Brasil
É agora, José?
Em queda nas pesquisas, José Serra explora o grave crime da violação do sigilo fiscal de sua filha Veronica para tentar levar a eleição presidencial para o segundo turno
Alberto Bombig, Andrei Meireles, Leonel Rocha, Leandro Loyola, Mariana Sanches e Wálter Nunes
Com a vantagem da ex-ministra Dilma Rousseff (PT) sobre o ex-governador José Serra (PSDB), oscilando em torno dos 20 pontos porcentuais, a eleição presidencial parecia caminhar para um desfecho previsível no primeiro turno. Na semana passada, o escândalo da quebra ilegal de dados fiscais de tucanos, cujo sigilo deveria ser preservado pela Receita Federal, se agravou com a revelação de que a filha de Serra, a empresária Veronica Serra, também foi alvo de uma violação. A campanha de Serra, que estava sem rumo e sem discurso para enfrentar a candidata de um governo com índices de aprovação superiores a 70%, passou a ter uma bússola de orientação e ganhou um alento para tentar evitar que a disputa seja encerrada no próximo dia 3 de outubro, com a vitória de Dilma.
O efeito eleitoral do escândalo ainda é incerto. Muitos tucanos alimentam dúvidas se conseguirão mudar a rota da campanha com um caso distante do cotidiano da maioria dos eleitores, que anda animada com as facilidades de crédito, a expansão do poder de consumo e o crescimento da economia (entre abril e junho, o PIB cresceu 8,9%, em comparação com o mesmo período do ano passado). Mas, apostando na possibilidade de que a violação possa ser para Serra o que o episódio dos aloprados (como ficaram conhecidos os petistas presos em flagrante ao tentar comprar, com dinheiro de origem ilegal, um dossiê contra tucanos) representou para Geraldo Alckmin em 2006 contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva – uma brecha para arrastar a disputa eleitoral para um segundo turno –, resolveram levar o caso para o palanque. Na quinta-feira à noite, o programa de Serra no horário eleitoral gratuito de televisão foi praticamente todo dedicado ao escândalo da violação. A decisão de abordar o tema foi tomada pelo próprio Serra e pelo responsável pela comunicação da campanha tucana, Luiz Gonzalez. Ao mesmo tempo, o PSDB pediu à Justiça Eleitoral a cassação da candidatura de Dilma, o que foi imediatamente arquivado por falta de provas.
Para comover os eleitores de renda mais baixa, que têm pouca ou quase nenhuma familiaridade com declarações de Imposto de Renda e outros assuntos ligados à Receita, o programa na TV procurou usar uma linguagem simples. “É como se alguém usasse a sua senha de banco, vasculhasse a sua conta, invadisse a sua casa, revirasse suas gavetas, só para te prejudicar”, disse o apresentador do PSDB. Em seguida, logo após a exibição de cenas em que o ex-presidente Fernando Collor, candidato do PTB ao Senado por Alagoas, pede votos para Dilma, o apresentador comparou a quebra de sigilo de Veronica Serra a um episódio da campanha presidencial de 1989. Na ocasião, o então candidato Collor de Mello, em seu programa do horário eleitoral na televisão, acusou Lula de ter abandonado a filha Lurian, fruto de um namoro com Miriam Cordeiro. “A mesma baixaria contra a filha de Lula agora é usada para prejudicar o Serra”, disse o apresentador. Serra também surgiu na tela para comentar a quebra de sigilo: “Lembra o Francenildo? Aquele caseiro de Brasília que teve seus extratos bancários violados pelo governo. Se continuar assim, todos nós seremos Francenildos”, afirmou, em alusão à quebra do sigilo de Francenildo Costa, em 2005, pivô do escândalo que derrubou o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci – hoje o principal coordenador da campanha de Dilma.
De acordo com integrantes da equipe de comunicação de Serra, as pesquisas qualitativas e as sondagens telefônicas realizadas durante e após a exibição do programa mostraram que o programa foi bem avaliado pelos eleitores, mas ainda não há uma estratégia definida de como Serra continuará a abordar o assunto daqui para a frente. Os tucanos depositam também as esperanças em que apareçam as digitais de petistas e de integrantes da campanha de Dilma na quebra do sigilo de Veronica e de outros tucanos ligados a Serra cujos dados fiscais foram violados – o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, o ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira e o empresário Gregório Marin Preciado. Apesar dos alentados antecedentes de envolvimento de petistas em dossiês e armações para prejudicar adversários (leia o quadro abaixo), da incompetência da Receita Federal em preservar o segredo fiscal de contribuintes e dos evidentes contornos político-eleitorais da violação, essa participação de petistas ou de integrantes da campanha de Dilma na quebra de sigilo como acusam os tucanos ainda precisa ser comprovada. Não está claro quem está por trás da ilegalidade.
A quebra do sigilo fiscal de Veronica Serra foi feita em 30 de setembro de 2009 na agência da Receita Federal em Santo André, no ABC paulista. A funcionária Lúcia de Fátima Gonçalves Milan forneceu os dados fiscais de Veronica ao contador Antonio Carlos Atella Ferreira. Ele levou à agência uma procuração supostamente assinada por Veronica e com firma reconhecida em cartório. A procuração era uma falsificação grosseira (leia o quadro abaixo). Dono de quatro CPFs e modos debochados (ele passou a cobrar publicamente dinheiro para dar entrevistas depois que seu nome foi parar nos jornais), Ferreira tem um escritório especializado em “pesquisa de Receita”. Ele afirma que não sabia quem era Veronica. Segundo Ferreira, os dados fiscais da filha de Serra foram pedidos a ele pelo colega Ademir Estevam Cabral, que trabalha como despachante num escritório acanhado do centro de São Paulo. O pedido seria mais um de um total de 18 que Ferreira diz ter recebido de Cabral e seria entregue a “um pessoal de Brasília e Minas”. Cabral negou ter feito a encomenda dos dados fiscais de Veronica e disse apenas que “trabalha com frequência para advogados”.
Cabral, de 52 anos, era motorista até quatro anos atrás. Depois, começou a fazer o “trabalho de abrir e fechar firma em São Paulo”, na definição de sua ex-mulher Aliade. Aliade e Cabral têm dois filhos e uma neta e moraram juntos por 20 anos. Estão separados há dois meses. “Tudo o que ele tem é um Fusquinha verde velho. Às vezes ele não tinha nem dinheiro para pegar o trem para ir trabalhar em São Paulo.” Segundo Aliade, o dinheiro que Cabral conseguia trabalhando como despachante em São Paulo não era suficiente para as despesas. Então, diz ela, ele costumava comprar bebida alcoólica no atacado para revender para bares em Francisco Morato, cidade da região metropolitana de São Paulo. “Ele não sabe nem ler direito, não tem nem 8ª série. Quem faz esse negócio aí é quem tem estudo. Ele nunca nem mexeu em computador.”
A quebra de sigilo teria sido encomendada, segundo contador, por “um pessoal de Brasília e Minas”
A quebra de sigilo de Veronica seguiu um roteiro diferente da sistemática seguida na violação dos dados fiscais dos outros tucanos. Os sigilos de Eduardo Jorge, Mendonça de Barros, Ricardo Sérgio e Marin Preciado foram quebrados juntos. Em acessos sequenciais, entre as 12h27 e as 12h43 do dia 8 de outubro do ano passado, a senha da servidora Antônia Aparecida dos Santos foi usada no computador da auxiliar de informática Adeildda Ferreira Leão dos Santos, na agência da Receita Federal na cidade de Mauá, também localizada no ABC paulista, para obter os dados dos quatro. Como não havia nenhum procedimento formal que justificasse esses acessos, eles são considerados “imotivados” e podem render punições para Antônia e Adeildda. A Receita Federal disse publicamente suspeitar da existência de um balcão de venda de dados sigilosos nos postos fiscais no ABC paulista, em torno do qual orbitam escritórios de advogados, contadores e despachantes. Um indício que reforça a suspeita de um mercado ilegal é que, no mesmo dia 8 de outubro, foram quebrados na agência de Mauá os sigilos de 140 pessoas – entre elas celebridades sem envolvimento com a política, como a apresentadora de TV Ana Maria Braga.
O que permite aos tucanos apontar o dedo para o PT no escândalo da violação é uma reportagem publicada em junho pelo jornal Folha de S.Paulo, revelando que informações fiscais e bancárias de Eduardo Jorge faziam parte de um dossiê em poder de integrantes do “núcleo de inteligência” da campanha de Dilma. Do dossiê a que teve acesso o jornal, além dos dados de EJ, que deveriam ser mantidos sob sigilo, constavam também papéis a respeito de outros alvos da violação como Veronica Serra, Ricardo Sérgio, ex-arrecadador de campanhas tucanas, e Marin Preciado, ex-sócio de Serra e casado com uma prima dele. Desde então, a campanha de Dilma nega ter qualquer envolvimento com a quebra ilegal dos sigilos. O núcleo de inteligência foi desmontado pela própria campanha, depois que foi revelado que o jornalista Luiz Lanzetta, contratado para cuidar da estrutura de comunicação, estava negociando com conhecidos arapongas de Brasília um esquema de espionagem e contraespionagem, que, além de tucanos, tinha até petistas como alvo.
Na negociação com os arapongas, ao lado de Lanzetta estava o jornalista Amaury Ribeiro Jr. Amaury participou, desde o início do ano, também das discussões sobre a criação do “núcleo de inteligência”. Ele ganhou prêmios por reportagens investigativas e, até o final do ano passado, trabalhava para o jornal O Estado de Minas, onde foi orientado a fazer investigações sobre pessoas ligadas a José Serra, em que fez viagens internacionais a paraísos fiscais. Desde a CPI do Banestado (2003-2004), que investigou remessas de dinheiro ao exterior, Amaury colecionava informações sobre Veronica Serra, Ricardo Sérgio e Marin Preciado. O interesse de O Estado de Minas nas investigações pode estar relacionado ao apoio entusiasmado que o jornal deu ao projeto de candidatura presidencial do ex-governador mineiro Aécio Neves, que travou, até o final do ano passado, uma disputa interna no PSDB com Serra em torno da escolha do candidato dos tucanos à Presidência. Na ocasião em que houve a violação dos fiscais, a disputa interna entre os tucanos estava no auge. ÉPOCA tentou contato com a direção de O Estado de Minas, mas não obteve resposta.
A várias pessoas, Amaury, depois de sua saída de O Estado de Minas, disse que pretendia levar para a campanha de Dilma o resultado de suas investigações. Além de seu contato com Lanzetta, Amaury tem relações pessoais e familiares com o deputado Virgílio Guimarães (PT-MG). No escândalo do mensalão, Guimarães ficou conhecido por ter sido quem apresentou ao PT o empresário Marcos Valério, o operador do esquema do repasse de dinheiro para partidos e parlamentares ligados ao governo Lula. Na atual campanha, Virgílio voltou ao noticiário pela amizade com o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira, que também participou da organização da pré-campanha de Dilma e da reunião com os arapongas para a montagem do grupo de inteligência.
ÉPOCA ouviu Amaury antes e depois do escândalo. Nas duas ocasiões, ele disse que trabalhava para a pré-campanha de Dilma, mas não esclareceu se tinha contrato ou se recebera algum pagamento. Disse também que se hospedava em um hotel de Brasília, cujas diárias seriam pagas pela pré-campanha. A versão oficial da campanha de Dilma é que Amaury ofereceu suas investigações, mas não chegou a ser contratado nem recebeu despesas de hospedagem do comitê. Amaury diz agora que pretende usar suas investigações em um livro sobre as privatizações feitas no governo Fernando Henrique Cardoso e nega que tenha obtido informações de forma ilegal ou com a quebra de sigilo fiscal.
Apenas uma investigação criteriosa e livre das pressões políticas poderá esclarecer a autoria da violação de sigilo. É uma ação criminosa grave em qualquer circunstância. Trata-se de um abuso contra os direitos individuais de cada cidadão, cujos dados devem ser preservados pelos órgãos de Estado. É mais grave ainda no atual episódio por envolver a filha e aliados de um candidato à Presidência da República e por seus evidentes contornos eleitorais. Em casos semelhantes no passado, a atuação dos órgãos do Estado deixou a desejar. Apesar do escândalo em torno do caso dos aloprados na eleição presidencial de 2006, a origem do dinheiro ilegal usado na compra do dossiê nunca foi esclarecida pela Polícia Federal. Agora, a atuação das autoridades parece tentar blindar politicamente a candidata do PT, Dilma Rousseff, de possíveis prejuízos eleitorais do que esclarecer o episódio.
Desde que as primeiras ilegalidades contra o sigilo de Eduardo Jorge foram denunciadas, o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, tentou evitar divulgar a extensão da devassa nos dados fiscais dos tucanos, perpetrada dentro das repartições públicas sob seu comando. Só depois que a Justiça autorizou Eduardo Jorge a obter acesso aos documentos da sindicância aberta pela Receita para apurar o caso, a violação dos sigilos da filha de Serra e dos outros tucanos ligados ao candidato se tornou pública. Criticado pelo comportamento vacilante até mesmo dentro do governo, Cartaxo está se segurando no cargo, apesar das clamorosas falhas do sistema de segurança dos dados da Receita. O Palácio do Planalto teme que sua demissão dê mais munição para a oposição.
Numa tentativa de tentar preservar Cartaxo e afastar o escândalo de Brasília, a Receita Federal decidiu também concentrar em São Paulo as informações sobre o caso. As investigações do órgão estão agora sob o comando do superintendente da Receita no Estado, José Guilherme Antunes de Vasconcelos, ex-inspetor chefe da Alfândega de Santos. Segundo apurou ÉPOCA, ele é tido como um servidor “bem articulado politicamente” e fazia parte do grupo próximo ao ex-secretário da Receita Jorge Rachid, que comandou o Fisco federal entre 2003 e 2008 e tem boa relação com o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Um dos investigados pela sindicância é o responsável pelo posto da Receita em Mauá, Julio Cezar Bertoldo.
Na semana passada, depois que a violação do sigilo da filha de Serra foi revelada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu também cobrar resultados da investigação da Polícia Federal, que vinha colhendo depoimentos sobre o caso desde o começo de julho. A declaração de Lula foi uma tentativa de reação política às cobranças dos tucanos, que acusam o governo de querer arrastar a investigação para que o escândalo não tenha efeito nas urnas.
Numa medida para pressionar a Polícia Federal a acelerar suas investigações e apontar culpados, a Polícia Civil de São Paulo, que está subordinada a um aliado de Serra, o governador de São Paulo, Alberto Goldman, anunciou, na sexta-feira passada, a abertura de um inquérito próprio para apurar o caso, sob o argumento de que o crime, apesar de envolver a violação de sigilos sob a guarda de um órgão federal, ocorreu na área de sua jurisdição.
A pressão dos tucanos não poupa nem mais Lula, que vinha sendo preservado de ataques. Serra afirmou ter alertado Lula em janeiro deste ano sobre a hipótese de Veronica ser alvo de investigações ilegais por causa de publicações feitas por blogueiros militantes da campanha de Dilma com insinuações sobre os negócios de sua filha. “Eu disse a ele (Lula) que havia uma armação contra familiares meus, inclusive no blog do Lula, no blog da Dilma, dos amigos do Lula. E que tinha inclusive elementos de quebra de sigilo. Eu estava preocupado e passei cópia para ele disso em janeiro. Mas só se confirmou a quebra agora. Eu suspeitava”, disse Serra ao portal iG.
Nessa campanha, Serra já colocou na propaganda eleitoral na TV imagens suas ao lado do presidente Lula na tentativa de neutralizar os efeitos da popularidade presidencial e impedir uma transferência de votos para Dilma. Não deu certo. A menos de um mês da eleição, as pesquisas mostram que a possibilidade de Dilma vencer a disputa logo no primeiro turno é alta. A descoberta da devassa ilegal nos dados fiscais de sua filha e de seus aliados deu a Serra uma oportunidade para abandonar a cautela e assumir uma postura de confronto com o governo.
Por causa da estratégia assumida no início da campanha e da complexidade do caso da violação do sigilo, é incerto que a decisão de explorar o episódio na campanha lhe renda mais votos. Mas essa é a cartada que Serra resolveu jogar para tentar chegar ao segundo turno.

depois da quebra, o próximo passo é prender a quadrilha do vampiro sanguessuga serra, inclusive sua filha estelionaria do dinheiro público veronica $$$erra, me ajuda aí oooo, esse vampiro serra nos quatro anos de desgoverno do estado de são paulo quebrou sigilo de todos os policiais civi e militares, alguém prenda esse criminoso, bandido josé vampiro serra
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Dr. Roberto Guerra, por favor não deixe cair no esquecimento, meu carro ainda não foi localizado.
Placa DOT 5577-São Paulo, é um fox prata de 2 portas. No vidro de trás tem o adesivo do charada e no vidro da frente no canto do motorista tem um adesivo que é um ponto de interrogação. No capô tem um amassado até o para choque e na coluna de trás do lado do motorista também tem um amassado. Peço a todos que se avistarem o carro apreendam ou avisem o 7º DP – Lapa.
Muito obrigado a todos
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veronica $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$erra Estelionatária
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Bom, eu já vinha dizendo isso! é só puxar o histórico…
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Violação de sigilo fiscal é assunto que deixa boa parte da cúpula da polícia civil sem dormir, pois não conseguem provar de forma convincente o respeitável patrimônio amealhado com o módico salário que recebem. Então indignados alegam: Trata-se de grave estupro a uma das mais consagradas cláusulas pétreas de nossa magna carta, a cidadania.
A grande verdade é que a maioria do povo brasileiro, assalariado, que tem desconto do IR na fonte e portanto não sonega, só declara imposto de renda com o firme propósito de obter alguma restituição, muitos sequer sabem o que é violação de sigilo fiscal.
Os grandes sonegadores é que ficam preocupados, àqueles que não sabem justificar a evolução patrimonial com a renda que percebem, os titulares do chamado enriquecimento sem causa.A Drª Joana é peixe pequeno,não passa de boi de piranha. Quer realmente começar identificar os que se locupletaram e se locupletam até hoje com as malditas máquinas caça-níqueis, começa investigando,identificando, VIOLANDO OSIGILO FISCAL, BANCÁRIO E TELEFÔNICO dos envolvidos com os envelopes do Jamil
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Promotor Cuck Norris.
Ou Stalone.
Fonte: CONJUR
Arma em punho.
Criminalista diz ter sofrido ameaça de promotor
Por Marília Scriboni
“Fica longe desse fórum porque agora a arma não vai ficar só no meu coldre, não.” A arma a que o promotor de Justiça José Antônio Freitas Dias Leite se referia, calibre 0.4, segundo o criminalista Geraldo Guedes da Silva, foi ostentada durante uma audiência no dia 17 de agosto de 2010, na Comarca de Três Marias, a 270 quilômetros da capital mineira. “Ele disse: ‘Aqui não é BH, não. Se você não maneirar, a coisa vai ficar feia pro seu lado’”, contou o advogado, que é presidente da Associação dos Advogados Criminalistas de Minas Gerais.
Os fatos já foram relatados ao Conselho Nacional de Justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Público, assim como à Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais. O presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas, Rodrigo Pacheco, declarou que a OAB mineira está aguardado o encaminhamento dos autos para que sejam tomadas as medidas cabíveis.
A audiência em questão trata do caso de W.R., um garoto de 17 anos acusado de estar associado ao tráfico de entorpecentes, fazendo as vezes de “aviãozinho”, como é conhecida a pessoa encarregada de revender a droga ou de repassá-la a terceiros. Uma série de irregularidades é apontada por Guedes e também por Eduardo Lopes Coutinho, um segundo advogado que teria presenciado as ameaças, no que diz respeito à prisão do menino.
Coutinho conta que o menino foi preso em uma circunstância que a doutrina jurídica chama de “crime preparado”. O procedimento acontece quando a polícia, ansiosa por realizar o flagrante, infiltra um agente próprio no ambiente onde o delito seria praticado. A prática, embora comum na prisão de suspeitos por tráfico de drogas, apenas para citar uma ocorrência, não é reconhecida como válida pela jurisprudência. Isso porque, ao armar a arapuca, cercar o local com policiais disfarçados e acompanhar de longe a transação, o que se sucede é um “crime impossível”. Em outras palavras, equivale a dizer que o desencadear dos fatos caracteriza-se como uma farsa.
O advogado aponta ainda, como uma segunda irregularidade, o fato de o menino de 17 anos ter permanecido em uma cela de prisão comum, “na delegacia da Comarca de Três Marias, ao lado das celas femininas”. O Estatuto da Criança e do Adolescente versa sobre o tratamento a ser dado em relação a adolescentes infratores. A prisão de menores de 18 anos em estabelecimentos de detenção públicos, destinados a adultos, é proibida pela lei.
Há ainda uma terceira violação. Coutinho conta que, no dia do flagrante, o menino teria sido espancado e sugestionado a uma confissão forçada. “O promotor de Justiça estava no interrogatório e viu o menino apanhar. Por isso, fui perguntar pra ele se ele não tinha consciência de que a confissão não valia”, relata o advogado.
Foi quando José Antônio, conforme relato de Coutinho, disse: “O senhor está parecendo um advogado primário. Por que o senhor não toma a medida apropriada?”. Até então, a segunda audiência sobre o caso havia transcorrido de forma normal. Somente no intervalo a discussão começou. “A medida apropriada”, respondeu, “pode demorar muito tempo pra resolver o problema. O senhor viu o que aconteceu na delegacia”.
Guedes conta que o membro do Ministério Público dirigiu-se a ele afirmando que “advogado de traficante é traficante”. José Antônio então empunhou a arma contra ele. Além disso, disse ao garoto que no município de Três Marias “tem presídio para menor”. Ofensas também teriam sido dirigidas a W.R., que foi chamado de “moleque”, “safado” e “mentiroso”.
Durante a audiência, o cenário não mudou. O promotor “coçava a cabeça com a arma de fogo a e deixava descansando sobre a mesa”. “Em determinado momento”, conta Coutinho, “ele disse que deixaria a arma apontada contra mim”. A advogada Raquel Mendonça, que também estava presente na audiência, teria sugerido que Coutinho fosse preso por desacato, tendo declarado que “não gostava que maltratassem quem ela gosta”. Coutinho é categórico: “O promotor pode, sim, portar arma durante as audiências. O que não pode acontecer é ele ostentar a arma e usá-la para intimidar os presentes”.
O promotor José Antônio ocupa há três anos o cargo do Ministério Público de Minas Gerais. Segundo ele, as afirmações “padecem de veracidade”. A notícia, conta ele, que é infundada, teria sido originada em virtude de uma Ação Penal interposta por ele contra Guedes, sobre a qual “não gostaria de fornecer maiores detalhes”. Guedes, por sua vez, nega e relata outra história.
Segundo Guedes, a atitude do promotor tem origem em uma denúncia apresentada por ele, há dois anos. Em 2008, Guedes encaminhou à Ordem dos Advogados do Brasil mineira a informação de que a juíza titular da Comarca de Três Marias e o promotor estariam morando em residências pertencentes à Prefeitura Municipal.
Em 1º de setembro, a família de W.R. lavrou uma escritura pública segundo a qual José Antônio teria chantageado a liberdade do menino de W.R. A ameça era de que, caso o adolescente não trocasse de advogado de defesa, ele não seria absolvido.
Na ocasião dos acontecimentos no Fórum Guimarães Rosa, tanto a juíza quanto os cerca de 20 policiais militares que presenciaram a cena não esboçaram reação. Coutinho informa que o Capitão Valdeci, inclusive, seria o instrutor de tiro do promotor. A reportagem da Consultor Jurídico tentou conversar com a juíza Arlete Aparecida da Silva Coura, mas não obteve sucesso.
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tinha que ser assim em todos os foros…
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Bem!!!Eu mandarei a vcs um texto que acabei de inventar. “O Diabo casou com a Violencia e, dessa união surgiram tres irmãs gemeas vitelinas a Incompetencia, a Inveja e a Corrupção”, resumindo a Administração do José Serra, temos na Educação, o retrato da incompetencia, sendo certo que criança na 4ª série do ensino fundamental não sabe ler nem escrever, A inveja explícita, que quando o Presidente Fernando Henrique Cardoso passou o governo para o Lula, Dolar estava mais de quatro reais e hoje eles nem siquer cita o Lula em seus comentários, pois teme em se desgastar e por fim a inveja é estampada no recurso desesperado nesse episódio de quebra de sigilo do Imposto de Renda e finalmente a corrupção (embora seja formal) nas construções de rodovias, melhoramentos nas cidades do interior, etcc…, o superfaturamento (sem ainda falar da construção da estação do Metrô Pinheiros que matou o motorista da Van, ou ainda do Pilar da ponte que caiu no rodanel). Temos ainda que observar os desmandos que fazem aqui no interior (corte da plantação de laranjas que o pessoal da Fundecitrus – instituição particular que ameaçam o pequeno produtor de chamar a Polícia, caso este não concordem em cortá-los)
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Saiu no “Cotidiano”, da Folha, dia 16/02/2000. Tá lá no blog Tijolaço de hoje: Polícia investiga quebra de sigilo de milhares de brasileiros em CD que circulava pela Sta Efigênia, entre eles FHC, Gugu Liberato etc.
E agora, Jose? José, e agora? A casa caiu! Sua tese falaciosa, demagógica e mentirosa esvaziou-se. Dilma terá a vitória mais expressiva da história brasileira. Teremos um redesenho da oposição, o fim do monopólio da informação, o avanço das políticas públicas e crescimento econômico. O 7 de Setembro terá outro sentido a partir de então. Tomara!
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Só falta SP!
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É agora, OLIM?
Antonio de Olim, foi afastado do cargo de titular da Delegacia de Pessoas Desaparecidas, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa
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COMO diria Hardy, a hiena pessimista Eu sei que não vai dar certo… Oh, dia, oh, céus, oh, azar!!
Oh céus! O feiticeiro metido a atirador! O feitiço virou contra o feiticeiro! O TIRO SAIU PELA CULATRA!!!
A bala de prata disparada por Serra contra sua adversária se torna lançamento de bolinha de papel.
O tiro saiu pela culatra, e Se Deus quiser o que eu quiser a bala de prata, que pode ter virado bala perdida será um Tiro na Mosca (ALKIMIN).
QUANTA INCOMPETÊNCIA, E AINDA QUEREM GOVERNAR SÃO PAULO E O BRASIL..
Paulistas ou Paulistanos, Migrantes ou Imigrantes, que já usufruiu o muito que São Paulo nos Dá, esta na hora de retribuir, colocando São Paulo no CAMINHO certo, no CAMINHO do DESENVOLVIMENTO. Por isso, Dia 03 de Outubro não se esqueça, com MERCADANTE do PT vamos retornar ao CAMINHO do PROGRESSO – mas com ALCKIMIN do PSDB teremos que pagar mais PEDÁGIOS.
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Serra, pior que violação de sigilo fiscal e, realmente, uma afronta aos direitos inerentes à cidadania, é a violação de sua paz doméstica com esse insuportável filme triste que é o grosseiro horário eleitoral, ainda mais se tivermos o desprazer de encontrá-lo por lá com sua aparência destelhada e seu discurso destemperado.
É humorista, piadista, repentista, futebolista, pugilista, pistoleira e vai por aí a fora. Alguns deles, usados por agremiações políticas para amealharem milhares de votos, vão angariar ao partido, vagas para candidatos que sequer conhecemos.
Chegará o dia em que o Marcola do presídio pedirá votos para os candidatos que defenderão os interesses do crime organizado nas casas legislativas. Já passou da hora de nos mobilizarmos com o apoio das empresas de radiodifusão para que tenhamos neste país um referendo a fim de que o povo se manifeste sobre a permanência ou não dessa desgraça em nossos lares.
O pior é que além de desinformar e deformar a opinião do eleitor, trata-se de atividade discriminatória na medida em que as agremiações políticas com maior representatividade possuem maior tempo de propaganda, diminuindo a possibilidade de que novos candidatos com novas idéias alcancem o poder legislativo , ou seja, quem detém o poder é ajudado pela própria justiça eleitoral a mantê-lo em detrimento dos que almejam chegar lá. Parabéns justiça eleitoral
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PARA QUEM NÃO REPAROU ELE JÁ ESTÁ FICANDO COM ASPECTOS DEMONÍACOS. TALVEZ JÁ ESTEJA NO CAMINHO DAS COVAS OU DO COVAS.
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Esses dois (des)governadores destruíram seus estados, acabaram com os serviços públicos e desmotivvaram os servidores http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/pt-traz-o-livro-de-amaury-para-o-debate-serra-se-encolhe-e-agora-prefere-silencio.html
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vixi maria ta me dando medo essa cara de mauuu, ta parecendo o bento carneiro mais novo…hehehehehe
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Queira Deus Pai que isso se confirme.
Que o Merca consiga chegar ao segundo turno e que Dilma, já eleita, e Lula,com a popularidade cada vez maior,participem ativamente na campanha.
Fonte: Luis Nassif
A maior derrota da história?
Enviado por luisnassif, qua, 08/09/2010 – 21:39
O jornalista Carlos Amorim foi quem me chamou a atenção: é possível que a derrota de José Serra, no primeiro turno, seja a maior derrota que um candidato dito competitivo experimentou em toda história das eleições brasileiras.
Estou caçando estatísticas na rede e montando os resultados gradativamente. Aí vão os dois primeiros: a eleição de JK e a de Collor. JK foi eleito com 36% dos votos, apenas 6 pontos acima do segundo colocado, Juarez Távora. No primeiro turno, Collor teve 32% dos votos somados dos dez primeiros, contra 18% de Lula – diferença de 14 pontos.
Em 1994, FHC obteve vitória maiúscula, com 54% dos votos válidos no primeiro turno. Em 1998, a diferença em favor de FHC foi de 19 pontos.
Na eleição de 1960, Jânio teve 48% dos votos válidos, 15 pontos a mais que Lott.
Em 1945, Dutra obteve 55% dos votos úteis contra 35% do Brigadeiro Eduardo Gomes – diferença de 20 pontos.
Finalmente, nas eleições de 1950, Getúlio teve 49% dos votos válidos contra 30% de Eduardo Gomes – diferença de 19 pontos.
1955 Votos %
Juscelino Kubitscheck 3.077.411 36%
Juarez Távora 2.610.462 30%
Ademar de Barros 2.222.223 26%
Plínio Salgado 714.379 8%
Total 8.624.475 100%
1989 Votos %
Fernando Collor 20.607.936 32%
Lula 11.619.816 18%
Brizola 11.166.016 17%
Covas 7.786.939 12%
Maluf 5.986.012 9%
Afif 3.271.986 5%
Ulisses 3.204.853 5%
Freire 768.803 1%
Aureliano 600.730 1%
Total 65.013.091 100%
1994 Votos %
FHC 34.364.961 54%
Lula 17.122.127 27%
Enéas 4.671.457 7%
Quércoa 2.772.121 4%
Brizola 2.015.836 3%
Espiridião 1.739.894 3%
Total 100%
1998 Votos %
FHC 35.936.540 53%
Lula 21.475.218 32%
Ciro 7.426.190 11%
Enéas 1.447.090 2%
Total 100%
1960 Votos %
Jânio 5.636.623 48%
Lott 3.846.825 33%
Ademar 2.195.709 19%
Total 11.679.157 100%
1945 Votos %
Dutra 3.251.507 55%
Eduardo Gomes 2.039.342 35%
Fiuza 569.818 10%
Total 5.860.667 100%
1950 Votos %
Vargas 3.849.040 49%
Eduardo Gomes 2.342.384 30%
Cristiano 1.697.173 22%
Total 7.888.597 100%
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E agora Jose?…..danou-se né?
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O TIRO SAIU PELA CULATRA, também quem mandou o feiticeiro se meter a atirador! O feitiço virou contra o feiticeiro!
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PURO ATO DE DESESPERO DO VAMPIRO!!!!Q C FODA , CÓVAS TE ESPERA!!!!!KKKKKKKKKKKKK ¨¨¨MERCADANTE NA CABEÇA¨¨¨¨
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ESTE É O EXEMPLO PSDB DE SER, PRECISAM DE MAIS ALGUMA COISA PARA ACORDAREM.
PELO AMOR DE DEUS, VOTEM EM QUALQUER UM, MENOS NO PSDB E NOS SAEUS ALIADOS.
NA MAIS PURA VERDADE, O MEU DESEJO MAIS PROFUNDO, OU MELHOR,DO FUNDO DE MINHA ALMA, EU QUERO MAIS QUE O SERRA, ALCKIMIM, ALOISIO NUNES, FHC, E TODOS OS PILANTRAS E SUAS ESPOSAS E FILHA PROMISCUAS, SE FERREM, DE VERDE E AMARELO.EM TODO O ESTADO, AS PESSOAS DO PSDB, TEM O MESMO CHEIRO, AS MESMAS ARROGÂNCIA E PREPOTÈNCIA, NÃO IMPORTA EM QUAL CIDADE ELAS VIVAM, SEUS DNA JÁ SOFRERAM MUTAÇÃO GENÉTICA DA SENVERGONHISSEL.
CARAMBA, COMO EU ODEIO O PSDB E SUAS CURRIOLAS.
SE EU TIVESSE O PODER MÁGICO, GOSTARIA DE MANDAR SERRA,ALCKIMIM E TODOS OS SEUS, PARA AQUELA ILHA DO FILME NÁLFRAGO, E QUE LÁ FOSSEM ESQUECIDOS, SÓ TENHO PENA DOS COQUEIROS, POR ESTARIAM EM MÁ COMPANHIA.O PM BABA EG
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E agora José, José para onde…
A festa acabou..
E agora José…
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