Justiça de SP nega pedido de prisão de Mizael Bispo 11

Laudo pericial
Justiça de SP nega pedido de prisão de Mizael Bispo
Mizael Bispo de Souza, acusado de participar da morte da advogada Mércia Nakashima, continua em liberdade. A Justiça paulista negou, nesta quarta-feira (1º/9) o recurso apresentado pelo Ministério Público contra a decisão da desembargadora Angélica de Almeida, da 12ª Câmara de Direito Criminal. Ela concedeu a liberdade ao advogado e ao vigia Evandro Bezerra Silva, também acusado de ter parte no crime, como noticia o jornal Folha de S.Paulo. Ainda nesse mês o mérito do Habeas Corpos dos dois homens deve ser votado. A decisão, no entanto, não tem data para acontecer.
O laudo pericial sobre a morte de Mércia foi entregue nesta terça-feira (31/8) ao Ministério Público e à Polícia Federal. O documento traz, como principal evidência da autoria do crime, uma alga. Encontrada no sapato de Mizael, ela é compatível com outra que pode ser também encontrada na represa de Nazaré Paulista (SP). O corpo da advogada foi lá encontrado, no dia 10 de junho.
Para o perito Renato Pattoli, do Instituto de Criminalística, a evidência não confirma se o sapato foi, de fato, usado por Mizael, embora comprove que esteve nas águas da represa.
A sola do sapato, além da alga, apresentou resíduos de chumbo compatíveis com a bala que feriu Mércia, uma mancha de sangue e um pedaço de osso. O exame de DNA, no entanto, que determinaria a procedência do material biológico, não foi realizado pela perícia.
Samir Haddad Júnior, advogado de defesa de Mizael, declarou que não há elemento científico que prove a culpabilidade do cliente. “Mais uma vez estão tentando forçar a barra. Não há como provar que não existem algas como essa em outras represas”, afirmou

Um Comentário

  1. Tão de sacanagem!
    Quero uma atiradeira ou boleadeira, com vasta munição de pirita! Quando eu atirar, dá tempo pra correr que os malas vão atrás das munições!
    E os PMs também!
    Ouro de trouxa! Já que os anincéfalos escrevem o que querem!
    Trouxas são os que esmorrecem silentes!
    As gold machucavam muito…
    Nunca mais compraram!

    http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/policias+brasileiras+usam+diariamente+municao+proibida+em+guerras/n1237767749102.html

    Polícias brasileiras usam diariamente munição proibida em guerras
    Projéteis do tipo “ponta oca” foram banidos em conflitos internacionais por serem considerados altamente letais e desumanos
    Bruna Fantti e Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro | 02/09/2010 06:00

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    Policiais civis e militares brasileiros e agentes federais usam indiscriminadamente munições de ponta oca, cujo uso é proibido entre nações, pela Convenção de Haia de 1899. A norma regulamenta armas e munições que podem ser usadas por militares em conflitos armados, levando em conta o viés humanitário.

    As munições de ponta oca, “hollow point”, são “projéteis de expansão”. O artefato expande o tecido atingido, fazendo um buraco ao atingir o corpo humano, causando maior impacto e neutralizando o alvo com maior eficiência. Também conhecida como “dum dum”, essa munição diminui muito a chance de ricochetear ou atravessar um alvo e atingir outra pessoa.

    Foto: Divulgação/Site da CBC
    Munições de ponta oca e de ponta ogival. Projéteis com interior oco foram banidos de guerras, mas são usados de forma rotineira pelas polícias do País

    Pela liberação de maior energia cinética no impacto, porém, causa lesões mais sérias que a ogival, comum.

    De acordo com o diretor do IML (Instituto Médico Legal) do Estado do Rio de Janeiro, Frank Perlini, “a característica de um ferimento de bala oca [internamente] é semelhante à forma de um cogumelo, pois a munição retém todo o poder de energia do projétil dentro do corpo e dobra o seu poder de destruição, sendo mais letal que a munição em forma de ogiva, totalmente fechada”.

    Não há restrição legal para o uso da munição por forças policiais – a Convenção de Haia (1899) se aplica somente aos exércitos. Mas a sua aplicação é cercada de polêmica entre os defensores e críticos dos Direitos Humanos.

    No exterior, a munição ponta oca é usada largamente pelas polícias dos Estados Unidos. Já na Inglaterra, foi utilizada somente uma vez, em 2005, para matar o brasileiro Jean Charles de Menezes, que fora confundido com um terrorista dentro de uma estação de metrô em Londres.

    O uso no Brasil dessa munição não é proibida pela Lei Federal n° 10.826/2003 e pelo decreto presidencial n° 5.123/2004, responsáveis por regulamentar as armas e munições no País. Ainda segundo a legislação, o Exército é o responsável por autorizar as munições que são usadas na federação, e cada órgão policial solicita os artefatos de acordo com sua necessidade.

    Leia também:
    Para críticos, bala ponta oca aumenta “extermínio” pela polícia
    PMERJ substitui munição ogival por ponta oca aos poucos
    Polícias dos EUA e contraterrorismo usam munição ponta oca
    “Ao atingirem o alvo os projéteis formam um cogumelo”, diz CBC
    Segundo o Coronel Achiles Filho, assessor da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados da corporação, “não existe proibição para o uso da munição ponta oca, somente restrição a calibres maiores para as polícias”.

    Ainda segundo o oficial, a bala de ponta oca não seria a mesma vetada pela primeira Convenção de Haia “por não possuir produtos tóxicos, o que é proibido na legislação brasileira”.

    No entanto o texto original da Conferência afirma que “estão banidas [em guerras] as munições que se expandem no corpo humano, como as que possuem o seu interior oco”. O documento não se refere aos pesos das munições ou à utilização de produtos tóxicos nelas.

    A Polícia Federal informou que usa a munição de ponta oca como padrão desde 2006. Antes, alternava o seu uso com a munição ogival. O motivo da troca seria a característica da munição em forma de ogiva, que transfixa o corpo atingido, podendo acertar outras pessoas. A instituição conta atualmente com 12 mil agentes que utilizam a munição em armas pessoais.

    Contactada pelo iG, a assessoria do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), não respondeu qual a arma utilizada diariamente pela instituição ou se usava munição “hollow point”. No entanto há a autorização pelo exército do uso da pistola .40 para os agentes e, consequentemente, dos projéteis ponta oca.

    As polícias militares e civis do País usam a pistola calibre .40 para o dia a dia. A munição ponta oca é utilizada por algumas polícias estaduais – o Exército afirma que independente do uso, todos os estados possuem esse artefato.

    A Polícia Militar do Rio e a Brigada Militar do Rio Grande do Sul confirmaram a adoção dessa munição no seu uso diário. Já as forças de segurança da Bahia e do Paraná não a utilizam. Consultada desde a manhã dessa quarta-feira(1), a secretaria de Segurança de São Paulo não respondeu se as polícias no Estado empregam esse tipo de dum dum.

    Para o professor de Relações Internacionais da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Alexander Zhebit, “o uso de armas desumanas pelas forças de manutenção de ordem dentro de um país não é menos desumano do que seu uso contra o adversário em conflito armado”.

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  2. Os membros de nossa “justiça” tomam decisões que incentivam a criminalidade.

    euclydes zamperetti fiori
    lotado no outrora respeitado
    DEIC

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  3. só não foi preso porque já não é mais polícia, pois se fosse e não tivesse nada a ver com o caso, estaria no PPC.

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  4. Ajuda ai pô…. quer dizer que o CSI/Tabajara, achou um alga que é compatível com as que vivem na represa onde o corpo foi achado,chiiiiii
    Vão mandar o laudo para a PF? chiiiiii, não entendi? alguém explica.
    Mas voltando a vaca fria o ex-DG que nunca abriu a boca quando era o supra sumo da “POLIÇA CIVIL” estava na entrevista repetindo o que o CSI?tabajara, dizia sobre a tal alga,misteriosa, o que é incrível que o titular do DHPP, não chamou o OLINK para a entrevista, e que é mais incrível ainda, que até hoje a corregdoria não investigou, os cardeias dá gestão do ex-DG, que tem rendimentos e bens que estes sim são INCOMPATIVEIS com os seus salários, serão que também iram mandar as suas declarações de renda para a PF,rsrsrsrsrrs,claro que não afinal de contas não são bobos não é.

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  5. só pra vcs saberem…..a Dra. Sato estava esperando muito que o caso fosse passado pra ela quando o corpo foi encontrado (pelo pai da vitima…claro),afinal..nao era mais proteçao a pessoa..e sim..homicidio…mas o Dr. OLINK..nao quis passar o caso ..achando que iria rachar…e o Dr. Desgualdo..(na sua calma como sempre) nao fez nada….deixando assim o dpto. DHPP na boca do povo….parabens ao Dr. Edson que Minas Gerais que mesmo sem corpo…sem provas materiais..sem nada…meteu 10 na cadeia……

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  6. Mas temos que lembrar também que a delegada Sato quando era seccional da 4 seccional (norte) presidiu um inquérito sobre Celso Daniel, que não deu em nada, tudo feito sob encomenda.
    Como Olink também gosta de um flash.

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  7. Antonio Olim foi afastado da delegacia de homicídios

    O delegado Antonio Olim, responsável pelas investigações do assassinato da advogada Mércia Nakashima foi afastado a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, e ficará à disposição da Polícia Civil, informou nesta terça-feira, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.

    Olim era o titular da DHPP paulista, e foi afastado do cargo na segunda-feira. De acordo com a secretaria, a medida foi um remanejamento interno de caráter administrativo, e o delegado está agora à depósito da Polícia Civil.

    O Caso
    À frente da DHPP, o delegado comandou as investigações do caso da advogada Mércia Nakashima, 28 anos, que teria sido assassinada pelo ex-namorado e policial aposentado, Mizael Bispo de Souza, que não aceitaria o fim do relacionamento.

    Rastreamento de chamadas telefônicas feito pela polícia com autorização da Justiça colocariam os dois na cena do crime, de acordo com as investigações. Mizael e o vigia Evandro Bezzerra Silva são considerados pela Polícia Civil os principais suspeitos do crime. Eles negam as acusações.

    Mércia desapareceu no dia 23 de maio e seu corpo foi encontrado, em 11 de junho, em uma represa na cidade de Nazaré Paulista, a cerca de 60 km da capital, onde seu caro havia sido encontrado dias antes. A polícia acredita que Mércvia foi morta no mesmo dia de seu desaparecimento.

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