos. Os foragidos identificados como Natanael Cruvinel de Souza e José Luís Cortizas Pena cumpriam o papel de gerente e diretor dessas empresas.
Oito pessoas foram presas em Campinas. Entre elas, empresários da área de publicidade. Dos presos, dois são de Indaiatuba. Há também acusados da capital paulista.
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A política não é o império do mal; nem muito menos a religião expressa o bem absoluto.
Vim de uma “Época” que a igreja era outra, com Outros Conceitos, Outros valores. Hoje sobram discursos que garantem audiência e, por trás da histeria coletiva e individual, cada um busca sua própria salvação, ainda que afirmem amar ao próximo! Eles se aglomeram e oram, mas se limitam ao individualismo egoístico espiritualizante.
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Dom Luiz,
Vá cuidar de seus pares PEDÓFILOS,que atacam inocentes incapazes de se defenderem.
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Dr.Guerra,e leitores,
Não estão divulgando o boletim médico do Dr. Romeu Tuma,que contibua internado no Hosp.Sírio Libanes,pergunto o pq de continuarem com acampanha televisiva?
Aparece todo mundo menos ele.Alguém sabe dealguma coisa?
Agradeço.
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ainda pensam que o povo vive na miséria e torpeza, aceitando tudo que lhe é imposto em nome de Deus por interesses mais que obscursos? dia 03 terão a resposta, por essa e por outras que a igreja católica está perdendo fiéis as pencas. fora psdb, porque não cala-te bispos? mercadante e dilma já.
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Fico indignado com meio termo, este Sr da CNBB, pede que não vote na senhora Dilma, para Presidente e alega motivo até contudente, como aqueles da Inquisição, porém não cita categoricamente o que ela fez, ou error, e do outro lado? que ele também deve saber o que quero saber. Se explique. assim não dá? os Pobres, Sádicos, Dementes e Burros (P.S.D.B., nem no Brasil e Piór ainda em SP, suma daquí Bodes Velhos, chega de castigo a todos Cidadãos e principalmente aos Funcionários Público. Católico sou, e decepcionado com este tipo de gente. que às vezes não segue o glorioso Pai Eterno. Pedro Alcântara de Macêdo (Pedro Baiano) – Mongaguá – SP
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“Dai a Serra o que é do povo” Não tem missa para celebrar não?
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quem decide ou quem faz as leis até o presente momento é o congresso nacional, temos sim que tomar cuidado com quem entra na camara dos deputados e no senado, pessoas leigas acreditam que um presidente muda ou altera alguma lei, mas na verdade se o presidente veta alguma lei de interesse do congresso, o próprio congresso derruba o veto e faz valer a lei. AFINAL DE CONTAS QUEM É QUE MANDA, esse CNBB tá mais querendo ser cabo eleitoral do demonônio sanguessuga VAMPIRO DAS TREVAS SERRA.
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boa buraco negro! esses malditos na idade média trucidaram milhares de inocentes nas fogueiras purificadoras da santa madre igreja. Ignoraram o holocausto do povo judeu, incentivaram o governo militar em seu inicio, e deram a maior força, somente mudaram de ideia quando uns poucos padres se foderam no porrete, mas até alí, organizaram a famosa marcha pela familia em prol da “revolução”. é como o sábio colega afirmou vá cuidar dos pedófilos, que apesar da divulgação ninguem foi expulso, somente afastados e com o tempo voltarão a atacar a petizada. Perdão colegas pelo que vem a seguir,mas, D. vá dar o cú para quem tem tempo!
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DR GUERRA,
SERÁ QUE OS VEADOS E OS PEDÓFILOS DA CNBB LEEM O FLIT?
TOMARA…
PORQUE, COM CERTEZA, NÃO LEEM A CARTA CAPITAL…
ASSIM SENDO, LÁ VAI:
Política| 23/09/2010 | Copyleft
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A cara da Folha de S.Paulo
Não acredito, sem conferir, em absolutamente nada do que diz ou escreve a antiga imprensa (com a possível exceção dos resultados esportivos, e olhe lá). Além de cometer muitos erros, o que é compreensível numa produção diária de notícias, eles mentem sem o mínimo pudor, com bastante frequência, a respeito de quase tudo, quase sempre para beneficiar a candidatura de José Serra, mas isso deve ser coincidência. O senhor Rubnei Quícoli (foto) – preso por receptação e venda de roubo, intimidação de testemunha e ameaça de morte – é a nova cara da antiga imprensa, que o Brasil passa agora a conhecer um pouco melhor. O artigo é de Jorge Furtado.
Jorge Furtado
Artigo publicado originalmente no blog de Jorge Furtado
Esta semana todos os jornais repetiram as “informações” da Veja de que o filho de Erenice Guerra “obteve R$ 5 milhões” na intermediação de uma empresa de transporte aéreo com os Correios. No dia seguinte, ninguém mais tocava no assunto, esqueceram rapidinho os tais 5 milhões, aposto que nunca mais falarão nisso.
O assunto hoje é outro, a demissão de Erenice Guerra, ex-ministra da Casa Civil, decorrente das graves denúncias do jornal Folha de S. Paulo, repercutidas pelos jornais Estado de São Paulo e O Globo, denúncias estas que são inteiramente baseadas na palavra do senhor Rubnei Quícoli, a nova cara da antiga imprensa, que o Brasil passa agora a conhecer um pouco melhor.
No dia 7 de maio de 2003, Adauto Luis Trematore Moraes, motorista do caminhão Mercedes Benz, placas BXG 1734 RC/SP, carregado com aproximadamente 10.000 kg de condimentos, pertencente à empresa Di Carne Indústria S/A, teve o seu caminhão (e a carga) roubados por indivíduos não identificados.
Entre os dias 7 de maio de 2003 e 21 de maio de 2003, o senhor Rubnei Quícoli, que hoje estampa as páginas da Folha de S. Paulo com graves denúncias contra a honra de várias pessoas, recebeu em um barracão localizado na rua Eugênio Valério, n. 39, Vila Bourbon, Souzas, interior de São Paulo, o caminhão com a carga e, sabendo se tratar produto de roubo, a única fonte da Folha de S. Paulo para graves denúncias contra a honra da ex-ministra Erenice Guerra e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho e seus familiares, passou a ocultar o caminhão e a carga roubada no barracão. O caminhão receptado pelo senhor Rubnei Quícoli, a fonte da Folha, continha aproximadamente 10 toneladas de condimentos e conservantes de carne, pertencente à empresa Di Carne Indústria S/A.
Depois de esconder o caminhão roubado e sua carga no barracão, o senhor Rubnei Quícoli, a fonte da Folha de S. Paulo, identificando-se como “José”, entrou em contato com o dono da carga e do caminhão roubado, Oswaldo Panaro Tesch, a quem passou a oferecer a carga roubada pelo valor de R$ 10.000,00, cerca de um terço de seu valor real (31.600,00). O senhor Osvaldo, a vítima do roubo, narrou o fato a polícia e, por ela orientado, acordou com o senhor Rubnei Quícoli a entrega da carga em um outro barracão, na cidade de Rio Claro, ficando acertado que o senhor Rubnei – fonte de graves denúncias contra a honra de muitas pessoas, ontem publicadas pela Folha de S. Paulo – contrataria um motorista para levar a carga roubada até aquela cidade.
No dia 21 de maio de 2003, Rubnei contratou o motorista Ronaldo para levar a carga roubada até a cidade de Rio Claro. Os policiais daquela cidade já estavam avisados da chegada da carga e prenderam Ronaldo em poder da carga roubada. Ronaldo foi então levado até a Delegacia de Polícia, onde esclareceu os fatos aos policiais, informando que havia recebido um telefonema do senhor Rubnei Quícoli, que o contratou para entregar a carga roubada em um barracão na Avenida 15, n. 1552, em Rio Claro. Rubnei pagou a Ronaldo a quantia de R$ 500,00 pelo frete, que lhe disse que não tinha nota da carga. Ronaldo ainda indicou aos policiais o barracão onde os produtos estavam guardados e foram carregados no caminhão.
No dia 27 de maio de 2003, no período da manhã, na rua Nicola Fassina, n. 329, Colinas do Ermitage, na cidade de Campinas, o senhor Rubnei Quícoli, única fonte de denúncias publicadas ontem pela Folha de S. Paulo, segundo os autos de sua condenação na justiça, “usou de grave ameaça de morte contra o motorista Ronaldo, em virtude dele ter colaborado com os policiais”. Rubnei Quícoli, o informante da Folha, dirigiu-se até o condomínio em que Ronaldo residia, em veículo BMW, armado e em companhia de outras pessoas, ameaçando de morte Ronaldo e seus familiares, deixando um recado com os porteiros de nome Fernando e Ednilson, dizendo-lhes que “Ronaldo já era” e que o mesmo “Vai morrer”. Em virtude de tais ameaças, Ronaldo teve de mudar de residência.
Por receptação e venda de roubo, intimidação de testemunha e ameaça de morte, o senhor Rubnei Quícoli, a única fonte de graves denúncias publicadas pela Folha de S. Paulo a respeito da honra da ex-ministra Erenice Guerra, do presidente do BNDES, Luciano Coutinho e de seus filhos, foi julgado e condenado em 2007 a dois anos de reclusão, tendo cumprido 10 meses em regime fechado. Foi solto em 2008.
Em setembro de 2010 o senhor Rubnei Quícoli procurou o jornal Folha de S. Paulo, que o entrevistou e estampou suas graves denúncias na capa do jornal, com a seguinte manchete:
Filho de Erenice pediu 5% por crédito no BNDES, diz empresa.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cp16092010.htm
A empresa, no caso, é o senhor Rubnei Quícoli, o mesmo que na manhã do dia 27 de maio de 2003, armado, ameaçou de morte o motorista Ronaldo, contratado por ele para fazer a entrega, mediante o pagamento de um terço de seu valor, ao proprietário da carga roubada, um caminhão carregado com 10 toneladas de conservante de presunto. Rubnei Quícoli, segundo a Folha, “confirma que um lobby opera dentro da Casa Civil da Presidência da República e acusa filho da ministra Erenice Guerra de cobrar dinheiro para obter liberação de empréstimo no BNDES”.
Rubnei se apresentou à Folha como “consultor” da EDRB do Brasil Ltda, uma empresa interessada em instalar uma central de energia solar no Nordeste. A empresa nega ter conhecimento que Rubnei atuava como seu consultor.
Rubnei disse – e a Folha publicou, creditando a informação à empresa “EDRB do Brasil Ltda” – “que o projeto estava parado desde 2002 na burocracia federal até que, no ano passado, seus donos foram orientados por um servidor da Casa Civil a procurar a Capital Consultoria. Trata-se da firma aberta em nome de um dos filhos de Erenice, Saulo”. Sempre acreditando na palavra de Rubnei, a Folha informa que “representantes da EDRB disseram ter sido recebidos em audiência oficial por Erenice na Casa Civil, em novembro, quando ela exercia o cargo de secretária-executiva e a titular do ministério era a hoje candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT).”
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1609201008.htm
Segundo o próprio Rubnei declarou a imprensa, o pedido de financiamento foi negado. Ele teria então passado a pressionar Vinícius de Oliveira Castro, então assessor de Erenice Guerra, através de e-mails e telefonema, tentando viabilizar o empréstimo no BNDES. Ele mesmo entregou ao jornal O Globo cópias dos e-mails que alega ter enviado.
http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/mat/2010/09/16/empresario-rubnei-quicoli-ameacou-assessor-de-erenice-guerra-917654100.asp
Em O Globo de hoje, Rubnei narra suas desventuras:
Em 2 de janeiro, dois meses após ser recebido na Casa Civil, sem uma resposta positiva, Quícoli avisa [segundo ele alega] a Vinícius e aos donos da empresa que tinha encontro marcado com jornalistas e “Serra” (ele não deixa claro se está se referindo ao tucano José Serra). Informa que adiou a reunião “para ver a postura que a Casa Civil irá tomar”.
É o começo da intensa pressão exercida por e-mail. Além de Vinícius, ele se comunica com Luiz Carlos Ourofino, que também [segundo Rubnei alega] participaria das negociações. Em várias mensagens [que ele alega ter enviado], o empresário explica que discorda da comissão de R$ 240 mil, supostamente exigida pela Capital para azeitar o financiamento. E fixa o dia 2 de fevereiro para que Vinícius e seus companheiros obtenham sucesso junto ao BNDES. Em alguns e-mails, o empresário cita até familiares do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na trama supostamente montada com integrantes da Casa Civil para garantir que a EDRB fosse contemplada com empréstimo de R$ 9 bilhões para criar uma central de energia solar no Nordeste.
Numa das mensagens para Ourofino [que Rubnei alega ter enviado], em 28 de janeiro, ele afirma: “Derrubo o Coutinho e muita gente ao redor dessa Casa Civil e BNDES”. E completa: “Cabeças irão rolar… isso eu GARANTIUUUU (sic).” A ameaça seria concretizada [segundo Rubnei alega] caso Vinícius e M.A. (iniciais de Marco Antonio, então diretor dos Correios) não dessem demonstrações claras de seu engajamento no projeto de energia. No mesmo texto, ele adverte: “Não tenho nada a perder… boca para falar, eu tenho, e muito (sic) saliva”.
Nos e-mails [que ele alega ter enviado], Quícoli se refere a Vinícius como “advogado da Dilma” e se diz vítima de 171 (estelionato). Promete que, em caso de recuo nas pretensões de construir a central elétrica, faria estardalhaço nos jornais.
A quatro dias de seu prazo fatal, Quícoli [segundo alega] informa a Vinícius que não pode “ficar dando explicações e fazendo reuniões com os oportunistas de plantão, querendo saber de quanto e como irão levar se houver o aporte beneficiado pela empresa”.
Os dias se passam, e os lobistas com acesso à Casa Civil, segundo o relato de Quícoli, não cooperam. Em 1º de fevereiro, às 7h08m, ele marca a hora em e-mail a Vinícius: “Mantenho minha palavra até as 18h de hoje, amanhã é outro dia”. No mesmo dia, à noite, volta a pressionar, de forma ainda mais incisiva. “A partir de amanhã, não me falem mais sobre BNDES, usina solar e tão pouco (sic) o PT e o que nele contém”. Chama os integrantes do grupo de “bandidos” e cita um dos filhos de Coutinho, sem mencionar o nome:
“Não permito que um MOLEQUE me ofende (sic) por ser filho do presidente do BNDES. Deveria tomar cuidado na maneira de proceder”.
Coutinho disse nesta quinta-feira que as denúncias são “graves e mentirosas”. Sustentou que as acusações “não têm pé nem cabeça” e informou que entrará com processo e pedido de indenização contra Quícoli. O presidente do BNDES tem dois filhos: um é professor da USP, e o outro, publicitário. Segundo o BNDES, nenhum trabalha com consultoria ou tem relação com o banco.
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A condenação por receptação, intimidação de testemunha e ameaça de morte não foi a primeira de Rubnei Quícoli. Em 2000, o avalista de graves denúncias da Folha foi julgado e condenado a quatro anos de prisão por posse de carro roubado e de dinheiro falso. A sentença informa que o réu apresenta “diversos apontamentos em sua folha de antecedentes”.
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Com tal ficha corrida, Rubnei pleiteava, segundo declarou à Folha e ao Globo (e eles acreditaram e publicaram), um financiamento de 9 bilhões (é bilhões mesmo, com b) no BNDES. (Só para lembrar aos repórteres que o entrevistaram o que significa o valor do financiamento supostamente pleiteado pelo senhor Rubnei Quícoli, a empresa Vale do Rio Doce foi vendida por 3,3 bilhões de reais. O senhor Rubnei estaria, com este currículo, pleiteando o financiamento de 3 Vales). Segundo Rubnei, o financiamento não saiu porque ele se recusou a pagar propinas.
Rubnei declarou a Folha, que publicou a declaração: “Não tenho conversa com bandido”.
A Folha deveria, quem sabe, seguir o conselho de sua fonte, este exemplo de honradez.
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Atualização em 18 de setembro:
A cara de pau da imprensa serrista não tem limite. Primeiro, entregam suas capas e suas manchetes a um meliante de extensa folha policial para que ele ataque o governo Lula, afirmando, sem qualquer comprovação, que alguém do governo teria pedido 5 milhões para a campanha de Dilma. No dia seguinte, quando todo o país já conhece detalhes das condenações do tal sujeito (receptação de carga roubada, intimidação de testemunha com ameaça de morte, posse de dinheiro falsificado e carro roubado, etc, etc), a imprensa serrista vem com essa: “Como é que um sujeito com esta ficha corrida é recebido para uma reunião com a secretária executiva do ministério?”
O repórter Tonico Ferreira informou (no Jornal das Dez, da Globonews, ontem, 17/09/10) que Rubnei Quícoli “é conhecido da justiça, foi levado sete vezes para delegacias. A primeira passagem, em 87, foi por receptação de produtos roubados. Em outra foi pego com dinheiro falso. A última detenção foi em 2005, por desobediência a ordem judicial. Condenado pela justiça, ficou 10 meses preso em dois presídios. Mesmo assim, foi recebido pela Casa Civil”.
Rubnei Quícoli, ouvido pela Globonews, ataca a própria reputação:
Rubnei: “A Casa Civil, sabendo que estava tratando comigo, direto, porque ela não checou a minha vida, antes de chegar num resultado desses? Por que eu chequei a vida de todo mundo lá.”
http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1619482-17665-313,00.html
Fica combinado o seguinte: qualquer funcionário público, antes de fazer qualquer reunião de 15 minutos com qualquer pessoa, mesmo uma reunião que não dê em absolutamente nada (nenhum financiamento foi concedido aos picaretas), deve pedir a ficha policial e o atestado de bons antecedentes de todos os participantes da reunião.
Já a imprensa pode entregar suas manchetes de capa a qualquer marginal que tenha algo a dizer contra o governo Lula.
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Não tenho nenhuma simpatia por José Dirceu, acho que sua saída do governo fez muito bem ao país e espero que ele não volte para lá, mas não acreditei na informação amplamente divulgada de que ele teria dito que há “excesso de liberdade de imprensa no Brasil”.
Manchete do Estadão:
Para Dirceu, imprensa tem ‘excesso de liberdade’
15 de setembro de 2010
Primeiro parágrafo da matéria:
Em palestra para sindicalistas do setor petroleiro da Bahia, na noite de anteontem, em Salvador, o ex-ministro da Casa Civil e ex-deputado pelo PT José Dirceu criticou o que chamou de “excesso de liberdade” da imprensa. “O problema do Brasil é o monopólio das grandes mídias, o excesso de liberdade e do direito de expressão e da imprensa.
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,para-dirceu-imprensa-tem-excesso-de-liberdade,610220,0.htm
Manchete do blog do Josias, na Folha:
Dirceu: Brasil tem ‘excesso de liberdade’ de imprensa
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Eu tinha razão, mais uma vez, em não acreditar na antiga imprensa, ele não disse isso, era mais uma mentira. Na verdade, disse exatamente o oposto disso.
Em seu discurso José Dirceu diz explicitamente que “não existe excesso de liberdade. Para quem viveu na ditadura, não existe excesso de liberdade. Na verdade há um abuso do poder de informar, o monopólio, e a negação do direito de resposta”.
A manipulação, por parte da antiga imprensa, desta declaração de José Dirceu é uma prova cristalina de que ele está certo ao apontar o abuso.
Ouça o áudio da fala de José Dirceu, publicado em “O Globo”:
http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/audio/2010/19825/default.asp
Leia a transcrição da fala de José Dirceu, feita pelo próprio jornal O Globo:
“Nós somos um partido e uma candidatura que coloca em risco o que, o que eles estão batendo, todos articulistas da Globo escrevem e falam na TV, todos os analistas deles, todos os acadêmicos deles estão batendo o que: violação das garantias individuais e da constituição, que nós queremos censurar a imprensa, que o problema no Brasil é a liberdade de imprensa. Gente do céu. Bom, o problema do Brasil é excesso. É que não existe excesso de liberdade, pra quem já viveu em ditadura. (aplausos) O problema é o abuso do poder de informar, o monopólio e a negação do direito de resposta e do direito da imagem. Que está na Constituição igualzinho a liberdade, a Constituição não colocou o direito de resposta e de imagem, a honra, abaixo ou acima da proibição da censura e da censura prévia, corretamente, ou do direito de informação e da liberdade de imprensa, de expressão. São todas cláusulas pétreas. “
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Mais informações sobre o padrão jornalístico da Folha de S. Paulo no “caso Rubnei Quícoli”:
Site do Luis Nassif:
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/folha-a-mentira-na-primeira-pagina
Site do Azenha:
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/folha-escancarou-ficha-falsa-de-dilma-mas-escondeu-a-do-consultor.html
Site Tijolaço (do Dep. Brizola Neto):
http://www.tijolaco.com/26528
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Os processos que condenaram Rubnei Quícoli, autor das denúncias que viraram manchete de capa da Folha de S. Paulo, são públicos e podem ser consultados.
Por receptação, intimidação de testemunha e ameaça de morte:
No site do TJ-SP, bastando informar a comarca (Campinas) e o nome do réu, aqui:
http://www.tj.sp.gov.br/PortalTJ/Paginas/Pesquisas/Primeira_Instancia/In…
Réu: Rubnei Quícoli
Comarca: Campinas
Nº do Processo: 114.01.2004.068543-3
Tribunal de Justiça de São Paulo
Fórum de Campinas
3ª. Vara Criminal
Sentença Condenatória em 27/07/2007
Por posse de carro roubado e dinheiro falso:
No Diário do Tribunal Regional Federal, aqui:
http://diario.trf3.jus.br/visualiza_acordaoDE.php?codigo_documento=520720
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DR. GUERRA,
SERÁ QUE OS INFELIZES DA CNBB, LEEM O FLIT???
PORQUE, TENHO CERTEZA DE QUE, A CARTA CAPITAL, NÃO LEEM…
ENTÃO, AQUI VAI:
Política| 23/09/2010 | Copyleft
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A cara da Folha de S.Paulo
Não acredito, sem conferir, em absolutamente nada do que diz ou escreve a antiga imprensa (com a possível exceção dos resultados esportivos, e olhe lá). Além de cometer muitos erros, o que é compreensível numa produção diária de notícias, eles mentem sem o mínimo pudor, com bastante frequência, a respeito de quase tudo, quase sempre para beneficiar a candidatura de José Serra, mas isso deve ser coincidência. O senhor Rubnei Quícoli (foto) – preso por receptação e venda de roubo, intimidação de testemunha e ameaça de morte – é a nova cara da antiga imprensa, que o Brasil passa agora a conhecer um pouco melhor. O artigo é de Jorge Furtado.
Jorge Furtado
Artigo publicado originalmente no blog de Jorge Furtado
Esta semana todos os jornais repetiram as “informações” da Veja de que o filho de Erenice Guerra “obteve R$ 5 milhões” na intermediação de uma empresa de transporte aéreo com os Correios. No dia seguinte, ninguém mais tocava no assunto, esqueceram rapidinho os tais 5 milhões, aposto que nunca mais falarão nisso.
O assunto hoje é outro, a demissão de Erenice Guerra, ex-ministra da Casa Civil, decorrente das graves denúncias do jornal Folha de S. Paulo, repercutidas pelos jornais Estado de São Paulo e O Globo, denúncias estas que são inteiramente baseadas na palavra do senhor Rubnei Quícoli, a nova cara da antiga imprensa, que o Brasil passa agora a conhecer um pouco melhor.
No dia 7 de maio de 2003, Adauto Luis Trematore Moraes, motorista do caminhão Mercedes Benz, placas BXG 1734 RC/SP, carregado com aproximadamente 10.000 kg de condimentos, pertencente à empresa Di Carne Indústria S/A, teve o seu caminhão (e a carga) roubados por indivíduos não identificados.
Entre os dias 7 de maio de 2003 e 21 de maio de 2003, o senhor Rubnei Quícoli, que hoje estampa as páginas da Folha de S. Paulo com graves denúncias contra a honra de várias pessoas, recebeu em um barracão localizado na rua Eugênio Valério, n. 39, Vila Bourbon, Souzas, interior de São Paulo, o caminhão com a carga e, sabendo se tratar produto de roubo, a única fonte da Folha de S. Paulo para graves denúncias contra a honra da ex-ministra Erenice Guerra e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho e seus familiares, passou a ocultar o caminhão e a carga roubada no barracão. O caminhão receptado pelo senhor Rubnei Quícoli, a fonte da Folha, continha aproximadamente 10 toneladas de condimentos e conservantes de carne, pertencente à empresa Di Carne Indústria S/A.
Depois de esconder o caminhão roubado e sua carga no barracão, o senhor Rubnei Quícoli, a fonte da Folha de S. Paulo, identificando-se como “José”, entrou em contato com o dono da carga e do caminhão roubado, Oswaldo Panaro Tesch, a quem passou a oferecer a carga roubada pelo valor de R$ 10.000,00, cerca de um terço de seu valor real (31.600,00). O senhor Osvaldo, a vítima do roubo, narrou o fato a polícia e, por ela orientado, acordou com o senhor Rubnei Quícoli a entrega da carga em um outro barracão, na cidade de Rio Claro, ficando acertado que o senhor Rubnei – fonte de graves denúncias contra a honra de muitas pessoas, ontem publicadas pela Folha de S. Paulo – contrataria um motorista para levar a carga roubada até aquela cidade.
No dia 21 de maio de 2003, Rubnei contratou o motorista Ronaldo para levar a carga roubada até a cidade de Rio Claro. Os policiais daquela cidade já estavam avisados da chegada da carga e prenderam Ronaldo em poder da carga roubada. Ronaldo foi então levado até a Delegacia de Polícia, onde esclareceu os fatos aos policiais, informando que havia recebido um telefonema do senhor Rubnei Quícoli, que o contratou para entregar a carga roubada em um barracão na Avenida 15, n. 1552, em Rio Claro. Rubnei pagou a Ronaldo a quantia de R$ 500,00 pelo frete, que lhe disse que não tinha nota da carga. Ronaldo ainda indicou aos policiais o barracão onde os produtos estavam guardados e foram carregados no caminhão.
No dia 27 de maio de 2003, no período da manhã, na rua Nicola Fassina, n. 329, Colinas do Ermitage, na cidade de Campinas, o senhor Rubnei Quícoli, única fonte de denúncias publicadas ontem pela Folha de S. Paulo, segundo os autos de sua condenação na justiça, “usou de grave ameaça de morte contra o motorista Ronaldo, em virtude dele ter colaborado com os policiais”. Rubnei Quícoli, o informante da Folha, dirigiu-se até o condomínio em que Ronaldo residia, em veículo BMW, armado e em companhia de outras pessoas, ameaçando de morte Ronaldo e seus familiares, deixando um recado com os porteiros de nome Fernando e Ednilson, dizendo-lhes que “Ronaldo já era” e que o mesmo “Vai morrer”. Em virtude de tais ameaças, Ronaldo teve de mudar de residência.
Por receptação e venda de roubo, intimidação de testemunha e ameaça de morte, o senhor Rubnei Quícoli, a única fonte de graves denúncias publicadas pela Folha de S. Paulo a respeito da honra da ex-ministra Erenice Guerra, do presidente do BNDES, Luciano Coutinho e de seus filhos, foi julgado e condenado em 2007 a dois anos de reclusão, tendo cumprido 10 meses em regime fechado. Foi solto em 2008.
Em setembro de 2010 o senhor Rubnei Quícoli procurou o jornal Folha de S. Paulo, que o entrevistou e estampou suas graves denúncias na capa do jornal, com a seguinte manchete:
Filho de Erenice pediu 5% por crédito no BNDES, diz empresa.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cp16092010.htm
A empresa, no caso, é o senhor Rubnei Quícoli, o mesmo que na manhã do dia 27 de maio de 2003, armado, ameaçou de morte o motorista Ronaldo, contratado por ele para fazer a entrega, mediante o pagamento de um terço de seu valor, ao proprietário da carga roubada, um caminhão carregado com 10 toneladas de conservante de presunto. Rubnei Quícoli, segundo a Folha, “confirma que um lobby opera dentro da Casa Civil da Presidência da República e acusa filho da ministra Erenice Guerra de cobrar dinheiro para obter liberação de empréstimo no BNDES”.
Rubnei se apresentou à Folha como “consultor” da EDRB do Brasil Ltda, uma empresa interessada em instalar uma central de energia solar no Nordeste. A empresa nega ter conhecimento que Rubnei atuava como seu consultor.
Rubnei disse – e a Folha publicou, creditando a informação à empresa “EDRB do Brasil Ltda” – “que o projeto estava parado desde 2002 na burocracia federal até que, no ano passado, seus donos foram orientados por um servidor da Casa Civil a procurar a Capital Consultoria. Trata-se da firma aberta em nome de um dos filhos de Erenice, Saulo”. Sempre acreditando na palavra de Rubnei, a Folha informa que “representantes da EDRB disseram ter sido recebidos em audiência oficial por Erenice na Casa Civil, em novembro, quando ela exercia o cargo de secretária-executiva e a titular do ministério era a hoje candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT).”
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1609201008.htm
Segundo o próprio Rubnei declarou a imprensa, o pedido de financiamento foi negado. Ele teria então passado a pressionar Vinícius de Oliveira Castro, então assessor de Erenice Guerra, através de e-mails e telefonema, tentando viabilizar o empréstimo no BNDES. Ele mesmo entregou ao jornal O Globo cópias dos e-mails que alega ter enviado.
http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/mat/2010/09/16/empresario-rubnei-quicoli-ameacou-assessor-de-erenice-guerra-917654100.asp
Em O Globo de hoje, Rubnei narra suas desventuras:
Em 2 de janeiro, dois meses após ser recebido na Casa Civil, sem uma resposta positiva, Quícoli avisa [segundo ele alega] a Vinícius e aos donos da empresa que tinha encontro marcado com jornalistas e “Serra” (ele não deixa claro se está se referindo ao tucano José Serra). Informa que adiou a reunião “para ver a postura que a Casa Civil irá tomar”.
É o começo da intensa pressão exercida por e-mail. Além de Vinícius, ele se comunica com Luiz Carlos Ourofino, que também [segundo Rubnei alega] participaria das negociações. Em várias mensagens [que ele alega ter enviado], o empresário explica que discorda da comissão de R$ 240 mil, supostamente exigida pela Capital para azeitar o financiamento. E fixa o dia 2 de fevereiro para que Vinícius e seus companheiros obtenham sucesso junto ao BNDES. Em alguns e-mails, o empresário cita até familiares do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na trama supostamente montada com integrantes da Casa Civil para garantir que a EDRB fosse contemplada com empréstimo de R$ 9 bilhões para criar uma central de energia solar no Nordeste.
Numa das mensagens para Ourofino [que Rubnei alega ter enviado], em 28 de janeiro, ele afirma: “Derrubo o Coutinho e muita gente ao redor dessa Casa Civil e BNDES”. E completa: “Cabeças irão rolar… isso eu GARANTIUUUU (sic).” A ameaça seria concretizada [segundo Rubnei alega] caso Vinícius e M.A. (iniciais de Marco Antonio, então diretor dos Correios) não dessem demonstrações claras de seu engajamento no projeto de energia. No mesmo texto, ele adverte: “Não tenho nada a perder… boca para falar, eu tenho, e muito (sic) saliva”.
Nos e-mails [que ele alega ter enviado], Quícoli se refere a Vinícius como “advogado da Dilma” e se diz vítima de 171 (estelionato). Promete que, em caso de recuo nas pretensões de construir a central elétrica, faria estardalhaço nos jornais.
A quatro dias de seu prazo fatal, Quícoli [segundo alega] informa a Vinícius que não pode “ficar dando explicações e fazendo reuniões com os oportunistas de plantão, querendo saber de quanto e como irão levar se houver o aporte beneficiado pela empresa”.
Os dias se passam, e os lobistas com acesso à Casa Civil, segundo o relato de Quícoli, não cooperam. Em 1º de fevereiro, às 7h08m, ele marca a hora em e-mail a Vinícius: “Mantenho minha palavra até as 18h de hoje, amanhã é outro dia”. No mesmo dia, à noite, volta a pressionar, de forma ainda mais incisiva. “A partir de amanhã, não me falem mais sobre BNDES, usina solar e tão pouco (sic) o PT e o que nele contém”. Chama os integrantes do grupo de “bandidos” e cita um dos filhos de Coutinho, sem mencionar o nome:
“Não permito que um MOLEQUE me ofende (sic) por ser filho do presidente do BNDES. Deveria tomar cuidado na maneira de proceder”.
Coutinho disse nesta quinta-feira que as denúncias são “graves e mentirosas”. Sustentou que as acusações “não têm pé nem cabeça” e informou que entrará com processo e pedido de indenização contra Quícoli. O presidente do BNDES tem dois filhos: um é professor da USP, e o outro, publicitário. Segundo o BNDES, nenhum trabalha com consultoria ou tem relação com o banco.
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A condenação por receptação, intimidação de testemunha e ameaça de morte não foi a primeira de Rubnei Quícoli. Em 2000, o avalista de graves denúncias da Folha foi julgado e condenado a quatro anos de prisão por posse de carro roubado e de dinheiro falso. A sentença informa que o réu apresenta “diversos apontamentos em sua folha de antecedentes”.
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Com tal ficha corrida, Rubnei pleiteava, segundo declarou à Folha e ao Globo (e eles acreditaram e publicaram), um financiamento de 9 bilhões (é bilhões mesmo, com b) no BNDES. (Só para lembrar aos repórteres que o entrevistaram o que significa o valor do financiamento supostamente pleiteado pelo senhor Rubnei Quícoli, a empresa Vale do Rio Doce foi vendida por 3,3 bilhões de reais. O senhor Rubnei estaria, com este currículo, pleiteando o financiamento de 3 Vales). Segundo Rubnei, o financiamento não saiu porque ele se recusou a pagar propinas.
Rubnei declarou a Folha, que publicou a declaração: “Não tenho conversa com bandido”.
A Folha deveria, quem sabe, seguir o conselho de sua fonte, este exemplo de honradez.
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Atualização em 18 de setembro:
A cara de pau da imprensa serrista não tem limite. Primeiro, entregam suas capas e suas manchetes a um meliante de extensa folha policial para que ele ataque o governo Lula, afirmando, sem qualquer comprovação, que alguém do governo teria pedido 5 milhões para a campanha de Dilma. No dia seguinte, quando todo o país já conhece detalhes das condenações do tal sujeito (receptação de carga roubada, intimidação de testemunha com ameaça de morte, posse de dinheiro falsificado e carro roubado, etc, etc), a imprensa serrista vem com essa: “Como é que um sujeito com esta ficha corrida é recebido para uma reunião com a secretária executiva do ministério?”
O repórter Tonico Ferreira informou (no Jornal das Dez, da Globonews, ontem, 17/09/10) que Rubnei Quícoli “é conhecido da justiça, foi levado sete vezes para delegacias. A primeira passagem, em 87, foi por receptação de produtos roubados. Em outra foi pego com dinheiro falso. A última detenção foi em 2005, por desobediência a ordem judicial. Condenado pela justiça, ficou 10 meses preso em dois presídios. Mesmo assim, foi recebido pela Casa Civil”.
Rubnei Quícoli, ouvido pela Globonews, ataca a própria reputação:
Rubnei: “A Casa Civil, sabendo que estava tratando comigo, direto, porque ela não checou a minha vida, antes de chegar num resultado desses? Por que eu chequei a vida de todo mundo lá.”
http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1619482-17665-313,00.html
Fica combinado o seguinte: qualquer funcionário público, antes de fazer qualquer reunião de 15 minutos com qualquer pessoa, mesmo uma reunião que não dê em absolutamente nada (nenhum financiamento foi concedido aos picaretas), deve pedir a ficha policial e o atestado de bons antecedentes de todos os participantes da reunião.
Já a imprensa pode entregar suas manchetes de capa a qualquer marginal que tenha algo a dizer contra o governo Lula.
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Não tenho nenhuma simpatia por José Dirceu, acho que sua saída do governo fez muito bem ao país e espero que ele não volte para lá, mas não acreditei na informação amplamente divulgada de que ele teria dito que há “excesso de liberdade de imprensa no Brasil”.
Manchete do Estadão:
Para Dirceu, imprensa tem ‘excesso de liberdade’
15 de setembro de 2010
Primeiro parágrafo da matéria:
Em palestra para sindicalistas do setor petroleiro da Bahia, na noite de anteontem, em Salvador, o ex-ministro da Casa Civil e ex-deputado pelo PT José Dirceu criticou o que chamou de “excesso de liberdade” da imprensa. “O problema do Brasil é o monopólio das grandes mídias, o excesso de liberdade e do direito de expressão e da imprensa.
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,para-dirceu-imprensa-tem-excesso-de-liberdade,610220,0.htm
Manchete do blog do Josias, na Folha:
Dirceu: Brasil tem ‘excesso de liberdade’ de imprensa
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Eu tinha razão, mais uma vez, em não acreditar na antiga imprensa, ele não disse isso, era mais uma mentira. Na verdade, disse exatamente o oposto disso.
Em seu discurso José Dirceu diz explicitamente que “não existe excesso de liberdade. Para quem viveu na ditadura, não existe excesso de liberdade. Na verdade há um abuso do poder de informar, o monopólio, e a negação do direito de resposta”.
A manipulação, por parte da antiga imprensa, desta declaração de José Dirceu é uma prova cristalina de que ele está certo ao apontar o abuso.
Ouça o áudio da fala de José Dirceu, publicado em “O Globo”:
http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/audio/2010/19825/default.asp
Leia a transcrição da fala de José Dirceu, feita pelo próprio jornal O Globo:
“Nós somos um partido e uma candidatura que coloca em risco o que, o que eles estão batendo, todos articulistas da Globo escrevem e falam na TV, todos os analistas deles, todos os acadêmicos deles estão batendo o que: violação das garantias individuais e da constituição, que nós queremos censurar a imprensa, que o problema no Brasil é a liberdade de imprensa. Gente do céu. Bom, o problema do Brasil é excesso. É que não existe excesso de liberdade, pra quem já viveu em ditadura. (aplausos) O problema é o abuso do poder de informar, o monopólio e a negação do direito de resposta e do direito da imagem. Que está na Constituição igualzinho a liberdade, a Constituição não colocou o direito de resposta e de imagem, a honra, abaixo ou acima da proibição da censura e da censura prévia, corretamente, ou do direito de informação e da liberdade de imprensa, de expressão. São todas cláusulas pétreas. “
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Mais informações sobre o padrão jornalístico da Folha de S. Paulo no “caso Rubnei Quícoli”:
Site do Luis Nassif:
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/folha-a-mentira-na-primeira-pagina
Site do Azenha:
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/folha-escancarou-ficha-falsa-de-dilma-mas-escondeu-a-do-consultor.html
Site Tijolaço (do Dep. Brizola Neto):
http://www.tijolaco.com/26528
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Os processos que condenaram Rubnei Quícoli, autor das denúncias que viraram manchete de capa da Folha de S. Paulo, são públicos e podem ser consultados.
Por receptação, intimidação de testemunha e ameaça de morte:
No site do TJ-SP, bastando informar a comarca (Campinas) e o nome do réu, aqui:
http://www.tj.sp.gov.br/PortalTJ/Paginas/Pesquisas/Primeira_Instancia/In…
Réu: Rubnei Quícoli
Comarca: Campinas
Nº do Processo: 114.01.2004.068543-3
Tribunal de Justiça de São Paulo
Fórum de Campinas
3ª. Vara Criminal
Sentença Condenatória em 27/07/2007
Por posse de carro roubado e dinheiro falso:
No Diário do Tribunal Regional Federal, aqui:
http://diario.trf3.jus.br/visualiza_acordaoDE.php?codigo_documento=520720
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DR GUERRA,
SERÁ QUE OS PADRECOS DA CNBB LEÊM O FLIT???
PORQUE, COM CERTEZA, A CARTA CAPITAL, NÃO LEÊM, NÉ?
ENTÃO, PRÁ APRENDEREM A SE INFORMAR, ANTES DE FALAR BOBAGEM, AÍ VAI…
Política| 23/09/2010 | Copyleft
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A cara da Folha de S.Paulo
Não acredito, sem conferir, em absolutamente nada do que diz ou escreve a antiga imprensa (com a possível exceção dos resultados esportivos, e olhe lá). Além de cometer muitos erros, o que é compreensível numa produção diária de notícias, eles mentem sem o mínimo pudor, com bastante frequência, a respeito de quase tudo, quase sempre para beneficiar a candidatura de José Serra, mas isso deve ser coincidência. O senhor Rubnei Quícoli (foto) – preso por receptação e venda de roubo, intimidação de testemunha e ameaça de morte – é a nova cara da antiga imprensa, que o Brasil passa agora a conhecer um pouco melhor. O artigo é de Jorge Furtado.
Jorge Furtado
Artigo publicado originalmente no blog de Jorge Furtado
Esta semana todos os jornais repetiram as “informações” da Veja de que o filho de Erenice Guerra “obteve R$ 5 milhões” na intermediação de uma empresa de transporte aéreo com os Correios. No dia seguinte, ninguém mais tocava no assunto, esqueceram rapidinho os tais 5 milhões, aposto que nunca mais falarão nisso.
O assunto hoje é outro, a demissão de Erenice Guerra, ex-ministra da Casa Civil, decorrente das graves denúncias do jornal Folha de S. Paulo, repercutidas pelos jornais Estado de São Paulo e O Globo, denúncias estas que são inteiramente baseadas na palavra do senhor Rubnei Quícoli, a nova cara da antiga imprensa, que o Brasil passa agora a conhecer um pouco melhor.
No dia 7 de maio de 2003, Adauto Luis Trematore Moraes, motorista do caminhão Mercedes Benz, placas BXG 1734 RC/SP, carregado com aproximadamente 10.000 kg de condimentos, pertencente à empresa Di Carne Indústria S/A, teve o seu caminhão (e a carga) roubados por indivíduos não identificados.
Entre os dias 7 de maio de 2003 e 21 de maio de 2003, o senhor Rubnei Quícoli, que hoje estampa as páginas da Folha de S. Paulo com graves denúncias contra a honra de várias pessoas, recebeu em um barracão localizado na rua Eugênio Valério, n. 39, Vila Bourbon, Souzas, interior de São Paulo, o caminhão com a carga e, sabendo se tratar produto de roubo, a única fonte da Folha de S. Paulo para graves denúncias contra a honra da ex-ministra Erenice Guerra e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho e seus familiares, passou a ocultar o caminhão e a carga roubada no barracão. O caminhão receptado pelo senhor Rubnei Quícoli, a fonte da Folha, continha aproximadamente 10 toneladas de condimentos e conservantes de carne, pertencente à empresa Di Carne Indústria S/A.
Depois de esconder o caminhão roubado e sua carga no barracão, o senhor Rubnei Quícoli, a fonte da Folha de S. Paulo, identificando-se como “José”, entrou em contato com o dono da carga e do caminhão roubado, Oswaldo Panaro Tesch, a quem passou a oferecer a carga roubada pelo valor de R$ 10.000,00, cerca de um terço de seu valor real (31.600,00). O senhor Osvaldo, a vítima do roubo, narrou o fato a polícia e, por ela orientado, acordou com o senhor Rubnei Quícoli a entrega da carga em um outro barracão, na cidade de Rio Claro, ficando acertado que o senhor Rubnei – fonte de graves denúncias contra a honra de muitas pessoas, ontem publicadas pela Folha de S. Paulo – contrataria um motorista para levar a carga roubada até aquela cidade.
No dia 21 de maio de 2003, Rubnei contratou o motorista Ronaldo para levar a carga roubada até a cidade de Rio Claro. Os policiais daquela cidade já estavam avisados da chegada da carga e prenderam Ronaldo em poder da carga roubada. Ronaldo foi então levado até a Delegacia de Polícia, onde esclareceu os fatos aos policiais, informando que havia recebido um telefonema do senhor Rubnei Quícoli, que o contratou para entregar a carga roubada em um barracão na Avenida 15, n. 1552, em Rio Claro. Rubnei pagou a Ronaldo a quantia de R$ 500,00 pelo frete, que lhe disse que não tinha nota da carga. Ronaldo ainda indicou aos policiais o barracão onde os produtos estavam guardados e foram carregados no caminhão.
No dia 27 de maio de 2003, no período da manhã, na rua Nicola Fassina, n. 329, Colinas do Ermitage, na cidade de Campinas, o senhor Rubnei Quícoli, única fonte de denúncias publicadas ontem pela Folha de S. Paulo, segundo os autos de sua condenação na justiça, “usou de grave ameaça de morte contra o motorista Ronaldo, em virtude dele ter colaborado com os policiais”. Rubnei Quícoli, o informante da Folha, dirigiu-se até o condomínio em que Ronaldo residia, em veículo BMW, armado e em companhia de outras pessoas, ameaçando de morte Ronaldo e seus familiares, deixando um recado com os porteiros de nome Fernando e Ednilson, dizendo-lhes que “Ronaldo já era” e que o mesmo “Vai morrer”. Em virtude de tais ameaças, Ronaldo teve de mudar de residência.
Por receptação e venda de roubo, intimidação de testemunha e ameaça de morte, o senhor Rubnei Quícoli, a única fonte de graves denúncias publicadas pela Folha de S. Paulo a respeito da honra da ex-ministra Erenice Guerra, do presidente do BNDES, Luciano Coutinho e de seus filhos, foi julgado e condenado em 2007 a dois anos de reclusão, tendo cumprido 10 meses em regime fechado. Foi solto em 2008.
Em setembro de 2010 o senhor Rubnei Quícoli procurou o jornal Folha de S. Paulo, que o entrevistou e estampou suas graves denúncias na capa do jornal, com a seguinte manchete:
Filho de Erenice pediu 5% por crédito no BNDES, diz empresa.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cp16092010.htm
A empresa, no caso, é o senhor Rubnei Quícoli, o mesmo que na manhã do dia 27 de maio de 2003, armado, ameaçou de morte o motorista Ronaldo, contratado por ele para fazer a entrega, mediante o pagamento de um terço de seu valor, ao proprietário da carga roubada, um caminhão carregado com 10 toneladas de conservante de presunto. Rubnei Quícoli, segundo a Folha, “confirma que um lobby opera dentro da Casa Civil da Presidência da República e acusa filho da ministra Erenice Guerra de cobrar dinheiro para obter liberação de empréstimo no BNDES”.
Rubnei se apresentou à Folha como “consultor” da EDRB do Brasil Ltda, uma empresa interessada em instalar uma central de energia solar no Nordeste. A empresa nega ter conhecimento que Rubnei atuava como seu consultor.
Rubnei disse – e a Folha publicou, creditando a informação à empresa “EDRB do Brasil Ltda” – “que o projeto estava parado desde 2002 na burocracia federal até que, no ano passado, seus donos foram orientados por um servidor da Casa Civil a procurar a Capital Consultoria. Trata-se da firma aberta em nome de um dos filhos de Erenice, Saulo”. Sempre acreditando na palavra de Rubnei, a Folha informa que “representantes da EDRB disseram ter sido recebidos em audiência oficial por Erenice na Casa Civil, em novembro, quando ela exercia o cargo de secretária-executiva e a titular do ministério era a hoje candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT).”
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1609201008.htm
Segundo o próprio Rubnei declarou a imprensa, o pedido de financiamento foi negado. Ele teria então passado a pressionar Vinícius de Oliveira Castro, então assessor de Erenice Guerra, através de e-mails e telefonema, tentando viabilizar o empréstimo no BNDES. Ele mesmo entregou ao jornal O Globo cópias dos e-mails que alega ter enviado.
http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/mat/2010/09/16/empresario-rubnei-quicoli-ameacou-assessor-de-erenice-guerra-917654100.asp
Em O Globo de hoje, Rubnei narra suas desventuras:
Em 2 de janeiro, dois meses após ser recebido na Casa Civil, sem uma resposta positiva, Quícoli avisa [segundo ele alega] a Vinícius e aos donos da empresa que tinha encontro marcado com jornalistas e “Serra” (ele não deixa claro se está se referindo ao tucano José Serra). Informa que adiou a reunião “para ver a postura que a Casa Civil irá tomar”.
É o começo da intensa pressão exercida por e-mail. Além de Vinícius, ele se comunica com Luiz Carlos Ourofino, que também [segundo Rubnei alega] participaria das negociações. Em várias mensagens [que ele alega ter enviado], o empresário explica que discorda da comissão de R$ 240 mil, supostamente exigida pela Capital para azeitar o financiamento. E fixa o dia 2 de fevereiro para que Vinícius e seus companheiros obtenham sucesso junto ao BNDES. Em alguns e-mails, o empresário cita até familiares do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na trama supostamente montada com integrantes da Casa Civil para garantir que a EDRB fosse contemplada com empréstimo de R$ 9 bilhões para criar uma central de energia solar no Nordeste.
Numa das mensagens para Ourofino [que Rubnei alega ter enviado], em 28 de janeiro, ele afirma: “Derrubo o Coutinho e muita gente ao redor dessa Casa Civil e BNDES”. E completa: “Cabeças irão rolar… isso eu GARANTIUUUU (sic).” A ameaça seria concretizada [segundo Rubnei alega] caso Vinícius e M.A. (iniciais de Marco Antonio, então diretor dos Correios) não dessem demonstrações claras de seu engajamento no projeto de energia. No mesmo texto, ele adverte: “Não tenho nada a perder… boca para falar, eu tenho, e muito (sic) saliva”.
Nos e-mails [que ele alega ter enviado], Quícoli se refere a Vinícius como “advogado da Dilma” e se diz vítima de 171 (estelionato). Promete que, em caso de recuo nas pretensões de construir a central elétrica, faria estardalhaço nos jornais.
A quatro dias de seu prazo fatal, Quícoli [segundo alega] informa a Vinícius que não pode “ficar dando explicações e fazendo reuniões com os oportunistas de plantão, querendo saber de quanto e como irão levar se houver o aporte beneficiado pela empresa”.
Os dias se passam, e os lobistas com acesso à Casa Civil, segundo o relato de Quícoli, não cooperam. Em 1º de fevereiro, às 7h08m, ele marca a hora em e-mail a Vinícius: “Mantenho minha palavra até as 18h de hoje, amanhã é outro dia”. No mesmo dia, à noite, volta a pressionar, de forma ainda mais incisiva. “A partir de amanhã, não me falem mais sobre BNDES, usina solar e tão pouco (sic) o PT e o que nele contém”. Chama os integrantes do grupo de “bandidos” e cita um dos filhos de Coutinho, sem mencionar o nome:
“Não permito que um MOLEQUE me ofende (sic) por ser filho do presidente do BNDES. Deveria tomar cuidado na maneira de proceder”.
Coutinho disse nesta quinta-feira que as denúncias são “graves e mentirosas”. Sustentou que as acusações “não têm pé nem cabeça” e informou que entrará com processo e pedido de indenização contra Quícoli. O presidente do BNDES tem dois filhos: um é professor da USP, e o outro, publicitário. Segundo o BNDES, nenhum trabalha com consultoria ou tem relação com o banco.
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A condenação por receptação, intimidação de testemunha e ameaça de morte não foi a primeira de Rubnei Quícoli. Em 2000, o avalista de graves denúncias da Folha foi julgado e condenado a quatro anos de prisão por posse de carro roubado e de dinheiro falso. A sentença informa que o réu apresenta “diversos apontamentos em sua folha de antecedentes”.
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Com tal ficha corrida, Rubnei pleiteava, segundo declarou à Folha e ao Globo (e eles acreditaram e publicaram), um financiamento de 9 bilhões (é bilhões mesmo, com b) no BNDES. (Só para lembrar aos repórteres que o entrevistaram o que significa o valor do financiamento supostamente pleiteado pelo senhor Rubnei Quícoli, a empresa Vale do Rio Doce foi vendida por 3,3 bilhões de reais. O senhor Rubnei estaria, com este currículo, pleiteando o financiamento de 3 Vales). Segundo Rubnei, o financiamento não saiu porque ele se recusou a pagar propinas.
Rubnei declarou a Folha, que publicou a declaração: “Não tenho conversa com bandido”.
A Folha deveria, quem sabe, seguir o conselho de sua fonte, este exemplo de honradez.
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Atualização em 18 de setembro:
A cara de pau da imprensa serrista não tem limite. Primeiro, entregam suas capas e suas manchetes a um meliante de extensa folha policial para que ele ataque o governo Lula, afirmando, sem qualquer comprovação, que alguém do governo teria pedido 5 milhões para a campanha de Dilma. No dia seguinte, quando todo o país já conhece detalhes das condenações do tal sujeito (receptação de carga roubada, intimidação de testemunha com ameaça de morte, posse de dinheiro falsificado e carro roubado, etc, etc), a imprensa serrista vem com essa: “Como é que um sujeito com esta ficha corrida é recebido para uma reunião com a secretária executiva do ministério?”
O repórter Tonico Ferreira informou (no Jornal das Dez, da Globonews, ontem, 17/09/10) que Rubnei Quícoli “é conhecido da justiça, foi levado sete vezes para delegacias. A primeira passagem, em 87, foi por receptação de produtos roubados. Em outra foi pego com dinheiro falso. A última detenção foi em 2005, por desobediência a ordem judicial. Condenado pela justiça, ficou 10 meses preso em dois presídios. Mesmo assim, foi recebido pela Casa Civil”.
Rubnei Quícoli, ouvido pela Globonews, ataca a própria reputação:
Rubnei: “A Casa Civil, sabendo que estava tratando comigo, direto, porque ela não checou a minha vida, antes de chegar num resultado desses? Por que eu chequei a vida de todo mundo lá.”
http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1619482-17665-313,00.html
Fica combinado o seguinte: qualquer funcionário público, antes de fazer qualquer reunião de 15 minutos com qualquer pessoa, mesmo uma reunião que não dê em absolutamente nada (nenhum financiamento foi concedido aos picaretas), deve pedir a ficha policial e o atestado de bons antecedentes de todos os participantes da reunião.
Já a imprensa pode entregar suas manchetes de capa a qualquer marginal que tenha algo a dizer contra o governo Lula.
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É isso que vi mesmo?? O Grupo Delpol PC anuiu a postagem de uma msg que é sabidamente uma corrente caluniosa contra DILMA!! Que vergonha!! Até meu filhinho de 3 anos sabe que a msg é falsa. DELPOL PC, MUDE O NOME DO GRUPO PARA “CONVERSAS DE LAVADEIRA – PC”
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Essa tal “Carta da CNBB” é uma palhaçada! Puro terrorismo eleitoral! Essa carta não representa a opinião da CNBB, mas sim de um seu integrante, o bispo de Guarulhos. Veja-se: “Durante coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira, 19, o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Geraldo Lyrio Rocha, e o secretário geral, dom Dimas Lara Barbosa (…) Perguntado sobre a posição do bispo de Guarulhos, dom Luiz Gonzaga Bergonzini, que em artigo aconselhou as pessoas de sua diocese a não votarem na candidata Dilma, dom Geraldo esclareceu que esta posição é do bispo de Guarulhos. “A CNBB respeita a posição do bispo de Guarulhos que é digno de toda consideração. Ele fez o que na sua consciência de pastor julgou que deveria fazer e está dentro de sua plena competência. Cada bispo, em sua diocese, tem absoluta liberdade para dar as orientações que ele julga que deve dar aos seus diocesanos. Como ele mesmo disse, a posição que ele expressava era sua, como orientação na sua diocese, e que não estava falando em nome da CNBB”, explicou dom Geraldo.”
Fonte:
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Deveriam se ater aos mandamentos;
-Não usar MEU SANTO NOME em vão.
-Não Levantarás Cálunia contra teu PRÓXIMO.
Estes dois bastam segundo o teor da matéria.
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Pô, Guerra, explica que esta carta é falsa. O pessoal tá xingando o bispo rsrs. O canalha desta história é essa besta que se denomina direitavolver.
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HOMEM QUE USA SAIA
NÃO ACREDITO EM HOMEM QUE USA SAIA!
ESSA RAÇA DE PEDERASTAS PEDÓFILOS QUE TRUCIDOU GRANDE PARTE DA HUMANIDADE COM A CHAMADA “SANTA INQUISIÇÃO”, QUE INVENTOU INSTRUMENTOS DE TORTURA PARA “MODIFICAR” A OPINIÃO DOS SERES HUMANOS QUE DEVERIAM SER EVANGELIZADOS. QUE FOI CONDESCENDENTE COM A ESCRAVIDÃO DOS NEGROS E QUE ATÉ POSSUIAM ESCRAVOS!
DONA DE IMENSIDÕES DE TERRAS MAS, QUE PREGA A REFORMA AGRÁRIA DAS TERRAS DOS OUTROS!
QUE SEMPRE ESTEVE AO LADO DO MAIS FORTE!
QUE VENDIA CARTAS DE INDULGÊNCIA PLENÁRIA PARA QUALQUER FILHO DA PUTA QUE PUDESSE PAGAR UM LUGAR NO CÉU!
QUE MORAL TEM ESSA BICHARADA PARA ORIENTAR SEUS FIÉIS?
CAETANO VELOSO NA MÚSICA “PODRES PODERES” TEM UMA FRASE QUE OS DEFINE MUITO BEM: “SERÁ QUE NADA FAREMOS SENÃO CONFIRMAR, A INCOMPETÊNCIA DA AMÉRICA CATÓLICA, QUE SEMPRE PRECISARÁ DE RIDÍCULOS TIRANOS”?
DIZEM QUE NÃO SE METEM EM POLÍTICA MAS, VIVEM AO LADO DELA SEJA SOB O PRETEXTO DE DIREITOS HUMANOS, OU DAS PASTORAIS DO POBRE LADRÃO MIRIM, DOS POBRES TRAFICANTES, DOS MORADORES DE RUA, DOS SEM TETO, DOS SEM TERRA, SEM VERGONHA E POR AÍ AFORA!
QUEM NÃO SE LEMBRA DAQUELE PADRE PEDERASTA QUE VIVIA ATORMENTANDO A VIDA DA POLÍCIA E DOS DIRETORES DA FEBEM QUE “JUDIAVAM” DOS MENORES INFRATORES?
ESSA BICHONA VOADORA DEFENDIA TANTO OS “MENINOS” QUE ATÉ ADOTOU UM DELES QUE O COMIA DENTRO DA FEBEM E DEPOIS QUE SAIU DE LÁ.
O “MENINO” GANHOU UMA NOTA NA CONTA, UMA PAJERO, DENTRE OUTROS MIMOS.
QUANDO ACABOU O DINHEIRO, ACABOU O AMOR, E O “MENINO” COMEÇOU A SE COMPORTAR COMO UM MENINO MAU E A “EXTORQUIR” A BICHONA QUE FOI A POLÍCIA E PRENDEU O FASCÍNORA!
MAS, O FASCÍNORA CONTOU EM DETALHES TODA A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PADRECO.
É CLARO QUE A IMPRENSA CATÓLICA ABAFOU RAPIDINHO O CASO.
E POR ENQUANTO A MARIPOSA NÃO ESTÁ COLOCANDO A BUNDA DE FORA!
MAS, COMO DIZ O MALANDRO: “VIADO NÃO PARA… DÁ UM TEMPO!”
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Transcrevo, abaixo, denúncia publicada no blog Mudança e Divergência:
Por Marilda Oliveira
Por que a Rede Canção Nova ataca a política opositora?
E se cala perante os partidos de “suas conveniências”
O ex-governador Serrista, Geraldo Alckmin (atual candidato da coligação demotucana ao governo de SP, novamente), em sua gestão como governador do Estado de São Paulo, “doa” fazenda gigante para igreja ligada ao Secretário de educação.
Sim, Geraldo Alckmin (PSDB) cedeu uma fazenda de 87 hectares – cerca de 54 vezes o parque Ibirapuera -, em Lorena (a 188km de SP), à rede católica Canção Nova, ligada ao secretário da Educação, Gabriel Chalita.
A fazenda Centri também fora solicitada por pelo menos dois órgãos do próprio governo. O Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo) pretendia utilizar o local para reforma agrária. A Faenquil (Faculdade de Engenharia Química de Lorena), vizinha à área, pretendia ampliar seu campus. Preteridos, disseram que não foram avisados da decisão.
Tanto o governo do Estado na época Geraldo Alckmin, quanto a rede Canção Nova negam que Chalita tenha influenciado a escolha.
•Em 1978, Jonas Abib, junto com um pequeno grupo de jovens, fundou a Comunidade Canção Nova, que tem a missão de espalhar a doutrina católica pelos meios de comunicação social. (ex.: Comunidade Católica Shalom) é uma Associação Privada de Fiéis, de origem geralmente mista, i.e., homens, mulheres e/ou relgiosos.
•Em 1980, Pe Jonas Abib (hoje Monsenhor), percebeu a possibilidade de adquirir a Rádio Bandeirandes de Cachoeira Paulista. A iniciativa ousada teve o seu momento certo. A Rádio Canção Nova foi inaugurada em 25 de Maio de1980, e desde o seu início, não conta com propagandas comerciais. Foi a iniciativa mais ousada, porém a mais frutuosa de Mons Jonas Abib. A partir dessa iniciativa surgiu o “Clube do Ouvinte”, onde os sócios faziam a sua doação espontânea para manter a rádio no ar.
•O resultado foi o surgimento da TV Canção Nova (primeira emissora de televisão católica no Brasil, fundada em 8 de dezembro de 1989), A Rede Canção Nova de Rádio via-satélite em 1995 e o Portal Canção Nova, que atualmente recebe 4,5 milhões de acessos por mês. Em 2002, a emissora inaugurou seu novo prédio com vista panorâmica na Chácara de Santa Cruz, sede da Comunidade Canção Nova.
•É uma comunidade mantida pela Fundação João Paulo 2º, que busca “a evangelização através dos meios de comunicação”. Para isso, conta com editora, rádio e televisão próprias. cotado para disputar o governo do Estado pelo PSDB, Chalita é uma das figuras centrais da programação da rede.
•Gabriel Benedito Isaac Chalita (Cachoeira Paulista, 30 de abril de 1969) é umprofessor, escritor e político brasileiro. São Paulo.
•Chalita e Santana: Gabriel Chalita foi procurar João Santana, o marqueteiro de Lula. Queria saber como se tornar senador? Esta deve ter sido a pergunta-chave. A identidade, claro, é o eixo. Mas, para ser senador, vereador Chalita, é preciso ter visibilidade e armas de ataque na arena eleitoral. Visibilidade, o PSB não tem. Armas de ataque poderiam ser emprestadas por quem tem. Paulo Skaf, por exemplo. Mas o socialista Skaf emprestaria armas de ataque não fosse ele mesmo um candidato a cargo majoritário.
Observem, este último comentário, lembrando que Chalita entrou como candidato ao senado/2010, apoiado por Skaff, que diz::
•”Utilizando as armas de ataques na arena eleitoral emprestada pelo candidato a governado do Estado de são Paulo, Skaf. No mais puro e verdadeiro nepotismo (e conivência), e contando, é claro, com os votos dos fiéis que continuarão acreditando nas pregações que os padres fazem como bem entendem…”
A fazenda gigante – propriedade que deveria ser do povo -, foi cedida por Alckmin à Rede Canção Nova. A propriedade estava vinculada à Secretaria Estadual de Recursos Hídricos e não estava sendo utilizada [?]. Foi cedida para a Canção Nova em dezembro de 2004 pelo governo Geraldo Alckmin por tempo indeterminado[?].
A Faenquil, ligada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado, mandou em 2004 um ofício requerendo o terreno da fazenda para a ampliação de um dos seus campus, vizinho à propriedade do Estado:
•”Pedimos aquela área, mas até hoje não tivemos resposta”, disse o diretor-geral da Faenquil, João Batista de Almeida Silva. Ele considerou “lamentável” a decisão.
•”A Canção Nova é forte politicamente aqui na região. O secretário da Educação Gabriel Chalita é de Cachoeira Paulista e isso acaba influenciando”, afirmou Silva.
Assim como a faculdade, o Itesp também manifestou interesse pela área. Depois de ser informado pelo Conselho do Patrimônio Imobiliário, em 1º de junho de 2004, de que o Estado possuía a fazenda Centri, o órgão vistoriou o local para verificar a viabilidade do imóvel para a implantação de um assentamento e concluiu que ele é apto para a reforma agrária.
O Itesp manifestou em 30 de junho de 2004 interesse pela área e passou a aguardar a decisão sobre o imóvel. Não recebeu, no entanto, nem a terra nem a resposta.
Mesmo depois da queda de Roma, o Império Bizantino continuou com suas tradições Cristãs/Pagãs por mais mil anos, tudo baseado na política estratégica de Constantino. Herdamos, então, suas mentiras como verdades; perpetuamos seus dogmas e, até hoje, sofremos as influências de mitos criados pela Igreja Católica em seus vários Concílios desde o de Nicéia.
•”O cristianismo, tal qual conhecemos hoje, não é, nem de longe, o que existia no princípio, e infelizmente tem sido usado como instrumento eficaz de manipulação para defender os interesses de inúmeros governos desde aquela época. Além, é claro, de alienar o povo e torná-los verdadeiros ‘cordeiros’”.
Que Nosso Senhor Jesus Cristo proteja o Brasil e o povo brasileiro (dos demotucanos).
Porque Serra e Alckmin resolveram apelar para São Expedito…
O Santo das “Causas Impossíveis”
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DESDE DE QUANDO , A PALAVRA DE UM PADRE OU CARDEAU VALE ALGUMA COISA. ESTA RAÇA DE PADRES, ADORA É COMER CRIANCINHAS, E BAJULAR OS RICOS, NUNCA VALERAM NADA, DESDE A ÉPOCA DO DESCOBRIMENTO. EMINENTES CARDEAIS, DOS POBRES, ELES SÓ GOSTAM DO DINHEIRO DE DONATIVO, E DAS CRIANCINHAS É CLARO.PARA O INFERNO COM ESSES CARDEAIS DA CNBB,ELES DEVERIAM IR PEGAR AS CRIANCINHAS, FILHOS DE POLÍTICOS. É TUDO ARMAÇÃO DO PSDB QUE ESTÁ DESESPERADO.CAMBADA DE PEDÓFELOS E HOMOSEXAIS ENRRUSTIDOS, ANJOS NEGROS, ENVIADOS POR SATANÁS.
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Normalmente não gosto dessa raça de parasita, mas quando resolvem interferir de qualquer modo na política, passo a ter ódio. Esquecem do ” dai a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus”. Inerferência religiosa ou tentativa de interferir em processo eleitoral deveria ser crime.
Se o Estado, de qualquer modo interferir em assuntos religiosos eles levantam a saia e sapateiam.
Negar a sexualidade já é aberração que deforma um ser humano e somado a discurso político é uma bomba atômica. Não é sem motivos que na maioria das revoluções quase acabaram com os enrrustidos.
Cuidem dos seus problemas sexuais que da política, bem ou mal,cuida o povo.
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GENTE ESSE TAL CARTEIRA PRETA TÁ MAIS PARA TARJA PRETA….
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